1 - Pedro Abrunhosa - Amor em tempo de muros (com Lila Downs)
2 - Senhor Doutor - Quarta-feira
3 - Samuel Úria - Fusão
4 - Eduardo Branco - Escuro
5 - Capitão Fantasma - Hu uá uá
6 - Diabo na Cruz - Forte
7 - Danças Ocultas - Soldado
8 - Luísa Sobral - O melhor presente
9 - Cristina Branco - Reflexão total
10 - Ginga - Carolina Augusta
11 - Adfectus - Amor e uma cabana
12 - Catarina Munhá - Animal de domesticação
13 - Carolina Cardetas - Loiro, moreno
14 - Marconi's Chin - Brother at your side (Pammi Pasqual remix)
15 - Cate - Waste my time
16 - Marciano - Cepalovi (Surma remix)
Todos os dias às 19h, o mais antigo programa de rádio pela música portuguesa
está na RUC em 107.9FM ou em emissao.ruc.fm
material para audição/divulgação, donativos, reclamações e outros para:
Fausto Barros da Silva - Apartado 4053 - 3031-901 COIMBRA
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
LUÍSA SOBRAL EM PALCO
09 de Fevereiro - Casa da Música, Porto
22 de Fevereiro - Teatro Tivoli BBVA, Lisboa
A uma semana do lançamento do seu quinto álbum de originais, Luísa Sobral anuncia as primeiras datas de apresentação de 'Rosa': dia 9 de fevereiro as novas canções poderão ser ouvidas na Casa da Música, no Porto, e no dia 22 de fevereiro no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa.
'Rosa' chega às lojas já no próximo dia 9 de novembro. Produzido pelo prestigiado multi-instrumentista catalão Raül Refree - produtor de nomes como Mala Rodriguez, Silvia Pèrez Cruz e a Rosalía - 'Rosa' foi, todo ele, gravado como se fosse ao vivo. Para além da voz e guitarra, Luísa Sobral e o seu produtor privilegiaram instrumentos clássicos: um trio de sopros e percussão como marimba e tímpanos. A beleza das composições é realçada pelo despojamento dos arranjos e pela cumplicidade criativa entre Luísa e Refree. O resultado é 'Rosa', o álbum mais pessoal, maduro e intimista de Luísa Sobral.
Estreado há uma semana 'O melhor presente', o primeiro single, já toca nas rádios nacionais. O videoclipe (veja em baixo) foi realizado por Filipe Cunha Monteiro com a direção de fotografia a cargo de Ricardo Magalhães e as ilustrações de Camila Beirão dos Reis, também responsável pela capa do disco.
O álbum já se encontra disponível em pré-venda no iTunes, através da qual os fãs terão acesso a dois novos temas antes da edição do álbum: ontem ficou disponível 'Mesma Rua, Mesmo Lado' e a 6 de novembro ficará 'Envergonhado'. Na loja digital também encontram 90’’ de cada tema para ouvir antes do álbum ficar totalmente disponível.
Quem preferir o formato físico pode optar por fazer a pré-venda na Fnac que dá acesso a uma edição autografada, tendo um desconto de 2€ até à data de edição.
Para apresentar o novo trabalho, Luísa Sobral subirá ao palco com uma formação inédita. A seu lado terá Mário Delgado nas guitarras e um trio de sopros formado por Sérgio Charrinho no fliscorne, Angelo Caleira na trompa e Gil Gonçalves na tuba.
Os bilhetes já estão à venda nos locais habituais.
SALTO APRESENTAM "FÉRIAS EM FAMÍLIA" AO VIVO
6 DEZEMBRO | LUX, LISBOA
2 FEVEREIRO | CASA DA MÚSICA, PORTO
Bilhetes à venda nos locais habituais a partir de 1 de novembro
Os Salto apresentam ao vivo o novo disco "Férias em Família" no próximo dia 6 de dezembro no Lux, em Lisboa, e depois a 2 de fevereiro na Casa da Música no Porto.
O novo disco de originais foi editado a 26 de outubro e conta com 9 temas, dos quais os singles "Rio Seco" e "Teorias".
Nestes concertos os Salto vão celebrar uma nova era que traz consigo uma mudança de sonoridade e uma inevitável maturação. Além das canções do novo disco, a banda recupera algumas das canções mais marcantes dos trabalhos anteriores "Salto" e "Passeio das Virtudes".
Este espetáculo celebra exatamente os sonhos dos Salto que, como na capa do seu novo disco se materializam numa bola de sabão. Aqui imortalizam-se nos palcos do Lux e da Casa da Música, em dois espetáculos que prometem ser memoráveis e marcantes na carreira da banda.
Os bilhetes para o espetáculo no Lux em Lisboa e na Casa da Música no Porto estão à venda a partir de dia 1 de novembro em todos os locais habituais a um preço único de 10€.
Sobre o disco:
Após terem apresentado o primeiro e segundo single, ‘Rio Seco’ e ‘Teorias’, ficou claro que Luís Montenegro, Gui Tomé Ribeiro, Tito Romão e Filipe Louro estão prontos para explorar o seu lado mais introspectivo. Uma maturidade que surge àqueles que deixam de ter pressa de crescer e, com isso, mostram o quanto cresceram.
Editado a 26 de outubro, este disco mostra que existe coerência no ritmo deste rio que foi desaguar num trabalho com texturas orgânicas, sonoridades quentes, camadas de guitarra clássica, mais detalhes de percussão, sintetizadores dreamy que não se impõem e, pela primeira vez num disco de Salto, arranjos de cordas, tocadas por Tito Romão. Não serão muitas as bandas onde o baterista troca as baquetas por um arco de violoncelos.
Estas nove faixas contemplativas foram gravadas e produzidas entre Maia e Marvila.
2 FEVEREIRO | CASA DA MÚSICA, PORTO
Bilhetes à venda nos locais habituais a partir de 1 de novembro
Os Salto apresentam ao vivo o novo disco "Férias em Família" no próximo dia 6 de dezembro no Lux, em Lisboa, e depois a 2 de fevereiro na Casa da Música no Porto.
O novo disco de originais foi editado a 26 de outubro e conta com 9 temas, dos quais os singles "Rio Seco" e "Teorias".
Nestes concertos os Salto vão celebrar uma nova era que traz consigo uma mudança de sonoridade e uma inevitável maturação. Além das canções do novo disco, a banda recupera algumas das canções mais marcantes dos trabalhos anteriores "Salto" e "Passeio das Virtudes".
Este espetáculo celebra exatamente os sonhos dos Salto que, como na capa do seu novo disco se materializam numa bola de sabão. Aqui imortalizam-se nos palcos do Lux e da Casa da Música, em dois espetáculos que prometem ser memoráveis e marcantes na carreira da banda.
Os bilhetes para o espetáculo no Lux em Lisboa e na Casa da Música no Porto estão à venda a partir de dia 1 de novembro em todos os locais habituais a um preço único de 10€.
Sobre o disco:
Após terem apresentado o primeiro e segundo single, ‘Rio Seco’ e ‘Teorias’, ficou claro que Luís Montenegro, Gui Tomé Ribeiro, Tito Romão e Filipe Louro estão prontos para explorar o seu lado mais introspectivo. Uma maturidade que surge àqueles que deixam de ter pressa de crescer e, com isso, mostram o quanto cresceram.
Editado a 26 de outubro, este disco mostra que existe coerência no ritmo deste rio que foi desaguar num trabalho com texturas orgânicas, sonoridades quentes, camadas de guitarra clássica, mais detalhes de percussão, sintetizadores dreamy que não se impõem e, pela primeira vez num disco de Salto, arranjos de cordas, tocadas por Tito Romão. Não serão muitas as bandas onde o baterista troca as baquetas por um arco de violoncelos.
Estas nove faixas contemplativas foram gravadas e produzidas entre Maia e Marvila.
NOVO DISCO DE SAMÚEL URIA
Temos boas notícias e óptimas notícias. Samuel Úria está de volta e tem canções novas! E são óptimas.
Podíamos dizer que Samuel está igual a si próprio ou cada vez melhor, como o vinho do Porto. Podíamos traçar-lhe o retrato tipo teimoso cantautor militante do panque roque neo-retro-redneck de patilhas. Rasurador de folclore rasteiro, melodias improváveis, hinos que inundam corações e canções que deixam românticos a transbordar, e a transpirar. É tudo verdade, mas o melhor é ouvi-lo e apreciar. E fá-lo-ão com apreço, decerto. Até porque é o próprio que confessa “o que eu sou nem sei mas sei”. Ora nem mais!
Podíamos dizer que há por aqui carradas de intertextualidade, citações em barda (coisa natural a um bardo!), que as letras são incríveis e por vezes até rimam, que nos inspiram e dão que pensar, que nos fazem sorrir e rir, espicaçam a curiosidade e convidam-nos a pesquisar, a consultar o dicionário e a googlar, tanto interpelam como arrepiam.
Ficam todas na memória e algumas para a História. Vão ser citadas e estampadas em t-shirts ou usadas como comentário, remoque, dichote. Muitas serão plagiadas, adulteradas, recauchutadas, mas já se sabe que toda a obra carrega a assinatura e o ADN do seu criador, e o resto “é crise, é carma, é o desterro, é tudo a apostatar”.
As óptimas notícias, não nos esquecemos. É que são 4 as canções novas, num mini-álbum, dedicado a quem vê o mundo meio-cheio, intitulado MARCHA ATROZ, porque para a frente é que se faz caminho.
«Marcha Atroz é um conjunto breve de canções. Canções sobre o que não é breve.
Este mini-álbum vem como brinde (no sentido de oferta, mas também no sentido de tchin tchin) das reedições em vinil dos meus 3 últimos álbuns. Tem, portanto, qualquer coisa paradoxal: ser um conjunto de canções inéditas mas que servem de retrospectiva. Está aí a locomoção atroz, uma viagem no tempo em passo de marcha.
São músicas sobre a oxidação dos bens e a oxigenação do Bem. São cantigas para que tudo se largue e nada se olvide. São palmadas na inacção, combustões espontâneas e canonizações instantâneas. Malhas de revolta e de Travolta. Na Marcha Atroz vergo-me ao protesto, vendo-me para peças, visto a pele do crooner salomónico, vou esconjurando o esquecimento. É um mini-álbum de retrospectiva, mas tem capa amarelada como um post-it para o futuro.
A soprar fôlego neste conjunto de criações está o furacão, produtor e parceiro Miguel Ferreira (a única força da Natureza que, em vez de destruir, põe as coisas num sítio melhor e mais ordeiro). Fizemos isto entre a minha casa, a casa do Miguel e o estúdio “O Nosso Gravador” – casa da Manuela Azevedo e do Hélder Gonçalves, casal a quem desde já dedico este mini-álbum.»
Samuel Úria, Outubro de 2018
E ainda melhor, temos finalmente em vinil, os três discos anteriores (e um é duplo). “Nem Lhe Tocava”, “O Grande Medo do Pequeno Mundo” e “Carga de Ombro” em vinil chegaram hoje às lojas.
Incluem temas extra – “Chamar a música”, a eloquente canção que Rosa Lobato de Faria e João Carlos Oliveira compuseram para Sara Tavares, ganha nova vida; ou “Vital e sua moto”, uma versão de um dos primeiros temas do grupo brasileiro Paralamas do Sucesso que Samuel criou para o álbum "Caleidoscópio - Um Tributo Ibero-Americano aos Paralamas do Sucesso" - e novas vozes que se juntam agora à de Samuel Úria – Márcia, numa versão ao vivo de “Eu Seguro”; e a de Manuela Azevedo em “Carga de Ombro”, uma versão do tema homónimo do álbum de 2016 e que chega agora ao formato físico depois de ter sido divulgada no formato digital há um ano.
O mini-álbum está já disponível para escuta no maravilhoso novo mundo que é o digital, e será oferecido em formato CD na compra de qualquer um dos vinis.
E porque o tempo é de comemoração, Samuel Úria convidou Joana Linda para realizar um videoclipe para cada um dos temas de MARCHA ATROZ, já disponíveis no seu canal de Youtube.
MARCHA ATROZ é hoje editado, coincidindo intencionalmente com a chegada ao mercado das edições em vinil dos seus anteriores álbuns.
Disponível para compra exclusivamente nas plataformas digitais (link)
Formato CD como oferta a quem adquirir qualquer uma das reedições de “Nem Lhe Tocava”, “O Grande Medo do Pequeno Mundo” e “Carga de Ombro” em vinil.
Disponível para compra exclusivamente nas plataformas digitais (link)
Formato CD como oferta a quem adquirir qualquer uma das reedições de “Nem Lhe Tocava”, “O Grande Medo do Pequeno Mundo” e “Carga de Ombro” em vinil.
ALINHAMENTO DE MARCHA ATROZ
1. Ferrugem
2. Fusão
3. Mãos
4. Vem de novo
REEDIÇÕES EM VINIL
Nem Lhe Tocava (2009)
O Grande Medo do Pequeno Mundo (2013)
Carga de Ombro (2016)
SAMUEL ÚRIA NO DIGITAL
iTunes | Apple Music | Spotify | Youtube | Todas as plataformas
Facebook | Instagram
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terça-feira, 30 de outubro de 2018
NO SALÃO BRAZIL
3 Nov, Sáb, 22h00
BLUISH APRESENTAM ‘ON OUR OWN’ + Môrus
Bluish (fka Veer) apresentam On Our Own, o seu EP de estreia, numa noite inesquecível envolvida em canções etéreas que nos convidam a planar sobre as nuvens ou a imergir nas águas mais profundas. Para trás ficou o inverno, cinzento e frio; chegou a Primavera e, com ela, duas vozes e dois instrumentos: um teclado, com uma sonoridade incisiva, marcada pela ocasional rebelião; e uma guitarra que varia, entre a inquietude e a suavidade cristalina, resultando em melodias que nos envolvem numa nostalgia cúmplice.
Estrearam-se há pouco mais de ano e meio. A recepção aos concertos inaugurais (ZDB, Mucho Flow Fest e Serralves em Festa) e a recente digressão europeia colocara-nos num “estado de graça”, com elogios a virem de toda a parte. O EP conta com o primeiro single da banda - Mess -, uma ode à inocência, aos amores e desamores, lançado em Março deste ano, mais outras 4 canções. On Our Own marca o primeiro passo para o duo mas decerto não o último.
Bilhete: 6€
4 Nov, Dom, 22h00
B Fachada: 10 anos de “Viola Braguesa”
No Verão de 2008 fez-se o EP "Viola Braguesa". Dotado das precariedades técnicas e artísticas que eram a matéria-prima da época, ainda assim foi um disco que me devolveu o amor que lhe pus com a profissão que depois me coube professar nos anos seguintes. Ficaram as canções, que continuei a tocá-las, e ficou a viola braguesa propriamente dita, onde se fizeram mais uma dúzia delas; mas esse velho EP de 2008, editado no defunto formato bolsa-de-cartão-com-CD-R, foi se tornando... Demasiado inaudível.
Ficou para a efeméride dos 10 anos regravá-lo de maneira a que amigos e parentes o pudessem desfrutar de novo. Desta vez na minha própria casa, partilhando o trabalho com a minha própria família, cá se foi arranjando um lugar novo para as canções, somando-lhes a careca, a condescendência, e alguma da manha acumulada nestes 120 meses de azar.
Edição digital a 22 de Outubro em bfachada.bandcamp.com
Bilhete: 10€ ( BOl e Lojas parceiras)
PROGRAMA DE 30/10/18
1 - Freddy Locks - Present
entrevista Freddy Locks
2 - Freddy Locks - Zion
3 - Cristina Branco - Canção de amor e piedade
4 - Luísa Sobral - O melhor presente
5 - Madrepaz - Salsa xamani
6 - Batida + Branko - Eléctrico 18
7 - Gãrgoola - Keltik
8 - HHY & The Macumbas - Swisid mekanize rejiman
9 - Capitão Fantasma - Rock das caveiras
10 - Huggs - Take my hand
11 - Anaquim - Meio caminho andado
12 - Rogério Charraz e os Irrevogáveis - O melhor de mim (ao vivo)
entrevista Freddy Locks
2 - Freddy Locks - Zion
3 - Cristina Branco - Canção de amor e piedade
4 - Luísa Sobral - O melhor presente
5 - Madrepaz - Salsa xamani
6 - Batida + Branko - Eléctrico 18
7 - Gãrgoola - Keltik
8 - HHY & The Macumbas - Swisid mekanize rejiman
9 - Capitão Fantasma - Rock das caveiras
10 - Huggs - Take my hand
11 - Anaquim - Meio caminho andado
12 - Rogério Charraz e os Irrevogáveis - O melhor de mim (ao vivo)
ANDRÉ M. SANTOS É O COMPOSITOR DA ORQUESTA DE CÂMARA E CASCAIS
O músico e compositor André M. Santos, que recentemente editou o seu disco a solo "Sete", é o novo compositor residente da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (OCCO).
No dia 27 De Outubro a sua "Sonata da Desumanização" foi eleita pela audiência como a melhor peça no concerto de "Nova Música" promovido pelas Câmaras Municipais de Cascais e Oeiras. Como resultado deste prémio, André M. Santos será em 2019 o compositor residente da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (OCCO), que irá apresentar três peças escritas por ele em salas de concerto nesses dois concelhos.
Também em 2019 será apresentado um concerto com dez peças de André M. Santos interpretado pela Orquestra Chinesa de Macau na comemoração dos trinta anos da Orquestra, em Macau. Este concerto inclui a peça "Pádua" - que o compositor escreveu para guitarra, baile e orquestra chinesa e é dedicada à sua filha -, em que subirá ao palco como guitarrista solista, ao lado da sua mulher Marta Chasqueira (bailarina de flamenco).
MADREPAZ COM NOVO DISCO
Dois anos, dois discos. Depois de "Panoramix", em 2017 - que mereceu lugar de destaque nos balanços musicais do ano e mais de 40 concertos pela Península Ibérica - chega agora “Bonanza”, o segundo álbum de originais de Madrepaz.
«Nada é ao acaso. “Bonanza” e “Luz de Candeia”, os dois singles de avanço que têm vindo a tocar na rádio, são também as duas primeiras músicas do disco. Abrem as portas a uma narrativa acerca da prosperidade e do amor que, ao longo de 11 canções, reflecte os nossos valores e a nossa conduta para a vida.»
Este disco pode ser descrito como um encontro entre o Folk cuidado de bandas como Fleet Foxes e Ray la Montagne, a ginga da música Latino-Americana de Natalia LaFourcade e Gilberto Gil, e a lírica inspirada em artistas como Zeca Afonso ou Fausto Bordalo Dias. É um disco de canções luminosas, de composições hipnotizantes e vozes cristalinas.
A força deste disco vem da generosidade de cada pessoa que se cruzou com o “Bonanza”. A inspiração que fomos buscar à Quinta do Boição do Meio, onde compusemos o disco, ganhou expressão maior quando o Diogo Rodrigues nos abriu as portas dos Estúdios de Alvalade. Sem os ouvidos felinos do nosso amigo Hugo Valverde, ou sem o profissionalismo do Miguel Pinheiro Marques, este disco não teria a mesma profundidade.»
A convite dos Madrepaz, também o talento dos saxofonistas António Bruheim (The Gift, Valete) e Dinis Silva (Da Chick) e os trompetistas Sandro Félix (Da Chick, Oquestrada) e Gonçalo Seco (Kumpania Algazarra) se encontram neste disco, para acrescentar a cor dos instrumentos de sopro e apimentar o formato canção, escolhido coerentemente para musicar esta etapa da banda de Lisboa.
“Bonanza” trata as palavras com delicadeza. A narrativa, sempre clara, ressuscita memórias passadas de Portugal. Descreve pormenores da vivência na nova Lisboa e conta a história inspirada em personagens da vida real, com uma admiração enorme pela poesia do “guardador de rebanhos” Alberto Caeiro. Desde a maneira descontraída como as palavras fluem em “Queimando Incenso” e “Mil Folhas” à conversa com um amigo brasileiro em “Muito Obrigado”, existe sempre um lado contemplativo que atravessa as canções com um olhar maduro e sensato.
Para assinalar o lançamento do disco, Madrepaz traz consigo mais uma surpresa: um novo video. Em “Salsa Xamani”, a banda mostra-se pela primeira vez na cidade, deixando o recato do campo para “xamanizar” Lisboa. Guardados pelos Espíritos da Noite (Morcego, Coruja, a Loba e suas crias), os Madrepaz partem da Alameda D. Afonso Henriques rumo ao “Baile dos Animais”, passando por alguns dos locais mais emblemáticos da noite Lisboeta. A festa que encerra a noite, mostra a banda a tocar para uma casa cheia, que em êxtase, dança até a “máscara cair”. O vídeo foi realizado, filmado e editado pelo Hugo Cardoso com assistência de realização do Wilson Gaspar. A caracterização é da Raquel Laranjo e a produção ficou a cargo dos Madrepaz.
"Uma vez mais, retirámo-nos para o campo para escrever, mas ao contrário de "Panoramix", regressámos à cidade para cantar Portugal 2018. “Salsa Xamani” é o nosso novo single e o ingrediente que juntamos a tudo o que fazemos, sempre com amor. É o tempero do nosso Xamanic Pop."
Os Madrepaz iniciam a tour do disco "Bonanza", dia 17 de Novembro, no Festival para Gente Sentada, em Braga, partilhando o cartaz com artistas como Marlon Williams, Nils Frahm ou Nuria Graham, tour que continua, no dia 14 de Dezembro, no Musicbox Lisboa, com Sequin. Mais datas a anunciar em breve.
«Nada é ao acaso. “Bonanza” e “Luz de Candeia”, os dois singles de avanço que têm vindo a tocar na rádio, são também as duas primeiras músicas do disco. Abrem as portas a uma narrativa acerca da prosperidade e do amor que, ao longo de 11 canções, reflecte os nossos valores e a nossa conduta para a vida.»
Este disco pode ser descrito como um encontro entre o Folk cuidado de bandas como Fleet Foxes e Ray la Montagne, a ginga da música Latino-Americana de Natalia LaFourcade e Gilberto Gil, e a lírica inspirada em artistas como Zeca Afonso ou Fausto Bordalo Dias. É um disco de canções luminosas, de composições hipnotizantes e vozes cristalinas.
A força deste disco vem da generosidade de cada pessoa que se cruzou com o “Bonanza”. A inspiração que fomos buscar à Quinta do Boição do Meio, onde compusemos o disco, ganhou expressão maior quando o Diogo Rodrigues nos abriu as portas dos Estúdios de Alvalade. Sem os ouvidos felinos do nosso amigo Hugo Valverde, ou sem o profissionalismo do Miguel Pinheiro Marques, este disco não teria a mesma profundidade.»
A convite dos Madrepaz, também o talento dos saxofonistas António Bruheim (The Gift, Valete) e Dinis Silva (Da Chick) e os trompetistas Sandro Félix (Da Chick, Oquestrada) e Gonçalo Seco (Kumpania Algazarra) se encontram neste disco, para acrescentar a cor dos instrumentos de sopro e apimentar o formato canção, escolhido coerentemente para musicar esta etapa da banda de Lisboa.
“Bonanza” trata as palavras com delicadeza. A narrativa, sempre clara, ressuscita memórias passadas de Portugal. Descreve pormenores da vivência na nova Lisboa e conta a história inspirada em personagens da vida real, com uma admiração enorme pela poesia do “guardador de rebanhos” Alberto Caeiro. Desde a maneira descontraída como as palavras fluem em “Queimando Incenso” e “Mil Folhas” à conversa com um amigo brasileiro em “Muito Obrigado”, existe sempre um lado contemplativo que atravessa as canções com um olhar maduro e sensato.
Para assinalar o lançamento do disco, Madrepaz traz consigo mais uma surpresa: um novo video. Em “Salsa Xamani”, a banda mostra-se pela primeira vez na cidade, deixando o recato do campo para “xamanizar” Lisboa. Guardados pelos Espíritos da Noite (Morcego, Coruja, a Loba e suas crias), os Madrepaz partem da Alameda D. Afonso Henriques rumo ao “Baile dos Animais”, passando por alguns dos locais mais emblemáticos da noite Lisboeta. A festa que encerra a noite, mostra a banda a tocar para uma casa cheia, que em êxtase, dança até a “máscara cair”. O vídeo foi realizado, filmado e editado pelo Hugo Cardoso com assistência de realização do Wilson Gaspar. A caracterização é da Raquel Laranjo e a produção ficou a cargo dos Madrepaz.
"Uma vez mais, retirámo-nos para o campo para escrever, mas ao contrário de "Panoramix", regressámos à cidade para cantar Portugal 2018. “Salsa Xamani” é o nosso novo single e o ingrediente que juntamos a tudo o que fazemos, sempre com amor. É o tempero do nosso Xamanic Pop."
Os Madrepaz iniciam a tour do disco "Bonanza", dia 17 de Novembro, no Festival para Gente Sentada, em Braga, partilhando o cartaz com artistas como Marlon Williams, Nils Frahm ou Nuria Graham, tour que continua, no dia 14 de Dezembro, no Musicbox Lisboa, com Sequin. Mais datas a anunciar em breve.
A TERRA DOS SONHOS DOS GENERAL SEM MEDO
General Sem Medo é um projeto pessoal de Humberto Delgado, guitarrista e compositor, é uma viagem constante pela música, em busca de um caminho próprio que cruza paixão, verdade e vontade.
Cantado em português e caracterizado por uma sonoridade marcada também pelo uso do slide guitar, uma técnica muito utilizada nos blues, rock e country, mas agora trazida para um projeto com uma sonoridade distinta que pretende ganhar um espaço próprio e deixar uma marca no panorama musical nacional.
General Sem Medo fez a sua apresentação oficial em julho de 2014 com o single de apresentação “O Agora”, disponível através de edição digital. “Terra de Sonhos” é o primeiro single de avanço e promoção do disco que vai ser apresentado no início de 2019 e que marca o regresso deste projeto também com uma nova voz, Carolina Antunes.
O videoclipe está disponível no canal do youtube do General Sem Medo e redes sociais.
O videoclipe está disponível no canal do youtube do General Sem Medo e redes sociais.
Mais informações:
https://www.facebook.com/GeneralSemMedo/
https://www.instagram.com/general_sem_medo
PRÍNCIPE AO VIVO
Perto de celebrar um ano da edição do disco de estreia, Príncipe prepara-se para um concerto especial no próximo dia 3 de Novembro no Teatro Ibérico, em Lisboa. O espectáculo tem início pelas 21h30 e os bilhetes encontram-se disponíveis nos locais habituais.
Em 2013, Príncipe lançou o single "Dois Terços Do Que Sei", incluído na colectânea Novos Talentos Fnac. Em 2016 editou o EP homónimo, disponível digitalmente apenas. E em Dezembro de 2017 apresentou o álbum "A Chama e o carvão", em CD e nas plataformas digitais.
A música de Príncipe é envolvida por ambientes e texturas influenciados por fado, hip-hop, música clássica e electrónica. Unidos através da poesia das letras cantadas de forma intimista.
Neste concerto no Teatro Ibérico será apresentado um espectáculo especial, em que a vertente visual será trabalhada de forma cuidada e irá incluir as pinturas que têm vindo a ser realizadas para as canções do mais recente disco.
Em 2013, Príncipe lançou o single "Dois Terços Do Que Sei", incluído na colectânea Novos Talentos Fnac. Em 2016 editou o EP homónimo, disponível digitalmente apenas. E em Dezembro de 2017 apresentou o álbum "A Chama e o carvão", em CD e nas plataformas digitais.
A música de Príncipe é envolvida por ambientes e texturas influenciados por fado, hip-hop, música clássica e electrónica. Unidos através da poesia das letras cantadas de forma intimista.
Neste concerto no Teatro Ibérico será apresentado um espectáculo especial, em que a vertente visual será trabalhada de forma cuidada e irá incluir as pinturas que têm vindo a ser realizadas para as canções do mais recente disco.
MONTEPIO ÀS VEZES O AMOR
O Festival 'Montepio às vezes o amor' regressa nos dias 14, 15 e 16 de Fevereiro para celebrar o Dia dos Namorados no coração de 17 cidades portuguesas ao som de grandes nomes da música nacional.
Em Fevereiro chega o primeiro grande festival do ano! Serão 17 as capitais do amor que vão celebrar o Dia dos Namorados com a 5ª edição do Festival 'Montepio às vezes o amor'.
Nos dias 14, 15 e 16 de Fevereiro o cupido espalhará alguma da melhor música portuguesa em 17 concertos especiais por 17 cidades de norte a sul do País e este ano pela primeira vez nos Açores - prova que o amor ultrapassa sempre os seus limites, o festival cresce no número de dias, de artistas e de cidades em que se apresenta.
Aurea, Amor Electro, Cuca Roseta, David Fonseca, Diogo Piçarra, Herman José, HMB, João Pedro Pais, José Cid, Luísa Sobral, Mafalda Veiga, Miguel Araújo, Raquel Tavares, Sara Tavares, Tiago Bettencourt, The Gift e Xutos & Pontapés são os nomes convocados para aquecer os corações apaixonados com as suas emblemáticas e arrebatadoras canções.
Com salas sempre esgotadas nas edições anteriores, 'Montepio às vezes o amor' estreia-se em 2019 em Ponta Delgada, nos Açores, na cidade berço Guimarães, em Santarém e Estarreja, regressa ainda à cidade dos estudantes, Coimbra, e a Caldas da Rainha.
Mantêm-se as já tradicionais capitais do amor: Aveiro, Beja, Castelo Branco, Évora, Faro, Lagoa, Leiria, Lisboa, Porto, Setúbal e Vila do Conde.
Em 2019 todos os corações apaixonados vão poder celebrar uma vez mais o Dia de São Valentim em algumas das mais belas cidades portuguesas, ao som da melhor música nacional.
Agora só tem que escolher os concertos onde quer levar a sua cara metade!
O GRITO DOS XERIFE
O novo EP de Xerife, que inclui o single “Só Tu e Eu”, já está disponível para compra e streaming nas várias plataformas digitais.
“Grito” é nome deste novo trabalho que conta com novos cinco temas, um dos quais inspirado num poema de Carlos Feio e que deu também o mote para o nome do EP. Com novo artwork do tatuador Pitta Nilton, a capa deste novo EP segue a linha anterior do imaginário dos livros e da banda desenhada. “Grito” traz-nos novamente uma grande multiplicidade musical, onde estão mais presentes as influências de blues e de rock. “Grito” fala-nos de histórias de amor, da partilha, da dor entranhada, do arrependimento.
Os Xerife preparam-se para apontar as suas novas armas. Dois anos depois de Histórias, surge Grito, um novo conjunto de cinco temas, em mais um EP, naquele que é já o terceiro da banda. Grito surge mesmo como o grito do Ipiranga, um grito de autonomia e identidade. E um Grito que tem uma sequência lógica em relação a Histórias. A voz de Laura Macedo é pujante, grave e tranquila e por trás dela deambulam uma série de instrumentistas que conseguem conferir a cada tema uma identidade caraterística própria. De coros ao Hammond, passando por delicadas texturas de piano, pela eletrónica dançável ou por uma abordagem mais pop, os Xerife construíram mais um conjunto de canções que serão referência no rock nacional.
Via Noturna
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
PROGRAMA DE 29/10/18
1 - Luís Pucarinho - Beatriz e João
entrevista Luís Pucarinho
2 - Luís Pucarinho - A minha praia
3 - Luísa Sobral - O melhor presente
4 - Cristina Branco - Talvez
5 - António Zambujo - Sem palavras
6 - Miguel Araújo - Ainda estamos aqui
7 - B Fachada - Tradição (2018)
8 - Los Cavakitos - Cantiga de la burra
9 - Samba sem Fronteiras - Na palma
10 - Rita Braga - O estacionamento
11 - Medvsa - Realidade
entrevista Luís Pucarinho
2 - Luís Pucarinho - A minha praia
3 - Luísa Sobral - O melhor presente
4 - Cristina Branco - Talvez
5 - António Zambujo - Sem palavras
6 - Miguel Araújo - Ainda estamos aqui
7 - B Fachada - Tradição (2018)
8 - Los Cavakitos - Cantiga de la burra
9 - Samba sem Fronteiras - Na palma
10 - Rita Braga - O estacionamento
11 - Medvsa - Realidade
A RASPADINHA DOS CORONA
Corona: já provou a fama, a decadência, o empreendedorismo, o lenocínio e o sabor da chantagem.
Já travou conhecimento com grandiosos players da noite e dos negócios ilícitos da baixa Portuense. Infelizmente (e apesar da sua proatividade) a vida não lhe tem corrido de feição. Depois da sua incursão pelo mundo do alterne em 2016 (relatada no aclamado “Cimo de Vila Velvet Cantina”), circunstâncias de negócio (e também a gentrificação vivida na baixa do Porto) empurraram-no para outro ecossistema: o dos arredores do Grande Porto.
E é junto à mítica rotunda de Santa Rita - onde uma igreja e um convento coexistem lado a lado com uma Repsol, um Mcdrive e um mítico restaurante em horário 24/7 - que o grande Corona inicia o seu próprio culto, espalhando a sua doutrina e curando almas perdidas a partir daquele enclave místico na junção dos terrenos sagrados de Águas Santas, Ermesinde, Valongo e Baguim do Monte.
Santa Rita Lifestyle (o 4º álbum de originais do Conjunto Corona) é a glorificação de Valongo, Ermesinde, Gaia, Trofa, Santo Tirso, Gondomar, Vila do Conde e até de Rio Tinto. Santa Rita Lifestyle é a religião onde as missas são substituídas por idas às bombas num Civic às duas da manhã para tomar café e fazer a rotunda de gazão com as sapatas a “poliçar”. Santa Rita Lifestyle é o sangue de Corona que será derramado sobre vós, agora e para sempre, ámen.
Raspadinha Super Pé-De-Meia & Chinelo!
Depois da k7 audio (“Lo-Fi Hipster Sheat”), embalagem de medicamentos (“Lo-Fi Hipster Trip”), e a cassete VHS (“Cimo de Vila Velvet Cantina”), agora em “Santa Rita Lifestyle” o Conjunto Corona brindam-nos com a raspadinha Super Pé-De-Meia e Chinelo!
Já travou conhecimento com grandiosos players da noite e dos negócios ilícitos da baixa Portuense. Infelizmente (e apesar da sua proatividade) a vida não lhe tem corrido de feição. Depois da sua incursão pelo mundo do alterne em 2016 (relatada no aclamado “Cimo de Vila Velvet Cantina”), circunstâncias de negócio (e também a gentrificação vivida na baixa do Porto) empurraram-no para outro ecossistema: o dos arredores do Grande Porto.
E é junto à mítica rotunda de Santa Rita - onde uma igreja e um convento coexistem lado a lado com uma Repsol, um Mcdrive e um mítico restaurante em horário 24/7 - que o grande Corona inicia o seu próprio culto, espalhando a sua doutrina e curando almas perdidas a partir daquele enclave místico na junção dos terrenos sagrados de Águas Santas, Ermesinde, Valongo e Baguim do Monte.
Santa Rita Lifestyle (o 4º álbum de originais do Conjunto Corona) é a glorificação de Valongo, Ermesinde, Gaia, Trofa, Santo Tirso, Gondomar, Vila do Conde e até de Rio Tinto. Santa Rita Lifestyle é a religião onde as missas são substituídas por idas às bombas num Civic às duas da manhã para tomar café e fazer a rotunda de gazão com as sapatas a “poliçar”. Santa Rita Lifestyle é o sangue de Corona que será derramado sobre vós, agora e para sempre, ámen.
Raspadinha Super Pé-De-Meia & Chinelo!
Depois da k7 audio (“Lo-Fi Hipster Sheat”), embalagem de medicamentos (“Lo-Fi Hipster Trip”), e a cassete VHS (“Cimo de Vila Velvet Cantina”), agora em “Santa Rita Lifestyle” o Conjunto Corona brindam-nos com a raspadinha Super Pé-De-Meia e Chinelo!
Como funciona?
Todas as raspadinhas têm código para download do álbum em formato HQ (mp3, wav, flac). Algumas raspadinhas (10%) têm um prémio extra: entradas gratuitas para 1 pessoa em todos os concertos do Conjunto Corona até 13 de Maio de 2019.
HABILITEM-SE JÁ!
[Edição Limitada a 500 unidades]
DISCO DE ESTREIA DE MÍGUEL XAVIER QUASE A CHEGAR
APRESENTAÇÃO DO DISCO DE MIGUEL XAVIER
26 NOV | TEATRO VILLARET | 21H30
05 DEZ | MUSEU DO FADO | 19H00
Dizem-me que, de muito pequenino, se esticava na cama ao lado da avó, um transístor sintonizado para uma rádio fado, pousado entre os dois. O Miguel Xavier aprendia, literalmente, todos os fados.
Quando o Miguel Amaral me levou a ouvi-lo, ele teria 19 anos. Fiquei tão siderado como quando ouvi o Camané então mais ou menos da mesma idade. Haverá quem “nasça para o fado” ou quem por lá viva, apanhando-lhe jeitos e tiques, mas o que reacende a identificação de uma voz que só pode e só deve ser do Fado é aquela flexibilidade melódica e aquele pouco de ar que mal se sente no som, mas que marca a diferença entre os melismas do Fado, seus estilos e variações, e os do Cante Flamenco, por exemplo. Muito boas vozes não conseguem nunca produzir a diferença que este som tem.
Miguel Xavier canta quase hirto, hierático, concentrado, sem gestos nem jeitos nem sinais de legitimação marialva, bairrista ou fadisteira. É apenas um músico integral. Nem fusões, nem infusões, nem vícios. Canta maravilhosamente e está só, por dentro daquilo que canta. Basta comparar o trecho de Alexandre O’Neill / Filipe Teixeira (produzido na melhor tradição daquele fado que Amália literou e revolucionou) com o clássico “Velhinho Fado Menor” (com versos da discreta Maria Manuel Cid) para confirmar o seu profundo conhecimento e autenticidade. São coisas que fazem do Fado a sina de alguns. São esses os poucos que cantem o que cantem, cantam sempre de algum modo Fado, ou que quando cantam Fado o exponenciam e elevam.
À volta de Miguel Xavier está uma espécie de “família” mais ou menos local que, sob a liderança de Miguel Amaral, se desdobra em escritores de fados de primeira água: Mário Laginha, Luís Figueiredo, Filipe Teixeira, André Teixeira e Marco Oliveira por exemplo. É isso que ajuda a fazer do disco de MX um dos mais belos discos de Fado dos últimos tempos.
A criança, nas suas sestas com a avó, nunca sonhou ter uma missão. Cresceu apenas para aquele lugar suave e ético que é a Arte.
Ricardo Pais
MIGUEL XAVIER | EDIÇÃO 02 NOV
1 - Soneto Inglês - Alexandre O’Neil/Filipe Teixeira
2 - Disse-te Adeus - Manuela de Freitas/Raul Pinto ( Fado Raúl Pinto )
3 - O Tejo Corre no Tejo - Alexandre O’Neil/Carlos Teixeira
4 - Graças de Lisboa - António Vilar da Costa/Mário Laginha)
5 - Fadista Louco - Domingos Gonçalves da Costa/Popular ( Fado Corrido )
6 - Fui de Viela em Viela - Guilherme Pereira da Rosa/Alfredo Marceneiro(Fado Cravo)
7 - Mouraria Mouraria - Armando da Costa dos Santos/Júlio Proença
8 - Nenhum de Nós - Marco Oliveira/Miguel Amaral (Fado Alexandrino do Amaral)
9 - Não Voltes - Maximiano de Sousa ( Max)/Renato Varela ( Fado Varela )
10 - Um Fado Vivido - Manuela de Freitas/Miguel Amaral ( Fado Amaral em Quintilhas )
12 - Na Distância dos Teus Passos - Marla Amastor/Miguel Amaral ( Fado Xavier )
13 - Braços Erguidos - António Campos/António Chainho
14 - Um Carnaval - Alexandre O’Neil/Luís Figueiredo
15 - Velhinho Fado Menor - Maria Manuel Cid/Popular ( Fado Menor )
Voz - Miguel Xavier
Guitarra Portuguesa - Miguel Amaral
Viola de Fado - André Teixeira
Contrabaixo - Filipe Teixeira
Captação, Mistura e Masterização - Mário Pereira
Produção e Direcção Musical - Miguel Amaral
sábado, 27 de outubro de 2018
PROGRAMA DE 27/10/18
1 - Júlio Resende - Fado cyborg
2 - Cristina Branco - Lição de natação
3 - Aldina Duarte - Senhora dos meus passos
4 - Danças Ocultas - O teu olhar (c/ Carminho)
5 - Duarte - Rapariga da estação
6 - Três Bairros - Miúda do café
7 - Steresossauro - Flor de maracujá (com Camané)
8 - Paulo Bragança - Cansaço
9 - April Marmara - New home
10 - Monday - Change
11 - Nádia Schilling - Bad as me
12 - Tomara - coffee and toast
13 - Alexander Search - A day of sun
14 - Mazgani - Saint of all names
15 - Old Jerusalem - Black pool of water and sky
2 - Cristina Branco - Lição de natação
3 - Aldina Duarte - Senhora dos meus passos
4 - Danças Ocultas - O teu olhar (c/ Carminho)
5 - Duarte - Rapariga da estação
6 - Três Bairros - Miúda do café
7 - Steresossauro - Flor de maracujá (com Camané)
8 - Paulo Bragança - Cansaço
9 - April Marmara - New home
10 - Monday - Change
11 - Nádia Schilling - Bad as me
12 - Tomara - coffee and toast
13 - Alexander Search - A day of sun
14 - Mazgani - Saint of all names
15 - Old Jerusalem - Black pool of water and sky
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
PROGRAMA DE 26/10/18
1 - Danças Ocultas - Dessa ilha (com Dora Morelenbaum)
entrevista Artur Fernandes (Danças Ocultas)
2 - Danças Ocultas - Soldado
3 - Paulo Bragança - Vox populis
4 - Steresossauro - Flor de maracujá (com Camané)
5 - Wipeout Beat - Fiction heart
6 - X-Wife - Cocunuts
7 - Spicy Noodles - Para chegar
8 - Lagardère - Camila Casali
9 - José Cid - A banda do Capitão Fausto
10 - Capitão Fausto - Faço as vontades
11 - Meera - Little of your time
entrevista Artur Fernandes (Danças Ocultas)
2 - Danças Ocultas - Soldado
3 - Paulo Bragança - Vox populis
4 - Steresossauro - Flor de maracujá (com Camané)
5 - Wipeout Beat - Fiction heart
6 - X-Wife - Cocunuts
7 - Spicy Noodles - Para chegar
8 - Lagardère - Camila Casali
9 - José Cid - A banda do Capitão Fausto
10 - Capitão Fausto - Faço as vontades
11 - Meera - Little of your time
AMAR AMÁLIA
Em 2019, passam 20 anos do desaparecimento da Rainha do Fado, Amália Rodrigues. Pretendemos marcar a efeméride juntando num só palco grandes valores da música portuguesa.
Este será um grande espetáculo, com um reportório eternizado pela Amália. Lembrando, sentindo e renovando o seu espírito.
Dulce Pontes, Simone de Oliveira, Paulo de Carvalho, Amor Electro, Vanessa da Mata e Marco Rodrigues vão proporcionar uma noite de gala, numa singela homenagem a Amália que vive ainda hoje através de cada um de nós.
CICLO PREPARATÓRIO COM NOVIDADES
Cinco anos volvidos desde a estreia, o Ciclo Preparatório está de regresso com o segundo disco de originais, "Se é para Perder, que seja de Madrugada".
Composto por 10 músicas, das quais já conhecíamos os singles "Melhores Dias Hão-de Vir", "Cidade Adormecida" e "Caravela" (este último com videoclip em estreia na Blitz), é editado hoje via internet nas habituais plataformas digitais e no Natal será alvo de edição limitada em Vinil.
Os concertos de apresentação deste trabalho acontecerão a partir de Fevereiro e incluirão passagens por Lisboa, Porto e Coimbra. Mais informações serão divulgadas em breve.
Composto por 10 músicas, das quais já conhecíamos os singles "Melhores Dias Hão-de Vir", "Cidade Adormecida" e "Caravela" (este último com videoclip em estreia na Blitz), é editado hoje via internet nas habituais plataformas digitais e no Natal será alvo de edição limitada em Vinil.
Os concertos de apresentação deste trabalho acontecerão a partir de Fevereiro e incluirão passagens por Lisboa, Porto e Coimbra. Mais informações serão divulgadas em breve.
CICLO PREPARATÓRIO - "Se é para Perder, que seja de Madrugada"
Por vezes a adolescência deixa-nos memórias quase viscerais sobre o que a vida nos dá, e o que temos para dar de volta nessa altura de desenvolvimento abrupto. Entre a higiene das ideias que absorvemos dos pais e do mundo desde crianças e a realidade que descobrimos, sobram sentimentos que, com sorte, jorram cá para fora. Calor e paixão, raiva ou agitação, dúvida e angústia, adeus e frustração, melancolia e humor, amor e ódio foram e continuarão a ser gasolina para escrever canções.
A fértil imaginação do Sebastião Macedo é de onde nasce grande parte desta música. É peculiar ter o baterista como principal compositor e escritor. É um tipo especial com um mundo muito próprio que se revela ora pessoal ora universal.
Ando em bandas há anos, e também já gravei umas tantas mais, e acho que nunca tinha visto esta dinâmica de banda. Durante os meses da gravação do disco fui conhecendo-os melhor e percebendo porquê e como estão juntos. Há aqui algo mais do que apenas para fazer música. Há muito amor entre o Graça, o Pape, o Francisco, a Benedita, a Constança e o Sebastião. Amizade à antiga é e será sempre algo grande e merecedor de celebração. Este disco anda entre esse amor e a perda da inocência da entrada na idade maior.
Depois de um primeiro disco que sai muito cedo - tinham todos entre os 18 e 21 anos - e que tem algum impacto, estes músicos entram agora noutra fase. A música do disco reflete o passar do tempo e julgo que algumas pessoas não reconhecerão a banda.
Acho que este é o melhor disco deles. Julgo que eles também acham. Estão vivos e num processo de mudança e crescimento. Estou certo que vamos ter mais surpresas com a música que fazem.
Bernardo Barata
Outubro 2018
WHY PORTUGAL ORGANIZA CONFERÊNCIA
Reunindo num único espaço os profissionais da indústria da música portuguesa e instituições, públicas e privadas, cuja actividade se cruza com a promoção e exportação da música nacional, este evento representa coletivamente o “Estado da Arte” da exportação musical portuguesa.
No encerramento de um projecto SIAC aprovado pelo Compete / Portugal 2020 que incluía missões de prospecção a eventos internacionais, missões inversas, acções de capacitação e disseminação de conhecimento, nos próximos dias 15 e 16 de novembro, a WHY PORTUGAL propõe a realização de um fórum de debate sobre o estado da internacionalização da música nacional, onde se avaliam os importantes passos alcançados nos últimos dois anos, se exploram os vários mecanismos de apoio e estratégias de entidades públicas e privadas, e onde se traça o estado actual da exportação e se perspectivam os novos caminhos a seguir.
O evento conta com participações confirmadas de instituições como AICEP, AMAEI - Associação de Músicos Artistas e Editoras Independentes, Audiogest, Bureau Export (FR), Centro de Informação Europa Criativa, EMEE - European Music Export Exchange, ETEP - European Talent Exchange Program, Eurosonic, Fundação GDA, entre outras instituições nacionais e internacionais.
No encerramento de um projecto SIAC aprovado pelo Compete / Portugal 2020 que incluía missões de prospecção a eventos internacionais, missões inversas, acções de capacitação e disseminação de conhecimento, nos próximos dias 15 e 16 de novembro, a WHY PORTUGAL propõe a realização de um fórum de debate sobre o estado da internacionalização da música nacional, onde se avaliam os importantes passos alcançados nos últimos dois anos, se exploram os vários mecanismos de apoio e estratégias de entidades públicas e privadas, e onde se traça o estado actual da exportação e se perspectivam os novos caminhos a seguir.
O evento conta com participações confirmadas de instituições como AICEP, AMAEI - Associação de Músicos Artistas e Editoras Independentes, Audiogest, Bureau Export (FR), Centro de Informação Europa Criativa, EMEE - European Music Export Exchange, ETEP - European Talent Exchange Program, Eurosonic, Fundação GDA, entre outras instituições nacionais e internacionais.
O acesso ao evento é gratuito mas está sujeito a registo e à lotação da sala.
A Conferência de Exportação Musical, inclui, também, na sua programação quatro showcases de bandas portuguesas que tenham participado em conferências e showcase festivals internacionais no período de vigência do projecto SIAC aprovado pelo Compete / Portugal 2020. Os nomes serão anunciados em breve.
Teatro Miguel Franco, Leiria
15 e 16 de Novembro 2018
Programa completo de conferências:
Dia 15 de Novembro
14h00: Registo
14h30: Sessão de Abertura / Introdução: O Estado Geral da Internacionalização da Música Portuguesa
14h50: A música actual como cultura e indústria criativa: o peso económico da internacionalização e os apoios.
15h45: The Importance of Music in the European Context [sessão em inglês]
16h35: A música como atração cultural
17h30: O futuro da internacionalização da Música Portuguesa
18h15: Keynote [a anunciar em breve]
21h30: Showcases @ Museu de Leiria [a anunciar em breve]
23h15: Showcases @ Stereogun [a anunciar em breve]
Dia 16 de Novembro
10h00: A importância dos projectos Europeus no contexto da internacionalização
12h00: Roundtable de Managers e Artistas para o futuro da internacionalização da música portuguesa
15:00: Journalist Reviews: international journalists discuss first impressions about current Portuguese music [sessão em inglês]
16:00: MMETA - Music Moves Europe Talent Awards Presentation [sessão em inglês]
16h30: Sessão de Encerramento / Publicação de Relatórios WHY Portugal na plataforma online
MARIZA DE VOLTA AOS COLISEUS
Mariza, a grande embaixadora da música cantada em português, anuncia dois espectáculos, a 14 de Março no Coliseu de Lisboa e a 17 de Março no Coliseu do Porto.
Recentemente, esgotou 4 Coliseus (2 no Porto e 2 em Lisboa) e dada a elevada procura de bilhetes registada, e para que todos os seus fãs tenham a oportunidade de assistir ao vivo ao seu novo espectáculo, Mariza anuncia estas novas duas datas em Lisboa e Porto.
Irá apresentar ao vivo o seu sétimo disco de estúdio que entrou diretamente para número um do Top de Vendas, físico e digital em Portugal, mantendo essa liderança durante várias semanas. O álbum “Mariza” foi recentemente nomeado para os Latin Grammy 2018 e conta com o single “Quem Me Dera”, considerado uma das canções do ano que contabiliza perto de 10 milhões de visualizações no YouTube em poucos meses.
Mariza encontra-se atualmente em digressão europeia, a promover o seu novo trabalho e a língua portuguesa nas mais prestigiadas salas da Europa, com passagem por Alemanha, Espanha, Inglaterra, no London Jazz Festival, Espanha, França, Suíça, entre outros.
Reconhecida pela imprensa internacional como uma das melhores vozes de todos os tempos, Mariza tem colecionado galardões e distinções um pouco por todo o mundo, bem como nomeações para os mais importantes prémios mundiais e em Março volta a Portugal e aos Coliseus para apresentar ao público português o seu mais recente disco.
Os bilhetes encontram-se disponíveis nos locais habituais.
Recentemente, esgotou 4 Coliseus (2 no Porto e 2 em Lisboa) e dada a elevada procura de bilhetes registada, e para que todos os seus fãs tenham a oportunidade de assistir ao vivo ao seu novo espectáculo, Mariza anuncia estas novas duas datas em Lisboa e Porto.
Irá apresentar ao vivo o seu sétimo disco de estúdio que entrou diretamente para número um do Top de Vendas, físico e digital em Portugal, mantendo essa liderança durante várias semanas. O álbum “Mariza” foi recentemente nomeado para os Latin Grammy 2018 e conta com o single “Quem Me Dera”, considerado uma das canções do ano que contabiliza perto de 10 milhões de visualizações no YouTube em poucos meses.
Mariza encontra-se atualmente em digressão europeia, a promover o seu novo trabalho e a língua portuguesa nas mais prestigiadas salas da Europa, com passagem por Alemanha, Espanha, Inglaterra, no London Jazz Festival, Espanha, França, Suíça, entre outros.
Reconhecida pela imprensa internacional como uma das melhores vozes de todos os tempos, Mariza tem colecionado galardões e distinções um pouco por todo o mundo, bem como nomeações para os mais importantes prémios mundiais e em Março volta a Portugal e aos Coliseus para apresentar ao público português o seu mais recente disco.
Os bilhetes encontram-se disponíveis nos locais habituais.
MARIA EMILIA AO VIVO
Maria Emília tem uma voz cristalina, luminosa e refrescante, uma dicção fluida e mais qualquer coisa de especial. Aquela qualquer coisa que não se sabe nomear mas que se sente e nos comove e encanta.
Desconfiamos que essa “qualquer coisa” terá a ver com o facto de ter nascido em São Paulo e vivido no Brasil. Depois andou pelo Minho e sempre com o fado na boca e a guitarra portuguesa nos ouvidos. Até se fixar em Lisboa e ficar na memória dos frequentadores das casas de fado mais castiças da capital.
Maria Emília canta o fado como quem respira, de forma simples e directa, deixando a emoção transbordar e chegar até nós.
No single “Casa de Fado” [download aqui] deixou as suas raízes vir ao de cima, misturando fado e Carnaval (qual Carmen Miranda passeando por Ipanema ou Moledo, como preferirem), e não resistiu no seu disco de estreia a uma inesperada e enorme versão de “De volta para o meu aconchego” (com arranjo e piano de Filipe Raposo), tema celebrizado por Elba Ramalho na telenovela Roque Santeiro e segredo (mal) escondido no repertório de Samuel Úria, nem a convidar Edu Krieger (um dos mais talentosos compositores brasileiros da actual geração da MPB) para compor “Minha Paz”, uma canção de recorte clássico de amor e saudade.
Com a produção e o acompanhamento à guitarra de Carlos Manuel Proença, revisitando composições de Alfredo Marceneiro ou Fontes Rocha, e as palavras de Cátia Oliveira, Nuno Miguel Guedes ou Jorge Rosa, “Casa de Fado” confirma-se um disco de estreia auspicioso e Maria Emília como a revelação do fado.
O CD "Casa de Fado" chegou hoje às lojas e está também disponível nas plataformas digitais. [link]
Concerto de apresentação do disco:
30 de Novembro no Tivoli BBVA [link para evento oficial]
Os bilhetes já estão à venda [link para bilheteira]
Desconfiamos que essa “qualquer coisa” terá a ver com o facto de ter nascido em São Paulo e vivido no Brasil. Depois andou pelo Minho e sempre com o fado na boca e a guitarra portuguesa nos ouvidos. Até se fixar em Lisboa e ficar na memória dos frequentadores das casas de fado mais castiças da capital.
Maria Emília canta o fado como quem respira, de forma simples e directa, deixando a emoção transbordar e chegar até nós.
No single “Casa de Fado” [download aqui] deixou as suas raízes vir ao de cima, misturando fado e Carnaval (qual Carmen Miranda passeando por Ipanema ou Moledo, como preferirem), e não resistiu no seu disco de estreia a uma inesperada e enorme versão de “De volta para o meu aconchego” (com arranjo e piano de Filipe Raposo), tema celebrizado por Elba Ramalho na telenovela Roque Santeiro e segredo (mal) escondido no repertório de Samuel Úria, nem a convidar Edu Krieger (um dos mais talentosos compositores brasileiros da actual geração da MPB) para compor “Minha Paz”, uma canção de recorte clássico de amor e saudade.
Com a produção e o acompanhamento à guitarra de Carlos Manuel Proença, revisitando composições de Alfredo Marceneiro ou Fontes Rocha, e as palavras de Cátia Oliveira, Nuno Miguel Guedes ou Jorge Rosa, “Casa de Fado” confirma-se um disco de estreia auspicioso e Maria Emília como a revelação do fado.
O CD "Casa de Fado" chegou hoje às lojas e está também disponível nas plataformas digitais. [link]
Concerto de apresentação do disco:
30 de Novembro no Tivoli BBVA [link para evento oficial]
Os bilhetes já estão à venda [link para bilheteira]
MONTALVOR APRESENTA DISCO
Há auto estradas mais longas que outras. Há, também, aquelas por onde cruzamos diversos cenários e paisagens, sendo que, no fundo, todas vão dar onde queremos: a saída.
Durante o caminho, desenvolvemos um misto de experiências sensoriais e emotivas que, para além de nos obrigar a caminhar, obriga-nos igualmente a ser pessoas melhores e a atingir outro nível de conhecimento.
Montalvor apresenta o seu primeiro disco. Trata-se de um disco em formato de filme, um filme que o ouvinte pode realizar e desenvolver na sua óptica e realidade ao escutar e mastigar cada faixa do álbum. Foram 3 anos de sensações, emoções e tentativas de desconstrução. Nesses 3 anos Montalvor encontrou a sua saída na mais saudável de todas as curas: o Rock’n’Roll.
Depois do lançamento de “I Didn’t Hear The Bell” e “Movin’on” no ano de 2016, chegou a altura de revelar ao mundo os kilómetros de Highway of Regret e o guião que levou à sua criação.
Tunder Town é uma cidade cheia de pecado e irreverência. É aqui que se passa a história que encontramos neste disco, nela a sombra do passado fareja a cada canto e há uma luta interior difícil de travar.
Este álbum carrega consigo 10 faixas e 6 interlúdios que constroem um todo indivisível. Nele, encontramos sons obscuros, dotados de um desconforto confortável que nos aquece a alma com o calor dos riffs e aconchega o coração com o bombo, tornando-se impossível não sermos de imediato sugados para dentro do ritmo.
Trata-se de um dark country blues meio sensual, meio ritual, mas extremamente envolvente e a transpirar rock’n’roll que se faz acompanhar de uma voz grave, rouca e corpulenta.
Não é difícil não nos colocarmos em Tunder Town e, até, sentir o vento a tocar-nos na face enquanto sentimos o pó da estrada e ouvimos o sino da igreja. Passamos por serpentes, inquietudes que geram ansiedade e uma vontade alucinante de engolir de um só trago este álbum.
Há uma dualidade de construções rápidas e ferozes em contraposição com uma lentidão mórbida e profunda.
Uma verdadeira história de sexo drogas e rock’n’roll que vai ser difícil de não entrar em loop nas nossas cabeças!
“Seven Witches”, videoclipe realizado e produzido por Jorge Coelho e Montalvor, precuela de “Movin’on”, servirá como mote de lançamento a esta peça e vai ser dado a conhecer no dia 31 de Outubro, na Apaixonarte (R. Poiais de São Bento 57, 1200-076 Lisboa) pelas 18 horas acompanhado de um pequeno showcase em formato acústico com a primeira parte a cargo de Nancy Knox.
Já o Highway Of Regret será apresentado no dia 16 de Novembro pelas 22h no MusicBox.
Facebook: https://www.facebook.com/rmontalvor/
Álbum: https://soundcloud.com/montalvor
Durante o caminho, desenvolvemos um misto de experiências sensoriais e emotivas que, para além de nos obrigar a caminhar, obriga-nos igualmente a ser pessoas melhores e a atingir outro nível de conhecimento.
Montalvor apresenta o seu primeiro disco. Trata-se de um disco em formato de filme, um filme que o ouvinte pode realizar e desenvolver na sua óptica e realidade ao escutar e mastigar cada faixa do álbum. Foram 3 anos de sensações, emoções e tentativas de desconstrução. Nesses 3 anos Montalvor encontrou a sua saída na mais saudável de todas as curas: o Rock’n’Roll.
Depois do lançamento de “I Didn’t Hear The Bell” e “Movin’on” no ano de 2016, chegou a altura de revelar ao mundo os kilómetros de Highway of Regret e o guião que levou à sua criação.
Tunder Town é uma cidade cheia de pecado e irreverência. É aqui que se passa a história que encontramos neste disco, nela a sombra do passado fareja a cada canto e há uma luta interior difícil de travar.
Este álbum carrega consigo 10 faixas e 6 interlúdios que constroem um todo indivisível. Nele, encontramos sons obscuros, dotados de um desconforto confortável que nos aquece a alma com o calor dos riffs e aconchega o coração com o bombo, tornando-se impossível não sermos de imediato sugados para dentro do ritmo.
Trata-se de um dark country blues meio sensual, meio ritual, mas extremamente envolvente e a transpirar rock’n’roll que se faz acompanhar de uma voz grave, rouca e corpulenta.
Não é difícil não nos colocarmos em Tunder Town e, até, sentir o vento a tocar-nos na face enquanto sentimos o pó da estrada e ouvimos o sino da igreja. Passamos por serpentes, inquietudes que geram ansiedade e uma vontade alucinante de engolir de um só trago este álbum.
Há uma dualidade de construções rápidas e ferozes em contraposição com uma lentidão mórbida e profunda.
Uma verdadeira história de sexo drogas e rock’n’roll que vai ser difícil de não entrar em loop nas nossas cabeças!
“Seven Witches”, videoclipe realizado e produzido por Jorge Coelho e Montalvor, precuela de “Movin’on”, servirá como mote de lançamento a esta peça e vai ser dado a conhecer no dia 31 de Outubro, na Apaixonarte (R. Poiais de São Bento 57, 1200-076 Lisboa) pelas 18 horas acompanhado de um pequeno showcase em formato acústico com a primeira parte a cargo de Nancy Knox.
Já o Highway Of Regret será apresentado no dia 16 de Novembro pelas 22h no MusicBox.
Facebook: https://www.facebook.com/rmontalvor/
Álbum: https://soundcloud.com/montalvor
SPICY NOODLES COM NOVO SINGLE
SPICY NOODLES nasceu no verão de 2016, quando Érika Machado (BR) e Filipa Bastos (PT) puderam experimentar, pela primeira vez, uma imersão numa residência artística.
Essa experiência teve duração de três meses e aconteceu em três pequenas vilas alentejanas, onde surgiram as primeiras músicas do projeto e os primeiros vídeos. A sonoridade deste duo é imersa em samplers, guitarras, teclados, baixo e bits eletrónicos, que são misturados como pacotes de temperos instantâneos para uma explosão de sensações em cada uma das canções. Os temas abordados são variados e falam sobre o quotidiano traçado, como a casual “Converseta” de esquina, a vida extenuante de “José Francisco” e a forma “Leve Leve” como se faz uma “Canção do coração”. Tudo temas incluídos no seu disco, com produção na Blue House.
CLÁUDIA PICADO REPRESENTA PORTUGAL NAS FILIPINAS
Após a sua chegada de Israel, onde esteve a gravar um disco para o projeto de fusão musical “Portuguese Fado & Arab Music” a convite do conservatório de música palestiniano Beitalmusica e da SamerjaradatProductions, Cláudia Pícado segue rumo às Filipinas respondendo a um novo convite muito especial.
Desta vez, a fadista estará presente no 5º Festival Internacional de Rondalla, que se realiza na cidade de Silay de 3 a 11 de novembro de 2018. “Strings for Unity” é o lema deste festival que pretende reunir representantes de todo o mundo, apoiando e promovendo o intercâmbio musical, celebrando a riqueza e diversidade cultural mundial. Entre muitos outros países estarão também presentes a Índia, Irão, Israel, Vietname, Coreia do Sul, Espanha, Rússia, Austrália e Tailândia.
Este é o primeiro ano em que Portugal estará presente no Festival Internacional de Rondalla. Cláudia Picado irá representar o nosso país com um espetáculo único, mostrando a riqueza musical do nosso Fado, destacando a Guitarra Portuguesa como instrumento único no Mundo e com um som ímpar e incomparável. Neles será acompanhada pelo guitarrista José Manuel Duarte e também por Hugo Silva.
Neste festival estarão ainda representadas várias instituições e agências da área musical do mundo, como a Word Music Expo (Womex) ou o Concelho Internacional de Música da UNESCO, entre muitos outros.
Depois de abraçar todos estes desafios, Cláudia Picado irá lançar o seu novo álbum em Portugal no próximo ano. Este álbum será editado pela editora Sony Music e promete muitas surpresas, com temas inéditos compostos por nomes conhecidos do panorama musical português. Deste disco podemos já ouvir o single "Quando Me Chamas Mulher".
O 5º Festival Internacional de Rondalla, que será realizado em Silay City, acontecerá de 3 a 11 de novembro de 2018. Este é o primeiro evento internacional que acontecerá em Silay, a “sede das artes e da cultura em Visayas Ocidentais”.
Este é um evento âncora das “Cuerdas sa Paghiliusa: Cordas da Unidade” (14 anos de promoção da paz e unidade através da música) “Sustentando e aumentando a diversidade musical por meio da renovação e celebração de uma herança compartilhada na tradição musical da cultura mundial .
“Strings of Unity” pretende reunir representantes de todo o mundo com as suas diferentes performances e ideias musicais, no entanto pertencentes a uma herança comum - o legado da tradição do acompanhamento de instrumentos de cordas dedilhadas; no caso de Portugal com a Guitarra Portuguesa, instrumento único no mundo destacando a nossa tradição e cultura musical - O Fado!
São diversos os objetivos deste Festival:
-celebrar a riqueza da diversidade de expressões musicais mundiais,
-fortalecer a rede e sustentar iniciativas do festival de rondalla em todo o mundo; fornecer oportunidade de intercâmbio musical
-Incentivar o ensino, a partilha, workshops e interações, descobrindo novas expressões musicais desenvolvendo novos repertórios através do intercâmbio musical e cultural estabelecido.
Os eventos são em parceria com a Comissão Nacional para a Cultura e as Artes (NCAA), Sociedade Musicológica das Filipinas (MSP), Competições Nacionais de Música para Jovens Artistas (NAMCYA), Governo Municipal de Silay, Governo Provincial de Negros Occidental, Universidade de a Faculdade de Música das Filipinas e o Centro de Etnomusicologia da UP.
Estarão representados os seguintes países:
França (Quatuor Eclisses-quarteto de violão); Índia (Maluica Chopra e Muthu Kumar-Indian setar e tabla; Irã (The Eishan Trio-persa tar / sitar); Israel (Ensemble NAYA-Praltery, Viola de Gamba, Harpsichoral, Theorbo, Voz); Japão (Sangen Udashima Ryu-Samishen) Rússia, a renascentista russa, balalaika, acordeão, a orquestra chinesa de Taiwan (pipa, ruan, guzheng), a uganda (Hope to Hop), a África (violino africano e harpa).
Outros grupos participantes são provenientes da Coréia do Sul, Espanha, Portugal (Cláudia Picado), Austrália, Tailândia e Vietnã.
Estarão ainda presentes durante o Festival as seguintes instituições:
World Music Expo (Womex), Silay-Comissão Nacional para a Cultura e as Artes (NCCA), Conselho Internacional de Música (IMC) da Unesco, Conselho Internacional de Música Tradicional, Conselho Internacional de Organizações de Festivais Folclóricos e Artes Folclóricas, Museu de Instrumentos Musicais e Museu de Instrumentos Musicais de Hamamatsu.
CATI FREITAS AO VIVO
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"ESTRANGEIRA" chega hoje às lojas e às platafomas digitais.
Amanhã, dia 27 de Outubro, Cati Freitas mostra, pela primeira vez em Lisboa, os 11 temas que compõem o novo álbum "Estrangeira".
Depois de no passado mês, o Theatro Circo em Braga - terra natal da cantora - ter sido o local onde as novas memórias da cantora começam agora a ganhar forma, o Teatro Ibérico é o cenário escolhido para o seu aguardado regresso aos palcos na capital. E, claro, às novas canções.
Tocar este disco ao vivo é sobretudo quebrar o silêncio através da minha música. Voltar a estar em contacto com o palco é salvar-me por dentro, fazer-me crescer a cada canção, é sair mais inteira, afirma Cati Freitas.
Após o sucesso da estreia, em 2013, com o disco “Dentro” – e de uma tour muito bem recebida – a cantora de voz doce decidiu ganhar tempo a escutar o silêncio, a escutar-se a si própria.
Durante esse tempo, na viagem constante entre Braga e Lisboa – entre a quietude do campo e o fascínio da cidade – Cati Freitas descobriu o novo fôlego na escrita e composição das suas canções, o mesmo que a levou ao fundo de si, dos seus amores, das suas vivências.
Regressa em 2018 com "Estrangeira", um disco que refina as suas qualidades de autora, intérprete e compositora com uma segurança e um sentido artístico notáveis. "Meu Amor", primeiro single revelado em Julho passado, é prova disso mesmo. É tempo agora de descobrir todos os outros.
Cati Freitas e os temas de "Estrangeira", dia 27 de Outubro, no Teatro Ibérico, em Lisboa. Será mesmo entre o silêncio e o puro encanto.
Amanhã, dia 27 de Outubro, Cati Freitas mostra, pela primeira vez em Lisboa, os 11 temas que compõem o novo álbum "Estrangeira".
Depois de no passado mês, o Theatro Circo em Braga - terra natal da cantora - ter sido o local onde as novas memórias da cantora começam agora a ganhar forma, o Teatro Ibérico é o cenário escolhido para o seu aguardado regresso aos palcos na capital. E, claro, às novas canções.
Tocar este disco ao vivo é sobretudo quebrar o silêncio através da minha música. Voltar a estar em contacto com o palco é salvar-me por dentro, fazer-me crescer a cada canção, é sair mais inteira, afirma Cati Freitas.
Após o sucesso da estreia, em 2013, com o disco “Dentro” – e de uma tour muito bem recebida – a cantora de voz doce decidiu ganhar tempo a escutar o silêncio, a escutar-se a si própria.
Durante esse tempo, na viagem constante entre Braga e Lisboa – entre a quietude do campo e o fascínio da cidade – Cati Freitas descobriu o novo fôlego na escrita e composição das suas canções, o mesmo que a levou ao fundo de si, dos seus amores, das suas vivências.
Regressa em 2018 com "Estrangeira", um disco que refina as suas qualidades de autora, intérprete e compositora com uma segurança e um sentido artístico notáveis. "Meu Amor", primeiro single revelado em Julho passado, é prova disso mesmo. É tempo agora de descobrir todos os outros.
Cati Freitas e os temas de "Estrangeira", dia 27 de Outubro, no Teatro Ibérico, em Lisboa. Será mesmo entre o silêncio e o puro encanto.
NOVO SINGLE DE MEERA
O novo single de MEERA, “Little of Your Time”, vem agitar os últimos dias de um Verão que teima em não acabar. O seu mote é deixar todas as preocupações de lado antes de entrar na pista de dança com a pessoa que mais nos faz feliz.
“Little of Your Time” é uma abordagem contemporânea e melódica ao funk, combinando de forma subtil a música soul, R&B e electrónica, e libertando toda a energia com um refrão frenético em falsete, que nos dá vontade de agarrar nos patins em linha e procurar a bola de espelhos mais próxima. O timbre de Cecília funde-se, naturalmente, com as harmonias das segundas vozes, e a instrumentação produzida por Jonny Abbey e Goldmatique atinge a intensidade de uma música construída para não deixar ninguém indiferente: a presença de sintetizadores analógicos, guitarras funk e linhas de baixo cheias de balanço levam a uma combinação de ingredientes perfeita para a festa.
No texto, os MEERA apelam à intuição, e sobre o inebriante efeito de descobrir alguém que dança a mesma canção que nós. A canção explora o amor como algo melhor usufruído por inteiro: O amor em plenitude com todas as suas formas e os seus feitios, um conceito ilustrado no vídeo realizado por Vasco Mendes.
“Little of Your Time” surge numa altura em que a necessidade de empatia é galopante. Com este tema, os MEERA clamam que as nossas diferenças têm que ser postas de lado, para chegarmos ao mais importante.
"Fine Without You", "Little of Your Time" e, quem sabe, a remistura que os MEERA fizeram para o tema "Hidden Affection" de Moullinex, e que está incluída no EP "Hypersex Remixes", serão alguns dos temas que a mais recente contratação da Discotexas vai interpretar na "House of Hypersex", a grande festa de Halloween que Moullinex está organizar, dia 31 de Outubro, no Capitólio (Lisboa).
“Little of Your Time” é uma abordagem contemporânea e melódica ao funk, combinando de forma subtil a música soul, R&B e electrónica, e libertando toda a energia com um refrão frenético em falsete, que nos dá vontade de agarrar nos patins em linha e procurar a bola de espelhos mais próxima. O timbre de Cecília funde-se, naturalmente, com as harmonias das segundas vozes, e a instrumentação produzida por Jonny Abbey e Goldmatique atinge a intensidade de uma música construída para não deixar ninguém indiferente: a presença de sintetizadores analógicos, guitarras funk e linhas de baixo cheias de balanço levam a uma combinação de ingredientes perfeita para a festa.
No texto, os MEERA apelam à intuição, e sobre o inebriante efeito de descobrir alguém que dança a mesma canção que nós. A canção explora o amor como algo melhor usufruído por inteiro: O amor em plenitude com todas as suas formas e os seus feitios, um conceito ilustrado no vídeo realizado por Vasco Mendes.
“Little of Your Time” surge numa altura em que a necessidade de empatia é galopante. Com este tema, os MEERA clamam que as nossas diferenças têm que ser postas de lado, para chegarmos ao mais importante.
SAI HOJE O NOVO DISCO DOS SALTO
Os Salto editam hoje, dia 26 de outubro, o seu 3.º disco de originais. Composto por 9 temas, "Férias em Família" inclui também os singles ‘Rio Seco’ e o mais recente ‘Teorias’.
Após terem apresentado os primeiros singles de "Férias em Família", ficou claro que Luís Montenegro, Gui Tomé Ribeiro, Tito Romão e Filipe Louro estão prontos para explorar o seu lado mais introspectivo. Uma maturidade que surge àqueles que deixam de ter pressa de crescer e, com isso, mostram o quanto cresceram.
No dia 26 de outubro desvendam as restantes sete faixas do novo álbum e mostram que existe coerência no ritmo deste rio que foi desaguar num trabalho com texturas orgânicas, sonoridades quentes, camadas de guitarra clássica, mais detalhes de percussão, sintetizadores dreamy que não se impõem e, pela primeira vez num disco de Salto, arranjos de cordas, tocadas por Tito Romão. Não serão muitas as bandas onde o baterista troca as baquetas por um arco de violoncelos.
Estas nove faixas contemplativas foram gravadas e produzidas entre Maia e Marvila. O último é o bairro de onde saem criações como ‘Cantar Até Cair’, onde a voz de Gui Tomé Ribeiro faz ecoar uma homenagem ao seu ambiente: "...tentei despertar do sono em Marvila / que debaixo da terra não mora ninguém...". Outras letras invocam a calma de quem aceita a vida como ela é: “Rimos pr’acalmar, se isto não colar” (‘Teorias’) ou “Acordo e sonho a cores…” (‘Rio Seco’).
Este sonho não se faz só de música. São precisamente as cores e o universo visual que acompanha, imaginado por Lourenço Providência e Sara Steege, que complementam a componente orgânica do novo trabalho da banda. A capa do álbum retrata uma bolha que, no mundo real, rebentaria a qualquer momento. Mas na fotografia captada por João Serzedelo, ficou imortalizada, assim como os sonhos de Salto ficaram imortalizados neste novo trabalho.
Um percurso que começou em 2012 com um álbum homónimo, consolidou-se em 2014 com a entrada de Tito Romão e Filipe Louro para a construção de "Passeio das Virtudes" editado em 2016 e agora, em 2018, vê o nascer de "Férias em Família" como a confirmação de que estas quatro pessoas não têm medo de olhar para dentro e aceitar que quando deixamos de querer crescer à pressa, é quando estamos prontos para crescer.
Após terem apresentado os primeiros singles de "Férias em Família", ficou claro que Luís Montenegro, Gui Tomé Ribeiro, Tito Romão e Filipe Louro estão prontos para explorar o seu lado mais introspectivo. Uma maturidade que surge àqueles que deixam de ter pressa de crescer e, com isso, mostram o quanto cresceram.
No dia 26 de outubro desvendam as restantes sete faixas do novo álbum e mostram que existe coerência no ritmo deste rio que foi desaguar num trabalho com texturas orgânicas, sonoridades quentes, camadas de guitarra clássica, mais detalhes de percussão, sintetizadores dreamy que não se impõem e, pela primeira vez num disco de Salto, arranjos de cordas, tocadas por Tito Romão. Não serão muitas as bandas onde o baterista troca as baquetas por um arco de violoncelos.
Estas nove faixas contemplativas foram gravadas e produzidas entre Maia e Marvila. O último é o bairro de onde saem criações como ‘Cantar Até Cair’, onde a voz de Gui Tomé Ribeiro faz ecoar uma homenagem ao seu ambiente: "...tentei despertar do sono em Marvila / que debaixo da terra não mora ninguém...". Outras letras invocam a calma de quem aceita a vida como ela é: “Rimos pr’acalmar, se isto não colar” (‘Teorias’) ou “Acordo e sonho a cores…” (‘Rio Seco’).
Este sonho não se faz só de música. São precisamente as cores e o universo visual que acompanha, imaginado por Lourenço Providência e Sara Steege, que complementam a componente orgânica do novo trabalho da banda. A capa do álbum retrata uma bolha que, no mundo real, rebentaria a qualquer momento. Mas na fotografia captada por João Serzedelo, ficou imortalizada, assim como os sonhos de Salto ficaram imortalizados neste novo trabalho.
Um percurso que começou em 2012 com um álbum homónimo, consolidou-se em 2014 com a entrada de Tito Romão e Filipe Louro para a construção de "Passeio das Virtudes" editado em 2016 e agora, em 2018, vê o nascer de "Férias em Família" como a confirmação de que estas quatro pessoas não têm medo de olhar para dentro e aceitar que quando deixamos de querer crescer à pressa, é quando estamos prontos para crescer.
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
PROGRAMA DE 25/10/18
1 - Luísa Sobral - O melhor presente
2 - Miramar - I'm leaving
3 - Senhor Doutor - Quarta-feira
4 - Manuel de Oliveira - Caminhos magnéticos
5 - Tsunamiz - Canção de embalar
6 - Allonesong - Stranger than before
7 - Time For T - Maria
8 - Stereossauro - Flor de maracujá (com Camané)
9 - Paulo Bragança - O espírito da carne
10 - Colónia Calúnia - Cócegas
11 - Júlio Resende - Lisbonhood
12 - Ikonoklasta - Meio demónio
13 - Sturqen - Adaga
14 - New Mecanica - Lost paradise
2 - Miramar - I'm leaving
3 - Senhor Doutor - Quarta-feira
4 - Manuel de Oliveira - Caminhos magnéticos
5 - Tsunamiz - Canção de embalar
6 - Allonesong - Stranger than before
7 - Time For T - Maria
8 - Stereossauro - Flor de maracujá (com Camané)
9 - Paulo Bragança - O espírito da carne
10 - Colónia Calúnia - Cócegas
11 - Júlio Resende - Lisbonhood
12 - Ikonoklasta - Meio demónio
13 - Sturqen - Adaga
14 - New Mecanica - Lost paradise
NO PORTO
03.11.2018 22h @Woodstock 69 Rock Bar
NU . Travo . Hüll
+ Rock Market | Porto
A Seteoitocinco e a Mad Medusa aliam-se neste evento para vos trazer os concertos de: NU, Travo e Hüll e ainda um Rock Market com a venda de artigos exclusivos de artistas emergentes em território português!
RICARDO AZEVEDO COM NOVO DISCO
Kaizen - o mais recente disco de Ricardo Azevedo, com edição a 26 de outubro - mostra-nos a sua procura por novas sonoridades.
A história deste disco remonta ao início do milénio.
Foi num dia frio e chuvoso, numa esplanada na Foz que Ricardo Azevedo e o Saul Davies se conheceram e começaram a dar os primeiros passos para este disco, mesmo sem o saberem.
Na altura, Ricardo Azevedo estava nos Ez Special e o Saul Davies estava com os James numa pausa sabática indefinida.
Os anos passaram, o Ricardo deixou a banda e o Saul voltou para os James.
Depois de 3 discos a solo editados, a dupla juntou-se novamente em Londres e Glasgow para gravar algumas canções, algumas delas bem conhecidas dos dois.
A música” Blue Song” foi incluída como faixa extra no single de “Daisy” e foi agora regravada. “For you” esteve com um pé no disco in n´out, mas quis o destino que fosse a 6 faixa de Kaizen.
“Unstoppable” e “The bond” foram escolhidas dentro do material inédito por explorar.
Destacam-se também algumas colaborações especiais como Paul Quinn (baterista The Soup Dragons e Teenage Fun Club) e Kevin Burleigh (trabalhou com Simple Minds e Clasvegas).
Paralelamente em Portugal, Ricardo Azevedo começou a compor na nossa língua materna, procurando novas sonoridades.
“A pior coisa que pode acontecer a um artista é estagnar, cristalizar-se. Houve essa exigência de pisar novos territórios sonoros.”, refere o cantor, “desde o som refrescante e dançável de “A tua chama”, ao tema romântico e de apoio “Ombro aqui” assinados com a produção de Vítor Silva.”
“Castelo do queijo” é um hino à cidade do Porto e “Não sou humano” é uma crítica ao lado mais obscuro do ser humano, na perspetiva de um líder que faz tudo para conseguir os seus objetivos, assinado com a produção de Ione.
O nome “Kaizen” significa mudança e surgiu como ideia para título deste disco quando Ricardo leu o livro “O monge que vendeu o seu Ferrari” de Robin Sharma.
Kaizen é uma verdadeira viagem que faz uma ponte sonora entre um passado e um futuro musical
O PONTO FINAL DOS URBAN TALES
Ponto Final é o novo Lyric video dos Urban Tales. Uma música cantada em português com a parceria do rapper Palaz e Sofia Pires.
Esta música e todo o novo álbum, denominado Reborn, lançado a 8 de Outubro pode ser adquirido em formato digital.
A produção da música esteve a cargo de Marcos César, enquanto que a letra da mesma foi repartida com Palaz.
Esta música e todo o novo álbum, denominado Reborn, lançado a 8 de Outubro pode ser adquirido em formato digital.
A produção da música esteve a cargo de Marcos César, enquanto que a letra da mesma foi repartida com Palaz.
ENCONTROS DE JAZZ DE COIMBRA
FRAGOSO QUINTETO
Qui, 25 Out, 22h00
João Almeida - trompete
Albert Cirera - saxofones
João Carreiro - guitarra eléctrica
João Fragoso - contrabaixo
Miguel Rodrigues - bateria
A Cena Jovem Jazz.pt é um projeto do Jazz ao Centro Clube, desenvolvido a partir da jazz.pt.
Resulta da necessidade de dar resposta aos principais desafios deste campo artístico em Portugal, nomeadamente aqueles que resultam da descoincidência entre a evolução impressionante da formação artística nos Cursos Profissionais e nas Escolas Superiores e a falta de oportunidades de desenvolvimento de projetos artísticos por parte de jovens músicos.
A Cena Jovem Jazz.pt trabalhará várias dimensões, desde o apoio à criação até à internacionalização, passando pela circulação nacional. O primeiro projeto a integrar a Cena Jovem é o quinteto liderado por João Fragoso, contrabaixista conimbricense recentemente saído da Escola Superior de Música de Lisboa, que tem participado numa pluralidade de projetos (do jazz à música de raíz tradicional) e que tem usado este quinteto como veículo para mostrar as suas composições. Serão esses temas que serão gravados em residência artística, a decorrer entre 22 e 25 de outubro.
Local: Salão Brazil
Largo do Poço, nº3, 1º Andar
3000-335 COIMBRA
Bilhetes: Disponíveis na Bilheteira online [BOL.pt], lojas parceiras e, no próprio dia, na bilheteira do Salão Brazil
NORMAL 7,00€
ESTUDANTE 5,00€
26 Outubro [18h00 - 23h50]
CENTRO HISTÓRICO DE COIMBRA
Em parceira com a APBC
Colégio do Espírito Santo | 18h00
» Satélite Jazz
Apresentação final da oficina com o Clube Património da Escola Eugénio de Castro, orientada por Cheila Pereira
Apresentação final da oficina com alunos do Clube de Património da Escola Eugénio de Castro, que cruza a música com a história dos espaços da Rua da Sofia onde decorrerão os concertos da tarde nesta iniciativa organizada em parceria com a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC)
Colégio da Graça | 18h45
» João Mórtágua “Holi” (PT)
Saxofones, flauta, melódica, efeitos
João Mortágua apresenta o seu mais recente projeto a solo - HOLI - em que explora diferentes texturas a partir dos seus saxofones, flautas, voz e melódicas. Os 'delays' e demais efeitos também marcam presença nesta viagem sónica, que parte da ideia holística de celebração das cores como veículo de descoberta do caminho para a libertação cósmica.
Colégio de São Pedro | 19h30
» Paisiel (AL/PT)
Julis Gabriel – sax tenor e efeitos
João Pais Filipe – bateria e percussão
Paisiel é o enigmático nome do projecto do baterista, percussionista e escultor sonoro João Pais Filipe e o do saxofonista alemão Julius Gabriel. Músicos heterodoxos e digressivos, movendo-se livremente entre a música experimental, o jazz, o rock e restantes declinações indecifráveis de novas categorias musicais, João Pais Filpe e Julius Gabriel criam música radiográfica que habita algures numa zona intermédia entre a recepção e a emissão de sinal, como uma central telefónica do cosmos
Salão Brazil | 23h00
» Desidério Lázaro “Moving” (PT)
Desidério Lázaro – sax tenor e soprano
Ricardo Pinheiro - guitarra elétrica e acústica
António Quintino - contrabaixo e baixo elétrico
Diogo Alexandre - bateria
Desidério Lázaro, reconhecido saxofonista e tido como um dos melhores músicos de jazz português, regressa às gravações em nome próprio. Neste concerto, Desidério faz-me acompanhar pelo seu já cúmplices parceiros Ricardo Pinheiro nas guitarras, António Quintino nos baixos, e Diogo Alexandre na bateria.
Entrada livre e gratuita, sujeita à lotação dos espaços.
LAN TRIO: Laginha/Argüelles / Norbakken
Sáb, 27 Out, 21h30
Local: Convento São Francisco
LAN Trio (PT/GB/NO)
Mário Laginha – piano
Julian Argüelles – sax tenor e soprano
Helge Norbakken – percussão
Sáb, 27 Out, 21h30
Local: Convento São Francisco
LAN Trio (PT/GB/NO)
Mário Laginha – piano
Julian Argüelles – sax tenor e soprano
Helge Norbakken – percussão
Grupo colaborativo, que reúne três vozes singulares do panorama jazzístico europeu.
O pianista português Mário Laginha, o saxofonista inglês Julian Argüelles e o percussionista norueguês Helge Norbakken editaram recentemente um disco intitulado “Setembro” e serão os temas desse trabalho que teremos a oportunidade de ver e ouvir no Grande Auditório do Convento São Francisco.
Com raízes nas várias tradições dos seus membros, mas notoriamente moderna, a música de “Setembro” segue um ritmo subtil. Episódica, repleta de pequenos prazeres de exploração que espelha o modus operandi destes três grandes instrumentistas. Com Mário Laginha como o compositor da maioria dos temas, “Setembro “ é um álbum que explode com o calor e energia de um final de verão português, numa celebração daquilo que de melhor se faz no jazz europeu contemporâneo.
Bilhetes
BOL (Bilheteira Online)
Bilheteira do Convento São Francisco
Horário de Funcionamento: diariamente entre as 15h00 e as 20h00
Telefone: 239 857 191
Email: bilheteira@coimbraconvento.pt
Geral: 10€
Descontos para menores de 12 anos, maiores de 65 anos e grupos a partir das 10 pessoas: 8€.
CORDA BAMBA
Sáb, 27 Outubro, 22h00
CORDA BAMBA
Antunes / Dikeman / Hawkins / Sanders / Vicente
Hugo Antunes .- contrabaixo
John Dikeman - saxofone tenor
Alexander Hawkins - piano
Mark Sanders - bateria
Luís Vicente - trompete
CORDA BAMBA é um projeto colaborativo que une dois músicos portugueses (Luís Vicente e Hugo Antunes), dois músicos britânicos (Alexander Hawkins e Roger Turner) e um músico norte-americano residente em Amesterdão (John Dikeman). O quinteto nasce de uma residência artística realizada no Salão Brazil, em janeiro de 2017 e foi precisamente durante essa estadia de quatro dias em Coimbra que o grupo trabalhou e gravou os temas que constam do disco que é agora apresentado.
É mais um exemplo (a par dos encontros entre Marcelo dos Reis e a pianista francesa Eve Risser [2016] e João Camões e os músicos franceses Gabriel Lemaire e Yves Arques [2016]) do trabalho que a JACC Records tem vindo a desenvolver no sentido de aproximar músicos e colectivos em processo de franca afirmação no panorama europeu.
Bilhetes:
NORMAL 7,00€ / ESTUDANTE e CLIENTE CGD 5,00€
BOL, lojas parceiras e, no próprio dia, na bilheteira do Salão
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