quarta-feira, 31 de março de 2021

PROGRAMA DE 31/03/21

1 - Duarte - Leonor
entrevista Duarte
2 - Duarte - Mais do mesmo
3 - Captain Boy - Rir e voltar
4 - Cavalheiro - Cadafalso
5 - Vaarwell - Tomorrow
6 - Plusbeatz - I can feel you (feat Jo Annah)
7 - Grand Sun - A picture
8 - Fausto Ferreira - Straight to the heart
9 - José Camilo - Estrelas de rock
10 - Luta Livre - Mentalidades sem cortes
11 - Miguel Gizzas - Comandante das ruas

MÚSICA COM SAL!



 









SAL é um dos mais recentes e, provavelmente, um dos segredos mais bem guardados da música portuguesa actual.

Encontraram-se em Diabo na Cruz e durante mais de dez anos foram responsáveis por boa parte da sonoridade da banda e pela energia única das suas míticas apresentações ao vivo. À bateria do João Pinheiro, à voz e guitarra do Sérgio Pires, ao baixo do João Gil e às guitarras do Daniel Mestre (com um passado comum ligado aos extintos Diabo na Cruz), juntam-se os teclados do Vicente Santos.

Com origens, percursos e heranças musicais diferentes, e “muitos quilómetros depois, os SAL preservam o melhor que a estrada nos ofereceu”, refere a banda. Foi aí que criaram uma química intensa e consolidaram uma forte amizade. E concluem: “da necessidade visceral de continuarmos a criar e a tocar ao vivo, surge no pior cenário possível das nossas vidas, um escape salvador”.

SAL está aí mesmo a chegar e é para consumir todo, até ao fim, em doses generosas e sem qualquer espécie de moderação.

Uma jornada que trará novidades muito em breve e um álbum de estreia a sair ainda este ano. O primeiro single de avanço será lançado a 9 de Abril. Fiquem atentos!

O sal, formado na proporção de um átomo de cloro para cada átomo de sódio, é um sólido cristalino e branco nas condições normais e a sua fórmula química é NaCl. Essencial para a vida animal, é desde tempos remotos um importante conservante de alimentos e um dos principais e mais populares temperos. É considerado, em diversas culturas, como um poderoso purificador.

terça-feira, 30 de março de 2021

PROGRAMA DE 30/03/21

1 - Linda Martini - Horário de verão
2 - Bunny Kills Bunny - Brave new world
3 - Jazzy Moon - Bulletproof
4 - Hause Plants - Summer salt
5 - Moullinex - Ngoma nwana (com Selma Uamusse)
6 - Vasco Completo - Lullaby for the inebriate
7 - Unsafe Space Garden - Split-screen vision
8 - Cavalheiro - Remocei (com Graciela Coelho)
9 - Captain Boy - Rir e voltar
10 - Inês Marques Lucas - Traz-me o verão a casa
11 - Filipa Bidarra - Voltar
12 - Sreya - Canção do desapego
13 - Russa - Ex calibur
14 - Trista x Julinho KSD - Lost
15 - E.se - Estocolmo (ft João Tamura)
16 - Rui Gaio - Everyday #34 Ourivesaria popular

LIVE AT MOBYDICK RECORDS

Portugal entrou na MUNIN LIVE e começa com concertos TODOS OS SÁBADOS DE ABRIL!!

A Mobydick Records e a Munin.Live convidam GASPAR VARELA, LUÍSA SOBRAL, MIRAMAR e MANEL CRUZ para actuar EM DIRECTO nos 4 SÁBADOS do mês, continuando a mostrar aos utilizadores da plataforma internacional algumas das faces representativas da boa música portuguesa, em concertos “fora do formato” habitual dos artistas.
Gaspar Varela traz a Guitarra Portuguesa para as sessões “Live at Mobydick” e começa este ciclo de concertos dia 3 de ABRIL, às 21h00 de Portugal.

Podem já aceder a este link para pré-reservar os bilhetes para as sessões “Live at Mobydick Records”, de Portugal para o Mundo.

TRICICLO VOLTA DE NOVO A TRAZER MÚSICA


 












A programação arranca a 23 de abril, com o rock’n’roll dos The Twist Connection no Theatro Gil Vicente. A banda de Coimbra vai apresentar o novo disco “Is That Real?” (2020), o terceiro registo de longa-duração do grupo liderado por Kaló (Tédio Boys e Bunnyranch).

Em Maio, o Museu de Olaria abre as portas à música eletrónica. Ghost Hunt (7 de Maio) e Conferência Inferno (13 de Maio) apresentam os seus novos discos. A 29 de Maio, Homem em Catarse vai apresentar o resultado da sua residência artística no Theatro Gil Vicente. O barcelense Afonso Dorido vai preparar, em residência artística, a apresentação ao vivo do novo disco “Sete Fontes” e apresentá-lo em primeira mão na sala de espetáculos barcelense. “Sete Fontes”, um disco exclusivamente tocado ao piano, foi composto no âmbito da iniciativa “trabalho da casa”, do gnration, no início do ano de 2021.

Os Paraguaii preparam-se para lançar “Propeller”, o quinto disco da banda de Guimarães, que promete confrontar o público com uma toada dançante do primeiro ao último minuto. A apresentação do disco está marcada para o Theatro Gil Vicente, a 4 de junho.

Ainda em junho, Noiserv apresenta o novo “Uma Palavra Começada Por N” (2020), um disco mais confessional e que se aproxima dos ouvintes através de canções em português. O “homem-orquestra” toca no Theatro Gil Vicente a 26 de junho.

Os concertos passam a realizar-se ao ar livre em julho. A dupla Paisiel (4 de julho) e o projecto galego Trilitrate (18 de julho) prometem espetáculos desconcertantes no Largo Dr. Martins Lima.

Todos os bilhetes estão disponíveis na bilheteira do Theatro Gil Vicente, BOL e locais habituaais

www.triciclobcl.pt

MADMESS REEDITA DISCO





















O trio portuense radicado em Londres, tomou de assalto 2019 com o seu trabalho homónimo recebendo criticas bastante positivas, com destaque para a publicação More Fuzz que os elencou como um dos projectos do ano.

Entrar no radar da conceituadíssima Hassle Records foi um passo natural levando a uma nova edição do seu homônimo para o próximo dia 9 de Abril.

O preorder decorre no bandcamp da banda e, enquanto se espera por mais concertos, recordamos em baixo a passagem da banda pelo A Man Without Show com "The Storm"!

TYROLIRO EDITA TU ES BRUTE! EM FORMATO FISICO






















Giliano Boucinha volta a vestir o veludo rosa do seu alter-ego favorito para 2021 e, enquanto aguardamos pela abertura dos espaços culturais, lança "Tu Es Brute" em formato físico para irmos aguçando o apetite ao melhor retrowave minhoto.

"Pés de porcelana", "Quero é só fumaça" ou "Lágrimas" são algumas das propostas presentes neste registo que terá segundo capitulo ainda em 2021.

Para já é marcar na agenda a 27ª CLAV Live Session // Tyroliro, que terá lugar a 16 de Abril, numa sessão Facebook Live.

GRAND SUN AO VIVO
















Grand Sun
e Juarez foram os grandes vencedores do concurso internacional de bandas promovido pelo Suberock, festival que já vai para a sua 14ª edição e tem lugar na bela e solarenga região da Extremadura.

Foram sensivelmente 169 candidaturas por parte de vários projectos tendo todos o rock como principal background. No final foi o sunshine pop garageiro da banda lisboeta que triunfou nas escolhas juntamente com Juarez, assim garantindo as primeiras duas vagas do festival nesta sua edição 2021.

O Suberock ainda não anunciou datas para a sua próxima edição mas certamente terá festa ao cuidado dos Grand Sun em mais uma "gira" cheia de Sal y Amore!

JOANA AMENDOEIRA COM NOVO DISCO
















“Entre o calor e o frio” é o segundo single do próximo álbum de Joana Amendoeira, “Na volta da maré”.

Esta canção é, talvez, a que melhor ilustra o espírito atlântico do disco, misturando ritmos e instrumentos de Portugal e do Brasil, revelando a força da parceria de Fred Martins e Tiago Torres da Silva que assinam a totalidade das canções do novo disco de Joana.

A canção vive do diálogo entre opostos, entre o perto e o longe, entre o dentro e o fora, entre o calor e o frio resultando numa chama contagiante de alegria e entrega que o canto de Joana tão bem sublinha.

“Na volta da maré“ traz Pedro Amendoeira na Guitarra Portuguesa, João Filipe na Viola de Fado, Carlos Menezes no Contrabaixo, Fred Martins no Violão, Ruca Rebordão nas percussões, Nilson Dourado no Clarinete, na Guitarra Eléctrica e na Viola Caipira, mantendo essa permuta luso[1] brasileira também ao nível dos arranjos e das participações instrumentais.

NA VOLTA DA MARÉ, daremos mais notícias.

segunda-feira, 29 de março de 2021

PROGRAMA DE 29/03/21

1 – Animais – Verdes anos
2 – Pedro Joia – Verdes são os campos

3 – João Diogo Leitão - Ato segundo

4 – O Gajo – Electro santa

5 – Grutera – Fica entre nós

6 – Homem Em Catarse – Yo la tengo

7 - Captain Boy – Rir e voltar

8 – Cavalheiro – Rendez-vous

9 – Pop Dell’Arte – Em Creta

10 – Luta Livre – Mentalidades sem cortes

11 – Três Tristes Tigres – À tona

12 – Mancines – Fado

GOHU LANÇA NESGA DE SOL COM TAINÁ



Lá no Brasil está o português Gohu. Cá em Portugal, a brasileira Tainá, que recentemente participou no Festival da Canção. Encontraram-se os dois numa esquina da internet para interpretar este single, que fala de uma Primavera pós-enfermo, do poder regenerador dos encontros sociais e do sol. Com a doçura de Tainá, e a travessura de gohu, “Nesga de Sol” é um abraço transatlântico.

Para este single, o produtor Emerson Martins escolheu timbres solares de Juno, ciranda moderna e um Fender Rhodes. Cuidou para deixar bastante espaço para o vibrado doce da Tainá no verso e um balanço perfeito com a voz do gohu nos refrões.

A lap steel guitar cola um sotaque praiano ao arpeggiator do Mini Moog no especial, fortalecendo a ideia de misturar as distâncias, acreditar na felicidade do que está para chegar, abraçar o orgânico ao eletrónico, e preparando o terreno para uma fase mais solar do gohu.No videoclipe, (dirigido por Ricardo Nilsson e Artur Carvalho) avatares dos dois saem pelas ruas de Lisboa para abraçar estátuas, como a de Camões, Fernando Pessoa e o Cristo Rei.

Sobre Gohu

Gohu, heterónimo artístico do publicitário Hugo Veiga, é Hugo às avessas. Nasceu no Porto, viveu 7 anos em Lisboa, mas há 16 que se mudou para São Paulo, Brasil.

Como publicitário, realizou projetos de comunicação para artistas internacionais como YoYo Ma, Usher, Lady Gaga e Elton John; e brasileiros como Emicida, Kevin o Chris, Criolo e Milton Nascimento, Ivete Sangalo, Baco Exu do Blues – com quem ganhou o Grand Prix de Entertainment Lions for Music em Cannes 2019; e Baiana System e Tropkillaz, cujo projeto foi nomeado ao Grammy Latino de 2020.

Depois de ser considerado criativo publicitário do ano a nível mundial em Cannes 2013 e melhor Diretor Criativo do Brasil em 2019, Hugo decidiu realizar o seu sonho de adolescente e trazer à luz do dia, algumas das músicas que volta e meia começam a tocar na sua cabeça.

O seu álbum de estreia – Terra da Faina – foi lançado em Novembro de 2020 e conta com músicas como “Vai Ficar Fixe”, considerado pela MTV o hino da quarentena, “Sopra o Ventocom S. Pedro e “Olha eu aqui” feat com o apresentador Pedro Fernandes. As suas músicas já foram remixadas por DJ’s internacionais como Fatnotronic e Scorsi.
Com produção musical do Brasileiro Emerson Martins da Bamba Music, gohu é um projeto despretensioso, de uma inocência quase adolescente com letras satíricas e sarcásticas.

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Sobre Tainá

A viver há 3 anos em Portugal, Tainá tem visto o seu talento, trabalho árduo, sacrifício e coragem a serem reconhecidos, e que foram necessários para editar o seu disco de estreia “Sonhos” (2019), ele próprio um sonho tornado realidade para a artista de origem brasileira, com ascendência indígena, que aterrou em Portugal vinda do Brasil - Natal- , onde cresceu e estudou música, trabalhando na escola para pagar o seu curso.

Depois de actuar em alguns dos maiores festivais de verão em 2019, como o MEO Sudoeste ou o MEO Marés Vivas, de ser distinguida distinguida na segunda edição dos Prémios Play, na categoria Lusofonia, e de participar no Festival da Canção do ano presente, Tainá, preparava-se desde o ano transato para uma digressão de salas, que a levaria aos mais diversos palcos de norte a sul do país. Com a eclosão da pandemia as apresentações ao vivo ficaram adiadas mas nem por isso Tainá baixou os braços.

Alinhada com a natureza que a rodeia, reinventou os temas do seu primeiro e homónimo álbum editado em 2019, ao interpretar cada canção só com o seu violão, no seu estado mais puro, tal como os vários locais de Portugal que escolheu para realizar este projeto - Pachamama - que disponibilizará em vídeos a dia 12 e 24 de cada mês, até Julho. Até então já lançou “Poeira”, “Inconstante” e “Senti”.

DAVID & MIGUEL AO VIVO
















David & Miguel lançam "Palavras Cruzadas" a 23 de Abril e propõem uma peregrinação ao Tivoli, a 13 de Maio.

David & Miguel, a nova dupla sensação da música nacional, já está a dar cartas. Depois do grande sucesso do primeiro single "INATEL" e de anunciarem o lançamento do álbum "Palavras Cruzadas" para dia 23 de Abril, surge agora, a primeira data para apresentação dos novos temas. Assim, a 13 de Maio de 2021, o Teatro Tivoli BBVA vai engalanar-se para um grande concerto de David Bruno e Mike El Nite.

O que se pretende? Uma bonita peregrinação, digna de um 13 de Maio, desta vez para uma das mais icónicas salas de espectáculo da capital, na Avenida da Liberdade. Celebrar "Palavras Cruzadas", celebrar Portugal, celebrar a musica nacional e este regresso, ainda que lento, ao "antigo normal".

Os bilhetes para este grande espectáculo, já estão à venda, em ticketline.pt e locais habituais com preços a partir dos 10€.

'LAYERS OF LOVE UNITED' DOS NORTON CELEBRA 10 ANOS






















"Dez anos. É impressionante como o tempo passa tão rápido. Do retrovisor, as estradas ainda parecem claras. Pelo menos, segundo os nossos discos externos.

Embora seja o nosso terceiro álbum, é a estreia da presente formação e o primeiro em que o Pedro assumiu a voz principal. Acima de tudo, representa em pleno a banda de há uma década. Por isso, durante esta semana, vamos recordar os sons e as memórias que fizeram do ‘Layers of Love United’ um disco muito especial. Podem seguir tudo nas nossas redes sociais.

Celebrem connosco ouvindo o disco • https://ffm.to/nortonlayersofloveunited

Até já,
Pedro, Rodolfo, Leonel & Manuel"

Layers of Love United

Produzido, Gravado e Misturado por Eduardo Vinhas
Masterizado por Tó Pinheiro da Silva

Capa por Bráulio Amado
Fotografias por Sara Gomes
Cover Girl: Teresa Gil

Convidados
Miguel Nicolau - Guitarras
Eduardo Vinhas - Sintetizadores

O REGABOFE DOS TARIFA SOUND SISTEM














Raggabofe de Tarifa Sound System. Estreia no dia 1 de Abril (próxima quarta-feira)

Este álbum resulta de uma interpretação experimentalista e peculiar do universo da rave music, mais concretamente do Raggatek, aglutinando um toque de humor e fantasia típica da linguagem da nossa editora, cantando numa língua imaginária.

Por agora podem ver o tele-disco da faixa "Come", gravado durante o Blocu's, uma festa-manifestação que aconteceu em 2019 na cidade de Lisboa.

O album estará disponível na íntegra a partir do dia 1 de Abril atravésdo   bandcamp: https://panama-papers.bandcamp.com/album/raggabofe

Tarifa Sound System é um colectivo composto por PsyCotone (na voz), Sensi Billa (teclado), Jah Era (caixa de ritmo) e MC Estagiário (percussão e efeitos) que nasceu da necessidade intuitiva e ingénua de explorar o Raggatek e todos os seus derivados desconhecidos para criar uma realidade alternativa àquela que se conhece na pista. Conheceram-se durante a Em Missão de Maio (2020), um programa de rádio com pretensões performativas. Este é o seu disco de estreia.

LUTA LIVRE AO VIVO


Luís Varatojo criou em 2020 o novo projecto LUTA LIVRE que reflete o seu olhar interventivo sobre a sociedade e a actualidade.

A 5 de Fevereiro lançou o álbum de estreia "TÉCNICAS DE COMBATE", numa edição de autor em formato CD e LP/Vinil que tem merecido os maiores elogios da imprensa e do público.

Com letras e músicas de Luís Varatojo, o álbum conta com a participação de vários convidados como o Coro Gospel Collective, Ricardo Toscano, Kika Santos, Edgar Caramelo, João Pedro Almendra, Nelson Cabral, Ivo Palitos, Diogo Santos, Pedro Mourato e o Coro Os Amigos do Vicente. A ilustração da capa é da autoria de João Pombeiro e o artwork é de Luís Carlos Amaro. Os sete vídeos lançados até ao momento são da autoria de Andreia Reisinho Costa e Cristina Viana.

Depois da celebrada estreia ao vivo na Festa do Avante em 2020 e do sucessivo adiamento dos concertos de apresentação, em virtude do Estado de Emergência, Luís Varatojo vai finalmente levar para o palco a sua LUTA LIVRE ao lado de oito dos seus companheiros acima mencionados. Entremos com eles no ringue nestes primeiros espectáculos da digressão:

- Setúbal | Fórum Municipal Luísa Todi - 21 de Abril de 2021- 20H

- Lisboa | Teatro Maria Matos - 27 de Abril de 2021 - 20H

Os bilhetes já estão à venda, esperamos por todos!

"Mudam-se os tempos, mudam-se as canções. Mas a Luta continua!"

MARTIM SEABRA LANÇA DISCO


 


















Martim Seabra, antes conhecido enquanto Fisherman, deixa agora a vida de pescador de lado, para se passar a apresentar sob a simplicidade e honestidade do seu próprio nome.

Com esta notícia chega também o anúncio de um primeiro álbum, a ser editado já em final de Abril. A primeira amostra, o single "Rosalie", traz-nos uma atmosfera doce e primaveril, onde os alicerces da tradicional canção pop são desconstruídos e rearranjados, com elementos normalmente utilizados na  música eletrónica. “I’ll Follow the Sun”, segundo single, leva-nos para longe das melodias típicas do folk-pop, baseando-se inesperadamente numa secção rítmica que pisca o olho ao kraut-rock, e que faz a cama para um arranjo marcadamente fresco e melancólico.

O resultado é uma excelente amostra do que aí vem, e uma bela base para aquela que é, sem dúvida, uma das vozes mais importantes da nova geração de cantautores nacionais.

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domingo, 28 de março de 2021

13 fados 13/2021 (28MAR)

Três temas novos e sem alteração na frente da tabela

Sairam:
A LITTLE HOPE - At Freddy's House
OUR LAST WALTZ - Birds Are Indie
THERE'S A TIME - Olivae

Aproximam-se:
VALSA A DOIS TEMPOS - Gato Morto
ELECTRO SANTA - O Gajo
NUMBERS - Castilho


13 (11) 04 ATÉ DE MANHÃ - Murais com Xana
12 (--) 01 ALL OR NOTHING - Moonspell
11 (08) 03 WE ANDREA - Cabrita com Sam The Kid e Selma Uamusse
10 (09) 02 A PRÓXIMA VIAGEM - Cassete Pirata
09 (13) 05 CATÁ BÓRRE - Acácia Maior e Cachupa Psicadélica
08 (06) 04 MADRUGADA - Norton
07 (04) 10 PURGA - Rita Vian
06 (--) 01 RAPOTACHO - Senhor Vulcão 
05 (07) 02 GIVE IT TO ME - Marta
04 (--) 01 E NÃO SOBROU NINGUÉM - Linda Martini
03 (03) 03 YOUNG KID - The Twist Connrction
02 (02) 08 CRAZY 20'S - The Manchesters
01 (01) 04 RUNNING WILD AGAIN - Meta

Meta lidera pela terceira semana

Entre todos os votantes temos 2 premiados
JOÃO OLIVEIRA
PAULO VIEIRA
que serão contactados pela mesma forma como enviaram as votações

Votem, enviando 5 temas de bandas/artistas diferentes
para santosdacasa(a)ruc.pt
ou então por mensagem privada
para o facebook do santos da casa
e podem ganhar prémios

Nova tabela (14/2021) a 04ABR

sábado, 27 de março de 2021

PROGRAMA DE 27/03/21

1 - Dada Garbeck - Vox humana
2 - Adolfo Luxúria Canibal + Marta Abreu - Como me transformei em cão
3 - Broto Verbo - Altar
4 - JH Lab - Não consigo respirar
5 - Morte Psíquica - O fantasma
6 - Actvs Tragicvs - Sinais ausente
7 - Senhor Vulcão - Rapotaxo
8 - Os Dias de Raiva - Amores de liceu

9 - NO!ON - Hide & seek
10 - ET3R - The world outside
11 - Anywhereoutoftheworl - Can't cross the night
12 - Ode Filipica - My eyes are burning

sexta-feira, 26 de março de 2021

TEMA NOVO DE RUSSA






















Ex Calibur
marca o regresso de RUSSA aos lançamentos musicais. Depois de vários meses de aprimoramento da escrita, Ex Calibur chega num tom assumidamente mais maduro.

O instrumental de Sickonce foi construído peça a peça de acordo com as direcções da rapper portuguesa e mais tarde foi reforçado através da captação de instrumentos ao vivo. El Conductor, membro da banda Buraka Som Sistema, é também elemento de destaque nesta equipa. Além de director musical, é também responsável pela pós-produção visionária que contribui para que a música se torne tão cativante.

RUSSA - “Quero ser o exemplo de empenho. O que eu lanço tem de ser uma referência de qualidade e emoção.”

MOULLINEX DE REGRESSO AOS PALCOS






















"Ngoma Nwana” é o novo single de Moullinex que conta com a voz de Selma Uamusse. O tão aguardado novo álbum de Luís Clara Gomes, chega a 30 de abril e já são conhecidas as datas de apresentação ao vivo em Lisboa e no Porto. “Requiem for Empathy” chega aos palcos a 4 de Junho, na Culturgest, e a 9 de Junho, na Casa da Música.

É com o novo single “Ngoma Nwana” que terminamos a jornada até ao lançamento do altamente antecipado álbum de Moullinex, “Requiem for Empathy”. Esta é a última peça do puzzle que faltava para completar uma das obras mais marcantes do produtor com data de estreia no dia 30 de Abril. Cantado em Changana pela sublime voz de Selma Uamusse, a artista explora as suas raízes moçambicanas nos ritmos e nas letras em língua nativa, juntamente com instrumentos tradicionais como a timbila e a mbira, misturados com o mundo electrónico de Moullinex. Esta nova faixa comemora a longa relação, tanto profissional como de amizade, entre os dois artistas ao unirem forças numa faixa memorável e hipnotizante, com tanto de ancestralidade como de inovadora, já tocada ao vivo numa recepção arrebatadora do público num dos poucos espetáculos que puderam fazer no ano passado.

A colaboração com Selma Uamusse neste novo single antecede o quarto álbum de Luís Clara Gomes. A artista moçambicana vive em Portugal desde 1988 e, desde os seus 18 anos de idade que canta profissionalmente com influências desde o gospel, o rock, o soul até ao afrobeat e jazz. Depois de “Running in the Dark” e “Inner Child”, com a colaboração de GPU Panic, “Ven” com Ekstra Bonus e “Minina di Céu” com Sara Tavares, é um trabalho que, para além de todas as colaborações já anunciadas, conta ainda com Afonso Cabral, numa combinação de artistas que redefinem a cena musical de Lisboa, ao se conectarem com múltiplas expressões culturais onde a capital portuguesa é naturalmente o seu ponto de encontro.

Lisboa e Porto serão os primeiros palcos a celebrarem “Requiem for Empathy”, já com datas marcadas para o dia 4 de Junho na Culturgest e 9 de Junho na Casa da Música, respectivamente. O novo álbum de Moullinex é ainda acompanhado de uma capa de Bráulio Amado, num jogo de sombras tanto na fotografia como na arte 3D e ainda enriquecido com a mistura de David Wrench (Caribou, Frank Ocean, The XX). Os três singles antecessores contam ainda com remixes do “disco-don” de LA, Poolside, o maestro inglês Seb Wildblood e ainda do conceituado produtor Patrice Bäumel.

O single “Ngoma Nwana” fica disponível nas plataformas digitais habituais e encaminha-nos para o novo álbum de Moullinex, um disco também disponível para pré-reserva em formato vinil e que nos levará até às pistas de dança por uma viagem de introspecção contemplativa.

EP DE ESTREIA DE JAZZY MOON


















Jazzy Moon, uma proeminente artista em ascensão, lança-se, este ano, em direcção às estrelas, com o primeiro EP, “If you were listening”. O single de apresentação, "Bulletproof", leva-nos numa viagem melodiosa onde uma voz suave fala-nos de verdades duras e corações partidos, conduzindo-nos a um lugar comum onde todos nos identificamos automaticamente. Como foi através da música que Jazzy se voltou a encontrar consigo mesma, o seu objectivo é tentar dar voz a todos aqueles que a perderam.

O videoclipe de "Bulletproof", produzido pela produtora ZOF e realizado por Ricardo Figueiredo e Pedro Valdjiu, conta a história de uma relação entre dois jovens e o seu fim. Uma dança entre flashbacks e momentos presentes conspiram intimamente de forma a serem identificados, apenas, pela atuação dos personagens que são protagonizados pela própria Jazzy e o modelo Miguel Barboz.

Jazzy cresceu num ambiente musical, pois é filha de um músico de carreira. Desde muito nova que escreve e compõe músicas como forma de se expressar. “A música fez sempre parte do meu ambiente natural e cresci com um estúdio de música dentro de casa. Estava sempre a conhecer músicos, a ir a concertos, e a viver a vida de camarins e palcos. Conheci todos os trabalhos invisíveis e etapas que existem por detrás da produção e criação de um espectáculo”.

No início de Março de 2020, num retiro artístico, feito num estúdio caseiro, Jazzy contou com a ajuda de Riic Wolf , Diogo Guerra, Gbaby da Silva, Stego, Ary e Valdjiu para a produção e composição do EP "If You Were Listening". Um EP maioritariamente de estilo acoustic pop, mas que passeia também pelas sonoridades folk e R&B. Um EP bastante maduro, apesar dos 19 anos de Jazzy, onde a cantora e compositora expressa o percurso de cura de um desgosto de amor durante o qual tentou "transformar a dor em dom”.

FADO LELÉ APRESENTA CANTAREI


"Numa época sem a sinceridade crua dos duelos, nem ao nascer nem ao pôr do sol, envenena-se o nome de outrem e o crime é algo aceite e digerido, puramente social."

Extraído de "Pop Gourmet", "Cantarei" apresenta-se agora na sua versão visual, qual poema plástico em forma de lyric vídeo.

Para ver, ler e ouvir. E pensar.

Pop Gourmet foi produzido por Luciano Barros e Miguel Castro. Grafismo de António Faria. Tem edição e distribuição digital pela Lata Music, e edição física de Fado Lelé com o apoio do Fundo Cultural da Sociedade Portuguesa de Autores

FADO LELÉ . Ana Castelo - voz, Miguel Castro - ukulele. guitarra resonator, guitarra cigar box, Luciano Barros - baixo eléctrico, Beto Garcia - bateria e percussão


JOSÉ CAMILO COM NOVO SINGLE

Dois meses depois, chega o segundo single do novo disco de José Camilo em reinventado registo. "Estrelas de Rock" é o nome da canção em crescimento, com contornos que tocam no hip-hop. Há pais, há pressão e há pose. em contraste com as guitarras rasgadas dos discos anteriores, esta é a única canção do novo disco em que as cordas da guitarra de José Camilo podem ser ouvidas, numa mistura desconcertante com a electrónica de Cláudia Correia.

SONOSCOPIA APRESENTA MÁQUINA MAGNÉTICA











27 MAR 2021
Máquina Magnética
Gustavo Costa, Miguel Carvalhais, Pedro Tudela, Rodrigo Carvalho
Braga / GNRation
CONCERTO ONLINE / GRATUÍTO / 22:00

Concerto em transmissão simultânea no site, facebook e youtube GNRration e facebook Rimas e Batidas.

O GNRation apresenta Máquina Magnética, um espectáculo multidisciplinar que reúne a electrónica digital do duo @c, Miguel Carvalhais e Pedro Tudela, com a percussão de Gustavo Costa e os visuais de Rodrigo Carvalho. Filmado à porta fechada no GNRation, o espectáculo será transmitido gratuitamente este sábado.

Miguel Carvalhais e Pedro Tudela colaboram como @c desde 2000, desenvolvendo música, arte sonora, instalações, e performances sonoras ou audiovisuais, tanto em nome próprio como em colaboração com outros artistas e músicos. O seu trabalho desenvolve-se por três abordagens complementares à arte sonora e à música digital (a composição procedimental, a música concreta e a improvisação) e tem sido apresentado, ao longo dos anos, em diversos contextos associados à arte contemporânea (exposições, performances multimédia, concertos, etc.) e formatos colaborativos. A improvisação, em diálogo ou discussão, é central nos concertos do @c, tal como é a vontade de criar composições abertas e processos que amplifiquem digitalmente as mais variadas realidades sonoras. Partindo da invisibilidade do gesto electrónico como elemento de exploração musical e cénica, a electrónica digital do duo de Miguel Carvalhais e Pedro Tudela encontra os instrumentos percussivos customizados de Gustavo Costa e a luz e vídeo em tempo real de Rodrigo Carvalho. Em palco cruzam-se perspetivas musicais que têm como ponto comum a experimentação e que renovam as linguagens das vanguardas musicais, dando origem a um espaço luminoso, intenso e invisivelmente expressivo.

Gustavo Costa - Percussão
Miguel Carvalhais - Computador
Pedro Tudela - Computador
Rodrigo Carvalho - Visuais

NOVO SINGLE DE CAPTAIN BOY




É comum idealizar a viagem como uma forma de evolução ou elevação — em “Rir e voltar” viajamos até ao imaginário poético, de Captain Boy, sobre o sentido da vida, e da importância de sair da nossa zona de conforto, numa Era em que a criatividade ficou privada entre quatro paredes. Viajar é cuidar do nosso bem-estar mental, é um alívio de stress, de ansiedade, é a gravação de novas memórias e sobretudo, é o desenvolvimento criativo e aumento da capacidade de adaptação. Viajar pode e deverá ser o simples facto de nos perdermos, várias vezes, até que nos voltemos a encontrar no tempo certo. Bruno Carreira cede as imagens e Captain Boy empresta a voz e a melodia, no fecho de um capítulo escrito no rebentar de uma pandemia. “Rir e voltar” é a descrição de uma jornada sobre o que faz de nós melhores seres humanos. É um despertar de valores, pensamentos e histórias que vão acontecendo na hora certa e no tempo devido. Viajar para dentro de nós exige coragem, que falha mais vezes do que as que conseguimos controlar, e é, sem dúvida, a melhor viagem que podemos fazer na vida. Temos que perder o medo do que virá. O recomeço só é um problema quando tentamos prever o futuro, mas todas as possibilidades de futuro acontecem a cada segundo. Não há nada a temer.

DEIXEM O PIMBA EM PAZ COM NOVA DATA NO COLISEU DE LISBOA

 













O espetáculo “Deixem o Pimba em Paz” agendado para o dia 01 de maio no Coliseu de Lisboa, será antecipado para a véspera, dia 30 de Abril às 20h00. Os bilhetes já adquiridos são válidos para a nova data, não sendo necessário efectuar qualquer troca.

A actuação no Porto não sofre alteração, mantendo a data e hora da sua realização, dia 29 de abril às 20h00 no Coliseu do Porto.

A organização do Montepio Às Vezes o Amor, que chega este ano à sua 7.ª edição, garante que o mais romântico festival do ano se realizará, cumprindo todas as normas de segurança e provando que a cultura é segura!

LOCAIS DE COMPRA E CONTACTOS DE BILHETEIRAS AQUI

Para mais informações sobre bilhetes já adquiridos entrar em contacto com respetivo local de compra.

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DESCONTO ASSOCIADOS MONTEPIO

Os associados Montepio têm direito a um desconto especial de 20% sobre o preço do bilhete (não acumulável com outros descontos ou promoções). Este desconto aplica-se ao portador do cartão de associado da Associação Mutualista Montepio e respetivo acompanhante (máximo 2 bilhetes por associado). Aquisição na bilheteira da sala onde se realiza o espetáculo.

PROGRAMA DE 26/03/21

1 - Perpétua - Condição
entrevista Diogo Rocha (Perpétua)
2 - Perpétua - Perdi a cor
3 - Os Dias de Raiva - Amores de liceu
4 - Senhor Vulcão - Rapotacho
5 - Ana Moura, Branko & Conan Osíris - Vinte vinte (pranto)
6 - Tomás Branco - O nosso lar
7 - Captain Boy - Rir e voltar
8 - Samuel Úria - Cantiga de abrigo (a solo) 
9 - Afonso Pais - Conforto (com Capicua)
10 - Fado Lelé - Cantarei
11 - Minta & The Brook Trout - Matador

IVO DIAS LANÇA O VENTO






















Após o lançamento do single ‘Canção de Embalar’ em Janeiro, Ivo Dias lança agora o single ‘O Vento’ que será incluído também no próximo álbum.

‘Já tinha ‘O Vento’ guardado na gaveta há uns bons anos e finalmente chegou a estação certa para o deixar levantar voo. ‘O Vento’ representa mudança’. – diz músico. 

 

MINTA & THE BROOK TROUT - "MATADOR"

MIGUEL GIIZZAS EDITA VÍDEO


"Comandante das Ruas" - Miguel Gizzas - Vídeo Oficial

Letra e música: Miguel Gizzas
Produção: Alex Veiga
Montagem: Ernesto Rodrigues

Com este filme, Miguel Gizzas desenha a história de Juma, um dos protagonistas do seu novo romance musical, Lugar para Dois, finalista do Prémio Leya.

Com a animação de Filipe Teixeira e a escultura de Rogério Timóteo, este é também o primeiro passo para a nova odisseia (ou "loucura", como o autor insiste em apelidá-la) que dentro de meses irá lançar.


ANA MOURA, BRANKO E CONAN OSIRIS JUNTOS EM 2020

Há um ano que vivemos suspensos. Há um ano que aguardamos. Está na hora de voltar a viver e a sentir, mas para tanto há primeiro que fazer as exéquias de um tempo que importa deixar para trás.

Ana Moura, Branko e Conan Osíris criaram, no arranque de 2020, um tema que falava de morte e de renascimento, de esperança e de sentimentos fundos, daqueles que todos já arrancámos às entranhas. E fizeram-no de olhos e ouvidos postos num futuro que então se julgava diferente.

Vinte Vinte (Pranto) precisou apenas de 3 minutos e 42 segundos, a “tela” típica da canção pop que há décadas é usada por artistas para imprimir nas nossas memórias palavras e melodias, sons e ritmos que usamos para celebrar as nossas identidades, para assinalar revoluções, para fazermos avançar os tempos. Mas esta canção, em modo ultra-discreto, afirmou-se diferente porque continha novos mundos dentro, plena de luminosas ideias e entusiasmantes possibilidades. Soava como o princípio de algo por desbravar. O arranque de um futuro que se queria brilhante.

Branko, artista fundamental na modernidade portuguesa, homem que viajou pelo mundo, que recolheu inspiração em África e na sua diáspora global, assegurou a produção, a pulsação e a cadência melancólica da canção. Vindo dos Buraka Som Sistema, Branko é um experiente artista que entende que na nossa memória musical mais funda se resguardam tesouros que nos poderão ajudar a repensar o futuro. A classe dos seus arranjos simples resultantes de colaboração aprimorada com PEDRO servem duas interpretações sublimes.

Em primeiro lugar temos Ana Moura. Uma jóia de voz que tem fado dentro, mas que também tem o calor de uma África que conhece desde criança, ensinada pela mãe com raízes em Angola. Uma África que tem longa ligação com o fado e que tinge de melancolia a voz carregada de emoção de Ana Moura que aqui se revela intérprete de uma história grande, que vem de longe e nos chega perto.

No grão da sua voz há mundos. Uns que nos são próximos e familiares e outros que são longínquos, mas que queremos ainda assim visitar pois soam tão promissores. A vida na boca de um lobo, canta ela. A vida na sua boca. Que beija quando canta.

E finalmente, há Conan Osíris. Quem é este homem? É o nosso passado e o nosso futuro, o nosso alfa e ómega, um poeta de brilho tão intenso que cega todos em volta, um homem de palavras e ideias, que toma riscos, que também tem fado dentro de si, mas que parece encarnar a história de um país ao assumir o oriente e o Sul como coordenadas da sua arte.

Uma canção assim precisava de se resolver, com uma tradução visual que a arrumasse no seu tempo, mas que também nos dissesse que algo de novo está prestes a chegar. Pedro Mafama, ele mesmo um artista vindo do futuro, imaginou a trama, um funeral na Alfama das mil tradições, para enterrar um ano que todos precisamos de deixar no passado, antes de nos atirarmos aos tempos que aí vêm. Neste clip, “uma homenagem a todas as pessoas que viveram a escuridão que 2020 trouxe”, cruzam-se figuras para lá do trio protagonista, Tristany e Toty Sa’med, Gaspar Varela e Ellah Barbosa, todos enquadrados pela luz cinemática de Bernardo Lima Infante e pelo olhar de Irish Favério.

Um filme para arrumar um tempo. Um filme para nos resolver o futuro.

EDIÇÂO ESPECIAL DE SAMUEL ÚRIA














Há cerca de um ano, Samuel Úria anunciava "Canções do Pós-Guerra", o álbum que havia preparado para o início de 2020. A situação pandémica obrigou-o a adiá-lo para Setembro e assim foi. Meses mais tarde, eis que a pandemia e o consequente confinamento o condicionaram novamente. Desta vez com vantagem nossa, já que Samuel se propôs olhar para o repertório de "Canções do Pós-Guerra", mas não só, em registo solitário. Escuta-se «a melancolia real dos primeiros dias de 2021», uma muito adequada descrição do próprio.

O resultado é uma edição especial do álbum, a que se adicionam 6 gravações inéditas a solo, em que a voz distinta de Samuel e a crueza das guitarras preenchem o silêncio, num esplêndido exercício de intimidade. E sentimo-nos aconchegados pelo estado mais puro de composição das canções de Samuel, antes de passarem a pertencer às vidas de quem as escuta. A sonoplastia de Nelson Carvalho, distinta de canção para canção, para tal contribui.

Este lançamento chegou hoje em exclusivo às plataformas digitais. O EP com os seis temas será editado em formato de cassete áudio, apenas disponível para venda nos concertos num pack "analógico" com o vinil de "Canções do Pós-Guerra".

Segue-se a apresentação ao vivo de características únicas em Lisboa e no Porto: a 3 e 4 no Teatro Maria Matos (Lisboa) e a 6 e 7 no Auditório CCOP (Porto).

«Talvez a lógica pareça retorcida, mas para escapar à solidão do confinamento entreguei-me à solidão do estúdio. Em cada faixa gravada, só uma voz, só um instrumento nas mãos – canções tal como no dia em que nasceram, ou tal como nos tempos em que me povoavam os concertos a solo. Foi sempre nessa fórmula solitária que encontrei o público mais solidário. Agora em cada faixa gravada, só uma voz, só um instrumento nas mãos, só a perspectiva de muitos ouvidos.» - Samuel Úria

Este novo registo inclui versões de "Guerra e Paz", "Fica Aquém" e "A Contenção", algumas canções âncora de “Canções do Pós-Guerra” e que ganham neste formato, uma dimensão ainda mais dramática. A estas, Samuel juntou interpretações inéditas de "Cantiga de Abrigo", um original seu composto para Ana Moura e publicado no álbum "Moura"; "Sinais", a parceria com Hélder Gonçalves para os Clã e publicada no último álbum da banda "Véspera"; e, ainda, uma versão de "Amor Conforme" de Márcia.

Para além da já referida edição digital e em cassete áudio, Samuel Úria surpreende com a publicação de um filme que é uma homenagem aos lugares mais familiares e sempre presentes.

«Tal como nos vídeos das Canções do Pós-Guerra que fiz com a Joana Linda (vagueando pelas ruas da baixa lisboeta), nestas novas imagens das versões a solo (também captadas pela Joana) está patente uma homenagem explícita aos lugares que me ditam canções. Claro que existem sítios mentais, recônditos e intransmissíveis, de onde arranco a escrita, e que me fazem colher os louros de cada música. Mas, em abono da verdade, nada do que produzo existiria sem os espaços físicos que me desamarram a inspiração.
 
Isolada do mundo, em cima da praia, no meio do pinhal, a casa presente nestas imagens é aquela onde, nos últimos 15 anos, tenho começado o maior número de canções. Um cubículo antiquado e pacato, quase uma cápsula no tempo, que me alberga o reboliço da escrita – talvez nesse contraste esteja o segredo, pois para as minhas pelejas tumultuosas com a inspiração nada como ter um ringue feito pelas paredes mais serenas que conheço.
 
E como justificar o acervo de canções melancólicas a brotar dum locus amoenus? A resposta não reside numa alquimia inversa, na transformação de ouro em bílis. A verdade está antes explicitada na lente embaciada da Joana Linda: o mote para a melancolia é daltónico. No verdejante distingue sombras, nos dias soalheiros ilumina-se o fado e o enfado – mescla incolor.
 
Como no "Bairro do Amor" do Palma, aqui o tempo morre devagar. Se antes a pressurosa baixa de Lisboa me tinha servido de símbolo de desconfinamento, agora é na quietude duma casa que escolho escapar à prisão domiciliária. Lá dentro, a Joana Linda persegue-me na demanda obstinada, mas lenta, de novas rotinas. Parece estranho, porque vivemos tempos estranhos - e esta é uma selecção de canções que lhes serve de memorial.»

- Samuel Úria

«A ideia de percurso iniciada nos vídeos de Canções do Pós-Guerra continua na sua versão a solo mas no sentido inverso. Se da primeira vez saímos do confinamento para as ruas de uma Lisboa ainda deserta, agora voltamos a casa. Mimetizando o que acontece no mundo real, este espaço por onde o Samuel vagueia enche-se de estranheza e repetição tornando-se difícil perceber - no limbo - se temos todo o tempo do mundo ou se o mundo está a ficar sem tempo.»

- Joana Linda

Para palco, Samuel levará o universo musical de "Canções do Pós-Guerra" mas trará também a estas apresentações temas que fazem parte da sua discografia e que nos irá mostrar. A história deste EP faz ainda adivinhar que tomará como suas, pelo menos nestas noites, algumas que foram criadas para outras vozes ou até mesmo, compostas por pares que admira.

Momentos especiais para um tête-à-tête com o mais talentoso dos cantautores da sua geração. A não perder.

Os bilhetes encontram-se já à venda com o preço único de 15€:

Lisboa / 3 e 4 de Maio / Teatro Maria Matos / 20H - LINK
Porto / 6 e 7 de Maio / Auditório CCOP / 20H30 - LINK

"Canções do Pós-Guerra - edição especial" está já disponível em vídeo, streaming e download.

ALINHAMENTO

Volume 1
1. Aos pós
2. Cedo
3. Fica aquém
4. Tempo aprazado
5. O muro
6. Guerra e paz
7. A contenção
8. As traves
9. Menina

Volume 2
1. Guerra e Paz (a solo) - vídeo
2. Fica Aquém (a solo) - vídeo
3. Cantiga de Abrigo (a solo) - vídeo
4. A Contenção (a solo) - vídeo
5. Amor Conforme (a solo) - vídeo
6. Sinais (a solo) - vídeo

DISCO DE DUARTE CHEGA HOJE


 
















“Não vamos enganar as pessoas e dizer que é um disco de fado só porque gravamos três fados. Não vai ser um disco de fados, embora seja um fadista a cantá-lo.”

José Mário Branco (julho 2019)

“No Lugar Dela” é um disco de combate. Um disco de combate à malícia dos dias. Conceptual e fundamentado num exercício empático.
O cantar e o contar do lugar de umas quantas mulheres. O olhar de um homem sobre esses lugares. Porque estar no lugar dela é estar no lugar do outro. Porque estar no lugar dela não é ser ela – o outro. Acreditando que por este movimento podemos ter dias mais leves. Assim como se o remédio dos nossos dias fosse a empatia. Assim como se fundamental fosse a empatia.

Com pré-produção de José Mário Branco. Com uma formação musical em trio de fado e quarteto de cordas clássico, tentamos pois, o lugar do outro, ou neste caso, de outras. 


Algemas (Álvaro Duarte Simões)
Epifania. O ponto de partida que foi a escuta quase obsessiva da mulher (Amália) que canta as Algemas e o Amor (esse nada que recompensa).

ReViraVolta (Duarte)
A mulher que canta os dias, não se deixando resignar a eles. A mulher que se resolve por ela e com ela mesma. Laivos de “saias” do Alto Alentejo.

Por Minha Culpa (Duarte)
A mulher violentada. A culpa que está na génese da sua condição.

Maria da Solidão (Duarte/Vitorino Salomé)
A mulher que se pensa no vivido. De onde veio e onde chegou. A tão marcante solidão do caminho.

Saudades Trazes Contigo (Duarte/Fado Mouraria)
Uma possível resposta ao “Saudades Trago Comigo”, tantas vezes cantado pelos homens.

Mais do Mesmo (Duarte/Fado Rosita)A mulher que se inquieta face à espuma dos dias.

Sou Eu (Duarte)
Depressão e Ideação Suicida. Mecanismos de defesa e/ou adaptação.

Até Logo (Duarte/Sérgio Rodrigues)
Aquela mãe a quem morreu o filho ainda criança.

Leonor (Duarte)
A história de uma procura por Leonor de Almeida (1909-1983), misteriosa poetisa portuense.

Por Amor (Duarte/Fado Rosa)
A mulher casada que termina a relação com o amante.

Vou-me Embora, Vou Partir (Popular)
O ponto de chegada que é esperança de ser. Partir, ver e conhecer.

Dia 3 de Abril às 21h00

Concerto online directamente do Fórum Municipal Romeu Correia
Auditório Fernando Lopes Graça

Transmitido via streaming, através do canal de Youtube e do Facebook da Câmara Municipal de Almada.

Músicos:
Voz: Duarte
Guitarra Portuguesa: Pedro Amendoeira
Guitarra: João Filipe
Viola Baixo e Contrabaixo: Carlos Menezes
Violino: Vasken Fermanian
Violino: Liviu Scripcaru
Viola de Arco: Miguel de Vasconcelos
Violoncelo: Teresa Araújo
Percussões: Ruca Rebordão

TOMÁS BRANCO APRESENTA PRIMEIRO SINGLE



 

 

 

 

 

 

 

“O Nosso Lar” é a canção que assinala a estreia em nome próprio

"Tomás Branco. 25 anos. Natural de Torres Novas. Reservado. Barba rala. Gosto de contraluz, autotune e vegetais". Assim se apresenta o muti-instrumentista e, na verdade, de que mais precisamos de saber, para conhecer um artista, se não da sua arte?


Tomás Branco. Perito em gestão de tempo. Mestre em Finanças e em não perder a calma. Envolvido nos meandros musicais desde 2016, começou a acompanhar em palco e estúdio, artistas como Pedro de Tróia, Manuel Fúria e Os Capitães da Areia.


Tomás Branco. Aquele que resgatou canções da pasta perdida no ambiente de trabalho, elege “O Nosso Lar” como ponto de partida para um futuro tão incerto quanto desejado, com direito a videoclipe produzido pelo Aquário Clube.


Tomás Branco. Aquele que há cinco anos se entrega à música em nome de outros, faz agora o previsível e inevitável: estrear-se a solo, com uma canção escrita, composta, gravada, arranjada e misturada pelas suas duas mãos.

quinta-feira, 25 de março de 2021

MAIS UM TEMA DE RUI GAIO



Everyday 35 - Bed in Nightmare Revolved

Bed in nightmare revolved, o everyday 35 de Rui Gaio relembra-nos que os sons que ouvirmos do lado de fora enquanto sonhamos, em ciclos de repetição constante, levam-nos a sonhar com mais força. Não há um significado antes do significado, há apenas uma relação muito forte entre os sons e as imagens que habitamos no sonho. Não sabemos se foi essa a intenção neste everyday repetido que se revolve com a memória, em vislumbres de luz de festas passadas. Será a sua primeira aparição (bed in nighmare) mais terrena e apaziguadora?

Trezentos e sessenta e cinco everydays de Rui Gaio 

Trezentos e sessenta e cinco everydays é um projecto musical audiovisual de Rui Gaio. Numa frenética odisseia criativa, a experiência do quotidiano é convertida em peças musicais, combinada com imagens em movimento e imediatamente publicada num canal de youtube. Tendo como base o piano e sintetizadores, estas peças designadas de everydays vão-se avolumando até completar o objetivo utópico de alcançar o número 365.

Até agora, Rui Gaio lançou 35 peças, algumas delas com colaborações como é o caso de Bia Maria na voz, André Matos Cardoso e Jéssica Baptista na realização cinematográfica.

O processo criativo é dinâmico e a qualquer momento pode ser lançado mais um everyday no canal de youtube: http://www.youtube.com/ruimgaio

Rui Gaio continuará a surpreender publicando periodicamente novas peças sem aviso prévio.

Rui Gaio, residente em Lisboa, estudou no Conservatório Regional de Tomar, a sua cidade natal.  É um dos elementos fundadores do projecto Peltzer.

Começou a compor aos 12 anos, ao piano. Profundamente atento aos sons que o rodeiam, recria ambientes e objetos sonoros musicais com os sintetizadores com que convive diariamente e mistura-os com o piano. Mais recentemente acolheu a imagem em movimento como componente das suas criações, combinando pequenos momentos visuais com a sua música e publicando-as enquanto peças audiovisuais musicais, os everydays. O projecto pode ser observado no canal de youtube do autor em http://www.youtube.com/ruimgaio
 
 

PROPGRAMA DE 25/03/21

1 –The Joy Of Nature – Mar eterno
2 – mema. - Perdi o norte
3 – Stereossauro – Vento (C/ Gisela João)
4 – Júlio Resende – Profecia (c/ Lina Rodrigues)
5 – Conjunto de Guitarras da Madragoa - Lisboémia (c/ Sofia Ramos)
6 - Manuel João Vieira – Ser milionário
7 – Dias de Raiva – Dança dos parvos
4 – Senhor Vulcão – Rapotacho

8 – Herr G meets Fuel 2 Fight – Le vin des amants (c/ Cristina Martins)
9 - Raquel Ralha & Pedro Renato - Heavem
10 - Fom Atomic - Dancing demons
11 – Honorata – River running through me
12 – Teatro Grotesco – Welcome to the new normal
13 – Rainy Days Factory – Lost ways
14 – The Dream Collision – Heal
15 -The Darkness – Cry for love

PAULO PRAÇA AO VIVO NO DIA DE VILA DO CONDE – 26 DE MARÇO


 










Concerto online no Facebook da Câmara Municipal de Vila do Conde, 21h

O músico Paulo Praça apresenta amanhã, 26 de Março, um concerto online, no âmbito das comemorações do Dia de Vila do Conde, que assinala os 1068 anos sobre a data da mais antiga referência documental conhecida com o nome daquela terra.

A Câmara Municipal, no atual contexto pandémico, vai assinalar esta efeméride com o concerto virtual do artista vilacondense, a partir do Auditório Municipal, transmitido na página de Facebook do Município, às 21 horas.

Paulo Praça vai apresentar um formato intimista, acompanhado ao piano pelo músico e produtor Eurico Amorim.

O músico vilacondense vai interpretar temas do seu mais recente álbum “Onde”, produzido por Eurico Amorim e Paulo Praça, conta com um ensaio fotográfico de Cesário Alves.

As letras são de Valter Hugo Mãe, José Régio, Jorge Cruz, Ruy Belo, entre outros, para além de canções com a participação de José Cid e Fausto Bordalo Dias.

Paulo Praça vai também incluir algumas canções dos seus álbuns anteriores.

O concerto vai ter início às 21h no Facebook da Câmara Municipal de Vila do Conde e nas redes sociais do artista:https://www.facebook.com/cm.viladoconde

HAUSE PLANTS EDITAM EP


 


















"Summer Salt" é o segundo avanço de 'Film For Color Photos EP', o EP de estreia dos Hause Plants, com edição prevista para Maio de 2021,  via BIRTHDIY / Spirit Goth, label de Los Angeles


Escrita em finais de 2019, “Summer Salt”, o segundo avanço do EP de estreia de Hause Plants, fala sobre vencer a monotonia do quotidiano e rasgar a rotina para ir atrás dos momentos de genuína felicidade.

Através de guitarras shoegazy, empurradas por uma batida rápida a fazer lembrar os momentos mais energéticos dos Alvvays ou dos Deerhunter, a voz juvenil de Guilherme Machado Correia, o músico por detrás do projecto, tem os olhos postos no futuro e canta sobre a vontade de lá chegar.

“Days are all the same / Every weekend sucks a bit more” dá o mote para a canção, que acaba numa nota positiva, lembrando que está nas nossas mãos não nos contentarmos com os dias mais aborrecidos: “Add some summer salt / Or I’ll just meet you in December”.

Produzida por Hause Plants, gravada, misturada e masterizada pelo Miguel Vilhena (Niki Moss, Savanna, Castilho), "Summer Salt" conta ainda com um videoclip realizado pelo Manuel Casanova, filmmaker lisboeta que já trabalhou com nomes internacionais como Japandroids ou KORN.

INSTAGRAM | FACEBOOK | BANDCAMP | SPOTIFY

LUÍSA SOBRAL AO VIVO

 


















No próximo dia 10 de Abril às 21h00 (22h00, Europa Central), Luísa Sobral vai atuar nas novas sessões Live at Moby Dick Records - que seguem o conceito dos aclamados Tiny Desk Concerts da NPR - transmitidas em livestream a partir da plataforma digital Munin.Live. Os bilhetes já estão à venda.

A sessão consistirá num concerto intimista exclusivamente adaptado para o formato de livestream, em duo com o guitarrista Manuel Rocha. Luísa irá explorar repertório dos seus cinco álbuns, canções que compôs para outros artistas, assim como alguns temas inéditos.

O regresso aos palcos, com plateia, está marcado para o dia 14 de Maio, no Cine-Teatro Paraíso em Tomar, num concerto inserido no Festival Montepio Às Vezes o Amor. Mais concertos serão anunciados em breve.

LUÍSA SOBRAL
LIVE AT MOBY DICK RECORDS

- LIVESTREAM -
PLATAFORMA MUNIN.LIVE

10 DE ABRIL 2021

Portugal & Reino Unido: 21h00 GMT
Europa Central: 22h00 CET
Açores: 20h00 GMT -1
Brasil: 18h00 GMT -3
Angola: 22h00 GMT +

quarta-feira, 24 de março de 2021

OPEN CALL AMORAS SILVESTRES




















Iniciativa resultante de uma parceria entre a Uma Ova, a Casa Independente, o Queer Fest e a Hysteria, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e Associação Circuito Lisboa, a Open Call Amoras Silvestres tem como fim dar uma maior projeção a bandas e artistas queer emergentes, assim proporcionando a difusão de práticas musicais que tenham mensagem queer ou reflitam de algum modo as identidades sexuais e / ou de género dos respetivos autores.

Sem determinações estéticas ou de estilo e procurando ter uma abrangência que inclua as mais variadas correntes e tendências da música de hoje, este concurso visa acrescentar novos valores àqueles muitos que nos últimos anos vêm surgindo em Portugal com uma expressão queer específica, resultando as seleções do júri na apresentação ao vivo – na Casa Independente – de seis projetos e na escolha de um destes para uma edição em disco pela Hysteria e para a inclusão no programa do Queer Fest, festival que se realizará em Setembro próximo. 

Entre 1 de Abril, dia em que abrem as candidaturas, e Maio próximo, altura em que as bandas e artistas escolhides se apresentarão (a 14, 21 e 28, designadamente, com Violeta Luz, Aurora Pinho e Vitória & As Kalashnicoles como cabeças-de-cartaz) ao público na Casa Independente, em Lisboa, saberemos todes quem mais está a constituir uma cena de música queer no nosso país.

REGULAMENTO

1- Geral

1.1- Esta Open Call é uma iniciativa Uma Ova em parceria com a Casa Independente, o Queer Fest e a Hysteria, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e Associação Circuito Lisboa, destinada a promover e dar maior visibilidade pública a bandas e artistas queer emergentes, independentemente do género, tendência ou estilo musical praticados pelas mesmas bandas e artistas.

1.2- Seis bandas/artistas serão selecionadas pelo júri para tocar em três noites distintas na Casa Independente. No final, uma banda/artista escolhida pelo júri será premiada  com uma atuação no Queer Fest e ainda com a gravação de um disco pela Hysteria.

1.3- As três noites de concertos estão previstas para as datas de 14, 21 e 28 de Maio.

2. Júri

2.1- A escolha das bandas/artistas finalistas e da banda/artista premiada serão realizadas por um júri constituído pela direção artística do Queer Fest, Rui Eduardo Paes e Maria do Mar, pela direção artística da Casa Independente, Inês Valdez, a realizadora Francisca Marvão e responsável da produtora Uma Ova, e ainda Francisca Marques, em representação da Hysteria.

3- Cronograma do concurso

DATA ETAPA
1 de Abril Início das candidaturas
30 de Abril Fim das candidaturas
2 de Maio Escolha das bandas finalistas
3 de Maio Anúncio dos Finalistas
Apresentação de duas bandas finalistas
21 de Maio Apresentação de duas bandas finalistas
28 de Maio Apresentação de duas bandas finalistas
5 de Junho Divulgação da banda premiada
Setembro (Data e local a anunciar) Concerto no Queer Fest

4- Condições

4.1- A participação de cada banda/artista na Open Call é gratuita, não existindo custos de participação.

4.2- A Open Call está aberta a bandas/artistas cuja música e letras A) tenham uma mensagem queer explícita; B) façam uma abordagem queer da música em termos de estilo, atitude, maneira de estar, posicionamento des integrantes, performance visual e conteúdo, entre outros, independentemente do género musical em questão; ou C) a banda/artista se auto-identifique enquanto queer.


4.3– Cada banda/artista deverá enviar dois temas no ato da inscrição, que devem ser originais.

4.4- Está vedada a participação de bandas/artistas que já detenham contratos discográficos e obras editadas (à exceção de temas incluídos em álbuns/EPs auto-editados), bem como um acompanhamento pelos media em forma de crítica, artigo ou entrevista.

4.5- A organização não se responsabiliza por quaisquer reclamações, controvérsias, prejuízos e/ou danos que a quebra do ponto anterior possa causar.

4.6- Apenas poderão candidatar-se bandas/artistas cujos elementos tenham mais de 18 anos.

4.7- Não poderão participar familiares des membros do júri.

4.8- Cada banda não poderá ter mais de 4 elementos.

5- Candidaturas

5.1– As candidaturas à Open Call deverão ser realizadas por cada banda/artista entre dia 1 e 30 de Abril, através do email amorassilvestres@protonmail.com com apresentação do projeto, dados da banda/artista e dos membros individuais que a compõem, respetivos instrumentos e conteúdos e vídeo ou áudio dos projetos.

5.2- Os conteúdos vídeo ou áudio deverão ser carregados no Youtube, Vimeo, Soundcloud, Bandcamp ou outra plataforma digital, numa conta da banda/artista participante, e o URL deverá ser inserido no formulário de candidatura.

5.3- Os conteúdos de participação das bandas/artistas devem ser originais, não sendo permitida a utilização de conteúdos (vídeo ou áudio) de terceiros sem a respetiva autorização expressa dos mesmos.

5.4- As bandas/artistas são responsáveis pelas letras e músicas submetidas na candidatura, assumindo, por isso, perante a organização, toda a responsabilidade do seu uso, direitos autorais e de propriedade intelectual. A organização deste evento não se responsabiliza por reclamações ou prejuízos decorrentes da quebra deste ponto.

5.5- A organização reserva-se o direito de não aceitar inscrições que não cumpram as mais elementares bases éticas queer. Serão recusadas todas as candidaturas que professarem transfobia, homofobia, bifobia, machismo, sexismo, racismo, colonialismo, capacitismo, idadismo, xenofobia e qualquer tipo de desrespeito pela diversidade, bem como aquelas que contiverem propaganda capitalista ou fascista.

5.6- Esta Open Call tem por fim proporcionar o acesso quer a concertos quer à edição de uma seleção des participantes. Embora acreditemos que a ética queer se guia pela horizontalidade, não podemos ignorar que há um aspeto concorrencial nesta iniciativa. A presente Open Call não pretende colocar estas bandas/artistas numa atitude de concorrência entre si, e sim estimular a troca, o encontro e a construção de uma cumplicidade política e pessoal entre es participantes, ainda que apenas uma banda
tenha acesso ao prémio final.

5.7– A seleção realizada pelo júri com vista a apresentação pública em concerto implica que as bandas/artistas escolhides incluam dois temas num repertório que não ultrapasse os 20 minutos de atuação ao vivo.

5.8- Às bandas/artistas que atuam em determinada noite é reservado espaço para uma banca de merchandising/pedido de donativos para financiar as suas deslocações.

6- Seleção de bandas/artistas

6.1- As bandas/artistas selecionadas serão anunciadas no dia 3 de Maio 2021 nas páginas https://www.instagram.com/opencallamorassilvestres/ (Instagram) e https://www.facebook.com/opencallamorassilvestres (Facebook) e contactadas por email pela organização.

6.2- Serão selecionadas 6 bandas/artistas para os concertos na Casa Independente.

6.3- As 6 bandas são selecionadas por escolha direta do júri do concurso. A lista com as seleções será enviada a todes es participantes por email no dia 3 de Maio 2021.

7- Concertos na Casa Independente

7.1- As datas e os horários serão comunicados atempadamente.

7.2- Serão disponibilizadas às bandas/artistas as condições técnicas no local segundo critérios estabelecidos pela própria organização, devendo as bandas/artistas finalistas adaptar-se às mesmas.


7.3- Serão igualmente comunicados o horário e o alinhamento dos soundchecks e das atuações, os quais deverão ser cumpridos pelas bandas/artistas.

7.4- A organização não suportará despesas das bandas/artistas participantes na Open Call, mas um jantar e bebidas serão providenciados.

7.5- As bandas/artistas são responsáveis pelo seu equipamento, não assumindo a organização qualquer responsabilidade ou encargo relativamente ao mesmo. A backline (amplificadores e outro material associado aos seus instrumentos) deverá ser da responsabilidade des participantes.

7.7- Na avaliação da prestação das bandas/artistas, o júri utilizará vários critérios, tais como: originalidade, presença em palco, interpretação musical, interação com o público, mensagem e performatividade.

8- Prémios

9- Disposições Gerais

9.1- A participação nesta Open Call implica, por parte das bandas participantes, a aceitação dos termos deste regulamento.

9.2- Ao longo de toda a Open Call, a organização reserva-se o direito de desclassificar qualquer banda participante por não cumprimento do regulamento ou por tentativa de participação fraudulenta.

9.3- As bandas/artistas que forem escolhidas para atuarem ao vivo na Casa Independente deverão autorizar por escrito a utilização da sua imagem e dos seus dados para efeitos promocionais e para a gravação áudio e vídeo dos seus respetivos concertos, das suas entrevistas e de diversos momentos acordados que decorrerão no âmbito da Open Call. As gravações referidas serão utilizadas exclusivamente para efeitos de promoção e divulgação nas plataformas de divulgação da Open Call.

9.4- A organização reserva-se o direito de alterar, suspender ou cancelar a Open Call em circunstâncias de força maior, sem que tal implique qualquer indemnização dos participantes.

9.5- Os casos omissos ao regulamento serão objeto de análise e decisão por parte da organização.

9.6- Dúvidas poderão ser colocadas à organização por e-mail para o endereço:
amorassilvestres@protonmail.com

PROGRAMA DE 24/03/21

















1 - The Twist Connection - These foolish fears (com Ruby Ann)
entrevista Kaló (Carlos Mendes) (The Twist Connection)
2 - The Twist Connection - Young kid
3 - Os Dias de Raiva - Elogio da raiva
4 - Senhor Vulcão - Rapotacho
5 - João Tamura x Beiro - Ovelha negra (com xtinto e Pedra)
6 - Sam The Kid - Sangue (ao vivo Coliseu)
7 - Salvador Sobral - Sangue do meu sangue
8 - Capitão Fausto - Certeza (sol posto)
9 - The Black Mamba - Love is on my side
10 - José Cid - Hope and joy
11 - Neev - Dancing in the stars
12 - Secret Chord - Sickness 

SAL GROSSO COM NOVIDADES




















Dias felizes. Pouco mais de um ano depois da edição digital, "Love Is Fine" (de Sal Grosso) está disponível em edições muito limitadas em CD e cassete.

Diz-nos o produtor lamecense numa pequena mensagem: "Lembro-me de fechar o "Love Is Fine" algures em 2019 e sentir que tudo era certo. Os concertos, as colaborações, as road trips, os abraços em festa… O mundo era nosso e nada parecia tão importante como contar os dias até partilhar este disco convosco.

Entretanto a vida continuou, um problema de saúde tirou-me o ânimo com que tinha começado 2020 e a pandemia que se seguiu trocou-me as voltas e atirou o "Love Is Fine" para um futuro incerto, indefinido e até improvável.

Mas agora é 2021 e aqui estamos outra vez. Com um pouco mais de ânimo, um pouco mais de fôlego e a certeza de que o amor é mais importante que nunca. E a perseverança, a resiliência e a união também. Por isso decidi trocar as voltas à vida, esquecer a incerteza e dar ao "Love Is Fine" a concretização que ele merecia. estes discos e estas cassetes (feitos em casa com todo o amor) são vossos."

As encomendas estão disponíveis no nosso bandcamp, podendo também ser feitas por email, ou mensagens privadas nas redes. do protejo.