Como avanço do seu novo trabalho, Ruben Portinha lança um primeiro tema em homenagem ao seu pai, José Campos Portinha, poeta popular, em dueto com a cantora Ana Lains.
"Saudades da minha aldeia" faz parte de uma coleção de 14 canções que compõem o próximo registo do músico, todas compostas por Ruben e com poemas de seu pai, cada uma interpretada por um conhecido artista do panorama nacional.
"Esta música foi o começo de tudo, o rastilho que originou a ideia de fazer um álbum inteiro. Na verdade, para além do poema, também foi o meu pai quem criou a base melódica, eu limitei-me a aprimorá-la." Explica o autor.
O poema resume o êxodo rural e a nostalgia que se tem ao estar longe da terra que nos viu nascer, tão típico na geração do poeta José Portinha e é uma das temáticas mais recorrentes na sua obra. Uma canção genuína e despretensiosa.
Para canta-la, Ruben pensou imediatamente em Ana Lains: "Convidar a Ana foi algo intuitivo, porque a voz dela surgiu logo no meu inconsciente quando comecei a construir a canção. É uma artista incrível, alguém que admiro muito e cujo trabalho merece todo o reconhecimento."
Por sua vez, Ana Lains aceitou imediatamente o convite: "Poderia ter aceitado exclusivamente pelo carinho e respeito que tenho pelo Ruben enquanto colega que vive diariamente as mesmas lutas que eu. Mas quando me falou do projeto e das suas intenções ao homenagear o seu pai de uma forma tão terna e cheia de amor, eu senti uma empatia imediata."
Produzido pelo músico José Manuel David e coproduzido pelo próprio Ruben Portinha, que para além de lhe dar voz, ficou ainda encarregue de tocar cajón, baixo e guitarra acústica. Carlos Lopes no acordeão e Fernando Silva na guitarra portuguesa, complementam os arranjos com a qualidade e a mestria que os caraterizam.
O vídeo do tema foi realizado por Rita Féria e para além da performance mostra a exacta aldeia de que nos fala o tema: Santo Estêvão (ou Forca como é conhecida pelos habitantes locais). Onde de resto podemos ver, em cada rua por que passamos, uma quadra alusiva à mesma, da autoria de José Portinha, pai de Ruben.
"Saudades da minha aldeia" é um tema de raiz bem portuguesa que vai com certeza encantar.
SOBRE RUBEN PORTINHA
Ruben Portinha é autor, produtor, músico e intérprete. Começou a escrever canções em 2004 e iniciou o percurso enquanto músico profissional em 2007. É um cantor, guitarrista, baixista e percussionista autodidata.
Depois de uma primeira maque em 2008, composta por 10 temas, o primeiro álbum de originais, "Realidade" foi lançado em 2017. Em 2020 surgiu o segundo álbum, “Tinha de Arriscar”, um Disco Antena 1.
Pelo meio, nos primeiros 10 anos de percurso musical, fez parte dos trios luaCústica e Cherry Jam, tendo ainda integrado, enquanto percussionista, a banda do cantor Carlos Silveira. Com estes projetos pisou, entre outros, os palcos da Fábrica do Braço de Prata, dos casinos da Grande Lisboa, das lojas FNAC e do Speakeasy.
No palco ou em estúdio, colaborou com grandes nomes da música nacional, casos de Jorge Palma, Fernando Tordo, José Cid ou Luís Represas, e teve oportunidade de atuar em palcos tão emblemáticos como o Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra, as Festas do Mar em Cascais, o Teatro São Luiz em Lisboa ou a Casa da Música no Porto.
Depois de vários triunfos enquanto autor e/ou intérprete no Festival da Academia Recreio Artístico (a coletividade mais antiga de Lisboa), Ruben Portinha conquistou, em 2021, o Prémio José Afonso para melhor canção original no Festival Cantar Abril, organizado pela Câmara Municipal de Almada, com o tema “Obra rara”.
Os originais, com letras sempre em português, navegam entre várias sonoridades, com destaque para a pop, o rock e o funk, aqui e ali com umas pitadas de soul, blues, jazz, bossa- nova e mais uns quantos estilos. Define-se como um cantautor atento que vai buscar inspiração às influências musicais e ao mundo que o rodeia.
Ruben Portinha é autor, produtor, músico e intérprete. Começou a escrever canções em 2004 e iniciou o percurso enquanto músico profissional em 2007. É um cantor, guitarrista, baixista e percussionista autodidata.
Depois de uma primeira maque em 2008, composta por 10 temas, o primeiro álbum de originais, "Realidade" foi lançado em 2017. Em 2020 surgiu o segundo álbum, “Tinha de Arriscar”, um Disco Antena 1.
Pelo meio, nos primeiros 10 anos de percurso musical, fez parte dos trios luaCústica e Cherry Jam, tendo ainda integrado, enquanto percussionista, a banda do cantor Carlos Silveira. Com estes projetos pisou, entre outros, os palcos da Fábrica do Braço de Prata, dos casinos da Grande Lisboa, das lojas FNAC e do Speakeasy.
No palco ou em estúdio, colaborou com grandes nomes da música nacional, casos de Jorge Palma, Fernando Tordo, José Cid ou Luís Represas, e teve oportunidade de atuar em palcos tão emblemáticos como o Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra, as Festas do Mar em Cascais, o Teatro São Luiz em Lisboa ou a Casa da Música no Porto.
Depois de vários triunfos enquanto autor e/ou intérprete no Festival da Academia Recreio Artístico (a coletividade mais antiga de Lisboa), Ruben Portinha conquistou, em 2021, o Prémio José Afonso para melhor canção original no Festival Cantar Abril, organizado pela Câmara Municipal de Almada, com o tema “Obra rara”.
Os originais, com letras sempre em português, navegam entre várias sonoridades, com destaque para a pop, o rock e o funk, aqui e ali com umas pitadas de soul, blues, jazz, bossa- nova e mais uns quantos estilos. Define-se como um cantautor atento que vai buscar inspiração às influências musicais e ao mundo que o rodeia.
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