LOUVADO ABISMO EDITAM DISCO

 

Os portugueses Louvado Abismo oferecem-nos no seu auto intitulado disco de estreia, um álbum conceptual que nos faz mergulhar num buraco negro, onde a mente humana descompensada comanda, retratando a loucura bem como as suas visões e sensações que esta transmite ao corpo que dela se apodera. Lançado a 31 de maio via Half Beast Records em vinil/digital, o álbum será lançado em CD em breve.

Apesar de ser uma banda nova, os Louvado Abismo contam com membros experientes de diferentes correntes artísticas, incluindo a atriz de teatro Patrícia Andrade (ex-Sinistro) na voz, Hugo Conim (Dawnrider, The Limit, ...) nas guitarras, Pedro Almeida (A Tree of Signs, Scum Liquor, ...) na bateria, e Hélder Luís (Mozart Meets Chaos, The Sleeper has Awakened, ...) no baixo.

OUÇA o álbum abaixo / Encontre-o em plataformas digitais/de streaming NESTE LOCAL.

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Musicalmente, poderíamos imaginar um "caldeirão" onde misturamos os Christian Death com Siouxsie & The Banshees, ou mesmo os Godflesh com Killing Joke, os Swans e os Ministry. O que é certo é que Louvado Abismo ao longo do seu disco de estreia redefine uma estética 80’s, transformando-a numa abordagem própria, única e actual.

Às estruturas estrábicas, ora ritmadas e sincopadas, ora soltas e dançantes da bateria, juntam-se as guitarras distorcidas e sintetizadas, que transformam o estrabismo da bateria num vibe glamoroso e envolvente típico dos anos 80, onde o peso e a melodia se envolvem, soltando as músicas de tal forma que as transforma em canções expressivas e densas.

Os baixos por sua vez, com as suas diferentes texturas e camadas, adicionam um lado cinematográfico, onde as sensações e paisagens se fundem e se acentuam, ora em agonia e desordem ora em êxtase e cheios de groove. A voz feminina apresenta-nos a personagem central das letras, cantadas em Português, encarna-a e vive-a de uma forma teatral. Uma voz ora forte e gritada, ora doce e melancólica, que nos consegue prender nos mais disformes e surreais pensamentos.

A fórmula anterior torna este conjunto de dez músicas numa obra conceptual que mergulha os ouvintes num buraco negro, onde a mente humana descompensada comanda, retratando e transmitindo visões e sensações que envolvem e consomem o corpo.

Alinhamento:
01. Louvado Abismo [Video | Audio]
02. Alma Incandescente
03. Corrida Lenta [Video | Audio]
04. Espuma
05. Bons Ventos
06. Vazio
07. Dois Sóis
08. Corpo Inerte
09. Mundo
10. Ausente

Créditos:
Todas as músicas foram compostas por Pedro Almeida e Hugo Conim, exceto “Ausente” composta por Helder Luís e Pedro Almeida.
Conceito, direção artística, fotografia e grafismo por Pedro Almeida.
Letras por Patrícia Andrade.

Vozes, violino, violoncelo, contrabaixo captados nos ERRE Estúdios, por Towkuhsh Razamod.
Bateria captada nos Rock’n’Raw Studios por Bruno Jorge, exceto “Espuma” e “Mundo” captadas nos ERRE Estúdios por Towkuhsh Razamod.
Guitarras gravadas no Hellgarve Studios Por Hugo Conim.
Baixos gravados no Belle de Jour Studio por Helder Luis.
Mistura e masterização por Towkuhsh Razamod em Fevereiro de 2024.

Violino por Cátia Louro, Violoncelo por Carla Louro, Contrabaixo por Leonardo Monteiro em “Ausente.”
Piano por Towkuhsh Razamod em “Corrida Lenta.”

Para mais informações:
https://www.facebook.com/LouvadoAbismo
https://www.instagram.com/louvado_abismo
https://twitter.com/LouvadoAbismo
https://louvadoabismo.bandcamp.com
https://www.facebook.com/HalfBeastRecs
https://www.instagram.com/halfbeastrecords

https://halfbeastrecords.bandcamp.com

PROGRAMA DE 29/06/24

1 - Cassete Pirata - A rotina
2 - Joana Espadinha - Vergonha na cara
3 - Mila Dores - Não te ponhas a jeito
4 - Cara de Espelho - Corridinho Português
5 - Luta LIvre - Fruta da época
6 - Vasco Ribeiro & Os Clandestinos - Voz interior
7 - Malcontent - Right here
8 - Bad Tomato - Bodybag
9 - Miguel Calhaz - Canção com lágrimas
10 - JP Simões - Mariazinha
11 - António Zambujo e Yamandu Costa - O rapaz da camisola verde
12 - a urtiga - As formigas
13 - Jorge Rivotti - Rosinha vem-te comigo (c/ Donatello Brida)
14 - Isabel Rato - Cantiga bailada (c/ Ana Bacalhau)
15 - Renato Júnior  Superação (c/ Sofia Escobar)
16 - Projeto Raiz - Da-me força
17 - O Marta - Snoopy

PROGRAMA DE 28/06/24

1 - Pedro da Linha & Dino D'Santiago - Oji é oji
2 - Miradoura - Feel the same

3 - André Duarte - Chateaux margaux

4 - Pepperoni Passion - 3 minutos para aprender karate

5 - Félix Gambino - É tudo mentira ft MONA LINDA

6 - Filipe Sambado - Bastonada nos dentes

7 - Forgotten Winter - Baile dos cadáveres

8 - Malcontent - She loves to hate

9 - Bad Tomato - Bodybag

10 - Jau Mur - Anfitriã

11 - Zé Vargas & Tiago Leite - Melhor para mim

12 - Galeria Incerteza - Dançar na pista de choro

13 - Diana Castro - Escândalo

14 - Bia Maria - Marcha da paridade

15 - Sal - Mentira viral

ZÉ VARGAS LANÇA HOJE NOVO SINGLE E ATUA AO VIVO EM LISBOA

Fotografia: David Oliveira I Artwork: Zé Vargas

‘Melhor Para Mim’ é um dueto com Tiago Leite e o mais recente tema do cantor, compositor e músico e é apresentado ao vivo no dia de lançamento, no Tokyo.

O cantor, compositor e músico Zé Vargas acaba de editar o novo single ‘Melhor Para Mim’, um dueto com Tiago Leite. A canção tem letra escrita pelo cantor de 'Salva-Vidas', música da autoria da dupla, produção de Zé Vargas com Francesco Meoli (D.A.M.A), João Caetano (Slow J) e TT, com mistura e masterização de André Tavares (Slow J).

“A música fala sobre seres capaz de te colocar em primeiro lugar. É acerca da sensação de sentir falta depois de largar alguma coisa, neste caso um relacionamento”, conta Zé Vargas. O cantor confessa que esta canção estava feita e na gaveta, no entanto “não tinha muita confiança no tema porque costumo contar mais histórias da perspetiva do observador, ao invés de escrever na primeira pessoa".

O músico revela que "tudo mudou no programa "MEO The Search", em que me encorajavam a escrever algo mais "pop". E então decidi mostrar a música e gostaram. A sonoridade é latina e teve como inspiração a versão acústica do clássico dos Eagles, ‘Hotel Califórnia’, no icónico MTV Live, em 1994. Acho interessante ver que o tema ressoou com tanta gente ao mesmo tempo. É quase paradoxal a esperança que não tinha nele e a confiança com que fiquei depois”.

‘Melhor Para Mim’ é editada no dia em que Zé Vargas se estreia ao vivo no palco do Tokyo, em Lisboa. O concerto marca o aguardado lançamento da música e terá como convidado especial Tiago Leite.

O showcase no Tokyo surge com o propósito de dar às pessoas a oportunidade de participarem no lançamento da música de que muito gostam e tanto me pediram para lançar. Terão a oportunidade de ouvir a ‘Melhor Para Mim', de entrar no universo do Vargas e de ouvir os EPs e singles já lançados, tocados ao vivo com banda pela primeira vez”, revela o músico.

O novo single de Zé Vargas sucede ao EP “Mais Que Marias”. O cantor e compositor apresenta neste curta duração canções com nomes e narrativas ligadas a mulheres e com letras e músicas da sua autoria. O lançamento inclui os singles 'Joana', 'Francisca' e 'Madalena'

Cantor, músico e compositor natural de Lisboa, Zé Vargas tem um estilo de escrita e música muito próprios e enraizado na arte de contar histórias a partir da sua própria perspetiva. O artista tem, desde sempre, e nas palavras do próprio, “a cabeça feita em música”. Como jovem que nasceu na era digital, começou a explorar a sua veia artística ao criar um canal de YouTube, onde reúne já mais de 10 anos de experiências e sobretudo versões de originais de outros artistas. John Mayer, Rui Veloso, Fleetwood Mac, Bee Gees, Miguel Araújo, Eric Clapton ou Mark Knopfler são algumas das suas maiores influências.

Em 2016 edita o primeiro single, ‘Fallin’, através do Tradiio, e alcança inesperadamente o 2º lugar no ranking global da plataforma. Nos anos que se seguiram desenvolveu a sua identidade artística e, em 2022, lança finalmente o primeiro tema em português, ‘Palpites’, que deu início a esta nova fase da sua carreira em que se apresenta entre a Pop e o Rock, tendo como principal cartão de visita a guitarra virtuosa. Da parceria em estúdio com os produtores e músicos João Só, Johnny Barbosa e Treego surgem os singles seguintes, ‘Salva-Vidas’ - eleita uma das melhores músicas de 2023 no top A3.30 da rádio Antena 3 - e ‘Não Faz Nenhum’. Estes temas culminaram no lançamento do EP de estreia, “Palpites (Lado A)”, em novembro de 2023. O curta duração inclui, também, as músicas ‘Só Tu’ e ‘Lugar Para Mim', esta última escrita em parceria com João Só.

No passado mês de janeiro, Zé Vargas editou o single ‘442’, canção sobre amor inspirada na tática futebolística com o mesmo nome. O tema antecede a sequela de "Palpites (Lado A)”, “Palpites (Lado B)”, a editar durante 2024. Em março do mesmo ano, o músico lançou o segundo EP, "Mais Que Marias". O curta duração inclui letras e músicas da sua autoria e parcerias com, NED FLANGER, Johnny Barbosa, Francisco Faria, Treego e Vitor Carraca Teixeira.

FÉLIX GAMBINO E MONA LINDA JUNTOS

Félix Gambino acaba de disponibilizar “É tudo mentira” em colaboração com MONA LINDA. O tema é o primeiro single de antecipação ao disco “Águas Furtadas (Volume I)”, a ser editado no fim do ano pela BAIT Records, e apresenta uma roupagem trip-hop, estilo que o músico natural de Pedrouços adotou para contar estas novas histórias.

“É tudo mentira” é um grito de revolta dos dois artistas; a perfeita mixórdia entre a crença e a descrença num ambiente essencialmente sombrio, próprio dos subúrbios das freguesias de Pedrouços, Águas Santas e Ermesinde, ambas ligadas pela Rua Dom Afonso Henriques, e com o seu auge no Alto da Maia. O single abre as hostes para um disco que se promete suburbano e onde Félix Gambino sentiu a necessidade de se entregar ao fundo do poço para voltar a respirar.

“Esta foi a primeira música que escrevi para o disco. Quando acabei o esboço, enviei mensagem ao Edgar (MONA LINDA) e convidei-o para dar voz e letra ao tema. Sinceramente, o processo de composição foi tão pessoal e desconstrutivo a nível mental que só o Edgar é que poderia pegar neste tema; sabia que, sem trocarmos uma única palavra sobre o assunto, o resultado final iria tocar-nos na ferida”, sublinha o músico, acrescentando ainda que este novo espaço, meio que sinistro e soturno, é o lugar que pode chamar de casa para as suas inquietações. Se em “Pedrouços Clandestino (Amor & Narcotráfico)”, Félix Gambino navega de fato e gravata num ambiente “Escobar” entre paixões quentes ao ritmo flamenco, em “É tudo mentira” e, posteriormente, no futuro “Águas Furtadas (Volume I)”, entrega-se ao streetwear e aos escombros da sonoridade que abalou Bristol nos anos 90.

“É tudo mentira” já se encontra disponível em todas as plataformas digitais.

FILIPE SAMBADO COM NOVO SINGLE

 

Filipe Sambado não é estranha ao confronto e é-lhe frontal.

Bastonada nos Dentes, por força dos tempos e dos ventos, é uma canção que encara de frente e explicitamente a repressão política e policial do estado.

Bastonada nos Dentes, disponível nas plataformas de streaming e nas ruas da cidade.

A Polícia

manifesto por Filipe Sambado

A polícia é um órgão criado para proteger. Assim como a guarda real, presidencial, republicana, ou florestal, a polícia serviu em primeira instância para ordenar as novas cidades da elite burguesa. Controlar as greves, a insurreição de escravos, a desordem de subalternos e de marginais - pessoas que não tendo trabalho não serviam o capital social. Es agentes policiais e outres da autoridade surgem invariavelmente de contextos humildes, na procura duma profissão que lhes proporcione, como às outras pessoas, uma vida digna e com oportunidades. Há quase sempre uma crença heróica e salvífica na base vocacional de alguém, que em última instância considera a agressão uma solução.

A utilização da força e da prepotência física ou verbal, estará sempre do lado de quem não consegue resolver os problemas através do diálogo. A segurança existe quando profilaticamente se previnem as injustiças sociais, reduzindo a taxa de criminalidade e marginalidade. A função da segurança deve servir o mais fraco e ajudar quem mais precisa.O polícia escolhe representar o estado, como o segurança privado escolhe representar o seu patrão, como o militar escolhe representar a sua crença e a sua guerra. A polícia acredita que a sua propensão para a violência ficou validada, quando escolheu servir a lei e o estado.

Quem vê superioridade na violência não acredita na verdadeira igualdade ou na equidade social. Defender as pessoas, não é atacar bairros, manifs, estudantes, imigrantes, corpos negros, travestis. A verdadeira insegurança é a de quem luta por um teto, por comida, por uma vida melhor, por um mundo melhor, por respeito, por condições e por dignidade. É desenvolver estratégias que protejam. Quando a polícia for mais assistência social, for mais sopa dos pobres, for ajudar nos bairros e na rua, então terá deixado de ser um bando de gente violenta que viu numa profissão um escape pra ser legalmente o que já foi ilegalmente. Eu acredito progressivamente num redirecionar da função policial para uma função de apoio que privilegie quem mais carece, encontrando valor e significado nessa vontade heróica e salvífica a que estes corpos se propõe.

SARJA COM DISCO AO VIVO

Entusiasmados, os SARJA trazem uma presença intemporal aos palcos, carregados de rock e jazz melódico. O quarteto é frequentemente ampliado pela talentosa participação de amigos artistas como Ana Casa Branca, Laura Pinguicha, Zorze Zorzinelis, Gonçalo Almodôvar, Pedro Zagalo e Simão Pinguicha.

O álbum “Não Faltes” foi gravado em Montemor-o-Novo no Auditório do Cineteatro Curvo Semedo e produzido por Paulo Alface.

António Xavier brinda-nos com a sua voz e piano. As suas composições simples, com uma base jazzística, ganham vida com as guitarras assertivas de Sérgio Galante, o baixo experiente de Jorge Pires e o ritmo enérgico do jovem Artur Ferreira.

Em 2019 lançaram o álbum “Carruagens” nas plataformas digitais. São catorze canções que abordam histórias de vida, encontros e desencontros, amores sentidos, irrefletidos ou desgastados, dramatizando estados de alma.

Neste concerto, foram apresentadas dezanove canções. Incluíram-se alguns inéditos, um tema original de e com Pedro Zagalo, e duas versões (Telepatia e Nem às Paredes Confesso).

RÚDI SOUSA NAS PLATAFORMAS DIGITAIS

Após alguns anos de ausência, o regresso de Rúdi Sousa faz-se ao som do single “Se For Contigo” já disponível em todas as plataformas digitais.

"Confesso que tinha saudades de voltar a partilhar novos temas. Este tema foi preparado com muito amor para todas as pessoas que me seguem e gostam do meu trabalho. Sem dúvida que estou muito satisfeito com o resultado", confessa-nos Rúdi Sousa.

E podemos dizer que “Se For Contigo” é um tema autobiográfico? Rúdi Sousa diz-nos que "Não. Quando a canção foi composta, foi idealizada uma história, mas agora posso afirmar que o tema se enquadra numa fase que estou a passar."

Questionado sobre se "Se For Contigo" será um caso isolado este ano, o artista revela: "Podem esperar muito trabalho e dedicação da minha parte. Quero produzir ainda mais singles, e claro, por fim, o álbum. É um sonho que quero muito realizar."

FESTIVAL QUE JAZZ É ESTE? ARRANCA DOMINGO EM VISEU

O arranque faz-se às 16h00m com o concerto de Jorge Queijo Trio no Carmo’81. Este novo projeto do multi-instrumentista Jorge Queijo introduz nas suas performances ao vivo a tensão do rock, do punk, do free jazz e do minimalismo. Em palco juntam-se a Jorge Queijo: João Mortágua (saxofone alto) e Olivia Pinto (baixo elétrico). A partir de encontros musicais variados, Jorge Queijo desenvolveu um gosto particular por composições contemporâneas, colhendo influências de rock, thrash metal, jazz, free jazz, improvisação, minimalismo, gamelão e formas de música deep drone.

Nos dias 4 e 5 de Julho, e de 15 a 19 de Julho, entre as 10h00m e as 12h30m, no Centro de Criação Contemporânea de Viseu, irá decorrer o Laboratório de Experimentação Sonora. A inscrição é gratuita e deve ser feita em quejazzeeste.com até 30 de junho (vagas limitadas). O Laboratório de Experimentação Sonora é um espaço inclusivo e plural dirigido a todos os interessados maiores de 10 anos que ao longo de várias sessões vão experimentar, inventar, gravar, compor e interpretar material sonoro e musical relacionado com a cidade de Viseu. Sob a orientação de Beatriz Rola e Inês Luzio, dupla de criativas conhecidas pelas suas abordagens criativas e inovadoras, o trabalho desenvolvido é apresentado dia 19 de julho às 15h00m no Parque Aquilino Ribeiro em formato performance sobre uma instalação sonora que fica em permanência no Parque da Cidade até 21 de julho.

A ideia do Jazz ao Domicílio vem de edições anteriores e tem algo de saudavelmente subversivo: levar concertos às pessoas que estão impedidas de vir até eles. Hospitais, prisões, lares recebem concertos e desta forma alarga-se o acesso de todos à cultura. É no Estabelecimento Prisional de Viseu, no Hospital Psiquiátrico de Viseu e no Estabelecimento Dr. Vítor Fontes (APPACDM) que nos dias 10 e 11 de Julho acontece o Jazz ao Domicílio com o Colectivo Gira Sol Azul e Jorge Novo (Senhor Jorge), beirão de origem e fadista por paixão, prova que a expressão artística não é monopólio de especialistas e de profissionais, mas sim a necessidade de comunicarmos através dos sentidos.

Até dia 12 de Julho decorrem as inscrições para o 16.º Workshop de Jazz de Viseu que devem ser feitas em quejazzeeste.com e tem um custo de 50€ (vagas limitadas). Partindo do princípio que a improvisação é uma prática diária ligada ao nosso quotidiano, este workshop centra-se na criação de ferramentas musicais que estimulam o pensamento abstrato, criativo, coletivo e transformativo. Pretende criar um lugar de escuta, tempo e atenção para estudar a nossa imaginação. Estamos convictos de que em cada imaginação habitam peças musicais impressionantes, necessárias, inovadoras, incríveis e surpreendentes. A imaginação é um músculo que se treina. Neste workshop, orientado por Marcos Cavaleiro e João Grilo, criaremos um mapa de ferramentas, métodos e experiências para a criação musical, assente na prática da improvisação. Pensaremos sobre como se desenvolve uma linguagem musical, sobre o papel da espontaneidade, do erro, da técnica, do imprevisto e da fascinação sonora. Irá decorrer de 19 a 21 de julho, das 10h00m às 13h00m e das 14h30m às 17h30m, no Carmo’81 e a sua apresentação ao vivo é dia 21 de julho às 17h00 no Carmo’81.

Dia 13 de Julho às 21h00m haverá o concerto de Pedro Molina Quartet em parceria com o Prémio CIJ_Universidade de Aveiro 2023 na Pousada de Viseu. Pedro Molina apresenta o álbum À Procura. Do imaginário do contrabaixista espanhol Pedro Molina surge este projeto em parceria com jovens músicos da sua geração, distinguido em 2023 com o prémio para “Melhor Ensemble” no 3º Concurso Internacional de Jazz da Universidade de Aveiro. À Procura é a estreia dos seus registos discográficos enquanto líder e debruça-se sobre a observação do seu próprio mundo, de quem o rodeia e das emoções que pontuam um percurso de adaptação a uma nova cidade, à cultura, ao clima e às novas vivências que proporciona. A busca – e tudo aquilo que se descobre entretanto – serão os pontos de partida para a narrativa que poderemos escutar neste concerto.

Nesse mesmo dia, às 22h30m, numa parceria inédita com o ACERT, o Que Jazz É Este? leva ao Tom de Festa em Tondela para um concerto do Colectivo Gira Sol Azul & Lura. Esta apresentação ao vivo repete dia 19 de Julho às 21h30m no Parque Aquilino Ribeiro. Composto por músicos da Gira Sol Azul, o colectivo com o mesmo nome integra músicos que residem na região de Viseu e comporta já 3 gerações de músicos que se apresentam desde 2007 nos mais diversos contextos e como suporte de vários projetos assinados pela associação. No âmbito do Que Jazz É Este?, este colectivo junta-se a um convidado especial partilhando assim o palco e repartindo com o público a energia musical advinda da experiência privilegiada que vivem. Este ano é convidada do Colectivo, Lura, voz incontornável da lusofonia que conquistou o mundo com o gigante sucesso de “Nariná” e com colaborações de peso com Cesária Évora, Bonga ou Angelique Kidjo, somando já mais de 25 anos de carreira. No ano passado, Lura deu início a um novo capítulo na sua história, com o álbum Multicolor, uma ode à diversidade e multiculturalidade, unindo Portugal e Cabo Verde através da sua voz e energia contagiantes.

Na programação de concertos deste ano temos ainda Axes ‘Hexagon’, Maë Defays, Luís Vicente Trio, Sara Serpa & André Matos, Nils Berg Cinemascope e Joaquim Rodrigues. E como não podia deixar de ser, haverá Rádio Rossio com programas da dupla Catarina Machado e Rui ‘Tigrão’ Gomes, Rádio Escola, concertos de combos de escolas profissionais da região (Combo da E. P. da Serra da Estrela e Santa Combo) e Ricardo Ramos, Raquel Castro e Rui Miguel Abreu. Temos ainda as JAM SESSIONS abertas pelos combos dos conservatórios de Coimbra e do Porto e ainda pelos Ilda.

Este ano tem assim uma programação dilatada no tempo, ao contrário dos anos anteriores: entre junho e julho, o festival integra 17 concertos para público em geral, 3 concertos ao domicílio, 3 jam sessions, 8 horas de rádio ao vivo, 18 horas de um intenso workshop de jazz para músicos e estudantes de música e 15 horas de uma oficina de experimentação sonora e musical aberta à participação da comunidade em geral.

Toda a restante Programação pode ser consultada em https://quejazzeeste.com/

Desenhado pela Gira Sol Azul, o Que Jazz É Este? é um festival eclético e diversificado que ocupa preferencialmente o espaço público e que se posiciona num lugar de procura do equilíbrio entre a novidade e o alimentar e aprofundar laços que ao longo de 12 anos têm sido estabelecidos com vários públicos.

A 12ª edição do festival Que Jazz É Este? é financiada pela Direção Geral das Artes e pelo programa Eixo Cultura do Município de Viseu e conta com vários importantes parceiros e mecenas locais e nacionais que têm contribuído para a afirmação do festival como um projeto de relevo e prestígio na região centro. De modo a incentivar a equidade no acesso ao festival, e por forma a consciencializar os públicos de que a fruição cultural deverá ser acessível mas não forçosamente gratuita, as atividades que integram o festival são de entrada livre, mas a organização apela a um pagamento não obrigatório, através de um ‘donativo consciente’.

https://quejazzeeste.com/
https://www.facebook.com/quejazzeeste
https://www.instagram.com/quejazzeeste/

PEDRO DA LINHA LANÇA “OJI É OJI”, NOVO SINGLE COM DINO D’SANTIAGO

Créditos: Ana Viotti

Pedro da Linha, dj, produtor e compositor, edita o seu novo single “OJI É OJI”, um tema que conta com a participação e a voz de Dino D’Santiago. Este é o primeiro avanço num caminho que culmina num novo disco a editar em 2025.

“OJI É OJI” é criolo para “hoje é hoje”, um hino de verão urgente, que nos introduz aos ritmos quentes característicos da estação que acaba de começar e nos convida à dança. Uma celebração das noites quentes e da efervescência humana nesta altura do ano, em que tudo acontece hoje e se vive numa euforia em que se esquece, por momentos, do amanhã.

Pedro da Linha, responsável pela criação do tema, convidou depois Dino D’Santiago para dar voz a “OJI É OJI”. Sobre o convite feito, Pedro da Linha refere que “há muito tempo que queria incluir o Dino na minha música, já tínhamos colaborado muitas vezes no passado mas sempre no contexto da música dele. No seguimento do que tenho vindo a trabalhar este ano e na preparação para o meu novo disco, era absolutamente essencial ter este momento com o Dino, um artista de quem sou fã e único no contexto nacional.”

Com produção de Pedro da Linha, “OJI É OJI” foi composta numa parceria do artista com Dino D’Santiago, responsável também pela letra da canção. A guitarra acústica que é possível ouvir é tocada por Euclides Gomes e há o uso de um sample de “Nha Pretinha” de Tito Paris.

Esta é uma das primeiras edições de Pedro da Linha para 2024, prometendo o lançamento de nova música nos próximos meses, um trajeto que culminará num novo disco a ser editado em 2025. No início do ano editou “Aqui se faz, aqui se paga” com a voz de The Legendary Tigerman e Lucy Val.

Em breve serão anunciadas novas datas ao vivo e a informação estará toda disponível nas redes sociais de Pedro da Linha.

Quem é Pedro da Linha?

Natural da Damaia, Pedro da Linha tem vindo a afirmar-se como um dos nomes mais importantes na renovação da música nacional.

Enquanto produtor e compositor foi responsável pelos últimos trabalhos de Ana Moura, Eu.Clides, entre outros.

Enquanto DJ é descendente da época de ouro do clubbing nacional, na qual a Principe Discos e a Enchufada são centrais a interpretar e a formar várias novas batidas na sonoridade de Lisboa.

Colaborador regular do Musicbox Lisboa, foi responsável pela estreia na cidade de vários nomes da vanguarda do clubbing internacional, como Nick Leon, MJ Nebreda, Merca Bae ou INVT, entre outros.

Este 2024 marca o regresso de Pedro da Linha à música autoral, com vários lançamentos previstos até ao final do ano, que irão culminar num novo disco, a sair no início de 2025.

Pedro da Linha é o embaixador do futuro que começou já a ser escrito.

TIAGO BANDEIRA REVELA ATO II DO ÁLBUM DE ESTREIA “OPIA”

Tiago Bandeira dá hoje continuidade à apresentação do seu álbum de estreia OPIA, agora com a revelação do ATO II que conta com três novos temas, as faixas "sem eu ter noção", "deixa-me ir” e o single "até já”. As duas primeiras fazem-se acompanhar por dois visualizers e o single por um videoclipe, todos eles já disponíveis no YouTube oficial do artista.

O disco é dividido em quatro atos e está a ser revelado faseadamente. Até à data já é conhecido o ATO I, lançado em maio deste ano e composto por “espera” e "deixa queimar", e ainda “cinzas”, faixa teaser com que o artista iniciou em 2023 a edição deste primeiro trabalho de estúdio e que abre as portas à história por trás do mesmo.

Tiago Bandeira explica que “no ato II exponho o lado mais vulnerável da história contada no álbum OPIA. Tomo por tema a dor do fim de um relacionamento, abordando os vários sentimentos como o abandono, a saudade, o medo ou a esperança que esta viagem quebrada suscita. É seguro dizer que é onde se encontra o coração do disco, unido nestas três músicas. A primeira, "sem eu ter noção" surpreende. Demonstra desde de logo um contraste repentino com a felicidade que relato nas músicas do ATO I. De seguida, "deixa-me ir" revela o confronto interno entre a consciência de desprender-me do passado com o sentimento de permanecer cativo a este mesmo, devido às migalhas emocionais deixadas por quem partiu. Por fim, “até já” conclui com uma nota de esperança de quem não perde a crença de um futuro, com a outra metade de toda esta história".

OPIA é apresentado num formato visual, no qual todas as faixas se fazem acompanhar de vídeos numa perspectiva sequencial e com o objetivo de transportar quem os vê para o espaço temporal dos momentos que o artista viveu em cada um deles. Tiago Bandeira conta neste disco com vários nomes de peso na escrita das canções como iolanda, Martim Seabra, Jüra, Rita Onofre, Velhote do Carmo ou João Borsch.

OPIA fala sobre as mazelas do fim de uma relação. Dos altos e dos muito baixos. É assumidamente autobiográfico e despudoradamente pop. Uma montanha russa emocional, retalhada por baladas à guitarra, marcas indie-folk, e requintes de eletrónica, nunca deixando para trás a maternidade gospel.

Inegável é o facto de a música estar presente no ADN de Tiago Bandeira, no entanto, certo é que já encontrou o seu lugar. Após um período de construção necessário para se afirmar definitivamente como artista musical, surge um disco para vencer medos, o próprio e o da comparação familiar. “Se o público não te acarinhar, não é viável. Sempre quis ser autónomo”, reforça.

 

ANDRÉ PIZARRO PEPE ESTREIA "ECOS, VOL.1"

O talentoso contrabaixista e compositor André Pizarro Pepe apresenta com enorme entusiasmo o seu primeiro álbum solo, "Ecos, Vol. 1". Este trabalho inaugural, composto inteiramente por Pepe, traz à tona temas resgatados do seu baú criativo, oferecendo ao mundo uma coleção de composições inéditas.

"Ecos" é uma jornada sonora introspectiva e contemplativa, que evoca memórias e sentimentos há muito guardados. Esculpido numa atmosfera jazzística, o álbum também se destaca pela fusão de diversos estilos e influências culturais, desde ritmos afro-latinos até melodias e cadências orientais, refletindo a riqueza e diversidade da música global.

Natural de Braga, Pepe mudou-se para Lisboa em 2021 para aprofundar os seus estudos em Jazz. No primeiro ano, frequentou a Escola de Jazz Luiz Villas-Boas do Hot Clube de Portugal, onde conheceu os talentosos músicos que compõem o seu quarteto: Masha Soeiro no piano, Maria Fonseca no trompete e Raúl Areias na bateria.

A gravação de "Ecos, Vol. 1" foi realizada em parceria com o curso de Licenciatura em Tecnologias da Música da Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação do professor Sérgio Henriques. A mistura e masterização ficaram a cargo de Tiago de Sousa, garantindo uma produção de alta qualidade.

Em 2024, André Pizarro Pepe consolida-se como uma das promessas do cenário jazzístico e alternativo português. Após o álbum "Histórias que nos contam" com a sua banda Bruma em 2019, Pepe iniciou a carreira a solo em 2020 com o lançamento de diversos singles. A vitória no concurso de talentos Cool Jazz by Smooth FM e a apresentação marcante no festival Cool Jazz 2023 impulsionaram ainda mais a sua trajetória, culminando na criação de "Ecos, Vol. 1".

O álbum "Ecos, Vol. 1" já está disponível para audição, e o link pode ser encontrado abaixo.

Ouve-me

EXTRAZEN CONFIRMADO NO NOS ALIVE '24

Créditos: Tiago Pestana

Extrazen é a mais recente confirmação do Festival NOS Alive'24, sobe ao palco WTF Clubbing já no dia 12 de julho e vai apresentar em primeira mão e ao vivo alguns dos temas que vão fazer parte do seu novo EP, com edição para breve. Atua no mesmo dia com nomes como Dua Lipa, Tyla, Aurora, Floating Points, Gloria Groove, Larkin Poe, Michael Kiwanuka, Nathaniel Rateliff & the Night Sweats, T-Rex, The Heavy e Tourist.

Depois de um primeiro EP “I THINK I THINK TOO MUCH” em 2022 que despertou a atenção de toda a indústria e o colocou como uma das grandes promessas da música urbana, prepara-se agora para lançar um novo trabalho que traz frescura, mas também disrupção, noise, trash, aprimorados nestes últimos dois anos de maturação.

“Hollywood” é o primeiro single de avanço deste novo EP. Esta nova faixa chega a todas as plataformas digitais já no próximo dia 03 de julho. Batidas pesadas e letras honestas são o reflexo do espírito do jovem artista. Uma nova estreia de Extrazen que não quer saber de opiniões negativas, não quer intromissões na sua criação, ou quem pense de outra forma se não for para acrescentar. Está em total controlo e a criar o seu próprio espaço, em Portugal e lá fora, e tudo isto a partir de Santo Tirso, cidade onde nasceu e viveu durante toda a sua vida.

Extrazen está agora pronto para conquistar novos mundos na música, com um novo trabalho que vai ser já apresentado no próximo dia 12 de julho num dos principais festivais em Portugal, no NOS Alive'24, no placo WTF Clubbing.

ANA LUA CAIANO E CAIS DO SODRÉ FUNK CONECTION NO SONS NA AREIA NA LOURINHÃ

 

Lourinhã, Lisboa, 28 jun 2024 (Lusa)- Noiserv, Ana Lua Caiano, Mundo Segundo & Sam The Kid e o grupo Cais Sodré Funk Connection vão atuar no festival Sons na Areia, que se realiza a 02 e 03 de agosto na Praia da Areia Branca, no Lourinhã.

O primeiro dia da programação conta com Noiserv e Ana Lua Caiano, enquanto no segundo dia atuam Mundo Segundo & Sam The Kid e Cais Sodré Funk Connection, de acordo com o programa anunciado pela organização.

O festival dá a ouvir “performances ao vivo de artistas emergentes e consagrados, do funk e do soul ao rap, do indie pop à música tradicional e eletrónica”.

Sons na Areia prometem um “fim-de-semana de muita animação com entrada livre, para um público diversificado, de diferentes interesses musicais, de várias idades, de diversas geografias, que gera um novo ambiente à Praia da Areia Branca”.

O evento é organizado pelo Município da Lourinhã, no distrito de Lisboa.

FCC // MAG
Lusa/Fim

BUBA ESPINHO LANÇA NOVO VÍDEO

Buba Espinho regressa ao universo de “Voltar”, disco editado em Setembro do ano passado, com o lançamento de um novo videoclip. “Um Dia Hei-de Voltar”, em parceria com os Bandidos do Cante, é um dos temas do álbum mais destacados pelos fãs e dá o mote a este retorno, apresentando-nos uma leitura emocionada e melancólica do tema.

Para Buba Espinho, a faixa “Um Dia Hei-de Voltar” tornou-se rapidamente especial, reflectindo profundamente o seu propósito. “Desde o dia em que a ouvi pela primeira vez que esta canção me disse muito, até parecia ter sido escrita por mim. É um retrato muito bonito daquilo que é o meu conceito de vida enquanto músico e ser humano. Foi perfeito poder gravá-la”, conta o artista.

“Voltar” é o álbum em que Buba Espinho volta a casa – para Beja, terra em que nasceu e que traz dentro de si. Este regresso, mais do que geográfico, é sentimental. Buba volta à infância, abre a sua caixa de recordações e demora-se ao passar por várias fotografias, lembrando-se de diferentes fases e histórias da sua vida. Neste processo, surgem as canções mais familiares e pessoais do artista até à data, de que o novo single é exemplo. Buba acrescenta: “Voltar é um verbo muito importante no dicionário do povo alentejano. Fala muito de nós enquanto povo. O propósito daquilo que sacrificamos e lutamos em prol da nossa família e vida.” Fica clara, uma vez mais, a ligação profunda que o artista sente com as suas raízes alentejanas, e que o videoclip assinado por Victor Hugooli também traduz na perfeição.

Buba Espinho prepara-se também para se estrear em nome próprio no Coliseu dos Recreios, prometendo um espectáculo inesquecível. “A importância desta sala é extrema naquilo que são os meus objectivos e crescimento enquanto artista. Sempre foi um sonho fazer um concerto em nome próprio, depois de muitas passagens por lá, mas sempre como convidado de outros artistas. Estou a preparar um grande concerto onde vou contar a minha história, desde o início até aos dias de hoje. Vai ser muito especial”.


Os bilhetes para o concerto, marcado para o dia 18 de Janeiro de 2025, já se encontram disponíveis nos locais habituais.

THROES + THE SHIN NO FESTIVAL MED EM LOULÉ

 

É já amanhã, dia 28 de Junho, que os Throes + The Shine actuam no Festival MED, em Loulé. A banda sobe ao Palco Cerca à 1h15 e os bilhetes podem ser adquiridos aqui.

Neste concerto, Throes + The Shine irão apresentar o seu mais recente álbum, “Kalunga”, editado no passado mês de Maio.

Kalunga é uma palavra com vários significados, presente na língua quimbundo. Tanto nos remete ao mar, como à imensidão e à morte, podendo também ser usada para desejar tudo de bom a alguém. É nesta diversidade de significados que “Kalunga” habita. Um disco e uma banda que existem devido a um encontro de povos que o mar ligou, mas que carrega consigo o peso do colonialismo e da discriminação que ainda precisam de ser combatidos nos dias de hoje.

Os Throes + The Shine são o trio luso-angolano formado por Mob Dedaldino, Igor Domingues e Marco Castro. Iniciaram a sua carreira em 2011, construindo um caminho que os levou ao reconhecimento internacional, tanto pela qualidade musical como pelos seus concertos memoráveis.

PROGRAMA DE 27/06/24

1 - Maria João & Carlos Bica Quartet - Valsa B
2 - Budda Power Blues - Walking shoes & thinking hat

3 - Azar Azar - Dreaming waves ft Beth Hirsch

4 - Garbage Catz - Memphis race

5 - Maria Reis - Amor serpente

6 - Fritz Kahn and the Miracles - Juseph

7 - Bad Tomato - Bodybag

8 - Malcontent - Go on

9 - Too Many Suns - 1974 com Surma

10 - North Clear Bush - To your real self

11 - Mário Mata - A minha melhor versão

12 - Jorge Palma - Estróina

13 - MARO - há-de sarar

14 - Nuno Melo & Edu Mundo - O que achares melhor

15 - Joana Alegre - Lógica astral 

FORGOTEN WINTER REVELAM NOVO TEMA

 

Intitulado "Baile Dos Cadáveres", mais uma nova faixa partilhada pelos Forgotten Winter, já se encontra disponível para audição. Faixa esta pertencente ao próximo álbum da banda com o nome 'Lucífugo' que terá a data de lançamento no dia 31 de Julho de 2024 pela Loudriver.

O álbum já encontra-se em pré-venda nos formatos digital e físico.
Site Oficial

FOGO FOGO PROMOVEM SESSÂO DE APRESENTAÇÃO DO NOVO DISCO

 

O vinil do álbum “Nha Rikeza” dos Fogo Fogo chega às lojas no mês de Julho e, para assinalar a data, a banda estará n’O Bom O Mau & O Vilão, em Lisboa, no dia 6 para uma audição comentada e conversa com Fogo Fogo e amigos, moderada por João Mineiro. Logo a seguir, a festa continua com um DJ set de Rádio Cacheu e João Gomes. O evento terá início às 21h30 e a entrada é livre.

Sobre esta celebração, os Fogo Fogo contam que «vamos partilhar os segredos de Nha Rikeza; estórias, curiosidades, e tudo o que mais quiserem perguntar. Também reflectir sobre o que é ter uma banda, em 2024».

“Nha Rikeza” é o segundo álbum de originais de Fogo Fogo (sucessor de “Fladu Fla”, muito aclamado pela imprensa e pelo público), composto por 13 canções entre as quais “Nhô Buli” ft. Ferro Gaita, “Um Casa Pa Morá” e “Chão Dançado”. São canções repletas de ritmos dançantes e alegres, aliados a temas atuais e crítica social, confirmando o talento e singularidade da banda.

Estão todos convidados para a festa!

AGENDA

POMBAL
20 de Julho - Festival TiMilha

O SOL DA CAPARICA
15 de Agosto - Costa da Caparica

MATOSINHOS
14 de Setembro - Maracujália

FRANÇA
16 de Novembro

PROGRAMA 26/06/24

1 - Ocaso Épico - Karrma
2 - Lisboa Negra - Monstro (Infeta sem sujar)
3 - Spreader - Liberdade
4 - Bizarra Locomotiva - Vala comum
5 - Noctivagus - Castelo da morte
6 - Espelho Mau - Noite em chamas
7 - Bad Tomato - Bodybag
8 - Malcontent - Aggressive
9  - Armando Teixeira (feat Decline & Fall) - Towards the light
10 - Mekong - Danse danse
11 - Waste Disposal Machine - Dumb persistence
12 - She Pleasures Herself - Photographer
13 - Floating Ashes - Boody & mind
14 - Necro - Surviving pessimism

LIANA LA HAVAS COM MONDAY EM LISBOA E MALVA NO PORTO

 

Lianne La Havas teve uma ascensão meteórica, em pouco mais de 3 anos, a jovem britânica com origens gregas e jamaicanas tornou-se um dos nomes incontornáveis da música britânica. Portugal pôde comprová-lo em 2015 e 2018 e por isso, as saudades já apertam. Agora, depois de ter lançado em 2020 o álbum com o seu nome, "Lianne La Havas", a artista regressa ao nosso país para dois espectáculos, dias 15 de julho, no LAV e 16 de julho, no Hard Club e para a acompanhar nas primeiras partes escolheu também duas artistas nacionais: Monday, em Lisboa e MALVA, no Porto.

Reconhecida pela voz assombrosa, emotiva e envolvente, estética sonhadora e influências folk combinadas com uma sensibilidade pop, a cantautora Cat Falcão tem sido uma figura respeitada na cena musical alternativa em Portugal, desde que apareceu em 2014 ao lado da sua irmã, Margarida Falcão, nas Golden Slumbers. Em 2018, Cat fez a estreia a solo com o álbum "One", sob o nome artístico Monday. Em 2020, regressou com um som diferente em "Room for All," uma coleção de canções coloridas, cativantes e vibrantes. Este álbum, reeditado no Japão pela Inpartmaint Inc., recebeu aclamação crítica e foi elogiado como um dos melhores discos do ano por proeminentes meios de comunicação, como a Blitz, a Antena 3 e a Vodafone FM. Já em maio de 2024, lança o seu novo disco "Underwater, feels like eternity" – o primeiro a ser produzido pela própria Cat, constituindo assim marco significativo na sua caminhada artística. Cat tem também um histórico de colaborações com artistas como JP Simões, Marinho e Samuel Úria.

Carolina Viana deu-se a conhecer em redoma, dupla portuense de sonoridade rap e ritmo desconstruído e poético, que formou com a produtora Joana Rodrigues. Em 2023, dá um passo a solo para fora da redoma, em busca de uma linguagem individual, assumindo a personalidade artística de MALVA, com o lançamento em outubro do seu álbum de estreia “vens ou ficas” (incluído em diversas listas de melhores discos nacionais do ano), onde é possível conhecer este universo introspectivo e de reflexão, através da voz, guitarra acústica, baixo eléctrico e violoncelo. MALVA colaborou ainda com Inês APENAS na faixa “Tensa”, que entrou directamente na EQUAL GLOBAL, playlist editorial da Spotify, e venceu o prémio 'Melhor Projecto Musical Super Emergente', por votação do júri, no Festival Emergente (2023).

Os bilhetes para este espetáculos já estão à venda em https://donttrythisathome.bol.pt/, pelo preço único de 35€, no LAV, Lisboa e 32€, no Hard Club, Porto.

SHE RAPS: CONHECIDAS AS 10 RAPPERS FINALISTAS PORTUGUESAS E A EQUIPA DE FORMAÇÃO

Já são conhecidas as 10 rappers finalistas que passaram à primeira fase do programa She Raps. Lady N, Lendária, Máry M, Maddie Five, Nitry, Sitah Fayah, Strada, T-Chikes, Tsuki e Vanessa Parish Crooks vão fazer uma formação intensiva que inclui sessões práticas de voz, rima, escrita, palco e movimento intercaladas com masterclasses e partilhas de experiência com profissionais da indústria da música ao longo de 10 dias num total de 80 horas.

Esta formação acontece em duas fases, de 22 a 26 de julho e de 2 a 6 de setembro. Tem direção artística de Maze, rapper do Porto, facilitador regular da Skoola, que convida Marta Ren e Manon Marques para treino vocal, Piny e Baronesa, do coletivo Orchidacea, para movimento, Sam the Kid e Muleca XIII para rima e escrita, Bruno Mushug para produção e beats e ainda Carla Menitra para contextualização da sub-representatividade de género na música, Sara Espírito Santo para comunicação e relações públicas, Ricardo Farinha para História do Rap em Portugal e Blaya para identidade artística. Tendo em conta que o equilíbrio entre a mente e o corpo é fundamental a todos nós, especialmente em artistas mais suscetíveis a lidar com ansiedade e frustração, não fica a faltar, em cada semana, uma sessão com João Moreira, (eterno aprendiz de Yoga) para compreender como é que a ansiedade se manifesta na relação corpo/mente e adquirirem competências e ferramentas para a trasncederem.

Ainda em julho e no âmbito da parceria entre a Skoola e a editora Filho Único, as rappers recebem a visita de Lebrija por Corraleras, um grupo de mulheres anciãs que mantém vivo um cante e uma cultura específica de sevilhanas da terra de Lebrija, na Baixa Andaluzia. As Corraleras juntam-se ao grupo para uma conversa e troca de experiências, que se imagina no mínimo, especial. Usando instrumentos acústicos de percussão, palmas, voz, dança, são um exemplo de simplicidade, sustentabilidade e harmonia comunitária e ecológica, prescindindo de logística exigente para actuar. Uma experiência única, que ficará na memória de todas!

Em setembro, D-Mars vem de Amsterdão falar sobre as várias formas e ferramentas à disposição de artistas no que toca ao lançamento de músicas, tema em que se tournou expert, e Capicua participa em duas sessões no dia 5 de setembro, numa oficina de escrita com as dez rappers e à tarde numa conversa sobre a sua carreira artística.

Dez dias de formação com artistas de diferentes ramos da música desde o canto gregoriano ao rock passando pelo jazz e funk e sevilhanas. Pretende-se com esta mistura de sonoridades, mostrar e inspirar as artistas a criar com base numa diversidade musical que é característica do nosso país.

No final de cada semana, sobem ao palco. No dia 26 de julho, para apresentarem o trabalho desenvolvido ao longo da semana aos facilitadores e júri de onde irão receber feedback para poderem aprimorar, desenvolver ou manter a sua performance. Já no dia 6 de setembro, que é o último dia da segunda semana de formação, sobem ao palco, desta vez com público e júri. Nessa noite, serão selecionadas as 3 lauredas que em fevereiro de 2025 viajam até à Croácia para se juntarem às laureadas dos outros parceiros do She Raps (Bélgica, Croácia e França) onde fazem um a residência artística para a criação de uma música em conjunto e um videoclip. No verão de 2025, o grupo junta-se para uma digressão em quatro palcos europeus, festival Les Ardentes, na Bélgica, no clube Le Reflektor (Bélgica), num festival em Paris e noutro em Lisboa.

Em Portugal, o júri é composto por três nomes incontornáveis da história do rap feminino português: Dama Bete, Chong Kwong e Telma Tvon, e ainda por dois artistas empenhados no desenvolvimento da indústria a nível nacional e internacional, Nuno Varela (Chelas é o Sítio, Hip Hop Sou Eu e Liga Knock Out) e o produtor/MC D-Mars (Microlânida) aka Rocky Marsiano.

Para mais informação:

rappeusesenliberte.com/sheraps

IG: https://www.instagram.com/sheraps_official

X: https://twitter.com/sheraps_

BUDDA POWER BLUES LANÇA DISCO EM VINIL E ONLINE

Os Budda Power Blues estão em festa! Completam 20 anos de carreira e para celebrar esta data tão relevante, a banda lança o disco “Walking Shoes & Thinking Hat”.

O álbum está disponível em Vinil ou em todas as plataformas do música digital.

WALKING SHOES & THINKING HAT

Ficha Técnica

Budda Guedes. Voz, Guitarras, Coros, Hammond e Piano Acústico..
Nico Guedes. Bateria, Coros Concas e Percussões.
Carl Minnemann. Baixo Contrabaixo, Coros.
Doug Macleod. Narrador em "I Don't Know But I've Been Told"
João Andresen Harmonica em "Bluesman Till I Die". "I'm Going Blind"
Produzido, Gravado e Misturado por Budda Guedes nos Estúdios da Mobydick Records.
Masterizado por Frederico Cristiano.
Fotos do "Avô" Rodrigo Guedes de Carvalho.

Tour 20 anos

A Tour de comemoração mostra assim as várias faces dos Budda Power Blues, seja na sua interação base de trio, como em sexteto com "Budda Power Blues Collective", ou com "The Blues Experience" onde a banda se funde com a diva do Jazz Maria João.

O trio opta assim por uma tour de comemoração variada e não temática, onde cada concerto é uma história diferente.

Ocorre não apenas em território nacional como também fora de fronteiras, procurando a banda regressar a palcos que marcaram a sua carreira.

A Tour acontece durante todo o ano de 2024. Estão marcados concertos para Braga, Porto, Maia, Lisboa, Arcos de Valdevez, Santarém, Azeitão, Seixal, Loulé, Oeiras, Luso, Sertã, Differdange (Luxemburgo) e outros locais ainda por divulgar.

PORTO ADC 35 ANOS - UMA HISTÓRIA E MOVIMENTO

Documentário e Livro/Catálogo que abordam os 35 anos de existência da editora ANTI-DEMOS-CRACIA.

Depois de no passado dia 15, o Documentário realizado por Fátima Rocha ter sido exibido no Cine-Teatro do Ginásio Clube de Corroios, é a vez de seguir viagem, em direcção ao Norte, mais concretamente ao Porto, para ser exibido na SOCORRO.

O evento será no dia 13 de Julho, a partir das 16H, e conta para além do Documentário, com a apresentação do Livro/Catálogo de autoria de Paulo Coimbra Martins e Carlos Paes, e que será apresentado pelo autor Paulo Coimbra Martins.

O final da tarde vai trazer-nos um concerto dos SPREADER. 

13 de Julho | 16H | Socorro | Rua Guedes de Azevedo, nº. 44, 4000-271 Porto

MÚSICO E COMPOSITOR JAU MUR LANÇA NOVO SINGLE E VÍDEO 'ANFITRIÃ'

Fotografia: Sara Berenguer

O músico, cantor e compositor Jau Mur disponibilizou o novo single 'Anfitriã'. Com letra, música e produção da autoria do artista, esta é uma canção sobre a nostalgia de recordar um lugar que foi importante numa determinada fase das nossas vidas.

“A ‘Anfitriã’ é uma música sobre aquele momento e espaço que nos foi importante num determinado momento da nossa vida e a sensação agridoce que é saber de saber que aquele período de tempo, apesar de ter terminado, será sempre bom recordar”, revela Jau Mur. “É, mais concretamente, sobre o período em que vivi na Covilhã onde, além de ter sido estudante universitário, descobri e reafirmei quem sou e o que quero fazer. Tentei que a música oscilasse entre o minimalista e o grandioso, porque a peculiaridade da cidade foi para mim, precisamente, a mistura de momentos pacatos e momentos intensos”, conta ainda.

Formado em cinema, Jau Mur idealizou e realizou o videoclipe que acompanha a faixa ‘Anfitriã’, que foi filmado, precisamente, na cidade da Covilhã.

O novo single e vídeo sucedem a ‘Em Contratempo’, um tema igualmente escrito por Jau Mur e cujo videoclipe foi, também, realizado pelo artista.

Nas suas próprias palavras, esta é uma canção autobiográfica sobre “a procura de equilíbrio entre trabalho, lazer, responsabilidades e o quotidiano, partindo do caos e desordem total até se tentar ter tudo sob controlo. Eventualmente encontramos o nosso próprio ritmo, seja ele no tempo ou em contratempo”.

O videoclipe da música segue a narrativa da letra, “retratando pequenas peripécias do meu dia a dia, e acrescentando um contexto narrativo aos momentos da música exclusivamente instrumentais”, diz Jau Mur.

Anfitriã' e 'Em Contratempo' fazem parte do álbum de estreia do músico, “Mundano”, marcado por uma sonoridade indie-rock. Inteiramente composto, escrito e produzido pelo artista, este é um conjunto de canções sobre temáticas ligadas ao quotidiano, às quais deu um toque dramatizado.

"Este é um álbum que fala não só de peripécias e acontecimentos da minha vida que senti que davam uma boa história mas, também, de situações do dia-a-dia de outras pessoas que chamaram a minha atenção. Assim surgiu o título, nessa ironia de encontrar relevância no que é mundano. Gosto de pensar que o disco convida o ouvinte a desfrutar de um outro ângulo sobre o que é vulgarizado, seja este um ângulo mais leve, mais atento, mais contemplativo, ou mais nostálgico”, afirma Jau Mur.

"Mundano" conta com a participação de vários intérpretes e instrumentistas, como Yara Mara, Maria Moura, Filipa Pinto ou Zé Moreira, e, por isso, Jau Mur considera-o um trabalho de parcerias. O disco inclui os singles ‘O Carmo e a Trindade’, ‘Crias e Progenitores’, ‘−£10,000’, 'Em Contratempo' e 'Anfitriã'.

Jau Mur é músico, cantor, compositor e realizador. Ligado à música desde cedo, é natural de Santa Maria da Feira, onde reside atualmente. Formado em cinema, uma das suas grandes paixões a par da música, e com particular interesse por escrita e realização, já compôs, também, bandas sonoras para curtas metragens.

A experiência no universo cinematográfico leva-o a realizar os videoclipes das próprias músicas e também para canções de outros artistas. Dessas colaborações visuais surgiu a possibilidade de contribuir com arranjos para músicos como Mauro Ramos (Amor Electro, Tiago Bettencourt, Expensive Soul).

O ano de 2024 marca a estreia discográfica de Jau Mur, com o álbum “Mundano”.

CARA DE ESPELHO INAUGURAM PALCO CERCA E ESTREIAM DOCUMENTÁRIO NO FESTIVAL MED

A digressão de verão da banda Cara de Espelho passa pelo Festival MED esta quinta feira, dia 27 de junho. A banda atua no Palco Cerca pelas 21H15, após a estreia do documentário “As Caras de Espelho”, um exclusivo “Cinema MED”.

Nos próximos meses, os Cara de Espelho marcam presença nalguns dos mais emblemáticos festivais nacionais, como o FMM Sines e o Bons Sons (Cem Soldos, Tomar) e noutros eventos de referência, como a Festa do Avante.

Esta semana, Maria Antónia Mendes, Carlos Guerreiro, Luís J Martins, Nuno Prata, Pedro da Silva Martins e Sérgio Nascimento rumam ao sul para se apresentarem, ao vivo, no Festival MED, inaugurando o Palco Cerca, no primeiro dia deste evento.

Antes do espetáculo, pelas 20H00, será apresentado o documentário “As Caras de Espelho”, em estreia absoluta no “Cinema MED”, ciclo que integra filmes, concertos, filmes-concertos e cinema com flirt musical numa curadoria de Rui Pedro Tendinha.

Uma das questões que se levanta quando pensamos na banda Cara de Espelho é a forma como todos os músicos que a compõem se encontraram e começaram a trabalhar neste projeto. O documentário que a banda vai estrear no Festival MED é um retrato do processo criativo que levou ao álbum de estreia.

O artista Lucas Tavares acompanhou os primeiros encontros de Cara de Espelho e transformou-os num mini-filme que reflete os primeiros momentos conjuntos da banda, os dias que passaram em estúdio para criação das suas músicas, o processo de gravação do disco "Cara de Espelho" e a cumplicidade que os une num projeto único.

Um filme no qual Carlos Guerreiro, Luís J Martins, Maria Antónia Mendes, Nuno Prata, Pedro da Silva Martins e Sérgio Nascimento vivem os primeiros momentos de Cara de Espelho.

A digressão seguirá Verão adentro, com Cara de Espelho a marcar presença no dia 26 de julho no Festival Músicas do Mundo de Sines (FMM), no dia 10 de agosto no festival Bons Sons, na aldeia de Cem Soldos, Tomar e em Setembro, na Festa do Avante, no dia 8, e no Amadora em Festa no dia 14 de Setembro. Em novembro, a banda regressa a Lisboa para um concerto em nome próprio no São Luiz Teatro Municipal.

Estrearam-se em Outubro de 2023 com “Corridinho Português” e “Político Antropófago”, os dois singles que mostraram, pela primeira vez, a sonoridade singular de Cara de Espelho, a nova super banda da música popular portuguesa. O aguardado álbum estreia, homónimo, chegou a 26 de Janeiro e recebeu grande destaque da imprensa especializada, nacional e internacional.

01 JUN LISBOA Fnac Live
08 JUN COVILHÃ Teatro Municipal
27 JUN LOULÉ Festival MED
26 JUL SINES FMM
10 AGO CEM SOLDOS Festival Bons Sons
08 SET SEIXAL Festa do Avante
14 SET AMADORA Amadora em Festa
29 NOV LISBOA Teatro São Luiz

ZINKO E ANDRÉ SERAVAT LANÇAM SINGLE COLABORATIVO 'IN MY MIND'

Zinko editou o novo single 'IN MY MIND', uma colaboração com o cantor, compositor e ator André Seravat, produzida pelo DJ e produtor português. A música é da autoria da dupla e de Tyoz, que escreveu a letra com André Seravat, e retrata o fim de uma história de amor, com uma sonoridade pop, eletrónica e UK Garage e uma atmosfera vulnerável, reflexiva e energética.

André Seravat conta que "'IN MY MIND' é sobre sentir que o amor está a acabar e o impacto duradouro que ele deixa na nossa mente. A letra expressa a sensação de perda e confusão e o conflito entre a necessidade de seguir em frente e a incapacidade de esquecer completamente a pessoa, numa luta com os sentimentos que persistem".

"Já conhecia o trabalho do André há algum tempo. É um artista extremamente talentoso e com uma voz incrível. Quando terminei esta faixa pensei que ele seria perfeito para a parte vocal, enviei-lhe o instrumental e imediatamente recebi um feedback muito positivo. Tivemos um processo de construção da lead vocal em conjunto com o Tyoz, que desenvolveu parte da linha melódica e fez com que a voz do André encaixasse perfeitamente na música. Acho que a magia do tema vem exatamente deste trabalho conjunto, que a tornou profundamente especial", afirma Zinko.

Segundo Zinko, "'IN MY MIND' foi construída sem qualquer objetivo especifico de estilo musical mas, no processo de construção comecei a sentir que claramente iria resultar com uma voz. A atmosfera criada pelos instrumentos acústicos orgânicos é a parte mística da canção, que se desenvolve e se transforma numa linha melódica eletrónica nostálgica".

"Nesta música saio da minha zona de conforto já que, normalmente, componho em português. Queríamos encontrar uma melodia pop que encaixasse na produção eletrónica do Zinko e foi uma experiência muito enriquecedora porque conseguimos combinar as nossas visões artísticas para dar vida a esta canção. A contribuição do Tyoz foi fundamental para moldar a narrativa e o flow da música", revela André Seravat.

'IN MY MIND', bem como os singles previamente editados 'Please' e 'Golden Days' com Mimicat, antecedem "Fullist", o primeiro álbum de Zinko. O LP tem edição prevista para 2024, após ter sido apresentado ao vivo na Avenida dos Aliados, no Porto, na passagem de ano.

SOBRE ZINKO

Zinko tornou-se DJ em 2011, altura em que começou a produzir os seus próprios originais, conquistando um lugar de destaque no universo da música de dança nacional e internacional. As canções do artista são tocadas em festivais de música eletrónica pelo mundo fora e Zinko já assinou temas lançados em editoras como a Revealed Records, do aclamado DJ Hardwell, e a Peak Hour Music. O produtor já passou por palcos como o MEO Sudoeste, RFM Somnii, ADE Amsterdam Event, Expofacic e Queima das Fitas Coimbra, entre muitos outros, e foi distinguido, em 2019, pela quarta vez consecutiva, na aclamada plataforma 100% DJ como um dos 30 melhores DJs nacionais, ocupando a 15ª posição.

Entre 2011 e 2020 editou vários singles, nomeadamente 'Embalade', 'Ocean' com Roxana, 'QUEEN ROOM', 'Superfly' com o norte-americano Small Boss e a britânica e libanesa Laughta, Em 2020 editou o EP "Solist" e recebeu o "Prémio Talento", também pela plataforma 100% DJ.

Já em 2022, desenvolveu o espetáculo "Live Act Fullist", com o qual percorreu o país de norte a sul. Ainda nesse ano, atingiu a sua melhor posição no Top de DJs Nacionais: um honroso 8° lugar. No mesmo ano editou 'Please', faixa que ganhou rotação em várias rádios nacionais, nomeadamente na Antena 3, na qual alcançou o 5º lugar do top A3.30, votado semanalmente pelo público.

Em 2023 o DJ e produtor português lançou 'Golden Days', uma colaboração com Mimicat, artista que representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção desse mesmo ano. Seguiu-se 'Was Born', editado em 2024, uma colaboração com os AFROBROTHERS, dupla natural de Luanda, Angola, e radicada em Portugal.

SOBRE ANDRÉ SERAVAT

Natural de Vila Nova de Gaia, André Seravat é cantor, compositor e ator. O artista participou no The Voice Portugal em 2022, com o grupo Good Habits, integrando a equipa de Diogo Piçarra.

Depois do programa de televisão, editou o single a solo 'Alguém', escrito em parceria com Tyoz (Bárbara Bandeira, Blaya, SYRO, Bárbara Tinoco, Anitta, Madonna) e que mistura as sonoridades Pop e R&B. O tema contabiliza mais de 200 mil streams nas várias plataformas digitais, entrou nas 50 Canções Virais no Spotify Portugal e ganhou airplay diário na RFM e noutras rádios nacionais e locais. Seguiram-se 'Fora da Lei', que representa uma viragem para a sonoridade dance pop e é acompanhado por um videoclipe com a participação da influencer digital portuguesa Mariana Bossy, 'Sala de Espera', uma balada sobre vulnerabilidade e sentimentos provocados por um amor temporário e ausente, e 'Conflito', um dueto com a cantora luso-brasileira Blacci.

Estes singles integram "Pontos Finais", o EP de estreia de André Seravat. O curta duração é uma reflexão sobre a vida do artista, uma fase terapêutica de autodescoberta, em que encontrou resiliência e equilíbrio emocional, entre as lutas, triunfos e perdas. Entre os colaboradores de “Pontos Finais” estão, além de Tyoz e Blacci, Gonzalo Tau, Riic Wolf e João Barradas e os produtores Hits Mike e Diogo Costa.

Com influências variadas no mundo da música, como António Variações, Harry Styles ou Miley Cyrus, André Seravat é, também, um sucesso no online, com mais de 75 mil seguidores nas redes sociais e mais de 7 milhões de visualizações no TikTok.

ZÉ VARGAS APRESENTA NOVO SINGLE E ATUA EM LISBOA A 28 DE JUNHO

‘Melhor Para Mim’ é um dueto com Tiago Leite e o mais recente tema do cantor, compositor e músico, que será apresentado ao vivo no dia de lançamento, no Tokyo:

O cantor, compositor e músico Zé Vargas acaba de editar o novo single ‘Melhor Para Mim’, um dueto com Tiago Leite. A canção tem letra escrita pelo cantor de 'Salva-Vidas', música da autoria da dupla, produção de Zé Vargas com Francesco Meoli (D.A.M.A), João Caetano (Slow J) e TT, com mistura e masterização de André Tavares (Slow J).

“A música fala sobre seres capaz de te colocar em primeiro lugar. É acerca da sensação de sentir falta depois de largar alguma coisa, neste caso um relacionamento”, conta Zé Vargas. O cantor confessa que esta canção estava feita e na gaveta, no entanto “não tinha muita confiança no tema porque costumo contar mais histórias da perspetiva do observador, ao invés de escrever na primeira pessoa".

O músico revela que "tudo mudou no programa "MEO The Search", em que me encorajavam a escrever algo mais "pop". E então decidi mostrar a música e gostaram. A sonoridade é latina e teve como inspiração a versão acústica do clássico dos Eagles, ‘Hotel Califórnia’, no icónico MTV Live, em 1994. Acho interessante ver que o tema ressoou com tanta gente ao mesmo tempo. É quase paradoxal a esperança que não tinha nele e a confiança com que fiquei depois”.

Melhor Para Mim’ é editada no dia em que Zé Vargas se estreia ao vivo no palco do Tokyo, em Lisboa. O concerto marca o aguardado lançamento da música e terá como convidado especial Tiago Leite.

“O showcase no Tokyo surge com o propósito de dar às pessoas a oportunidade de participarem no lançamento da música de que muito gostam e tanto me pediram para lançar. Terão a oportunidade de ouvir a ‘Melhor Para Mim', de entrar no universo do Vargas e de ouvir os EPs e singles já lançados, tocados ao vivo com banda pela primeira vez”, revela o músico.

O novo single de Zé Vargas sucede ao EP “Mais Que Marias”. O cantor e compositor apresenta neste curta duração canções com nomes e narrativas ligadas a mulheres e com letras e músicas da sua autoria. O lançamento inclui os singles 'Joana', 'Francisca' e 'Madalena'.

Cantor, músico e compositor natural de Lisboa, Zé Vargas tem um estilo de escrita e música muito próprios e enraizado na arte de contar histórias a partir da sua própria perspetiva. O artista tem, desde sempre, e nas palavras do próprio, “a cabeça feita em música”. Como jovem que nasceu na era digital, começou a explorar a sua veia artística ao criar um canal de YouTube, onde reúne já mais de 10 anos de experiências e sobretudo versões de originais de outros artistas. John Mayer, Rui Veloso, Fleetwood Mac, Bee Gees, Miguel Araújo, Eric Clapton ou Mark Knopfler são algumas das suas maiores influências.

Em 2016 edita o primeiro single, ‘Fallin’, através do Tradiio, e alcança inesperadamente o 2º lugar no ranking global da plataforma. Nos anos que se seguiram desenvolveu a sua identidade artística e, em 2022, lança finalmente o primeiro tema em português, ‘Palpites’, que deu início a esta nova fase da sua carreira em que se apresenta entre a Pop e o Rock, tendo como principal cartão de visita a guitarra virtuosa. Da parceria em estúdio com os produtores e músicos João Só, Johnny Barbosa e Treego surgem os singles seguintes, ‘Salva-Vidas’ - eleita uma das melhores músicas de 2023 no top A3.30 da rádio Antena 3 - e ‘Não Faz Nenhum’. Estes temas culminaram no lançamento do EP de estreia, “Palpites (Lado A)”, em novembro de 2023. O curta duração inclui, também, as músicas ‘Só Tu’ e ‘Lugar Para Mim', esta última escrita em parceria com João Só.

No passado mês de janeiro, Zé Vargas editou o single ‘442’, canção sobre amor inspirada na tática futebolística com o mesmo nome. O tema antecede a sequela de "Palpites (Lado A)”, “Palpites (Lado B)”, a editar durante 2024. Em março do mesmo ano, o músico lançou o segundo EP, "Mais Que Marias". O curta duração inclui letras e músicas da sua autoria e parcerias com, NED FLANGER, Johnny Barbosa, Francisco Faria, Treego e Vitor Carraca Teixeira.