terça-feira, 29 de setembro de 2020

O SINAL VERDE DOS REI MARTE

Depois do sucesso do seu segundo lançamento ("Amália, meu amor"), Rei Marte está de volta com um stoner rock fortemente inspirado nas sonoridades portuguesas mas também muito solto e com um forte espírito punk. “Verde” é sobre uma menina de olhos verdes que deixou o Simão (vocalista) louco. A faixa tem um som único, sendo surpreendente em termos de variações e arranjos instrumentais, com registos vocais fortes que levam o sentimento até ao limite. Única e genuína, esta é a energia de Rei Marte a fluir naturalmente.

A banda que conta com Simão Reis (vozes e guitarra), Diogo Faísca (baixo) e JAntónio da Silva (bateria) construiu uma cumplicidade que se sente no estúdio e que se traduz numa capacidade impar para construir canções super melódicas e que respiram Portugalidade. O lançamento de “Verde” é acompanhado de um fore vídeo-clip (José Bica), gravado na Encarnação, em Lisboa. No mesmo podemos ver o reino de Rei Marte no seu maior explendor, solto e potente, em que tudo é sobre a música e a força que ela nos passa. O vídeo acaba também por apresentar os vários elementos da banda um por um nos seus "habitats naturais" e nas suas expressões características. Divertido, contagiante e imerseivo, o video leva-nos ao mesmo tempo numa viagem metafórica sobre o significado da canção
 
Este é o terceiro lançamento de Rei Marte em 5 meses, com a banda a ser alvo de atenção de vários medias nacionais como o Observador, Rádio Oeste, Gondomar FM, M de Música, Glam, Look Mag, Music Portugal, Portugal Rebelde, Scratch Magazine, Rádio Super-FM, bem como de medias Brasileiros como é o caso da inclusão na playlist Sinfonias de Aço e a menção num dos maiores blogs de música alternativa do Brasil o Tenho Mais Discos que Amigos. A banda conta ainda com mais de 6000 plays e com a inclusão em playlists como a Indie Lusitano e a New Music Friday Portugal. 

Rei Marte é indie rock português no seu estado mais puro. Crescendo do projeto a solo de Simão Reis como Rei Marte e incorporando Diogo Faísca (Nick Of Time) no baixo e JAntónio Nunes da Silva (Huggs, Hause Plants) na bateria, tudo continua a vir do interior, da enorme alma poética de Simão Reis, e das músicas que escreveu no seu Reino Maravilhoso, a sua ex-cidade de acolhimento - Bragança.

Agora sediado em Lisboa, este rei conta com um renovado espaço no seu enorme coração para fazer crescer o poeta desgarrado, as melodiosas e contemporâneas guitarras e uma eminente bateria.

Rei Marte intercala a lírica romântica com a contemplação instrumental própria dos anos 90 do indie rock português. E soa sempre viajante, ao ponto de deixar o ouvinte perder-se inesperadamente até se voltar a sentir na sua casa sentimental.

Sem comentários: