As primeiras experiências profissionais
Maria León desenvolveu a paixão pela música desde a adolescência, iniciando uma trajetória como autodidata na guitarra. Desde cedo, foi influenciada pelos sons que se ouviam lá em casa, como artistas da MPB - Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Caetano Veloso João Gilberto entre outros, além do Rock Sinfônico e dos clássicos dos anos 60 e 70 - Beatles, Rolling Stones, The Who, Led Zeppelin, The Doors, entre outros. Cantoras que oi descobrindo, e que mais a marcaram e inspiraram para escrever canções - Carole King, Carly Simon, Joni Mitchell, Joan Armatrading, Janis Joplin, Sarah Vaughan, Ellam Fitzgerald, Nina Simone, entre outras... e embora não tenha seguido um estilo específico mdas suas artistas preferidas, essas influências foram essenciais na busca da sua identidade musical, refletindo-se nas suas primeiras composições que expressavam as suas emoções profundas.
Na adolescência conheceu a cantora Nucha no liceu, eram colegas de turma. Com ela iniciou os primeiros passos profissionais no circuito de bares e clubs de música ao vivo, onde durante um par de anos, cantaram juntas em Lisboa e Porto em espaços de música ao vivo.
Maria tocava guitarra acústica as canções de sua autoria compostas em Inglês e português, temas onde juntos cantavam em dueto e em harmonia de vozes. Desta forma, ambas foram consolidando experiência e fazendo-se notar no meio musical português, surgindo as oportunidades e os convites para vários projetos diferentes.
Primeiros passos profissionais
1984 - Kutchi-Kutchi (Grupo Pop Juvenil)
Aos 16 anos, surgiu a oportunidade de gravar profissionalmente a convite de Nuno Rodrigues, em dueto juvenil com o grupo Kutchi-Kutchi, gravando um Single e Maxi/single; “Não morra de ciúme “e “Dairundi,” com os músicos da prestigiada Banda do Casaco, com arranjos de Celso de Carvalho e a Produção de Nuno Rodrigues e o emblemático Eng.de Som José Fortes, sendo para ambas, o 1o projeto profissional em que se envolviam dentro do meio artístico Português.
Após a separação do grupo, por volta dos 20 anos, decidem seguir individualmente por caminhos diferentes e perseguir outros desafios. Um percurso no Pop/Rock Nacional com influências Folk.
Em 1987, Maria entra no registo da Pop-Rock Nacional, recebendo o convite dos Delfins para gravar as back in vocals do álbum Libertação, destacando-se na Baia de Cascais. A partir dessa colaboração Maria entra no circuito da Pop/Rock Nacional iniciando um percurso dentro da área da Música Moderna Portuguesa, colaborando também com os GNR, nas vozes de apoio dos concertos coliseu do Porto e Lisboa em 1990.
Em 1992 recebe o convite de Francis, para integrar o grupo Ravel, dentro da área Pop/Rock com influências tradicionais, já que conceptualmente Ravel, tinha a característica original de fundir a guitarra elétrica de Francis, de sons mais sinfónicos, com o som tradicional, da guitarra portuguesa.
Dentro do grupo, Maria, destacou-se como cantora e também coautora e letrista do projeto. O tema de mais ouvido dos Ravel, o single de estreia “Toques do Infinito” tendo muito boa aceitação nas rádios nacionais dos anos 90.
Seguindo-se com participações e colaborações com outros artistas como Rui Veloso, Delfins e GNR. Editou 2 álbuns a solo, Caminhando até ti (EMI) e Coisas Simples (Zona Música),
destacando-se o dueto com Rui Veloso com o tema: Caminhando até ti.
Agora em 2025, prestes a editar o seu novo álbum – Brumas do Luar.
Formação artística
Maria frequentou o Conservatório Nacional de Música de Lisboa entre 1994 e 1998, onde teve a honra de estudar canto lírico com a aclamada soprano Ma Cristina de Castro. Sua curiosidade pela arte levou-a também a explorar o mundo do teatro, onde estudou na Escola de Teatro de Adolfo Gutkin (IFICT - Santiago Alquimista) destacando as aulas de representação com a atriz de teatro com a atriz Paula Freitas e, posteriormente, participou com grupo de teatro experimental brasileiro "Os Satyrus", sob a direção do encenador Rodolfo Garcia Vasques. Durante esse período, Maria em parceria com o violonista Luís Branco, compôs a banda sonora da peça "Sapho", representada pelos Satyrus, apresentada no Teatro Ibérico.
Com uma formação artística diversificada, Maria León expressa na sua voz as experiências e emoções que a moldaram, oferecendo autenticidade, nesta procuragenuína de cantar com verdade as emoções das palavras em língua portuguesa.
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