1 - Best Youth – Rumba nera
2 – Nile Valley – New beginning
3 – Birds Are Indie – So many ways
4 - John Mercy And Pedro Renato – Bottom of the well (c/ Raquel Ralha)
5 - Tricycles – Old computer game
6 – Paul Oak – October
7 – Spicy Noodles - Sensacional
8 – Líquen – Brisa corcunda
9 – Mila Dores – Não te ponhas a jeito
10 - Cara de Espelho – Corridinho português
11 – Retimbrar - Maneio – (c/ Grupo Folclórico Tradições do Baixo Douro)
12 - Luta Livre - Fruta da época
13 Emmy Curl - Senhora do almortão
14 - Jorge Rivotti – D’onde vens ó Ana? (c/ Janita Salomé)
15 - António Zambujo – A saga inaudita do Bom Jesus de Teibas
Todos os dias às 19h, o mais antigo programa de rádio pela música portuguesa
está na RUC em 107.9FM ou em emissao.ruc.fm
material para audição/divulgação, donativos, reclamações e outros para:
Fausto Barros da Silva - Apartado 4053 - 3031-901 COIMBRA
terça-feira, 30 de abril de 2024
PROGRAMA DE 30/04/24
JOHN GIOVANI ESTÁ DE VOLTA
John Giovanni é o alter ego musical de João Simões.
Com origens no conservatório de Coimbra, com formação clássica, é produtor e professor de música.
Passou por diversas bandas de rock até se apresentar em 2024, a solo, num registo mais acústico numa ambiência indie-pop, depois de um longo período de composição, produção e deambulações esporádicas por alguns concertos ao vivo onde foi apresentando algum do seu já vasto repertório original.
John Giovanni é um cantor e compositor (singer-songwriter) com nuances modernas viradas ao rock e ao pop independente.
Após um período em Londres, apresenta agora o seu novo single Um dia que servirá de mote para o seu primeiro álbum a solo, a ser lançado em breve.
O tema – tripartido – conta, numa das partes, Um dia (parte 2), com o coro infantil do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz, que participou nas gravações.
A primeira apresentação será na FNAC Coimbra, dia 15 de junho, pelas 18h.
OS QUATRO E MEIA ANUNCIAM DATA EXTRA NA SUPER BOCK ARENA DIA 20 DE DEZEMBRO
Os Quatro e Meia acabam de anunciar uma data extra para o espetáculo que levam à maior sala da invicta no próximo mês de dezembro. A poucos bilhetes de esgotarem o concerto já anunciado para dia 21, a banda revela agora mais uma noite de música, a ter lugar na véspera, dia 20.
Dois concertos há muito aguardados pelos fãs do norte, que prometem não ter limites, nem fronteiras, imbuído de espírito natalício, com várias surpresas. Os bilhetes já se encontram disponíveis em todos os pontos de venda oficiais.
A banda está de regresso à sala onde em 2024 foi tão feliz, com duas datas esgotadas, em plena pandemia. Desta vez, sem restrições, a Super Bock Arena contará com plateia em pé para que as emoções sejam vividas ao máxima. Em palco Os Quatro e Meia contarão com uma orquestra de peso, tal como foi testemunhado no concerto da MEO Arena.
2023 foi um ano em cheio para Os Quatro e Meia. Se dúvidas restassem, a banda conseguiu tirar a teima a todos. Esgotaram a maior sala do País (MEO Arena), com meio ano de antecedência, receberam o Globo de Ouro na categoria “Melhor Canção”, com o single “Na Escola”, e foram a banda convidada pela Câmara Municipal de Lisboa para o grande concerto de final do ano, que encheu o Terreiro do Paço com milhares de pessoas.
Para 2024 a banda prepara novo disco e ainda um concerto inédito ao lado de Miguel Araújo e da sua banda, que terá lugar dia 22 de junho no Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais. Para além disso, o sexteto dá mais um gigante passo na sua internacionalização, com a estreia ao vivo no Brasil. Os quatro e meia vão até ao país irmão para dois concertos em outubro, estando o primeiro agendado para dia 29, no Teatro Claro Mais, situado no coração da zona Sul de São Paulo, e o segundo a 30 de outubro, no Rio de Janeiro, no histórico Teatro Riachuelo.
Agenda:
03 de maio – Estremoz - FIAPE
04 de maio – Barcelos – Festa das Cruzes
01 de junho – Paços de Ferreira – Festas do Corpo de Deus
09 de junho – Santarém - 60ª Feira Nacional de Agricultura
13 de junho - Estarreja - Festas de Sto António
19 de junho – Anadia – Feira da Vinha e do Vinho
22 de junho – Miguel Araújo & Os Quatro e Meia — Hipódromo Manuel Possolo — Cascais
24 de junho – A Anunciar
28 de junho – A Anunciar
29 de junho – Tábua – FACIT
30 de junho – A Anunciar
06 de julho - A Anunciar
07 de julho – A Anunciar
12 de julho - EALive, Évora
13 de julho – Coimbra – Festas da Cidade
14 de julho – A Anunciar
18 de julho – Cinfães do Douro – Festival da Gastronomia do Maranho
19 de julho - A Anunciar
21 de julho – A Anunciar
26 de julho – A Anunciar
27 de julho - A Anunciar
28 de julho – Águeda – Agitágueda | part. concerto Miguel Araújo
01 de agosto - A Anunciar
02 de agosto – A Anunciar
14 de agosto – A Anunciar
15 de agosto – A Anunciar
16 de agosto – Lagoa – Fatacil
17 de agosto – Caparica – Festival O Sol da Caparica
18 de agosto – Seia – Festas do Concelho
20 de agosto – A Anunciar
30 de agosto – A Anunciar
06 de setembro - A Anunciar
07 de setembro - A Anunciar
14 de setembro - A Anunciar
16 de setembro – A Anunciar
19 de outubro – A Anunciar
29 de outubro – São Paulo, Brasil - Teatro Claro Mais
30 de outubro – Rio de Janeiro - Teatro Riachuelo
20 de dezembro – Porto – Super Bock Arena – DATA EXTRA
21 de dezembro — Porto - Super Bock Arena
CAPÃO COM NOVO TEMA
Após o lançamento do single “Bruxo”, a primeira música de duas que o artista lança neste mês de abril, Capão lança agora a segunda parte da história, o single "Blackjack", partes diferentes de uma mesma história, início e fim de uma mensagem. Dois temas interligados entre si, que se complementam.
Blackjack” é o segundo single deste ano de 2024, um tema que fala do seu irmão mais velho “Bruxo”, entretanto lançado no passado dia 05 de abril. Com um refrão forte, “Blackjack”, em contraste com o seu irmão, é um tema mais completo e com maior carga energética, numa ligação onde ambos se completam. Dois temas irmãos, que compartilham entre si a sonoridade e a energia.
"Blackjack" está disponível nas várias plataformas digitais!
Acompanhe as redes sociais do rapper em:
YouTube:
https://www.youtube.com/@rcapao
Instagram:
https://www.instagram.com/capaox/
Spotify:
https://open.spotify.com/intl-pt/artist/1V86kXTwC0BxS5InOpVsVY
REVOLVE CONVIDA
O antimuseu é a antítese do museu.
No dia 18 de Maio, o antimuseu volta a subverter o espaço museológico do Centro Internacional de Artes José de Guimarães contrariando-se, o expositor, o estático e o unilateral.
O antimuseu propõe-se, assim, a criar um diálogo entre o espaço físico do CIAJG, o público e os artistas convidados por recurso à performance, concertos e dj sets, criando ruptura com o espaço e sinergias com quem o habita e transforma.
Inserido na programação antimuseu está o exclusivo showcase 15 anos Posh isolation, um dos selos mais prementes da eletrónica de vanguarda contemporânea, a propósito das celebrações 15 anos Revolve.
Na data de abertura da nova exposição, “Problemas do Primitivismo”, o CIAJG estende a programação deste dia e volta a convidar a editora Revolve a apresentar o “antimuseu”, um programa pensado para o espaço do CIAJG que acontece em lugares inesperados, invertendo as posições convencionais dos corpos e dos objetos que o constituem.
Co-produção Revolve e CIAJG/A Oficina
NARIZ ENTUPIDO APRESENTA
Igreja de St George
Rua de São Jorge, à Estrela. (Lisboa)
DIA 30 de Abril às 21h | Mariana Vieira | Nu No | Tiago Sousa | not binary code [instalação]
DIA 01 DE MAIO às 19h | Mariana Vieira | Dwart | David Maranha & Rodrigo Amado | VGO - Variable Geometry Orchestra | not binary code [instalação]
Bilhetes à porta no dia dos concertos
01 dia | 07 euros
02 dias | 10 euros
‘Entre a melancolia e este ‘tu’, havia um mundo imaginário.’ - Kierkegard
Partir de um elemento comum – o órgão da Igreja dos Ingleses. Uma ideia inicial do Tiago Sousa. Através de diferentes relações e com contributos de uns quantos conhecedores chegou-se à formulação que se apresenta.
Dois dias. Nunca escolhidos ao acaso. Dois dias nada celebratórios. Dois dias sem pretensão. Não há vislumbre ou contributo para qualquer ideia de transformação. Lutamos. As dúvidas são muitas. As certezas nenhumas. Retirar a propensão natural para a altivez. Aproximarmo-nos do quotidiano. O que fazemos todos os dias: pensar – lutar – pensar –lutar – pensar –lutar. Quem sabe para o que Vergílio Ferreira escreveu um dia - ‘A hora derradeira do silêncio’.
Noutro campo de felicidade se tal acontecesse.
MARIANA VIEIRA | Completou a licenciatura em composição e o mestrado em ensino de música na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML), sob orientação de Jaime Reis.
O seu catálogo inclui música acusmática, mista e instrumental, para formações de música de câmara, ensemble, orquestra e a solo, bem como obras didácticas, que tem sido apresentada em diversos festivais nacionais e europeus.
Além da sua produção composicional, interessa-se por desenvolver projectos artísticos que combinem música, educação e tecnologia, trabalho que concretiza enquanto membro da equipa do Projecto DME, do espaço Lisboa Incomum e da associação EMSCAN.
Atualmente, encontra-se a frequentar o Doutoramento em Artes Performativas e Imagem em Movimento (especialização em Composição) na FBAUL (Universidade de Lisboa), em colaboração com o IPL/ESML, sob a orientação de Carlos Caires e António Sousa Dias.
Estudo sobre Corpos Sonoros, 2024 (5')
O Encontro Inesperado do Diverso, 2021 (8')
1.
Peça criada no âmbito do projeto Corpos Sonoros, promovido pelo Projecto DME e Lisboa Incomum. O material sonoro da peça deriva de um conjunto de instrumentos que foram construídos a partir de objetos e materiais descartados. Estes deram origem a um conjunto de instrumentos com mundos tímbricos muito diversos que procurei explorar nesta curta peça. Em alguns momentos, iremos ouvir os instrumentos sem qualquer transformação; noutros, irão surgir instrumentos imaginados a partir dos originais.
2.
Peça livremente inspirada nos escritos de Maria Gabriela Llansol, onde convergem personagens de diferentes épocas e realidades. Interessou-me explorar a interação entre gravações de campo e samples recolhidos numa improvisação feita com um sintetizador modular, modificada através de processos como micromontagem. Formalmente, a peça está organizada em quatro momentos de texturas contrastantes.
mariana-vieira.net | instagram.com/mariana_rmvieira | soundcloud.com/mariana-vieira-147794231
NU NO | A partir do áudio de uma entrevista de Egídio Álvaro a Almada Negreiros no ano de 1968, apresenta-se um acto poético que estabelece um diálogo entre o passado presente e o presente futuro.
Trata-se de reivindicar a invenção do dia claro, o porvir da imaginação, o reencantamento do mundo ainda atravessado por monstruosos pesadelos.
É urgente improvisar o espaço livre, romper a teia do medo , por a língua e os dentes de fora e bater com a orla da mão no tampo da mesa . Restaurar o assombro.
PÁRA TUDO ! PIM !
instagram.com/nunomarquespinto | fullbodymassagerecords1.bandcamp.com/album/r-dio-af-nica | russianlibrary.bandcamp.com/album/nu-no | 8mmrecords.bandcamp.com/album/turva-lingua
TIAGO SOUSA | Na sequência de uma peça gravada no órgão da Igreja da Nossa Senhora do Rosário, com a recente eduição do terceiro volume da série 'Organic Music Tapes', Tiago Sousa tocará o órgão da Igreja do Ingleses para apresentar esta peça.
Tiago Sousa tem vindo a postular, de forma paciente, uma obra ao piano e órgão que oscila graciosamente entre a composição contemporânea e o minimalismo. Expressões muito pessoais e minuciosas que iluminam o nosso cânone através de discos como 'Samsara', 'Um Piano Nas Barricadas' ou 'Angst'. Particularmente fértil em registos no último par de anos, lançou pela Sucata Tapes os dois primeiros volumes de 'Organic Music Tapes' e 'Ripples on the Surface' pela Holuzam. Trabalhos onde o órgão assumiu papel determinante, recolhendo inspiração no minimalismo americano de Terry Riley ou Philip Glass para a dotar de uma linguagem viva e sua. A ter aqui novas respirações. Texto Out.ra adaptado].
tiagosousa.org | tiagosousa.bandcamp.com | soundcloud.com/tiagosousa | youtube.com/@TiagoSousaMusician | instagram.com/tiagosousamusician | facebook.com/tiagosousamusician
not binary code [instalação]
O perdão é ubíquo, se há intenção.
A instalação proposta trabalha as possibilidades de uma pluralidade de confessionários metafóricos.
Um confessionário que questiona a vigilância, mas perdoa a todes, com um preço;
ou um confessionário imaginário que inverte hierarquias e autoridade;
ou um confessionário cibernético que distribui perdões de alguém, sem olhar a quem;
Sobre o fogo como esquecimento como perdão como libertação,
Sob onividentes olhos de raios de luz, subjugamo-nos às canções das engrenagens.
Num convite à memória des esquecides...
e des imperdoades
instagram.com/
TERRASUL COM NOVIDADES
Foto de Andé Melo Gil
Zaragata é um tema energético, com um pé no Country, outro na Música Tradicional Portuguesa, e com o coração no Fado e na Guitarra Portuguesa.
Nas palavras de Vítor Bacalhau “Continuamos o nosso caminho, a explorar vários estilos musicais e também as características e limitações dos nossos instrumentos. Zaragata é um tema energético, e estamos desejosos de o apresentar ao vivo!”
Para Ricardo J. Martins “Este tema é a prova de que um acompanhamento ao estilo de Chet Atkins combina bem com um Fado, assim como o fraseado do Fado combina bem com um tema com influências Country.”
Zaragata está também disponível num vídeo gravado ao vivo e sem truques na incrível adega da Vila Sodré, em Silves.
NOVO ESPCTÀCULO DE MÃO MORTA
O ano em que a Revolução de 25 de Abril celebra 50 anos é também o ano do 40º aniversário de Mão Morta. À primeira vista, estes dois acontecimentos nada têm em comum, não fosse terem sido a liberdade e a democracia trazidas pela Revolução a permitirem a existência da banda, com a sua reconhecida postura estética e a fracturante intervenção social e política.
Numa época em que o perigo do regresso do fascismo se torna palpável, os Mão Morta não podiam deixar de se manifestar e de denunciar o ar dos tempos. A banda propõe-se, assim, a criar um espectáculo de comemoração e de alerta, com a composição de temas que irão buscar referências a autores como José Mário Branco, Adriano Correia de Oliveira, Zeca Afonso ou Ary dos Santos, que viveram o fascismo salazarista e encontraram nessa opressão e censura a motivação para criar arte. Por outro lado, irão beber também às temáticas do fascismo contemporâneo, como o ultranacionalismo bélico, as teorias racistas da “grande substituição”, a globalização das teorias conspiracionistas, o ódio ao conhecimento científico e às instituições do saber ou o apelo ao pensamento único, de vocação totalitária.
É sobre este recrudescimento das forças maléficas anti-democráticas e do seu comportamento arruaceiro que os Mão Morta querem fazer um espectáculo, deixando claro os perigos que corremos e em que a democracia incorre. É o contributo da banda para os festejos do 25 de Abril, esse acto fundador dos dias radiosos em que Portugal cresceu nos últimos 50 anos. E também a maneira mais digna de celebrar os 40 anos da banda, dizendo presente quando a sociedade democrática em que vivemos e nos acolhe mais precisa, como é dever de qualquer artista e intelectual, enquanto “trabalhador do espírito”.
Paralelamente ao espectáculo de palco, os Mão Morta propõem ainda um momento de partilha de conhecimento e de saber em conferências com politólogos, filósofos e historiadores, lançando perguntas pertinentes: Quais as características dos fascismos actuais? Quais os seus perigos explícitos e implícitos? O que se mantém do fascismo histórico nos nacionais-populismos de hoje? Qual a relação dos fascismos actuais com as democracias liberais? Quais as liberdades que estão, nos novos fascismos, seriamente ameaçadas?, em debates moderados por elementos da banda.
As letras de “Viva La Muerte!” são da autoria de Adolfo Luxúria Canibal, a música de Miguel Pedro e António Rafael e os arranjos de Mão Morta. As conferências terão a participação de Carlos Martins, doutorado em Política Comparada pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, com uma dissertação de doutoramento sobre a ideologia de líderes de movimentos fascistas, Manuel Loff, doutorado em História e Civilização pelo Instituto Universitário Europeu em Florença, professor associado do Departamento de História e Estudos Políticos e Internacionais e investigador no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, Sílvia Correia, doutorada pela Universidade Nova de Lisboa, com uma tese sobre as políticas de memória da Primeira Guerra Mundial em Portugal, professora na Universidade do Porto e especialista em História Contemporânea de Portugal e da Europa e Luís Trindade, doutorado e Investigador em História Contemporânea, Investigador e Director do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa / IN2PAST.
“Viva La Muerte!” inicia a sua jornada no Theatro Circo, em Braga, no dia 28 de Setembro, passando pela Culturgest, em Lisboa, no dia 3 de Outubro, pelo Teatro das Figuras, em Faro, no dia 11, pelo Teatro Aveirense, em Aveiro, no dia 17, pelo Teatro Municipal de Ourém no dia 23 de Novembro e terminando no Centro Cultural de Vila Flor, em Guimarães, no dia 30 do mesmo mês.
Os Mão Morta estão de regresso aos palcos com “Viva La Muerte!”, um espectáculo que junta os 50 anos da Revolução dos Cravos e os 40 anos de existência da banda, ao qual se aliam conferências com politólogos, filósofos e historiadores, relacionadas com as temáticas do espectáculo. A digressão passará por Braga, Lisboa, Faro, Aveiro, Ourém e Guimarães, entre Setembro e Novembro.
O ano em que a Revolução de 25 de Abril celebra 50 anos é também o ano do 40º aniversário de Mão Morta. À primeira vista, estes dois acontecimentos nada têm em comum, não fosse terem sido a liberdade e a democracia trazidas pela Revolução a permitirem a existência da banda, com a sua reconhecida postura estética e a fracturante intervenção social e política.
Numa época em que o perigo do regresso do fascismo se torna palpável, os Mão Morta não podiam deixar de se manifestar e de denunciar o ar dos tempos. A banda propõe-se, assim, a criar um espectáculo de comemoração e de alerta, com a composição de temas que irão buscar referências a autores como José Mário Branco, Adriano Correia de Oliveira, Zeca Afonso ou Ary dos Santos, que viveram o fascismo salazarista e encontraram nessa opressão e censura a motivação para criar arte. Por outro lado, irão beber também às temáticas do fascismo contemporâneo, como o ultranacionalismo bélico, as teorias racistas da “grande substituição”, a globalização das teorias conspiracionistas, o ódio ao conhecimento científico e às instituições do saber ou o apelo ao pensamento único, de vocação totalitária.
É sobre este recrudescimento das forças maléficas anti-democráticas e do seu comportamento arruaceiro que os Mão Morta querem fazer um espectáculo, deixando claro os perigos que corremos e em que a democracia incorre. É o contributo da banda para os festejos do 25 de Abril, esse acto fundador dos dias radiosos em que Portugal cresceu nos últimos 50 anos. E também a maneira mais digna de celebrar os 40 anos da banda, dizendo presente quando a sociedade democrática em que vivemos e nos acolhe mais precisa, como é dever de qualquer artista e intelectual, enquanto “trabalhador do espírito”.
Paralelamente ao espectáculo de palco, os Mão Morta propõem ainda um momento de partilha de conhecimento e de saber em conferências com politólogos, filósofos e historiadores, lançando perguntas pertinentes: Quais as características dos fascismos actuais? Quais os seus perigos explícitos e implícitos? O que se mantém do fascismo histórico nos nacionais-populismos de hoje? Qual a relação dos fascismos actuais com as democracias liberais? Quais as liberdades que estão, nos novos fascismos, seriamente ameaçadas?, em debates moderados por elementos da banda.
As letras de “Viva La Muerte!” são da autoria de Adolfo Luxúria Canibal, a música de Miguel Pedro e António Rafael e os arranjos de Mão Morta. As conferências terão a participação de Carlos Martins, doutorado em Política Comparada pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, com uma dissertação de doutoramento sobre a ideologia de líderes de movimentos fascistas, Manuel Loff, doutorado em História e Civilização pelo Instituto Universitário Europeu em Florença, professor associado do Departamento de História e Estudos Políticos e Internacionais e investigador no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, Sílvia Correia, doutorada pela Universidade Nova de Lisboa, com uma tese sobre as políticas de memória da Primeira Guerra Mundial em Portugal, professora na Universidade do Porto e especialista em História Contemporânea de Portugal e da Europa e Luís Trindade, doutorado e Investigador em História Contemporânea, Investigador e Director do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa / IN2PAST.
“Viva La Muerte!” inicia a sua jornada no Theatro Circo, em Braga, no dia 28 de Setembro, passando pela Culturgest, em Lisboa, no dia 3 de Outubro, pelo Teatro das Figuras, em Faro, no dia 11, pelo Teatro Aveirense, em Aveiro, no dia 17, pelo Teatro Municipal de Ourém no dia 23 de Novembro e terminando no Centro Cultural de Vila Flor, em Guimarães, no dia 30 do mesmo mês.
AGENDA
BRAGA
28 de Setembro - Theatro Circo
Bilhetes disponíveis em breve
LISBOA
3 de Outubro - Culturgest
Bilhetes disponíveis aqui
FARO
11 de Outubro - Teatro das Figuras
Bilhetes disponíveis em breve
AVEIRO
17 de Outubro - Teatro Aveirense
Bilhetes disponíveis em breve
OURÉM
23 de Novembro - Teatro Municipal de Ourém
Bilhetes disponíveis em breve
GUIMARÃES
30 de Novembro - Centro Cultural de Vila Flor
Bilhetes disponíveis aqui
FESTIVAL BRANDA LIKE BANDS
Festival Brands like Bands
Time Out Market, dias 31 de Maio e 1 de junho
Desde 2013, que mais de 2 000 colegas já se juntaram entre si, pisaram o palco do Festival Brands Like Bands, num evento agregador no género, raças, credos, funções e gerações, com um total de mais de 40 000 pessoas a assistirem a este mesmo evento, que pretende cada vez mais ficar no roteiro das grandes experiências ao vivo, tendo já passado pelos palcos do Rock in Rio e Hard Rock Cafe.
Mas desengane-se se pensa que este é mais um daqueles eventos de karaoke ou onde se lê o “guião” da melhor empresa para trabalhar. Os Rage Against the Machine, por exemplo, chegam a ser entoados aqui a plenos pulmões.
A festa este ano está marcada para depois de uma semana de trabalho, no final do mês, com 16 concertos, de entrada gratuita, sempre depois das 18 horas até depois da meia-noite. E com abertura, em ambos os dias, da escola de rock «Voar», de Tim, dos Xutos & Pontapés, dias 31 de Maio e 1 de Junho, no primeiro piso do TimeOutMarket, Mercado da Ribeira, em Lisboa.
Lisboa depois do trabalho é o ponto de encontro de encontro entre colegas, amigos e família para um momento de descompressão e onde além dos concertos terá uma feira de vinil, com disco novos e usados, nacionais e importados, além de outros materiais inéditos e exclusivos.
Programa:
Sexta-feira, 31 de Maio, a partir das 18 horas
Tim + Voar_Escola de Rock
BBS
The Pickups
Sharing Beauty Band
The Group
The Lumens
SogBand
People2People
GoBand
Até depois da meia-noite
Sábado, 1 de Junho, a partir das 18 horas
Tim + Voar_Escola de Rock
Merlin Tones
The Mercernaries
Hollymood
The Relevants
Electric Bang
Who Cares We Care
LxKode
Banda Larga
Até depois da meia-noite
RUA COR-DE-ROSA REVEBE FESTIVAL KLARNA
A Klarna, rede global de pagamentos e assistente de compras baseada em IA, desafia a celebrar o lado rosa da vida, com o Klarna Festival: entre os dias 9 e 11 de maio a Rua Cor-de-Rosa, também conhecida como Pink Street, em Lisboa junto ao Cais do Sodré, ficará ainda mais pink entre as 15h00 e as 18h00, e promete três dias com muitas atividades e concertos gratuitos das artistas Blaya, Jüra e Cintia.
“Inspirada pela dualidade da Rua Cor-de-Rosa e pelo seu lado menos conhecido, inspirador e vibrante durante o dia, o Klarna Festival quer mostrar que não é só de animação noturna que a Rua Cor-de-Rosa vive. Durante três dias, vai ganhar vida com o pulsar da música e um ritmo vibrante a este local tão icónico, tornando-o no epicentro das tardes de Lisboa.”, afirma Inês Fiuza Marques, Marketing Manager da Klarna.
O Klarna Festival vai contar com 3 dias de animação ao ar livre, durante 3 horas entre as 15h e as 18h, com um total de 3 artistas, 3 momentos com o DJ JOTTA e muitas outras surpresas. Sempre com o icónico número 3, que tanto significa para uma marca cuja bandeira é o pagamento em 3x sem juros.
A atriz e apresentadora de televisão, Olívia Ortiz, também fará parte dos dias de festa e estará com a Klarna a apresentar os principais momentos, como uma verdadeira mestre de cerimónias!
Do Fado ao Jazz, do Samba ao Pop, a promessa da Klarna para estes dias é a de tornar a Rua Cor-de-Rosa numa plataforma para artistas locais e internacionais. Com um palco estrategicamente posicionado, a música será ouvida de ponta a ponta, criando uma atmosfera festiva única.
Marcas como a Gato Preto, o Boticário, Bluebird, Ticketline, Zilian ou a Goldpetespaços, atividades e ações exclusivos para todos os visitantes, incluindo os amigos de quatro patas. A Zona VIP conta com a colaboração do Gato Preto para a criação de um espaço pensado ao detalhe para garantir uma experiência de conforto e exclusiva aos convidados. Mas o Klarna Festival é para toda a família, incluindo os animais de estimação! A Goldpet garante o conforto dos amigos de quatro patas, para que também se sintam bem-vindos, com taças de água, guloseimas e brindes.
O espaço do evento conta ainda com uma zona ‘Everybody Wins’ onde, através de uma versão digital do jogo Plinko, os titulares de contas Klarna recebem três oportunidades para jogar. À medida que os tokens descem, vão desbloqueando vários prémios. Os participantes podem ganhar prémios das marcas parceiras do festival.
E para que nenhuma memória fique por recordar, haverá ainda um espaço Photobooth, uma parede fotográfica interativa com tema rosa, onde todos podem capturar momentos memoráveis e partilháveis com a hashtag exclusiva #klarnafestival!
Programa completo:
Dia 9:
- Animação com o DJ JOTTA
- Concerto Cintia
Dia 10:
- Apresentação Olivia Ortiz como Mestre de Cerimónias do evento
- Animação com o DJ JOTTA
- Concerto Jüra
Dia 11:
- Apresentação Olivia Ortiz como Mestre de Cerimónias do evento
- Animação com o DJ JOTTA
- Concerto Blaya com aula de dança
RENATO JÚNIOR APRESENTA NOVO SINGLE COM AUREA E ANUNCIA NOVAS DATAS NO ENCERRAMENTO DO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE NATÁLIA CORREIA
O álbum “Natália é Quando Uma Mulher Quiser” do compositor Renato Júnior lançado para assinalar o centenário de nascimento da escritora Natália Correia tem percorrido o país em concertos realizados de norte a sul durante o último ano.
Para finalizar as comemorações iniciadas pelo músico e compositor Renato Júnior, revelamos presentemente três novas datas das palavras de Natália Correia unidas à música de Renato Júnior pelas vozes de Aurea, Ana Bacalhau, Elisa Rodrigues, Katia Guerreiro, Mafalda Veiga, Maria João, Patrícia Antunes, Patrícia Silveira, Rita Redshoes, Sofia Escobar e Viviane.
Os Açores e Algarve recebem este grandioso concerto com passagem pelo distrito de Lisboa, num espectáculo que é sem duvida uma imensa celebração à poesia com momentos imperdíveis já comprovados pelo grande público.
13 Setembro – 21:30 Loulé (Cine-Teatro Louletano)
15 Setembro – 18:30 Casino Estoril (Salão Preto e Prata)
28 Setembro – 21:30 Ponta Delgada (Coliseu Micaelense
EXPRESSO TRANSATLÂNTICO NOVO SINGLE, "FILME CONCERTO" E DIGRESSÃO
@Roman Černý
O Expresso Transatlântico prepara-se para lançar um novo single. "Porque Nada Tem Um Fim" chega com um videoclipe dia 15 de maio, sendo um dos temas de "Ressaca Bailada", o longa-duração de estreia do grupo lisboeta, considerado pelos principais media nacionais como um dos “Melhores Álbuns do Ano”.
Paralelamente, a banda está também a trabalhar num "Filme Concerto", escrito e realizado por Sebastião Varela, que será estreado no final do ano.
Esta longa-metragem acompanha o grupo a tocar 6 temas num espaço já anteriormente visitado dentro do universo de Expresso - a Casa - uma representação física do estatuto imensurável da tradição. O filme será dividido em dois momentos: uma atuação ao vivo, que conta com a participação de Conan Osíris, e os elementos de ficção, com a presença de actores recorrentes no universo da banda como João Cachola, Rita Blanco, Laura Dutra, Vicente Wallenstein, Inês Pires Tavares, Rodolfo Major e Nuno Nolasco, personagens que vão em busca da sua liberdade, fora do enclausuramento desta casa.
Veja as reportagens do Público e do Rimas e Batidas, que estiveram presentes nas filmagens.
PRÓXIMOS CONCERTOS
A viagem de Gaspar Varela, Sebastião Varela e Rafael Matos segue em digressão por Portugal e além fronteiras, com presença já confirmada em alguns dos principais festivais de verão, como o Primavera Sound, Ageas Cool Jazz e Bons Sons. A banda irá também representar a música portuguesa na Feira do Livro de Buenos Aires, já no próximo mês de maio.
9/5 e 10/5 - Buenos Aires - Argentina - Feira do Livro
8/6 - Porto - Festival Primavera Sound
28/6 - A anunciar
29/6 - A anunciar
20/7 - A anunciar
30/7 - Cascais - Festival Ageas Cool Jazz
3/8 - A anunciar
10/8 - Cem Soldos - Bons Sons
7/9 - A anunciar
11/9 - A anunciar
14/9 - A anunciar
24/10 - A anunciar
JOÃO PAULO RODRIGUES EDITA "SEMPRE TU"
"Sempre Tu", é o primeiro single de João Paulo Rodrigues, que fará parte do seu álbum de estreia. A música, com distribuição da Warner Music Portugal, está disponível nas plataformas digitais a partir de hoje.
"Sempre Tu" é uma canção original que revela a paixão de João Paulo Rodrigues pela música. Com uma melodia contagiante, que combina elementos pop e uma letra emotiva que fala sobre um amor incondicional, o single promete conquistar o público e marcar o início de uma nova fase na carreira do artista.
O vídeo deste tema tem estreia marcada para hoje às 19h00 no canal de Youtube do artista.
Conhecido pelo seu talento como humorista, apresentador e ator, João Paulo Rodrigues sempre nutriu uma paixão pela música. Ao longo dos anos, o artista deu diversas provas do seu talento vocal, participando em programas como "A Tua Cara Não Me É Estranha" e "A Máscara (como leão)".
Agora, com o lançamento de "Sempre Tu", João Paulo Rodrigues dá o primeiro passo para uma carreira musical consolidada. O single é a primeira de várias músicas que serão lançadas em 2024, culminando na edição do seu álbum de estreia.
O lançamento do tema "Sempre Tu" marca um momento importante na carreira de João Paulo Rodrigues. O single é uma oportunidade para o público conhecer a sua paixão pela música e o seu talento como cantor e compositor.
NATACHA OLIVEIRA COM NOVO SINGLE
Natacha Oliveira é uma cantora e compositora portuguesa, com raízes profundamente influenciadas pelo Soul e Blues.
Com a sua voz aveludada e letras sinceras, Natacha canta sobre amor, perda, e todas as emoções que surgem dessas experiências. Cada música é um capítulo do livro da sua vida, narrado com autenticidade.
Após o lançamento do seu single de estreia "Why", no final do ano passado, Natacha continua a cativar ouvintes, agora com o seu novíssimo single "Bitter", canção que já está em rotação em programas da rádio britânica BBC Radio 1 e BBC Radio 3.
segunda-feira, 29 de abril de 2024
ROBALO APRESENTA
Robalo na Penhasco
18h
Guilherme Rodrigues - saxophone
Zé Maria - saxophone
19h30
Beam Splitter + Phil Minton
Audrey Chen (US) - voice, eletronics
Henrik Munkeby Nørstebø (NO) - trombone, eletronics
Phil Minton (UK) - voice
Penhasco Arte Cooperativa, Rua Neves Ferreira, 10, Lisboa
Design: Maria Bouza
CARLOS MARTINS SURPREENDE COM ABORDAGEM QUE JUNTA CANTE ALENTEJANO COM SONORIDADES DO MEDITERRÂNEO
Desta vez, o músico de jazz Carlos Martins (alentejano de gema) pensou mesmo diferente e conseguiu um projeto que junta, pela primeira vez na história da nossa cultura, o Cante Alentejano e os sons do Mediterrâneo com o Jazz, criando uma abordagem absolutamente original.
O novo trabalho é apresentado e lançado num grande espetáculo no CCB dia 17 de maio, com projeção ao vivo de fotografias de José Manuel Rodrigues, e os bilhetes já estão à venda, no local e em https://ticketline.sapo.pt/en/evento/vagar-cante-alentejano-82288
Mas, Vagar é o resultado do trabalho de um coletivo, que Carlos Martins foi desassossegando e juntando à sua volta.
A escrita musical foi acompanhada de perto por dois reputados cantadores alentejanos, Hugo Bentes (Serpa) e Pedro Calado (Évora), pelo escritor José Luís Peixoto, que escreveu algumas das letras e textos e pelo fotógrafo José Manuel Rodrigues (Prémio Pessoa), que ilustra a música e as palavras criando um campo visual onde as linguagens se conectam.
Estes artistas, todos alentejanos, pensaram em conjunto no que é ser alentejano no mundo hoje, transpondo para a música, as palavras e as imagens uma abordagem contemporânea do Cante. O Jazz é usado como elemento que inibe a normalidade para reinventar a tradição, sem medo de correr riscos, criando espaço para a liberdade na composição e arranjos.
Poderemos dizer que este projeto pioneiro abre caminho a outros outros olhares sobre as possibilidades de trabalhar músicas muito sedimentadas pelo tempo e espaço.
O Cante, Património Imaterial da Humanidade, é uma arte coletiva por excelência, tal como o Jazz. Neste sentido esta proposta aborda criativamente o diálogo entre o ego e a comunidade, tão complexo nos nossos dias, lançando pontes entre a composição, a improvisação e o Cante.
“Vagar” nasce da vontade de deixar uma obra global que proponha uma nova abordagem ao Cante Alentejano com todas as suas influências, no seu alcance geográfico e espiritual. Servirá o projeto como laboratório para a construção de um novo repertório assente nas raízes do Cante Alentejano.
A ideia central de composição parte de uma visão cosmopolita da tradição alentejana da respiração dos espaços e dos tempos, numa certa lassidão, na luz extrema e nos contrastes de sombra, na generosidade e em paisagens sonoras que nos reaproximem de uma vida consciente das diferentes ecologias.
A ambição é assumida: pretende-se que este projeto disruptivo fique registado para memória futura, através de um CD e de um registo documental (textual, vídeo e fotográfico online), a ser partilhado também através de espetáculos ao vivo, que permitam piscar o olho e captar novos públicos e novos praticantes do Cante e do Jazz.
Para Carlos Martins,
“o maior desafio foi escrever música que contivesse em si mesmas pistas para os códigos humanos ancestrais sob o prisma da improvisação ou de uma certa liberdade interpretativa e democrática que dela advém.
Vagar é fruto da vontade de deixar uma obra geoculturalmente referenciada e ainda assim aspirando ao universalismo, que propõe uma nova abordagem ao Cante Alentejano, no seu enquadramento Mediterrânico, tendo em conta o seu alcance geográfico e espiritual, com todas as suas influências, como inspiração para a construção de um repertório em que através da tradição se possam arriscar novos caminhos.
A ideia central de composição inspira-se na tradição alentejana da respiração que sustenta o vagar, dos espaços vastos, do mar, da planície, dos tempos das gentes, da luz e dos contrastes de sombra, da fraternidade e da construção humanista e criativa do mundo.”
E José Luís Peixoto acrescenta:
“…nascemos no interior desta paisagem, desta pronúncia, deste tempo. A terra tem uma voz, somos capazes de escutá-la. Os sobreiros, sob o peso da sua idade, têm uma voz. Os mortos, gerações encadeadas, têm uma voz. Somos capazes de distinguir todas essas vozes, são levadas pela aragem que também arrasta o silêncio.
Mas andámos por outros lugares, fomos lá longe, cruzámos o horizonte. Atravessámos a planície e, depois, atravessámos o mar. Levámos o que tínhamos aprendido aqui, mas não rejeitámos o que tinham para ensinar-nos lá. E regressámos. Vemos o mundo pelo filtro do Alentejo e vemos o Alentejo pelo filtro do mundo. Somos um coro de sons-palavras-imagens, temos uso para a sabedoria ancestral e para o agora do improviso, do instinto. Sabemos que o mar continua a planície, e vice-versa, um não existe sem o outro, são a mesma coisa.”
“Vagar é um manifesto pela desaceleração.
É uma dádiva, dos músicos para os músicos e para os ouvintes, como contraproposta à velocidade que nos dias de hoje revela o mundo frenético e desalmado que estamos a viver. Inspirado na música e na cultura alentejana propõe uma pausa para a escuta, uma base para a tranquilidade, para respirar e para parar a estranha normalidade dos nossos dias. É também uma reflexão sobre o devir, como sempre foi o vagar alentejano, e é uma proposta alternativa ao papel da música na sociedade actual repensando o seu valor imaterial e espiritual.
A música de Vagar, o vagar difícil de traduzir tal como a saudade, foi escrita como um ecossistema criado de raiz que se inspira na cultura Mediterrânica para juntar o Cante a uma forma livre de compor e de improvisar. É uma conversa entre mundos para ajudar a reflictir sobre o que nos rodeia na luta pela preservação da Natureza cada vez mais em decadência, mais doente. Vagar é, desde a composição em que recompusemos em conjunto novas referências sonoras, uma coexistência que ensaia um diálogo entre ego e colectivo numa sociedade onde as tensões são cada vez mais comuns e difíceis de harmonizar muito graças à vertiginosa e violenta deriva neoliberal.
A coexistência para a cocriação e coevolução, expressas neste trabalho, exigiu contenção, tempo e espaço para resolver essas tensões promovendo saudavelmente o confronto como plataforma para a celebração ritual de algo maior do que cada um de nós.
Vagar é também um gesto para a preservação e reinvenção do Cante. O Cante está vivo neste disco porque estão vivas as suas raízes nas vozes dos cantadores. Se silenciássemos os instrumentos poderíamos escutar o Cante e reconhecer as formas tradicionais com as quais estamos familiarizados. Essa foi a condição para que os cantadores cantassem em Vagar, como uma fronteira habitável que íamos explorando, aprofundando e alargando a cada encontro, até deixar de ser fronteira e passar a território comum.
Vagar é também a consciência plena de que estamos sempre em relação com o universo, questionando a nossa posição através de uma abordagem que arrisca a partir da tradição. Vagar foi feito porque é tempo de escutar o Alentejo e as suas propostas para uma nova vaga para a humanidade. Porque a música de Vagar testemunha a falência dos modelos baseados no antropocentrismo, precisamos de tempo e espaço para recompor em conjunto uma visão holística do mundo, mais cuidada, mais livre e mais humana.
Os encontros para os ensaios em Beja, entre a composição e as vozes foram as minhas viagens do mar para a planície. O meu Alentejo é mais perto do litoral e sinto como Sophia que “quando morrer voltarei para buscar os instantes que não vivi junto do mar”. O vagar do mar também está neste disco. Estas viagens entre Lisboa e Beja, quase sempre com paragens em Grândola, estes encontros a partir de Maio de 2023, foram essenciais para a composição e para a adequação das letras ao Cante: porque basta uma sílaba no lugar errado, uma palavra que não permita o vaguear das vozes na respiração colectiva e a música não acontece. Os detalhes foram trabalhados ao limite. Não foi simples este diálogo entre a tradição e o risco, mas foi muito generoso. Todos nos juntámos à volta da ancestral fogueira da tradição oral, como acontece na improvisação, para depois explorar novos caminhos.
Vagar é o meu primeiro disco em que todas as músicas são cantadas.
As vozes que cantam as letras, minhas e do José Luís Peixoto, são centrais na maneira como contam estórias e dão referencias para paisagens sonoras que fui criando quando voltava à solidão da composição. Só depois fiz os arranjos instrumentais e a composição para a voz única do Manuel Linhares e para os maravilhosos músicos que nos acompanham nesta viagem. Estes encontros de Beja são a alma deste disco e sinto-me infinitamente grato pela generosidade deste grupo de amigos cantadores. Não sei dizer quantas vezes aprendi ainda mais depois dos ensaios quando espontaneamente, à volta de uma mesa lá fora, se punham a cantar modas que nunca tinha ouvido e que misteriosamente mudavam a paisagem sonora à volta e me transportavam para outra dimensão.
Soubemos escutar-nos mutuamente e chegar “lá além”.
Nestes ensaios em Beja, ensaiámos as velhas e novas ideias com o grupo Procante, criado para este disco, que inclui 5 jovens cantadores e um sénior que o Hugo Bentes teve a generosidade de escolher a dedo. Os meus dois queridos amigos Pedro Calado e Hugo Bentes, a quem liguei tantas vezes a pedir conselhos e que nos ensaios com simples expressões faciais ou silêncios cúmplices me diziam se estávamos ou não no caminho certo, completam o grupo de oito vozes. Alguns dos mais novos tem formação musical que eu não sabia existir no Cante e tocam instrumentos de corda com um nível bastante alto. É sinal de uma evolução que dará ao Cante a sustentabilidade necessária para se reinventar. Além disso estes jovens, embora abertos a outras experiências, são grandes defensores da tradição que conhecem bem e sabem como preservar. Há esperança para esta música Património Imaterial da Humanidade e que representa tão bem um exemplo de solidariedade e resistência. Por outro lado, venho dizendo aos jovens da música improvisada portuguesa, chamem-lhe jazz ou outra coisa, que têm de sair à rua e escutar as pessoas, os ritmos das suas vidas, os ambientes sonoros que criam e os seus comportamentos expressivos. É nesse pulsar que está a diferença entre música e técnicas que se repetem sem alma. A escuta, o silêncio primordial, é o principal suporte da improvisação em qualquer área das nossas vidas. Em Vagar o nosso segredo foi o de manter o alvoroço inicial com o silêncio a vigiar o clamor do sol ou a veemência da cal até que toda a luz se azula, mal abala o dia, nesse lugar sagrado que é o Alentejo.
As ressonâncias do Cante são misteriosas. A criação artística através da composição revela uma ínfima parte, mas os mistérios são para nutrir, não para desvendar. Escolhi usar ambientes sonoros em contraposição ao Cante, onde as modas pudessem respirar tal como a lonjura de certas paisagens alentejanas, criando outros minimalismos nas estruturas harmónicas e melódicas das composições que integram o disco. Podemos chegar mais longe ainda da próxima vez, mas “o agora é agora”.
A cultura mediterrânica, nas suas variadas geoculturalidades, de onde o Cante e uma certa forma europeia de improvisar certamente derivam, teve aqui um papel fulcral ao inspirar as estruturas musicais, células a partir das quais a escrita musical fluiu juntamente com as vozes. Quis dar esse ambiente ao disco logo na primeira música, Cante Zen, contando uma estória sem palavras que nos leva a vaguear pelas paisagens sonoras do Mediterrâneo, entre o Mar e a Planície, até chegar ao Alentejo. Nessas viagens bons ventos sopraram as letras do José Luís Peixoto e as fotografias do José Manuel Rodrigues. Somos três alentejanos no agora do mundo!”
Carlos Martins
FICHA TÉCNICA - “VAGAR”
Carlos Martins – Composição, Arranjos, Saxofone Tenor
Manuel Linhares – Voz
Alexandre Frazão- Bateria
Carlos Barretto – Contrabaixo
João Bernardo – Piano e Sintetizador
Joana Guerra – Violoncelo e efeitos
Paulo Bernardino - Clarinete Baixo e efeitos
Grupo Procante:
Hugo Bentes
Pedro Calado
Francisco Pestana
Luís Aleixo
Moisés Moura
Francisco Bentes
Músicos convidados:
André Fernandes - Guitarra
João Barradas – Acordeão
Letras:
José Luís Peixoto (nºs 4; 5; 7; 9 e 10)
Carlos Martins (nºs 3; 6 e 8)
Fotografias:
José Manuel Rodrigues
Gravação, Mistura e Masterização:
André Tavares
Design:
Travassos
Fotografias e filmagens de estúdio:
Tiago Milheiro
Vídeo
João Pedro Moreira
Músicas:
Cante Zen (A Fonte)
Rouxinol (Negros do Sado) - tradicional
Ausência Presente
Mar-Planície (Al-Andaluz, pós fado árabe)
Mal ou Bem (Não estou perdido no mundo)
Eternidade (no céu um calor frio)
Esta Voz (esta terra quer cantar)
Mediterrâneo (mães sem Lar)
Alentejo, Terra Inteira
Malgostosa
Extravagante (um rapaz brilhante) - tradicional
Flor de Luz (Évora 2027)
Romã (a romãzeira do meu quintal) - tradicional
Composições: Carlos Martins (excepto as modas tradicionais 2., 11. e 13.)
Arranjos: Carlos Martins (excepto 11.)
MIGUEL ARAÚJO & O QUATRO E MEIA NO AGITÁGUEDA
Os músicos Manu Chao e Miguel Araújo & os Quatro e Meia são as primeiras confirmações da 17.ª edição do AgitÁgueda, que decorre de 06 a 28 de julho, em Águeda, no distrito de Aveiro, foi hoje anunciado.
Além dos concertos e da arte urbana, o festival, de entrada gratuita, inclui animação de rua, atuação de DJ, gastronomia, artesanato, desporto e atividades náuticas.
A autarquia, que promove o evento, anunciou hoje as primeiras confirmações no cartaz musical, nomeadamente o músico nascido em França de origem espanhola Manu Chao e os portugueses Miguel Araújo & Os Quatro e Meia.
Manu Chao vai atuar no dia 16 de julho, três dias depois de marcar presença no festival Contrasta, em Valença, e no último dia do festival sobem ao palco Miguel Araújo e Os Quatro e Meia.
Nascido em Paris numa família espanhola exilada, Manu Chao adota várias línguas no seu trabalho artístico, que tem uma componente política marcada, desde os tempos da banda Mano Negra.
A sua projeção para a fama deu-se com o disco “Clandestino”, de 1998, no qual cantava, em tradução livre: “Sozinho vou com a minha pena, sozinha vai a minha condenação / Correr é o meu destino para me esquivar à lei / Perdido no coração da grande Babilónia / Dizem-me ‘o clandestino’ por não ter papéis”.
O AgitÁgueda aposta em artistas emergentes, promovendo novos projetos musicais através da realização do “Talentos AgitÁgueda”, oferecendo uma programação dirigida a todos os públicos.
JDN // TDI
Lusa/Fim
LEO MIDDEA CELEBRA 10 ANOS DE CARREIRA COM CONCERTOS NO PORTO E LISBOA
10 Outubro, 21h30 – Casa da Música (Sala 2),Porto
12 Outubro, 21h30 – Estúdio Time Out, Time Out Market, Lisboa
O músico brasileiro que conquistou o segundo lugar na classificação ex-aequo com João Borsch na última edição do Festival da Canção, está a celebrar 10 anos de carreira que vão culminar em Outubro com dois concertos únicos: dia 10 sobe ao palco da Casa da Música (Sala 2), às 21h30, no Porto, e será uma estreia no formato com banda; e no dia 12 de Outubro será a vez do Estúdio Time Out, em Lisboa, às 21h30.
Leo Middea escolheu Portugal para viver há 7 anos: o músico proclama o seu amor às cidades e bairros portugueses através de canções como “Lisbon, Lisbon”, “Bairro da Graça” ou “Freguesia de Arroios”. Cinco discos e dez anos depois da primeira digressão na Argentina, apenas com 18 anos e uma guitarra como companhia, o músico é considerado um dos mais promissores nomes da MPB.
Natural do Rio de Janeiro, gravou em Lisboa os discos “Vicentina”(2020), com produção de Paulo Novaes e participação do cantor português Janeiro, e “Beleza Isolar (2020)”. Com o primeiro disco na mão “Dois” (2014), aos 18 anos de idade, iniciou a sua jornada musical em Buenos Aires realizando cerca de 23 concertos pela Argentina no ano de 2015. Já no ano seguinte o seu segundo disco “A Dança do Mundo” (2016) esteve presente em diversas seleções de melhores discos do ano e obteve críticas positivas da imprensa brasileira e portuguesa. A música “Meu Público” fez parte do FENAC - Festival Nacional da Canção (BR). Reconhecido como um dos grandes nomes da música brasileira em Portugal, Middea foi convidado para fazer parte das celebrações oficiais do Bicentenário da Independência do Brasil.
Em 2023, o jovem artista deu 65 concertos em 8 países distintos e 3 continentes. Em Junho do mesmo ano editou o seu 5º álbum “Gente” que conta com a participação especial de Mallu Magalhães em “Borboleta Efeito” e de Curandeira e Béesau. “Gente” atingiu 1 milhão de streamings um mês depois do seu lançamento.
Entre os períodos de sucesso na sua varanda durante a pandemia, salas esgotadas em Londres, Amsterdão, Rio de Janeiro, São Paulo, Paris ou Lisboa e mais de 10 milhões de streamings só na plataforma digital Spotify, o cantor e compositor tem consolidado a sua carreira na Europa e no Brasil.
Em Outubro Leo Middea apresenta-se em formato banda e celebra a sua carreira com o público do Porto e Lisboa.
Bilheteiras:
10 Outubro – Casa da Música (Sala 2), Porto: Bilheteira
FAZUNCHAR REGRESSA A FIGUEIRÓ DOS VINHOS DE 10 A 18 DE AGOSTO COM RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS, CONCERTOS, WORKSHOPS, VISITAS E EXPOSIÇÕES
Esta edição, à semelhança das anteriores, é promovida pela Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, cujo principal objetivo é promover a arte e cultura no concelho. Um reflexo e influência do legado dos artistas que por cá passaram, como os pintores José Malhoa, Henrique Pinto e os escultores Simões de Almeida, Tio e Sobrinho, que na época assinalaram a Vila no panorama das artes. Figueiró dos Vinhos continua a ser uma referência que integra o panorama da Arte Urbana Nacional, como galeria de arte viva a céu aberto, que em muito contribui para o desenvolvimento da região.
É um festival multidisciplinar que celebra a arte nas suas mais diferentes formas, promovendo a integração do público e dos artistas numa comunhão com o meio envolvente, e que recebe da parte dos residentes um carinho e sentimento de pertença muito grande, onde a arte urbana assume um papel preponderante, mas que não deixa de fora uma serie de outras disciplinas artísticas.
Residências artísticas, concertos, workshops, visitas e exposições continuarão a fazer parte da diversidade cultural apresentada pelo Fazunchar.
Redesenhando mundos
Pretende-se assim dar continuidade ao trabalho desenvolvido, projetando-o para o futuro, incluindo novas disciplinas como a dança, a escultura ou a animação que poderão ajudar no objetivo de fazer evoluir e continuar a projetar Figueiró dos Vinhos no mapa da arte, enquanto palco de atividade artística e cultural.
A arte urbana é uma poderosa ferramenta de promoção e desenvolvimento turístico, na transformação social, urbanística e económica de um qualquer território, para além de corporizar o sentimento de pertença da comunidade.
Pretendemos trazer à tona aquilo que é a Identidade Local com as manifestações artísticas, mantendo viva e não esquecendo a passagem por Figueiró dos pintores Henrique Pinto e José Malhoa e dos escultores Simões de Almeida Tio e Sobrinho. Todo o movimento naturalista presente no trabalho destes artistas continuará a ser a linha condutora de todas as disciplinas presentes no festival com o foco central na comunidade.
Esta nova edição do Festival, agora com um diferente ponto de vista, pretende renovar o interesse, revivendo-o noutro sentido: alargando o imaginário, aguçando a sensibilidade, experimentando novos pontos de vista, com um olhar pessoal e coletivo, criando um espaço de recolhimento e evasão, um lugar de criatividade onde nos refugiamos na intimidade do nosso imaginário num intercâmbio intergeracional, usando fragmentos da herança cultural local e reencontrando a admiração pela beleza do que nos rodeia.
FAZUNCHAR significa FAZER
O nome FAZUNCHAR significa Fazer. Pertence a um dialeto local, o laínte, usado outrora no território pelos comerciantes para que não fossem entendidos.
E é o que se pretende, fazer, redesenhar mundos com a curadoria de Ricardo Romero.
O festival contará com a presença de artistas portugueses e estrangeiros, assim como com diversas residências artísticas: Dança – Inesa Markava, Música – Pedro Coquenão (Batida) e Animação – Sílvia Santos).
No primeiro dia do festival, dia 10 de agosto, terá lugar a inauguração de uma exposição de pintura, resultado da residência da edição anterior, da autoria do pintor Martinho Costa, que terá lugar no Museu e Centro de Artes. De seguida, haverá uma visita guiada pela Rota de Arte Urbana na Vila – esta visita será só para os artistas e não para o público.
Durante a semana, poderão ser contempladas pinturas murais pelo concelho da autoria de Fred Battle_Zoerism (FR), Manolo Mesa (ES), Regg Salgado (PT) e Mariana Santos (PT), para além de uma Open Call.
A envolvência da comunidade, neste caso as crianças e jovens do concelho também terão uma palavra ativa no festival. Tendo uma primeira oficina em julho, cujo culminar terá lugar no dia 14 de agosto na Oficina de Pintura com Ricardo Romero, onde serão exploradas técnicas de pintura e escultura.
No arranque do fim de semana, na tarde de sexta-feira dia 16 de agosto, haverá uma visita guiada pela Rota de Arte Urbana na Vila. Nessa noite será apresentado o resultado da residência artística de Pedro Coquenão (Batida) e uma Visita Dançada com Inesa Markava. E para terminar a noite um DJ Set de djs locais.
Na manhã e tarde de sábado dia 17 de agosto, haverá uma Visita de Autocarro pelas freguesias do concelho, onde poderão contemplar as pinturas desta edição e das anteriores. Esta deslocação será feita num autocarro do município mediante inscrição prévia. No início da noite teremos uma Roda de Conversa Com os Artistas. De seguida, o concerto de Mimi Cat, vencedora do Festival da Canção em 2023, e ainda os Beatbombers, dupla constituída por DJ Ride e Stereossauro. A noite terminará com os DJs An Alpha Betos.
O festival termina no dia 18 de agosto, domingo, com um Picnic Comunitário que envolve todos em espírito de festa e união, fortalecendo assim os laços entre os membros da comunidade, seguindo-se uma Oficina de Serigrafia Têxtil, orientada pela dupla Dois Demónios.
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NO SALÃO BRAZIL
30 de abril | 21h00
21.º aniversário JACC / International Jazz Day
Big Band M. Nazaré com João Afonso + Combo CPJazz no Auditório do Conservatório de Música de Coimbra
O 21.º aniversário do JACC celebra-se no dia 30 de abril. Como sempre, e desde que foi instituído, em 2012, as comemorações coincidem com o Dia Internacional do Jazz.
Big Band M. Nazaré convida João Afonso:
Em 2024, comemoram-se os 50 anos do 25 de Abril e os 25 anos da Big Band M. Nazaré. Com base nestas efemérides, surge a ideia quase natural de criar repertório para as comemorar. A música dita de "Abril" tem, como sabemos, alguns temas associados e alguns desses temas são de Zeca Afonso.
Já muito se fez sobre a música deste cantautor, no entanto (que tenhamos conhecimento) ainda não foram criados arranjos para Orquestra de Jazz (Big Band) e cantor/a para as suas músicas icónicas.
Foram encomendados arranjos específicos a vários compositores/arranjadores de reconhecido valor no meio artístico ligado ao jazz (Mário Laginha, Luís Figueiredo, Pedro Moreira, João Capinha, Carlos Azevedo), para construir um repertório diferenciado e que deixe uma marca na música para estas formações.
Para este concerto foi convidado o cantor João Afonso, pela afinidade familiar com o Zeca Afonso, pelas suas qualidades artísticas e pelas características vocais similares.
1.ª parte: Combo CPJazz / EACMC:
Este coletivo surge como forma de proporcionar experiências performativas, no âmbito do pequeno ensemble, aos alunos do curso profissional do
Conservatório de Música de Coimbra. Quebrando as barreiras da disciplina de combo, estes alunos "enfrentam" o grande público, oferecendo o que de melhor têm vindo a aprender na sua jornada épica de descoberta do Jazz.
Os alunos centram a sua ação numa escolha de repertório abrangente e original, enaltecendo as potencialidades e singularidades deste tipo de agrupamento. A singularidade deste combo e dos seus "atores" é totalmente potenciada por temas originais e arranjos com o cunho pessoal dos próprios alunos, desenvolvidos ao longo da sua passagem pelo curso profissional. Será certamente um momento agradável ao som do Jazz.
Abertura de portas: 20h45
Bilhetes: Normal: 8€ / Estudantes, profissional das artes e da cultura, séniores, desempregados: 6€
Comprar bilhetes aqui
21.º aniversário JACC / International Jazz Day
Jam session especial no Salão Brazil
O 21.º aniversário do JACC celebra-se no dia 30 de abril. Como sempre, e desde que foi instituído, em 2012, as comemorações coincidem com o Dia Internacional do Jazz.
Depois do concerto no Conservatório de Música de Coimbra, a festa segue rumo ao Salão Brazil para uma jam session especial de aniversário.
Abertura de portas: 22h30
Entrada gratuita.
2 de maio | 21h30
Humana Taranja | Warm-up Palco RUC 2024
Diretos do Barreiro, os Humana Taranja estreiam-se em Coimbra, onde irão ecoar uma sonoridade muito própria, influenciada pelo pop rock dos anos 80, com um refresco do que é o rock barreirense. Com o álbum "Zafira" lançado no inicio de 2023, prometem-nos uma noite brilhante que nem uma pedra preciosa.
Humana Taranja é a banda composta por Guilherme Firmino na guitarra e voz, David Yala na guitarra a solo, Filipa da Silva Pina no teclado e na voz, Marta Inverno no baixo, e Afonso Ferreira na bateria.
Os cinco membros do grupo conheceram-se no liceu, e a banda surgiu em torno do projeto de Guilherme Firmino, que tinha canções na gaveta e procurava alguém com quem as pudesse trazer à vida.
Entrada livre e gratuita.
BRUTO & RHE RCK'N'ROLL APOSTOLES EDITAM DISCO DE ESTREIA
A nossa sede de viver é, na sua maioria das vezes, alimentada de uma sede de mudança. Essa sede anseia saciedade em mundos e sociedades não disformes, desonestos ou falsos. Infelizmente, nem toda a sede de viver, ultimamente, se alimenta do mesmo, nem consegue almejar a nuvem negra que se aproxima e que nos anda, subtilmente, a querer empurrar para uma morte emocional e social o mais lenta possível.
Mas de mortes lentas não estamos nós já muito fartos?
Qual a melhor arma para lutar contra este mundo estranho onde nos encontramos onde a honestidade perdeu lugar e o ser humano está a perder a essência?
O rock’n’roll será sempre a melhor arma! Aquele genuíno, o puro, o duro, o cru!
Damnation Box é uma espécie de caixa de pandora, aquela que foi aberta agora com todos os males que consomem a sociedade dos dias de hoje. É também aquela caixa contra a qual lutaremos até ao fim.
Não descuidando a sonoridade rockabilly que tão bem caracteriza Jorge Bruto, este disco é, na sua essência, um disco de rock’n’roll. O rock’n’roll que nos faz suar e abanar a anca em sincronização com a cabeça. O rock’n’roll que a tantos alimenta e nos inspira no dia a dia.
São 10 faixas que transpiram o lado mais cru deste estilo musical, com a voz de Bruto a apimentar toda a composição. Há lugar para uma canção em português e para algum swing assanhado!
Damnation Box, primeiro disco da banda, foi feito entre 2021 e 2023 e foi gravado em 2022 no Coalman Recordings e entre 2022/23 no Brugo Studio, com mistura e masterização de Paulo Vieira vai sair no dia 29 de Abril de 2024 numa edição conjunta da Ragingplanet, Half Beast Records e Firecum Records. Teve como single de antecipação “City Of Lights”.
É no bairro de Alvalade que começa uma história de amor ao rock que cresce, amadurece e vai deixando um legado infindável nesta história da música em Portugal.
Jorge Bruto cuja avó já afirmava ter o diabo no corpo, deixou que esse diabo se revelasse através da música e desde cedo que impulsionou a cena rockabilly e punkabilly nacional. A sua primeira banda foram os Emílio e a Tribo do Rum, depois formou os Capitão Fantasma que ainda existem aos dias de hoje, formou ainda Bruto & The Cannibals e Club Sin.
É em 2021 que surgem os Bruto & The Rock’n’Roll Apostles em mais uma afirmação de desagrado e revolta contra esta sociedade estagnada, podre em ideias e ideias e com algum cheiro a mofo.
A acompanhar Jorge (voz), estão 4 apóstolos do rock: Hugo Conim (Dawnrider, Son Of Cain, entre outros) na Guitarra, André Joaquim (Capitão Fantasma, Dr. Frankenstein, entre outros) na Guitarra, Vítor Bacalhau no Baixo e teclas (farfisa), João Ventura (Dawnrider e Clockwork Boys, entre outros) na Bateria e Voz e Antonio Meireles (Clockwork Boys e Patrulha do Purgatório, entre outros) nas Vozes de apoio. Conta com mais três convidados: António Meireles nas Backing Vocals, Ricardo Vieira no Piano e Keyboards e João Vila Nova nas Keyboards (Hammond).
MEA JAZZ & BLUES NA MEALHADA
A edição de 2024 do Meajazz & Blues traz ao Lago do Luso, na Mealhada, Azar Azar, Budda Power Blues, o britânico Martin Harley e Maria João & Carlos Bica Quarteto. O festival, que resulta numa parceria entre a Câmara Municipal da Mealhada e a Luckyman Agency, irá decorrer nos dias 28 e 29 de junho e é uma iniciativa de entrada livre.
No primeiro dia, 28 de junho, os espetáculos contarão com a presença de Azar Azar, alter ego de Sérgio Alves, que navega pelo Hip-Hop, House, Techno, Broken Beat e outras várias expressões da música de dança moderna, e do trio Budda Power Blues, que celebra 20 anos de carreira e apresenta o novíssimo disco de inéditos, “Walking Shoes & Thinking Hat”.
Para fechar a programação, no dia 29 de junho, sobem ao palco Martin Harley, um dos valores do blues acústico que passou a fronteira de novo talento para artista de reputação mundial, nomeado, novamente, em 2023, para os UK Blues Awards, na categoria de Melhor Concerto do Ano, e também Maria João & Carlos Bica Quarteto que, passados mais de 30 anos sobre os primeiros encontros, voltam a partilhar um projeto musical, desta feita com a cumplicidade de alguns dos mais talentosos músicos de uma nova geração portuguesa.
Esta sétima edição caracteriza-se, nas palavras do curador, Pedro Galhoz, "por um cartaz de luxo". "Partindo da raiz do Jazz e do Blues, apresentamos aqui nomes de grande qualidade reconhecimento, que certamente, surpreenderão um público mais habituado ao estilo, mas também aqueles que não são tão conhecedores deste estilo musical. Temos grupos que seguem uma linha mais tradicional e outros que vão mais para a inovação, grupos emergentes e outros consagrados e internacionais", explica.
O Meajazz & Blues conta com o apoio dos media partners, Música Sem Capa e Antena 2.
Programação:
28 de junho
21h30 - Azar Azar (PT)
23h - Budda Power Blues (PT)
29 de junho
21h30 - Martin Harley (UK)
23h - Maria João & Carlos Bica Quarteto (PT)
Local: Lago do Luso, Mealhada.
Entrada livre
DISCO DE CÉLIA LEIRIA EM VINIL
Célia Leiria vê agora o seu álbum “Mulher Amor” editado em formato vinil , que poderá ser adquirido nas lojas FNAC onde a fadista o irá apresentar acompanhada dos músicos Carlos Menezes (contrabaixo), Pedro Amendoeira (guitarra portuguesa) e João Filipe (viola).
Célia Leiria apresentação do disco/vinil "Mulher Amor"
05 Maio| Fnac Almada | 17h00
12 Maio | Fnac Alfragide | 17h00
02 Junho |Fnac Chiado | 17h00
16 Junho | Fnac Cascais | 16h00
23 Junho | Fnac Vasco da Gama | 17h00