Melquiades é várias coisas; é o nome de provavelmente milhares de indivíduos, e é também o nome de uma banda nascida em 2017, entre Lisboa e Setúbal.
O post-rock, o math e a fusão foram à praia e envolveram-se romanticamente com a música étnica e latina. As referências a cartoons e a outras riquezas do audiovisual e literário dançam em ambientes que vão do psicadélico ao simples balanço da pop através de música recheada de momentos épicos que percorrem todo o espectro das sensações.
Começaram por vencer o concurso de bandas de garagem de Setúbal e lançaram em 2018 os primeiros cinco temas, integrados no EP ‘Oyster Eggs’, cujo single ‘Freakavoid!’ conta com vídeo do talentoso jovem-realizador Henrique Guerreiro, com recepção muito positiva no P3. Após apresentação de lançamento no Sabotage com os amigos de longa data Quelle Dead Gazelle, seguiram-se dois anos com várias presenças em eventos e festivais como o MIL, Party Sleep Repeat, Festival Impulso e Festival Paredes de Coura.
Prestes a lançar o seu novo trabalho e álbum de estreia "Fountain of Shingle", uma descolagem sónica que eleva o trabalho anterior numa inevitável direção cósmica, esperam ansiosamente por 2022, ano que vai marcar o seu regresso aos palcos.
Produzido por Melquiades e Pedro Ferreira.
Gravado por Pedro Ferreira no HAUS.
Misturado e masterizado por Luís Lucena.
Vozes adicionais em Memory Cards por Ricardo Martins,
e em Quest For The End por Raimundo Carvalho.
SV-1 e Plosix gentilmente cedidos por Afonso Sêrro e Pedro Castilho.
Artwork e Design de Gonçalo Costa.
‘ Benvindos a esta casa, que também é a vossa casa!
Aqui, são convidados a experimentar, e a experienciar. Visitem as várias divisões. Conheçam-nas.
Sorvam as sonoridades. Divirtam-se no clube de jazz num dos quartos. Dêem asas à imaginação, nas malhas espaciais em outro deles. Talvez queiram bater o pé com as marimbas cubanas em outra das assoalhadas, ou ainda usufruir de um orgasmo matemático, proporcionado por compassos rigorosamente pensados para a arte do dançar, e do sentir. Na sala é onde todos se juntam à mesa, banqueteando com os ingredientes
sonoros que aqui habitam: os sintetizadores que a vida precisa, e que coloca um pano de sonhos sobre o
tecido musical; a guitarra, solada e distinta, que traz uma dose de realidade para a mesa; o baixo, certeiro e presente, trata de fazer chegar as malhas a bom porto; a bateria, aquele relógio suíço que põe a música nas horas; e as vozes, que nos chamam para a frontline, apelando à veia rock’n’roll de todos e de cada um. No páteo, bem junto à sala, está a fonte. A tal fonte. De onde brotam musas inspiradoras, arranjos hipnotizantes, e noites de bem-viver. É para lá que vamos no pós-refeição, já que há espaço para o baile, e para a troca de momentos, e de sentimentos.
Encontrem-se aqui, nesta vossa casa. Onde os Melquiades apresentam:
Fountain of Shingle.’
- Guilherme Romão
Sorvam as sonoridades. Divirtam-se no clube de jazz num dos quartos. Dêem asas à imaginação, nas malhas espaciais em outro deles. Talvez queiram bater o pé com as marimbas cubanas em outra das assoalhadas, ou ainda usufruir de um orgasmo matemático, proporcionado por compassos rigorosamente pensados para a arte do dançar, e do sentir. Na sala é onde todos se juntam à mesa, banqueteando com os ingredientes
sonoros que aqui habitam: os sintetizadores que a vida precisa, e que coloca um pano de sonhos sobre o
tecido musical; a guitarra, solada e distinta, que traz uma dose de realidade para a mesa; o baixo, certeiro e presente, trata de fazer chegar as malhas a bom porto; a bateria, aquele relógio suíço que põe a música nas horas; e as vozes, que nos chamam para a frontline, apelando à veia rock’n’roll de todos e de cada um. No páteo, bem junto à sala, está a fonte. A tal fonte. De onde brotam musas inspiradoras, arranjos hipnotizantes, e noites de bem-viver. É para lá que vamos no pós-refeição, já que há espaço para o baile, e para a troca de momentos, e de sentimentos.
Encontrem-se aqui, nesta vossa casa. Onde os Melquiades apresentam:
Fountain of Shingle.’
- Guilherme Romão
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