entrevista Duarte
2 - Duarte - Mais do mesmo
Todos os dias às 19h, o mais antigo programa de rádio pela música portuguesa
está na RUC em 107.9FM ou em emissao.ruc.fm
material para audição/divulgação, donativos, reclamações e outros para:
Fausto Barros da Silva - Apartado 4053 - 3031-901 COIMBRA
1 – Animais –
Verdes anos
2 – Pedro Joia
– Verdes são os campos
3 – João Diogo
Leitão - Ato segundo
4 – O Gajo –
Electro santa
5 – Grutera –
Fica entre nós
6 – Homem Em
Catarse – Yo la tengo
7 - Captain
Boy – Rir e voltar
8 –
Cavalheiro – Rendez-vous
9 – Pop Dell’Arte
– Em Creta
10 – Luta Livre
– Mentalidades sem cortes
11 – Três Tristes
Tigres – À tona
12 –
Mancines – Fado
Jazzy Moon, uma proeminente artista em ascensão, lança-se, este ano, em direcção às estrelas, com o primeiro EP, “If you were listening”. O single de apresentação, "Bulletproof", leva-nos numa viagem melodiosa onde uma voz suave fala-nos de verdades duras e corações partidos, conduzindo-nos a um lugar comum onde todos nos identificamos automaticamente. Como foi através da música que Jazzy se voltou a encontrar consigo mesma, o seu objectivo é tentar dar voz a todos aqueles que a perderam.
O videoclipe de "Bulletproof", produzido pela produtora ZOF e realizado por Ricardo Figueiredo e Pedro Valdjiu, conta a história de uma relação entre dois jovens e o seu fim. Uma dança entre flashbacks e momentos presentes conspiram intimamente de forma a serem identificados, apenas, pela atuação dos personagens que são protagonizados pela própria Jazzy e o modelo Miguel Barboz.
Jazzy cresceu num ambiente musical, pois é filha de um músico de carreira. Desde muito nova que escreve e compõe músicas como forma de se expressar. “A música fez sempre parte do meu ambiente natural e cresci com um estúdio de música dentro de casa. Estava sempre a conhecer músicos, a ir a concertos, e a viver a vida de camarins e palcos. Conheci todos os trabalhos invisíveis e etapas que existem por detrás da produção e criação de um espectáculo”.
No início de Março de 2020, num retiro artístico, feito num estúdio caseiro, Jazzy contou com a ajuda de Riic Wolf , Diogo Guerra, Gbaby da Silva, Stego, Ary e Valdjiu para a produção e composição do EP "If You Were Listening". Um EP maioritariamente de estilo acoustic pop, mas que passeia também pelas sonoridades folk e R&B. Um EP bastante maduro, apesar dos 19 anos de Jazzy, onde a cantora e compositora expressa o percurso de cura de um desgosto de amor durante o qual tentou "transformar a dor em dom”.
Extraído de "Pop Gourmet", "Cantarei" apresenta-se agora na sua versão visual, qual poema plástico em forma de lyric vídeo.
Para ver, ler e ouvir. E pensar.
Pop Gourmet foi produzido por Luciano Barros e Miguel Castro. Grafismo de António Faria. Tem edição e distribuição digital pela Lata Music, e edição física de Fado Lelé com o apoio do Fundo Cultural da Sociedade Portuguesa de Autores
FADO LELÉ . Ana Castelo - voz, Miguel Castro - ukulele. guitarra resonator, guitarra cigar box, Luciano Barros - baixo eléctrico, Beto Garcia - bateria e percussão
Dois meses depois, chega o segundo single do novo disco de José Camilo em reinventado registo. "Estrelas de Rock" é o nome da canção em crescimento, com contornos que tocam no hip-hop. Há pais, há pressão e há pose. em contraste com as guitarras rasgadas dos discos anteriores, esta é a única canção do novo disco em que as cordas da guitarra de José Camilo podem ser ouvidas, numa mistura desconcertante com a electrónica de Cláudia Correia.
Há um ano que vivemos suspensos. Há um ano que aguardamos. Está na hora de voltar a viver e a sentir, mas para tanto há primeiro que fazer as exéquias de um tempo que importa deixar para trás.
Ana Moura, Branko e Conan Osíris criaram, no arranque de 2020, um tema que falava de morte e de renascimento, de esperança e de sentimentos fundos, daqueles que todos já arrancámos às entranhas. E fizeram-no de olhos e ouvidos postos num futuro que então se julgava diferente.
Vinte Vinte (Pranto) precisou apenas de 3 minutos e 42 segundos, a “tela” típica da canção pop que há décadas é usada por artistas para imprimir nas nossas memórias palavras e melodias, sons e ritmos que usamos para celebrar as nossas identidades, para assinalar revoluções, para fazermos avançar os tempos. Mas esta canção, em modo ultra-discreto, afirmou-se diferente porque continha novos mundos dentro, plena de luminosas ideias e entusiasmantes possibilidades. Soava como o princípio de algo por desbravar. O arranque de um futuro que se queria brilhante.
Branko, artista fundamental na modernidade portuguesa, homem que viajou pelo mundo, que recolheu inspiração em África e na sua diáspora global, assegurou a produção, a pulsação e a cadência melancólica da canção. Vindo dos Buraka Som Sistema, Branko é um experiente artista que entende que na nossa memória musical mais funda se resguardam tesouros que nos poderão ajudar a repensar o futuro. A classe dos seus arranjos simples resultantes de colaboração aprimorada com PEDRO servem duas interpretações sublimes.
Em primeiro lugar temos Ana Moura. Uma jóia de voz que tem fado dentro, mas que também tem o calor de uma África que conhece desde criança, ensinada pela mãe com raízes em Angola. Uma África que tem longa ligação com o fado e que tinge de melancolia a voz carregada de emoção de Ana Moura que aqui se revela intérprete de uma história grande, que vem de longe e nos chega perto.
No grão da sua voz há mundos. Uns que nos são próximos e familiares e outros que são longínquos, mas que queremos ainda assim visitar pois soam tão promissores. A vida na boca de um lobo, canta ela. A vida na sua boca. Que beija quando canta.
E finalmente, há Conan Osíris. Quem é este homem? É o nosso passado e o nosso futuro, o nosso alfa e ómega, um poeta de brilho tão intenso que cega todos em volta, um homem de palavras e ideias, que toma riscos, que também tem fado dentro de si, mas que parece encarnar a história de um país ao assumir o oriente e o Sul como coordenadas da sua arte.
Uma canção assim precisava de se resolver, com uma tradução visual que a arrumasse no seu tempo, mas que também nos dissesse que algo de novo está prestes a chegar. Pedro Mafama, ele mesmo um artista vindo do futuro, imaginou a trama, um funeral na Alfama das mil tradições, para enterrar um ano que todos precisamos de deixar no passado, antes de nos atirarmos aos tempos que aí vêm. Neste clip, “uma homenagem a todas as pessoas que viveram a escuridão que 2020 trouxe”, cruzam-se figuras para lá do trio protagonista, Tristany e Toty Sa’med, Gaspar Varela e Ellah Barbosa, todos enquadrados pela luz cinemática de Bernardo Lima Infante e pelo olhar de Irish Favério.
Um filme para arrumar um tempo. Um filme para nos resolver o futuro.
“O Nosso Lar” é a canção que assinala a estreia em nome próprio
"Tomás Branco. 25 anos. Natural de Torres Novas. Reservado. Barba rala. Gosto de contraluz, autotune e vegetais". Assim se apresenta o muti-instrumentista e, na verdade, de que mais precisamos de saber, para conhecer um artista, se não da sua arte?
Tomás Branco. Perito em gestão de tempo. Mestre em Finanças e em não perder a calma. Envolvido nos meandros musicais desde 2016, começou a acompanhar em palco e estúdio, artistas como Pedro de Tróia, Manuel Fúria e Os Capitães da Areia.
Tomás Branco. Aquele que resgatou canções da pasta perdida no ambiente de trabalho, elege “O Nosso Lar” como ponto de partida para um futuro tão incerto quanto desejado, com direito a videoclipe produzido pelo Aquário Clube.
Tomás Branco. Aquele que há cinco anos se entrega à música em nome de outros, faz agora o previsível e inevitável: estrear-se a solo, com uma canção escrita, composta, gravada, arranjada e misturada pelas suas duas mãos.
1 –The Joy Of Nature – Mar eterno
2 – mema. - Perdi o norte
3 – Stereossauro – Vento (C/ Gisela João)
4 – Júlio Resende – Profecia (c/ Lina Rodrigues)
5 – Conjunto de Guitarras da Madragoa - Lisboémia (c/ Sofia Ramos)
6 - Manuel João Vieira – Ser milionário
7 – Dias de Raiva – Dança dos parvos
4 – Senhor Vulcão – Rapotacho
8 – Herr G meets Fuel 2 Fight – Le vin des amants (c/ Cristina Martins)
9 - Raquel Ralha & Pedro Renato - Heavem
10 - Fom Atomic - Dancing demons
11 – Honorata – River running through me
12 – Teatro Grotesco – Welcome to the new normal
13 – Rainy Days Factory – Lost ways
14 – The Dream Collision – Heal
15 -The Darkness – Cry for love
Iniciativa resultante de uma parceria entre a Uma Ova, a Casa Independente, o Queer Fest e a Hysteria, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e Associação Circuito Lisboa, a Open Call Amoras Silvestres tem como fim dar uma maior projeção a bandas e artistas queer emergentes, assim proporcionando a difusão de práticas musicais que tenham mensagem queer ou reflitam de algum modo as identidades sexuais e / ou de género dos respetivos autores.
Sem determinações estéticas ou de estilo e procurando ter uma abrangência que inclua as mais variadas correntes e tendências da música de hoje, este concurso visa acrescentar novos valores àqueles muitos que nos últimos anos vêm surgindo em Portugal com uma expressão queer específica, resultando as seleções do júri na apresentação ao vivo – na Casa Independente – de seis projetos e na escolha de um destes para uma edição em disco pela Hysteria e para a inclusão no programa do Queer Fest, festival que se realizará em Setembro próximo.
Entre 1 de Abril, dia em que abrem as candidaturas, e Maio próximo, altura em que as bandas e artistas escolhides se apresentarão (a 14, 21 e 28, designadamente, com Violeta Luz, Aurora Pinho e Vitória & As Kalashnicoles como cabeças-de-cartaz) ao público na Casa Independente, em Lisboa, saberemos todes quem mais está a constituir uma cena de música queer no nosso país.
REGULAMENTO
1- Geral
1.1- Esta Open Call é uma iniciativa Uma Ova em parceria com a Casa Independente, o Queer Fest e a Hysteria, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e Associação Circuito Lisboa, destinada a promover e dar maior visibilidade pública a bandas e artistas queer emergentes, independentemente do género, tendência ou estilo musical praticados pelas mesmas bandas e artistas.
1.2- Seis bandas/artistas serão selecionadas pelo júri para tocar em três noites distintas na Casa Independente. No final, uma banda/artista escolhida pelo júri será premiada com uma atuação no Queer Fest e ainda com a gravação de um disco pela Hysteria.
1.3- As três noites de concertos estão previstas para as datas de 14, 21 e 28 de Maio.
2. Júri
2.1- A escolha das bandas/artistas finalistas e da banda/artista premiada serão realizadas por um júri constituído pela direção artística do Queer Fest, Rui Eduardo Paes e Maria do Mar, pela direção artística da Casa Independente, Inês Valdez, a realizadora Francisca Marvão e responsável da produtora Uma Ova, e ainda Francisca Marques, em representação da Hysteria.
3- Cronograma do concurso
DATA ETAPA
1 de Abril Início das candidaturas
30 de Abril Fim das candidaturas
2 de Maio Escolha das bandas finalistas
3 de Maio Anúncio dos Finalistas
Apresentação de duas bandas finalistas
21 de Maio Apresentação de duas bandas finalistas
28 de Maio Apresentação de duas bandas finalistas
5 de Junho Divulgação da banda premiada
Setembro (Data e local a anunciar) Concerto no Queer Fest
4- Condições
4.1- A participação de cada banda/artista na Open Call é gratuita, não existindo custos de participação.
4.2- A Open Call está aberta a bandas/artistas cuja música e letras A) tenham uma mensagem queer explícita; B) façam uma abordagem queer da música em termos de estilo, atitude, maneira de estar, posicionamento des integrantes, performance visual e conteúdo, entre outros, independentemente do género musical em questão; ou C) a banda/artista se auto-identifique enquanto queer.
4.3– Cada banda/artista deverá enviar dois temas no ato da inscrição, que devem ser originais.
4.4- Está vedada a participação de bandas/artistas que já detenham contratos discográficos e obras editadas (à exceção de temas incluídos em álbuns/EPs auto-editados), bem como um acompanhamento pelos media em forma de crítica, artigo ou entrevista.
4.5- A organização não se responsabiliza por quaisquer reclamações, controvérsias, prejuízos e/ou danos que a quebra do ponto anterior possa causar.
4.6- Apenas poderão candidatar-se bandas/artistas cujos elementos tenham mais de 18 anos.
4.7- Não poderão participar familiares des membros do júri.
4.8- Cada banda não poderá ter mais de 4 elementos.
5- Candidaturas
5.1– As candidaturas à Open Call deverão ser realizadas por cada banda/artista entre dia 1 e 30 de Abril, através do email amorassilvestres@protonmail.com com apresentação do projeto, dados da banda/artista e dos membros individuais que a compõem, respetivos instrumentos e conteúdos e vídeo ou áudio dos
projetos.
5.2- Os conteúdos vídeo ou áudio deverão ser carregados no Youtube, Vimeo, Soundcloud, Bandcamp ou outra plataforma digital, numa conta da banda/artista participante, e o URL deverá ser inserido no formulário de candidatura.
5.3- Os conteúdos de participação das bandas/artistas devem ser originais, não sendo permitida a utilização de conteúdos (vídeo ou áudio) de terceiros sem a respetiva autorização expressa dos mesmos.
5.4- As bandas/artistas são responsáveis pelas letras e músicas submetidas na candidatura, assumindo, por isso, perante a organização, toda a responsabilidade do seu uso, direitos autorais e de propriedade intelectual. A organização deste evento não se responsabiliza por reclamações ou prejuízos decorrentes da quebra deste ponto.
5.5- A organização reserva-se o direito de não aceitar inscrições que não cumpram as mais elementares bases éticas queer. Serão recusadas todas as candidaturas que professarem transfobia, homofobia, bifobia, machismo, sexismo, racismo, colonialismo, capacitismo, idadismo, xenofobia e qualquer tipo de desrespeito pela diversidade, bem como aquelas que contiverem propaganda capitalista ou fascista.
5.6- Esta Open Call tem por fim proporcionar o acesso quer a concertos quer à edição de uma seleção des participantes. Embora acreditemos que a ética queer se guia pela horizontalidade, não podemos ignorar que há um aspeto concorrencial nesta iniciativa. A presente Open Call não pretende colocar estas bandas/artistas numa atitude de concorrência entre si, e sim estimular a troca, o encontro e a construção de uma cumplicidade política e pessoal entre es participantes, ainda que apenas uma banda
tenha acesso ao prémio final.
5.7– A seleção realizada pelo júri com vista a apresentação pública em concerto implica que as bandas/artistas escolhides incluam dois temas num repertório que não ultrapasse os 20 minutos de atuação ao vivo.
5.8- Às bandas/artistas que atuam em determinada noite é reservado espaço para uma banca de merchandising/pedido de donativos para financiar as suas deslocações.
6- Seleção de bandas/artistas
6.1- As bandas/artistas selecionadas serão anunciadas no dia 3 de Maio 2021 nas páginas https://www.instagram.com/opencallamorassilvestres/ (Instagram) e https://www.facebook.com/opencallamorassilvestres (Facebook) e contactadas por email pela organização.
6.2- Serão selecionadas 6 bandas/artistas para os concertos na Casa Independente.
6.3- As 6 bandas são selecionadas por escolha direta do júri do concurso. A lista com as seleções será enviada a todes es participantes por email no dia 3 de Maio 2021.
7- Concertos na Casa Independente
7.1- As datas e os horários serão comunicados atempadamente.
7.2- Serão disponibilizadas às bandas/artistas as condições técnicas no local segundo critérios estabelecidos pela própria organização, devendo as bandas/artistas finalistas adaptar-se às mesmas.
7.3- Serão igualmente comunicados o horário e o alinhamento dos soundchecks e das atuações, os quais deverão ser cumpridos pelas bandas/artistas.
7.4- A organização não suportará despesas das bandas/artistas participantes na Open Call, mas um jantar e bebidas serão providenciados.
7.5- As bandas/artistas são responsáveis pelo seu equipamento, não assumindo a organização qualquer responsabilidade ou encargo relativamente ao mesmo. A backline (amplificadores e outro material associado aos seus instrumentos) deverá ser da responsabilidade des participantes.
7.7- Na avaliação da prestação das bandas/artistas, o júri utilizará vários critérios, tais como: originalidade, presença em palco, interpretação musical, interação com o público, mensagem e performatividade.
8- Prémios
9- Disposições Gerais
9.1- A participação nesta Open Call implica, por parte das bandas participantes, a aceitação dos termos deste regulamento.
9.2- Ao longo de toda a Open Call, a organização reserva-se o direito de desclassificar qualquer banda participante por não cumprimento do regulamento ou por tentativa de participação fraudulenta.
9.3- As bandas/artistas que forem escolhidas para atuarem ao vivo na Casa Independente deverão autorizar por escrito a utilização da sua imagem e dos seus dados para efeitos promocionais e para a gravação áudio e vídeo dos seus respetivos concertos, das suas entrevistas e de diversos momentos acordados que decorrerão no âmbito da Open Call. As gravações referidas serão utilizadas exclusivamente para efeitos de promoção e divulgação nas plataformas de divulgação da Open Call.
9.4- A organização reserva-se o direito de alterar, suspender ou cancelar a Open Call em circunstâncias de força maior, sem que tal implique qualquer indemnização dos participantes.
9.5- Os casos omissos ao regulamento serão objeto de análise e decisão por parte da organização.
9.6- Dúvidas poderão ser colocadas à organização por e-mail para o endereço:
amorassilvestres@protonmail.com