1 - Moçoilas - Atão porque não?
entrevista Teresa Silva (Moçoilas)
2 -Moçoilas - Atrás d'um dia vem outro
3 - Mazgani - The sweetest song
4 - Sean Riley & The Slowriders - Tell me why
5 - Dela Marmy - Mari wolf
6 - Mr Samsa - Best friends
7 - Mancines - Is this a go?
8 - Moving Coil - Candy flipping on a string
9 - The Black Mamba - Still i am alive
10 - The Lemon Lovers - One night stand
11 - Subway Riders - Fly
Todos os dias às 19h, o mais antigo programa de rádio pela música portuguesa
está na RUC em 107.9FM ou em emissao.ruc.fm
material para audição/divulgação, donativos, reclamações e outros para:
Fausto Barros da Silva - Apartado 4053 - 3031-901 COIMBRA
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
NO SALÃO BRAZIL
ALLEN HALLOWEEN
Qui,03 de Outubro 22h00
Concretizamos finalmente o desejo de ter um dos mais relevantes artistas da nossa praça no Salão Brazil.
Concretizamos finalmente o desejo de ter um dos mais relevantes artistas da nossa praça no Salão Brazil.
Com 20 anos de atividade musical, foi um dos fundadores da YK (Youth Kriminals) e, desde 2006, tem vindo a construir um percurso singular. A cada um dos três discos editados (e o muito aguardado "Unplugueto"), Halloween alargou a base de seguidores que hoje ultrapassa as fronteiras da cena Hip Hop portuguesa.
Bilhetes: 10€ (disponíveis em bol.pt e lojas parceiras)
HUGO MARTINS "CASA"
Sex, 04 de Outubro 22h00
Em Coimbra,Hugo, descobriu musicas e formas de expressão que não conhecia, principalmente o Fado, que o acompanha e que o levou à vida de músico profissional.
No final de 2018 gravou um EP, sob a batuta do André Indiana.O resultado apareceu, e agora, no Salão Brazil, traz a sua guitarra, a que o ajudou a compor todas as suas músicas, até uma nova CASA.
Bilhetes: 10 € (disponíveis em bol.pt)
QQ GARAGE
Sáb, 05 Outubro 22:00
Naturais de Coimbra, os QQ Garage são um projeto musical cujas raízes assentam no rock, blues e soul music. Trazem ao Salão um jantar acompanhado de música. O pretexto perfeito para confratenizar a um sábado à noite.
Bilhetes: 5 €
AMAR AMÁLIA DE REGRESSO
O espetáculo “Amar Amália - 20 Anos de Saudade”, que assinala os 20 anos do desaparecimento da Rainha do Fado – Amália Rodrigues, tem regresso marcado no dia 5 de outubro, na Altice Arena, em Lisboa. No dia 8 de novembro, estreia no Multiusos de Guimarães e a 16 de novembro, na Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota, no Porto.
Com direção artística de Diogo Clemente e Tiago Pais Dias, “Amar Amália” reúne várias vozes conhecidas para homenagear aquela que é conhecida como a rainha do fado. A digressão conta com a participação de Simone de Oliveira, Aurea, Dulce Pontes, Cuca Roseta, Amor Electro, Jorge Palma, Marco Rodrigues e Paulo de Carvalho.
“Amar Amália” promete, acima de tudo, lembrar, sentir e renovar o espírito da fadista. Este projeto tem como objetivos homenagear uma das maiores personalidades do século XX em Portugal, bem como atrair as novas gerações com o contributo de artistas que nos vão apresentar as suas próprias versões do reportório eternizado por Amália Rodrigues.
Recorde-se ainda que no passado dia 23 de julho (Aniversário da artista), a Fundação Amália Rodrigues apresentou o Programa de Comemorações do Centenário do Nascimento de Amália Rodrigues, a celebrar em 2020 e onde se incluem os concertos “Amar Amália - 20 Anos de Saudade”.
O programa, que conta com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, é uma oportunidade única para homenagear uma das figuras mais marcantes do século XX em Portugal, como personalidade que caracteriza e identifica o povo português no mundo, que o define como povo saudosista e nostálgico, tradicional e pacífico. Este programa promete ser um período de reflexão, para reviver a nossa maior fadista, de celebrar a arte do fado na sua essência e no que Portugal representou para o Mundo. Amália foi de certa forma a “voz” de Portugal no mundo, sendo portanto “património” de todos nós e um dos maiores símbolos da Portugalidade aquém e além-fronteiras.
NOVO SINGLE DE DELA MARMY
"Mari Wolf" é o novo single de Dela Marmy, novo projeto a solo de Joana Sequeira Duarte (antigo elemento da banda The Happy Mess).
O teledisco de "Mari Wolf" é da autoria dos CASOTA Collective (elementos dos First Breath After Coma). Este é um vídeo impactante em termos cinematográficos e que segundo Dela Marmy e o colectivo tem um conceito muito próprio: "O tempo, os dias e a ausência. As células reajustam-se, inevitavelmente partidas, mortas e volúveis com o desaparecimento dos outros. E o mundo continua a sua órbita como se nada fosse e nada é."
Produzido por Joana SD (composição, letra, voz, sintetizadores e flauta) e Nuno Roque (também na gravação e mistura), o terceiro single de Dela Marmy envolve-nos com seu tempo e espaço contemplativo.
As linhas melódicas de synths e guitarras eléctricas sobreassaem por entre a espacialidade dos instrumentos, à medida que as palavras cantadas de Joana nos colocam frente a frente com a sua crueza e simplicidade sensorial, servidas de poucos artifícios e, com as quais, talvez mais que nunca, somos bem capazes de nos identificar.
Musicalmente com, João Hasselberg (direcção musical e baixo), Vasco Magalhães (bateria), Pedro Branco (guitarra eléctrica), Nuno Roque (coprodução, gravação e mistura) e Steve Fallone (masterização). Na componente visual os artistas JAS, Alípio Padilha e Filipa Areias [Play Creative Studio] – pintura, fotografia e design.
“Mari Wolf” segue os traços sónicos e imagéticos dos singles anteriores “Empty Place” e “Stellar” – com teledisco de André Tentúgal e lyric vídeo de Dela Marmy, respectivamente.
Situado na linguagem Dream Pop, é possível desenhar o posicionamento deste projecto musical, que vai para além da Pop etérea e flutuante, tirando partido e, desfrutando, do cruzamento com a música Indie, Electrónica e Rock.
DESCONCERTO NO PORTO E EM LISBOA
É oficial: o aguardado regresso do “Desconcerto” acontece em 2020, nos dias 3 de Março no Coliseu Porto Ageas e 4 de Abril no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Os bilhetes estão à venda a partir de hoje, nos locais habituais.
O espectáculo original que António Zambujo, César Mourão, Luísa Sobral e Miguel Araújo estrearam em 2018, esgotou 5 noites entre Lisboa e Porto, no Teatro Tivoli BBVA e no Sá da Bandeira. Dois anos depois regressam aos palcos, quando voltou a ser possível conciliar as agendas de todos. Consta que os quatro também têm saudades de improvisar letras e músicas ao vivo, naquele que poderá ser o concerto mais non-sense e divertido a que o público irá assistir. O improviso é a palavra de ordem nos diálogos de César Mourão com pessoas do público escolhidas ao acaso, nas letras criadas no momento por Luísa Sobral e Miguel Araújo, ou na parte em que António Zambujo canta com a máxima dignidade a poesia possível criada no momento, tornando cada espectáculo único e irrepetível.
A ideia do Desconcerto terá surgido quando os três amigos, César Mourão, Miguel Araújo e António Zambujo decidiram ir juntos de férias para o Algarve. Conversa puxa conversa, guitarra puxa guitarra, improviso gera improviso. Sendo, há muito, fãs uns dos outros, quando deram por ela estavam a criar e a improvisar canções em conjunto, sem qualquer outra intenção que não fosse divertirem-se. E assim foi. As boas memórias desses dias levaram-nos a querer partilhar com o público esses momentos de cumplicidade. Decidiram então convidar Luísa Sobral, ela própria uma improvisadora muito peculiar, de quem são devotados fãs e amigos, para se juntar a eles.
O resultado? Um magnífico Desconcerto de música e bom humor, criado a la minute, absolutamente improvisado e imperdível, que os surpreenderá a eles, tanto quanto ao público, e que é capaz de ser ainda melhor do que ir de férias com estes amigos. Uma coisa é certa, os Coliseus com eles, em 2020, já ninguém nos tira.
sábado, 28 de setembro de 2019
PROGRAMA DE 28/09/19
1 - Fred - Para nunca mais cair
2 - Sensible Soccers - Chavitas
3 - Montanhas Azuis - Coral de recife
4 - Miramar - Nazaré
5 - Aljicc - Gudalajara
6 - José Valente - Serpente infinita
7 - Meta - Saudade
8 - Sara Tavares - Pé na strada
9 - Solar Corona - Beehive
10 - Keep Razor Sharp - Always and forever
11 - First Breath After Coma - Change
12 - The Dust - Life in a cup
13 - Cosmic Mass -I ’ve became the sun
14 - The Dirty Coal Train - Weired shit
2 - Sensible Soccers - Chavitas
3 - Montanhas Azuis - Coral de recife
4 - Miramar - Nazaré
5 - Aljicc - Gudalajara
6 - José Valente - Serpente infinita
7 - Meta - Saudade
8 - Sara Tavares - Pé na strada
9 - Solar Corona - Beehive
10 - Keep Razor Sharp - Always and forever
11 - First Breath After Coma - Change
12 - The Dust - Life in a cup
13 - Cosmic Mass -I ’ve became the sun
14 - The Dirty Coal Train - Weired shit
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
PROGRAMA DE 27/09/19
1 - Catarina Rocha - Fado abananado
entrevista Catarina Rocha
2 - Catarina Rocha - Expresso da saudade
3 - Sara Tavares - Exala
4 - Meta - Saudade
5 - Moçoilas - Bate certo
6 - Omiri - Erva cidreira
7 - We Find You - Lembra-me (com Bárbara Tinoco)
8 - João Granola - Lugar-comum
9 - Comitiva Charlie - Tempos de miúdo
10 - Frederico Gonçalves - Estrela cadente
11 - Guarda-Rios - Estereofonia
entrevista Catarina Rocha
2 - Catarina Rocha - Expresso da saudade
3 - Sara Tavares - Exala
4 - Meta - Saudade
5 - Moçoilas - Bate certo
6 - Omiri - Erva cidreira
7 - We Find You - Lembra-me (com Bárbara Tinoco)
8 - João Granola - Lugar-comum
9 - Comitiva Charlie - Tempos de miúdo
10 - Frederico Gonçalves - Estrela cadente
11 - Guarda-Rios - Estereofonia
GONZO NO SANTOS DA CASA
Gonzo, senhor que comanda a editora Discrepant e que tem alguns projrtos ligados à eletronica falou um destes dias com Fausto da Silva, sobre a sua música e a sua etiqieta Para ouvir aqui:
THE HAPPY MESS NO SANTOS DA CASA
Os The Happy Mess passaram recentemente por Coimbra.
A propósito disso conversaram com o SANTOS DA CASA - RUC
A propósito disso conversaram com o SANTOS DA CASA - RUC
EA LIVE LISBOA 2010
Este é o alinhamento oficial e definitivo do EA LIVE Lisboa 2019. São oito horas de música non stop, entre bandas e DJ set, que não irão deixar ninguém quieto no Campo Pequeno.
Mas há mais: para a experiência ser ainda mais completa e toda a gente poder estar no seu momento preferido do EA LIVE Lisboa, haverá total liberdade de circulação dentro e fora do recinto: quem lá estiver pode sair e entrar quando quiser ou passear-se da plateia ao balcão de modo a viver da melhor forma tudo o que aquele dia 12 de Outubro tem para oferecer.
Está cada vez mais próximo, esse dia. E já sabemos o que ele nos vai trazer: momentos únicos, outra vez.
O que é o EA LIVE ?
O EA LIVE nasceu em 2017, uma aposta da Fundação Eugénio de Almeida na cultura e modernidade portuguesa. Foram sessões intimistas, gravadas em estúdio – o EA LIVE Sessions. O resultado foi tão bom que teria sempre de sair para fora de portas. Encontrou o seu destino natural em Évora, no icónico Pátio de São Miguel – nasceu o EA LIVE Évora.
Depois foi a vez de Lisboa acolher um novo conceito de espectáculo: um festival numa única sala, com bandas e artistas de várias proveniências e estéticas musicais, divididos em actuações de 40 minutos.
Será esta variedade de castas musicais – para levar mais longe a proximidade com o vinho EA – que irá estar presente este ano num palco maior: o Campo Pequeno. E outra vez a música será das melhores colheitas.
BILHETES
Preço único: 18€
LOCAIS DE VENDA
www.ticketline.sapo.pt, Campo Pequeno, Fnac, Worten, El Corte Inglés, ABEP, Agências Abreu, ASK ME Lisboa, C. C. Dolce Vita- Tejo, Cascais Visitor Center, Casino Lisboa, CCB - Centro Cultural de Belém, E.Leclerc Guimarães e Famalicão, Fórum Aveiro, IT-Tabacarias-Amadora e Estoril, MMM Ticket, Mundicenter, Pav. Multiusos de Guimarães, Shopping Cidade do Porto, SuperCor – Supermercados, Teatro Tivoli BBVA, Time Out Mercado da Ribeira, U-Ticketline.
Reservas e informações: 217 998 450 ou ligue 1820 (24h)
ESTE ESPETÁCULO VAI SER FILMADO.
SAMUEL ÚRIA AO VIVO
PÉS DE ROQUE ENROLE
TEMPORADA DE CONCERTOS
EM LISBOA E PORTO
3, 4 E 5 OUTUBRO - MUSICBOX
9 E 10 OUTUBRO - MAUS HÁBITOS
As temporadas de concertos em Lisboa e Porto que Samuel Úria intitulou de "Pés de Roque Enrole" e que terão início na próxima semana no Musicbox, ganharam outro motivo de interesse: a jovem Catarina Munhá irá assegurar a primeira parte destes concertos de carácter especial.
Entretanto, Samuel Úria vai revelando mais alguns detalhes sobre estas apresentações que prometem ser avassaladoras - já sabíamos que "Grandiloquência do Roque Enrole", tema originalmente de "As Velhas Glórias", marcaria presença no alinhamento, sabemos agora que "Malha do Afonso" e "Forças de Bloqueio" também serão escutadas, levantando suspeitas fundadas de que o limite legal de decibéis irá ser ultrapassado nestes concertos.
A somar, a garantia de que um novo tema será estreado nestes concertos, antecipando o que um novo disco nos trará em breve.
Lisboa: 3, 4 e 5 de Outubro no MUSICBOX - evento oficial
Porto: 9 e 10 de Outubro no Maus Hábitos - evento oficial
Bilhetes já à venda em www.bol.pt com o valor único de 12€
Sobre "Pés de Roque Enrole"
A origem do título escolhido para esta série de concertos especiais que Samuel Úria irá realizar em Lisboa e Porto – Pés de Roque Enrole - não está devidamente apurada: a sua biografia recorre à expressão frequentemente “…meio homem meio gospel, mãos de fado e pés de roque enrole...”; por outro lado, a canção gravada na década passada com o colectivo “As Velhas Glórias”, refere-la em “A Grande Eloquência do Roque Enrole”. Serão então pistas.
Mas será isso verdadeiramente importante? Ou será bem mais interessante perceber que Samuel Úria escolheu para estas temporadas o que de mais ”rock n’ roll” existe no seu repertório, numa espécie de regresso ao básico? Ou existirão entre vós descrentes que duvidarão das intenções do mais talentoso cantautor da sua geração?
Não, não iremos ser hipócritas e dizer-vos que não irão escutar baladas ou as sonoridades bluesy a que nos habituou, também lá estarão… a espaços. Ou que não irão escutar um par de canções novas. Ou ainda que não existirá um ou outro momento de visita à música de outros. Mas o propósito maior deste regresso ao ambiente dos clubes é este mesmo: imbuir todos os presentes do espírito mais ingénuo e pueril do “roque enrole” ao longo de cinco noites de pura energia.
Como mestre-de-cerimónias, Samuel Úria, com Pés de Roque Enrole.
Samuel Úria: voz, guitarras
Jónatas Pires: guitarras, voz
Miguel Ferreira: teclados, percussão, guitarra, coros
António Quintino: baixo, voz
Tiago Ramos: bateria, coros
RUI RIBEIRO DESVENDA SONHO ADIADO
“Postponed Dreams” é o primeiro single do segundo álbum a solo do compositor e pianista Rui Ribeiro.
Este single, nas palavras do compositor, é uma representação musical do que todos sentimos ao ter que adiar sonhos no decorrer das nossas vidas, muitas vezes devido a infortúnios inesperados.
O single vem acompanhado de um videoclip realizado por André Miranda, onde nos é contada a história de um homem que, após perder a sua esposa, resolve fazer a viagem planeada pelos dois no dia do seu casamento, 40 anos antes, e que havia sido constantemente adiada. Essa nostalgia, esse saudosismo, é ambiente constante durante “Postponed Dreams”, onde o compositor se apresenta na sua estética pós-clássica habitual.
“MINIATURES II” é o segundo álbum a solo do compositor e pianista Rui Ribeiro, e é uma continuação do álbum “Miniatures I” lançado em 2015 e re-editado em agosto deste ano com um novo single, “Back to the Sea”. Este álbum, à semelhança do primeiro, é um conjunto de 21 peças para piano a solo às quais o compositor chama de “miniaturas” por serem peças de curta duração e de reduzido material temático, baseadas sempre numa ideia musical simples. Segundo o compositor, se o primeiro álbum foi em grande parte inspirado na perfeição da Natureza, e na influência do mar na sua vida, este segundo álbum foi mais inspirado na imperfeição da condição de ser humano, nas nossas falhas, nos nossos defeitos, nos nossos medos.
Rui Ribeiro, músico de formação clássica mas que tem trabalhado durante anos em diversos universos musicais (da mainstream à world music), apresenta um disco exclusivamente de piano a solo, numa estética entre o pós-clássico e o ambiente, por vezes a tocar no minimalismo.
O single está disponível a partir de hoje em todas as plataformas digitais.
DISCO DE MOÇOILAS SAI HOJE
ATÃO PORQUE NÃO@ Edição física 27 Set.
MARCA A CELEBRAÇÃO DOS 25 ANOS DE CARREIRA DAS MOÇOILAS
Composto por Inês Rosa, Margarida Guerreiro e Teresa Silva (o terceiro ciclo de uma geração de mulheres/moçoilas), o grupo Moçoilas nasce da vontade de reacender e recuperar os cantos do Sul, mais precisamente da região do Algarve. Esquecidos ou escondidos no tempo e nas profundezas de uma serra repleta de sons, cheiros, cores e saberes únicos, estes cantos fazem parte e representam uma grande parte do nosso patrimônio cultural, refletindo a alma e as tradições de uma Serra do Caldeirão, onde o canto sempre foi uma identidade nacional.
Reinterpretando muitos dos antigos temas e enriquecendo-os com a sua própria energia, modificando uns, apropriando-se de outros e preparando caminho para novas melodias e novas canções, o grupo Moçoilas está de parabéns, comemorando 25 anos de uma prestigiada e longa carreira, repleta de aventuras, sucessos, experiências e partilha de memórias. E nada melhor do que celebrar esta data com o lançamento de um novo álbum, que dá pelo nome de “Atão, Porque Não?”
Regressando à Serra Mãe deste projeto, este álbum reata vivências, traz à luz as vozes das mulheres desta serra e reacende memórias de outros tempos. Tempos de vivências pesadas, mas agora reavivados sob a forma de novas e alegres sonoridades, que não esquecem os desalentos da vida, mas que os transformam no reflexo de uma força e tenacidade, próprias das mulheres do Sul.
O som emergente renasce da necessidade de se continuar a fazer ouvir e afirmar as sonoridades de base, da raiz, da terra e de uma cassete desencantada no fundo de um baú, onde se descobriram sons e cantares recolhidos nos anos 90, nas localidades de Currais e Cachopo. Um mix criativo, onde o tradicional e o moderno se unem pela voz das Moçoilas, acrescentando outras cantigas que têm acompanhado o grupo, mas ainda não editadas, e outras novas, eternizando alma dos cantos da serra.
Alinhamento do álbum “Atão porque não?”
1. Atrás D’Um Dia Vem Outro – Cantiga recolhida em Currais, preservada em cassete. As últimas 4 quadras acrescentadas pelas Moçoilas para contextualizar o canto.
2. Camponesa — Tema cuja melodia e verso inicial é habitualmente cantado no Alentejo. Nesta versão, adapta-se à região algarvia falando do campo, do barro, barrocal e serra. Recolhida da Ti Graciana do Sítio da Gracía.
3. Altinho — Foi juntado o tema habitualmente cantado no Alentejo com o “Altinho, cantado pela D. Dilar. De Cachopo, esta versão é mais solta e divertida.
4. Arrimadinha — Cantiga criada pelas Moçoilas em 2010.
5. Atão Porque Não? – Cantiga cantada (e chorada) pela Tia Maria José Rita dos Curais, ligando a serra e o mar.
6. Hã!? — Cantiga encontrada em Cachopo, na voz da D. Etelvina.
7. Grito – Letra Jacinto Lucas Pires; Música: Margarida Guerreiro, Teresa da Silva e Inês Rosa.
8. Luisinha — Cantiga ensinada pelo Sr. Florival Baptista Prazeres de Casével, em Castro Verde, no ano 2000.
9. Pera Madura — Cantiga alentejana que foi maturando ao longo dos anos.
10. Primavera à Flor De Um Ano — Cantiga recolhida em Currais, Cachopo.
11. Bate Certo — Cantiga aprendida com as Mondadeiras das Barrosas, que a dançavam. Foram acrescentados uns versos de despique.
12. O País – Letra Jacinto Lucas Pires; Música: Margarida Guerreiro, Teresa da Silva e Inês Rosa.
13. Dá-me um Beijo Rosa — Cantiga recolhida em Currais, Cachopo.
14. Mulher Tecedeira — Quadra conhecida por todos na Serra do Caldeirão e Alentejo.
MARENOSTRUM APRESENTAM NOVO DISCO
EDIÇÃO 27 SETEMBRO | AVM MUSIC EDITIONS
HOJE À VENDA
"Os Marenostrum estão uma super-banda!... No novo disco, “Rua do Peixe Frito”, e ao lado ou por dentro de corridinhos, bailes mandados, cantigas ao desafio e outras cenas algarvias tanto pode entrar a morna como o fado, o rock progressivo e outos géneros que sempre cultivaram: a música dos ciganos dos Balcãs e o klezmer dos judeus, a música árabe e do nosso Al-Andalus comum, valsas e chulas, a música dita celta e muitos outros estilos que, nos Marenostrum, se mostram sempre unidos e coesos, irmãos ou primos uns dos outros. Nestas canções autor celebra-se o Algarve e as suas gentes, as suas viagens e os seus ofícios, a sua comida e a sua cultura, a sua maneira de falar e as expressões que a esmagadora maioria de quem não é algarvio não consegue compreender."
António Pires
ALINHAMENTO
01 - Esteiro Novo |Música e Letra - Zé Francisco
02 - Mar das Éguas |Música e Letra - Zé Francisco
03 -Rua do Peixe Frito |Música e Letra - Zé Francisco
04 - Meninos de Momprolé |Música e Letra: Zé Francisco
05 - Náufrago (Mar Revolto)|Música - Zé Francisco, Paulo Machado, João Vieira - Letra - Zé Francisco
06 - Blue Rondo a la Turk |Música - Dave Brubeck (Instrumental)
07 - Fado Corridinho |Música - Zé Francisco, Paulo Machado, João Vieira,João Frade, Paulo Jorge Temeroso - Letra - Jorge Mangorrinha
08 - Corridinho Aluljé |Música - João Frade, Paulo Machado, Zé Francisco,
João Vieira, Paulo Jorge Temeroso - Letra - Zé Francisco
09 – Mandja |Música - Paulo Machado, Zé Francisco, João Vieira (Instrumental)
10 – Sul |Música –Paulo Machado, João Frade, José Vieira, João Vieira,
Sílvio Martins - Letra – Zé Francisco, Paulo Machado, João Vieira
11 - Baixa Mar |Música – Zé Francisco, Paulo Machado, João Vieira - Letra – Zé Francisco
Zé Francisco – Voz/ Guitarra/Bandolim
João Vieira (Janaca) – Voz/Bateria/ Percussão
Paulo Machado – Voz/ Baixo/ Acordeão/Teclados
João Frade – Acordeão
Lino Guerreiro – Saxofones / Flautas / Tin Whistles
Convidados
Federica Gallus – Voz
TIME FOR T EDITA GALAVANTING DIA 4 DE OUTUBRO
SOBRE O SINGLE/ VIDEOCLIP “CALLING BACK”
“Calling Back”, ao contrário do costume, começou com um linha de baixo. Esta ideia surgiu por parte do Joshua Taylor num sound check na Alemanha há uns anos, começámos logo a improvisar por cima e gostámos muito da energia. Enquanto estávamos a brincar com ideias para este álbum, surgiu novamente este tema e aí finalizámos a canção, com letras e refrão. Tem um groove brasileiro e é quase um rap cantado. Há uma secção da canção cantada em Português, algo novo também. No fundo, esta canção foi uma exploração diferente do costume e ficámos felizes com o resultado final.
As letras foram escritas numa caravana no meio do nada e fala precisamente sobre esse sítio, o Algarve Oeste ou o fim do mundo como alguns o chamam. O refrão abrange a nostalgia que temos de regressar a casa e como esse regresso pode ser uma cura para o nosso espírito. Tivemos a sorte de ter a Josephine Nightingale, colaboradora e inspiradora nossa de longa data, a cantar coros.
O vídeo foi feito por Jens Tiemann, um amigo alemão talentoso que conhecemos enquanto ele vivia no bairro da Mouraria. A protagonista do vídeo, Lisa Bless, também é alemã e foi o Jens que nos apresentou. Ela estava a estudar dança contemporânea por cá e foi assim, ao beber umas cervejas numa tarde, que decidimos fazer um vídeoclipe com ela. Passámos dois dias incríveis por Lisboa a filmar a Lisa a dançar, sem regras, pelas ruas da Mouraria e Alfama. Foi uma forma muito crua e pura de fazer um vídeoclipe.
SOBRE O DISCO GALAVANTING
Este 2º álbum Galavanting resultou de um acidente feliz quando começaram a registar demos numa viagem ao Algarve. A partir daí, as novas canções cresceram em Brighton (origem da banda) mas foram trabalhadas entre Lisboa, Madrid e o Algarve (as novas bases).
Tiago Saga, vocalista da banda, revela: "Gostámos tanto do processo de gravar em diferentes locais e absorver as influências de cada sítio que decidimos fazer o álbum assim. Por exemplo, a bateria foi captada num estúdio, as guitarras numa caravana de madeira no meio do campo algarvio e as vozes foram gravadas numa casa de campo, perto de Madrid. Os pianos foram gravados em Amesterdão e as flautas em San Diego". Tal como a banda — membros de Portugal, Inglaterra, Espanha e Brasil — este disco foi um verdadeiro esforço global.
TOUR
10 Outubro/ Musicbox/ Lisboa
11 Outubro/ Madalena/ Faro
12 Outubro/ Os Artistas/ Lagos
16 Outubro/ Sala X/ Sevilha
17 Outubro/ Fun House/ Madrid
18 Outubro/ La Atalaia del Gardoki/ Sopelana
24 Outubro/ Festival Verão Azul/ Faro (solo)
25 Outubro/ Plano B/ Porto
26 Outubro/ Cambra Fest/ Vale de Cambra
BIOGRAFIA
De surpresa somos levados por Time For T a uma expedição pelos lugares mais tropicais e transparentes do planeta. Onde os instrumentos se entregam à multiculturalidade das melodias tórridas e os corpos ao perpendicular dos ritmos acesos. Desprovido de preconceitos, Time for T debruça-se no cruzamento de influências que tacteiam a tropicália, o folk rock, o blues tuareg e o soul. É um cardápio sonoro eclético que se abre em leveza aos hemisférios e meridianos, trazendo as praias, as florestas e os desertos à humanidade. Uma viagem imperdível à incandescência da música livre.
Ao projecto que começou em Brighton com o cantautor Tiago Saga, juntaram-se Joshua Taylor, Felipe Bastos e Juan Toran. Depois de três EPs lançados, Setembro de 2017 trouxe consigo o primeiro longa-duração de Time for T, Hoping Something Anything, que já conseguiu tirar os pés do chão em diversos festivais nacionais e internacionais como Green Man, NOS Alive, Super Bock Super Rock e o Secret Garden Party. O álbum foi apresentado na BBC Radio 1 e 6 (Reino Unido), na Antena 3 (Portugal) e Deutschland Radio Kultur (Alemanha). Um dos seus singles "Rescue Plane" atingiu o primeiro lugar no Spotify UK Viral Charts. De momento, estão a finalizar o segundo longa-duração entre Madrid e Lisboa para ser lançado ainda este ano.
PAULO CORDEIRO EM FORMATO DIGITAL
Paulo Cordeiro apresenta o Vol. IV do projeto Sementinha Musical.
Paulo Cordeiro é licenciado em instrumento, via ensino (trombone) pela Universidade de Évora. Mais tarde fez o mestrado em ensino da música na especialização de pedagogia do instrumento. Cedo, começou a lecionar aulas a crianças, percebendo a dificuldade de encontrar instrumentais e repertório direcionado ao ensino da música em idades precoces. Iniciou na composição de músicas infantis a pensar nos seus alunos com idades compreendidas entre os 0 e 5 anos.
Autor do projeto “Sementinha Musical” com músicas originais e arranjos com instrumental essencialmente acústico.
As Rotinas do Mitz
Os áudios mostram um conteúdo apropriado para o ensino e desenvolvimento dos mais pequenos, com rotinas que os vão ajudar a consolidar as aprendizagens do dia a dia, ensinando-lhes hábitos de criarem, exprimirem as suas emoções, incentivando-os a formarem laços e partilha com todos os que os rodeia. Este álbum tem a voz de Sara Meireles e de Paulo Cordeiro, disponibilizando também as faixas instrumentais, para que crianças e adultos possam cantar.
“O Macaco Brincalhão” feat. Sara Meireles é o single que apresenta o álbum.
MAZGANI COM DISCO NOVO EM 2020
Novo disco chega às lojas a 7 de Fevereiro
Apresentação a 4 de Março no Capitólio em Lisboa
Na semana em que celebra 2 anos desde o lançamento de The Poet's Death - o disco que deu o mote à respectiva tournée que levou o artista a tocar para salas cheias de norte a sul do país - Mazgani apresenta The Sweetest Song, o primeiro single do seu novo disco.
“Penso que conta a história de um abrigo na noite, antes da chegada da madrugada. E como se honra e preserva um amor que nos foi oferecido quando julgávamos o caminho longo demais." explica o artista.
Fotografia capa: Joana Linda
Design capa: Joana Areal
O videoclipe para The Sweetest Song é de Joana Linda. "Tentámos colorir a canção com alguma inocência e candura e julgo que a Joana capturou esse universo na perfeição."
The Gambler Song é o nome do disco que vai sair a 7 de Fevereiro 2020.
BISPO DE REGRESSO
BISPO está de regresso com mais um tema inédito, “Essa Saia”, conta com a participação de Ivandro, enaltece a personalidade como a melhor arma de uma mulher, conta-nos uma história que nos remete para um final feliz, e lembra-nos que não podemos perder as oportunidades que a vida nos oferece.
“Não percam uma oportunidade, há momentos que não vivemos por timidez, mais tarde pensamos como seria se...
No “Essa Saia” não fomos tímidos, a vibe, a letra e o vídeo mostram-no bem, quem ouvir vai sentir a energia e vai entrar em ação.”
BISPO
Ficha Tecnica: Essa Saia
Instrumental: D’ay Beatz
Misturado por Michael “Mic” Ferreira @ Sine Factory
Letra: Bispo
Realização: 93 Studios
Conceito: Bispo
MUA: Sofia Lopez
Stylist: Rute Virgilio
BISPO nas Redes Sociais:
Facebook: https://www.facebook.com/bispo2725
Instagram: https://www.instagram.com/bispo2725
ALBÚM DE ESTREIA DE AMOURA
As influências são várias, mas o cunho pessoal na escrita e melodia é a característica que distingue AMAURA, tornando-a uma das vozes mais promissoras da música Soul e R&B feita em Portugal.
Com um extenso currículo de colaborações, entre elas com Sam the Kid e Fred Ferreira, AMAURA segue agora a solo.
Singles como “Blues do Tinto” ou “Coopero” pavimentam esse caminho para o lançamento da primeira mixtape “Em Contraste”, que chegará aos ouvidos do público no fim de Setembro.
AMAURA encontra-se no contraste das baladas mais suaves com as batidas groovy de um
Nu-soul feito à sua maneira e na língua lusa.
Quem a ouve, não esquece.
NOVO DISCO DE MÃO MORTA CHEGA HOJE
APRESENTAÇÃO AO VIVO - HARD CLUB, PORTO | 28 SET
SESSÕES "ENCONTRO COM MÃO MORTA":
27 SET | 18H00 - TUBITEK, BRAGA
29 SET | 17H00 - FNAC SANTA CATARINA, PORTO
01 NOV | 15H00 - FNAC CHIADO, LISBOA
“No Fim Era o Frio” é o novo álbum dos bracarenses Mão Morta, a ser lançado dia 27 de setembro de 2019 pela editora independente Rastilho Records.
Este disco será apresentado ao vivo a 28 de setembro no Hard Club (Porto). Ainda no seu fim‑de‑semana de lançamento passa ainda pela Tubitek em Braga (27 SET) para uma sessão de autógrafos com os fãs e na FNAC Santa Catarina (29 SET) para uma conversa com a presença da banda.
Alinhamento "No Fim Era o Frio":
1 - O Despertar
2 - O Mundo não é mais um lugar seguro
3 - Um Ser que se não Ilumina
4 - Quem és tu?
5 - Oxalá
6 - Passo o dia a olhar o sol
7 - Deflagram clarões de luz
8 - Invasão bélica
9 - A minha amada
10 - Isto é real?
11 - Sinto tanto frio
Sobre "No Fim Era o Frio":
O disco “No Fim Era o Frio” apresenta-se como uma narrativa distópica onde conceitos como aquecimento global ou subida das águas do mar servem de ponto de partida e cenário para um questionar e decompor de diferentes paradigmas do quotidiano.
São paradigmas que nos rodeiam e com os quais nos relacionamos e que todos os dias replicamos – criando com eles uma familiaridade tal que nos impede, muitas vezes, de deles tomar verdadeira consciência –, desviados para um outro enquadramento onde a familiaridade ganha a estranheza que permite a sua percepção.
Mas esta é uma percepção demencial, num horizonte ficcional que nunca sabemos se é real ou delirante e onde as composições criadas com os padrões deslocalizados da sua primitiva função dão novas vidas e leituras ao frio cosmológico e à solidão humana, aqui ecos de uma mesma inadaptação existencial e vazio afectivo.
Ao vivo, na apresentação do disco, os Mão Morta recriam a distopia, dando espaço para o palco funcionar como terreiro dessa demanda de calor humano, um terreiro devastado pelo fim da civilização e pelo níveo alvor de um novo recomeço, sem outro programa para além do mantra hipnótico tecido pela música.
Mais informação:
Concertos de apresentação:
28 SET - Hard Club, Porto
11 OUT - Lisboa ao Vivo, Lisboa
Bilhetes nos locais habituais.
Sessão "Encontro com Mão Morta":
27 SET | 18H00 - Tubitek, Braga
29 SET | 17H00 - FNAC SANTA CATARINA, Porto
01 NOV | 15H00 - FNAC CHIADO, Lisboa
Outras datas:
31 OUT – Cineteatro Louletano, Loulé
09 NOV – Kulturfabrik, Esch-sur-Alzette, Luxemburgo
NOVO DISCO DE CARMINO CHEGA HOJE AOS ESTADOS UNIDOS PELA LENDÁRIA EDITORA NONESUCH
"Maria", o novo disco de Carminho é editado hoje nos Estados Unidos pela editora Nonesuch, casa de artistas como David Byrne, Robert Plant, The Black Keys, Brad Mehldau ou Randy Newman e que já editou trabalhos de Caetano Veloso, Bjork ou Fat Boy Slim.
Carminho visitará várias cidades da América do Norte como Nova Iorque, Boston, Toronto ou São Francisco no mês de Novembro, com mais datas a anunciar em breve: aqui.
Mas antes passará por várias cidades europeias e terminará 2019 com quatro datas no Brasil.
Esta notícia vem na sequência da viagem pelo Mundo que Carminho tem feito com o muito aclamado álbum “Maria”, de onde saíram temas como “O Menino E A Cidade” ou “Estrela”, entre outros, lançado em Portugal em Novembro de 2018.
Carminho apresentou este seu novo trabalho em Portugal com dois grandes espetáculos, nos Coliseus de Lisboa e Porto. Já levou “Maria” pela Europa, a países como Inglaterra, Espanha, França, Áustria, Alemanha, Lichtenstein, Suíça, Holanda e Bélgica, e cruzou o Atlântico numa extensa digressão pela América Latina.
“Maria” é um álbum que conta com a sua produção e inclui várias canções de sua autoria. Um disco verdadeiramente emocionante, aclamado pela crítica e já considerado um dos seus melhores trabalhos, o que tem levado a uma enorme expectativa junto do público para ver e ouvir “Maria” ao vivo.
AGENDA
EUROPA
29.09 Mainz
30.09 Reutlingen
01.10 Liechtenstein
02.10 Zurich,
04.10 Rotterdam
05.10 Utrecht
06.10 Antwerpen
07.10 Amsterdam
08.10 Groningen
10.10 Beveren
11.10 Heist-op-den-berg
12.10 Leuven
ESTADOS UNIDOS E CANADÁ
03.11 New York, Zankel Hall, Carnegie Hall
08.11 Boston, Berklee Performance Center
09.11 Novembro - Toronto, TELUS Centre
10.11 Montreal, QC Théâtre Outremont
16.11 Santa Monica, The Broad Stage,
17.11 São Francisco, CA Miner Auditorium, SFJAZZ Center
19.11 Alexandria, VA The Birchmere
BRASIL
28.11 Brasília, Centro De Convenções Ulysses Guimarães
29.11 São Paulo, Tom Brasil
30.11 Porto Alegre, Teatro Bourbon Country
01.12 Rio de Janeiro, Vivo Rio
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
PROGRAMMA DE 26/09/19
1 - Mr. Gallini - The future
2 - Paraguaii - Fat boys
3 - The Walks - I gess (c/ Ghost Hunt)
4 - Tricycles -Hamburger
5 - The Manchesters - Seven days
6 - Grand Sun - Go home
7 - Sara Tavares - Ponto de luz
8 - Meta - Saudade
9 - Chales Sangnoir - Seem so quiet
10 - The Millions - My way with you´
11 - TheTwist Connection - Dancin’ in the dark
12 - The SPiLL - Pretty face
13 - The Black Wizards - Imposing sun
14 - Gator, The Alligator - Yayaya
2 - Paraguaii - Fat boys
3 - The Walks - I gess (c/ Ghost Hunt)
4 - Tricycles -Hamburger
5 - The Manchesters - Seven days
6 - Grand Sun - Go home
7 - Sara Tavares - Ponto de luz
8 - Meta - Saudade
9 - Chales Sangnoir - Seem so quiet
10 - The Millions - My way with you´
11 - TheTwist Connection - Dancin’ in the dark
12 - The SPiLL - Pretty face
13 - The Black Wizards - Imposing sun
14 - Gator, The Alligator - Yayaya
LOS CAVAKITOS AJUDAM OS BOMBEIROS
26 de Outubro no AMAC no Barreiro
(Auditório Municipal Augusto Cabrita)
Depois de um Verão intenso e de percorrer o País apresentando a sua Tour de 2019, "Santa Suerte", Los Cavakitos irão estar pelo Barreiro no próximo dia 26 de Outubro apresentando o Espetáculo da Tour. Decidiram assim, num ato de solidariedade, que a receita da bilheteira deste espetáculo irá reverter a favor dos Bombeiros Voluntários do Barreiro - Corpo de Salvação Pública.
Todos estão convidados a juntar-se a nós de modo a fazermos uma grande festa e também participar nesta causa.
Os bilhetes podem ser adquiridos em todos os locais habituais (Ticketline, Worten, Fnac, etc) e também na bilheteira do Auditório e no Posto de Turismo do Barreiro.
Santa Suerte
Para Los Cavakitos o conceito em torno da sorte é um sinónimo de destino e festa. Diversas figuras do imaginário popular buscam representar e explicar a sorte.
Na mitologia de Mexical, a sorte é representada pelos Los Cavakitos, que são um grupo Tuga Mariachi, responsáveis por tocar, cantar e contagiar de alegria e boa disposição todos os indivíduos. Durante os seus espetáculos, fazem uso da sua música e bom humor, que é o tear utilizado para se tecer os fios da “Santa Suerte”.
Los Cavakitos sempre que sobem ao palco proporcionam ao indivíduo (público) a sua parte mais privilegiada (a sorte) espalhando assim períodos de “Santa Suerte” a todos, dada a dinâmica do espetáculo.
Podem ser ouvidas e enquadradas em diferentes contextos humorísticos, escritos pelos próprios artistas, músicas como Bella Ciao (tradicional italiana), La Burra (Cantiga da Burra de Sebastião Antunes, Dias de Gloria (Glory Days de Bruce Springsteen) ou até Llevarte Conmigo (Vou levar-te Comigo de Duo Ouro Negro). Durante os temas é inclusivamente possível identificar sonoridades de outras músicas que ajudam não só ao enriquecimento harmónico, como também à potenciação da nota humorística que é fio condutor dos seus espetáculos.
KATE MIRSON EN FORMATO DIGITAL
Kate Mirson canta desde que se lembra. Aprendeu cedo a tocar guitarra e piano, instrumento que elegeu para se expressar de forma mais séria, e sempre se entregou ao que acredita ser o seu sonho: “ser cantora”.
À fluência no piano e às capacidades vocais, Kate Mirson junta ainda a capacidade de escrever as suas canções.
Experiências em programas como o X-Factor – em Inglaterra e Portugal – e o The Voice deram-lhe o alento para encontrar a sua própria voz.
Kate Mirson estreou-se a com o single “Broken One” (sincronizado na telenovela “Jogo Duplo” da TVI), mas o seu talento há muito que tem vindo a ser trabalhado, fruto de uma contagiante determinação que se começou a manifestar muito cedo.
Seguiram-se depois os temas “Please Don’t Leave Me” e “I Can’t Have You”.
Kate Mirson apresenta o álbum “Broken One” em formato digital a 04 de Outubro.
“O Teu Amor Fui Eu” é o single de apresentação.
MR. MOJO E FUZZIL EM DOSE DUPLA
A dia 27 e 28 de Setembro, os amigos Fuzzil, que apresentam novo álbum "Before the Sun Goes Down" e os Mr. Mojo promovem data dupla que abalará o centro sul português!
A 27, sexta-feira, fazem paragem nas Caldas da Rainha, numa noite promovida pelo SILOS - Contentor Criativo.
A 27, sexta-feira, fazem paragem nas Caldas da Rainha, numa noite promovida pelo SILOS - Contentor Criativo.
A 28, "The Dealer" volta ao Sabotage para abrir para Fuzzil, em apresentação do seu mais recente do seu mais recente trabalho, "Before the Sun Goes Down"!
CAIO A NORTE
CAIO volta finalmente a norte para promover o seu mais recente trabalho "Retratos", EP lançado em Abril passado.
O sucessor de "Mundo Incerto" indicia uma viragem na carreira do artista, que assim procura novas latitudes e texturas para a sua sonoridade, fazendo-se acompanhar de banda para esse efeito!
Dia 4 de Outubro, a Letraria Porto receberá o artista lisboeta em uma matiné com arranque escalado para as 19h. Logo depois, a 5 de Outubro, nova paragem, desta feita no café concerto da ACERT, em Tondela!
Recorda aqui "Memórias de Amor", tema composto para o documentário de Afonso Cabral, baseado no livro "Levam-me Contigo".
O sucessor de "Mundo Incerto" indicia uma viragem na carreira do artista, que assim procura novas latitudes e texturas para a sua sonoridade, fazendo-se acompanhar de banda para esse efeito!
Dia 4 de Outubro, a Letraria Porto receberá o artista lisboeta em uma matiné com arranque escalado para as 19h. Logo depois, a 5 de Outubro, nova paragem, desta feita no café concerto da ACERT, em Tondela!
Recorda aqui "Memórias de Amor", tema composto para o documentário de Afonso Cabral, baseado no livro "Levam-me Contigo".
OMIE WISE AO VIVO
Com lançamento agendado para esta sexta-feira, dia 27 de Setembro, "To Know Thyself" foi ouvido pela redacção do Ruído Sonoro que atribuiu uma classificação de 4.5* ao álbum de estreia da formação bracarense.
"Existe um potencial conceptual muito grande neste longa-duração de estreia de uma das formações portuguesas mais promissoras do seu tempo. São donos de uma sonoridade ímpar e pouco ouvida em solo nacional.
“To Know Thyself” é fundamentalmente um álbum introspectivo e emotivo que nos apresenta uma resposta conceptual que deixa tudo em aberto e que pode representar um caminho mais sôfrego e sombrio para atingir um fim mais esperançoso. Não se deixem enganar pela juventude de uma banda que está apenas a começar."
Podem consultar a review na integra aqui!
A banda que marca presença na edição 2019 do Braga Music Week, já esta sexta-feira, passará também pelo MAR - Movimento Artístico de Refóios a 26 de Outubro e posteriormente no Porto, no FERRO Bar a 16 de Novembro.
GATOR, THE ALLIGATOR NA ESTRADA
E a festa continua.. Depois de alguns updates no cadastro, desobediência civil generalizada e corações partidos por esse Portugal fora, os Gator, The Alligator voltam à estrada em formato "After Party" para comemorarem um ano de "Life is Boring"!
Espanha volta a sentir o poder das cartas com Vigo a ser o epicentro, no dia 11 de Outubro, logo seguido de Ponte de Lima no dia 12, sendo integrado no Mercado das Artes 2019. Nova passagem pelo Porto, desta feita no Plano B, seguida da estreia em Anadia e os concertos com The Mystery Lights em Lisboa e Leiria!
Novembro não podia acabar sem o "Alentejo Sem Lei" em mais uma edição do famigerado Black Bass e um natal dos hospitais antecipado a 23 de Novembro, novamente em Lisboa!
Já este fim de semana, dose dupla de gator rock com arranque escalado para Aveiro, no Integração 2019, seguido de mais uma edição do sempre lindo Percursos Sonoros, em Oliveira de Azeméis.
Com 2020 no horizonte, a banda de Barcelos promete mais novidades para breve!
Espanha volta a sentir o poder das cartas com Vigo a ser o epicentro, no dia 11 de Outubro, logo seguido de Ponte de Lima no dia 12, sendo integrado no Mercado das Artes 2019. Nova passagem pelo Porto, desta feita no Plano B, seguida da estreia em Anadia e os concertos com The Mystery Lights em Lisboa e Leiria!
Novembro não podia acabar sem o "Alentejo Sem Lei" em mais uma edição do famigerado Black Bass e um natal dos hospitais antecipado a 23 de Novembro, novamente em Lisboa!
Já este fim de semana, dose dupla de gator rock com arranque escalado para Aveiro, no Integração 2019, seguido de mais uma edição do sempre lindo Percursos Sonoros, em Oliveira de Azeméis.
Com 2020 no horizonte, a banda de Barcelos promete mais novidades para breve!
O GAJO NO CAIS DO SODRÉ
Estará no próximo domingo dia 29 de Setembro no Festival Vapor a apresentar o EP "Cais do Sodré", o terceiro da colecção "As 4 estações do GAJO".
Este EP é mais uma edição Rastilho Records, gravado nos estúdios LASTSTEP e masterizado por Rui Dias (Mister Master).
28 Setembro - Oliva Creative Factory - São João da Madeira
29 Setembro - Festival Vapor - Entroncamento
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
PROGRAMA DE 25/09/19
1 - Cinemuerte - Until we say goodbye
2 - Ganso - Os meus vizinhos
3 - Donna Maria - Tua (com Joana Amendoeira)
4 - António Zambujo - Sem palavras
5 - Salvador Sobral - Cerca del mar
6 - Amaura - Só sinto
7 - Lazy - Cupido
8 - Meta - Saudade
9 - Sara Tavares - Fundi ku mi
10 - Slow J - Também sonhar (com Sara Tavares)
11 - Miguel Ângelo Nova (com Filipe Sambado e Chinaskee)
12 - PAUS - Corpo sem margem (com Kastrup e Dinho)
13 - Gee-Aitch - Light (com Zé Pedro Caldas)
14 - M.A.F. - p.l.e.a.s.e
2 - Ganso - Os meus vizinhos
3 - Donna Maria - Tua (com Joana Amendoeira)
4 - António Zambujo - Sem palavras
5 - Salvador Sobral - Cerca del mar
6 - Amaura - Só sinto
7 - Lazy - Cupido
8 - Meta - Saudade
9 - Sara Tavares - Fundi ku mi
10 - Slow J - Também sonhar (com Sara Tavares)
11 - Miguel Ângelo Nova (com Filipe Sambado e Chinaskee)
12 - PAUS - Corpo sem margem (com Kastrup e Dinho)
13 - Gee-Aitch - Light (com Zé Pedro Caldas)
14 - M.A.F. - p.l.e.a.s.e
DISCO DE ESTREIA DOS SEREIAS
Enquanto o país arde de tédio, as Sereias mergulham de vez no seu jazz-punk para nos trazerem aquele que é o primeiro single do disco de estreia. Primeiro-Ministro promete ser hino de uma campanha que urge trazer para as ruas, onde a poesia mordaz de A. Pedro Ribeiro, poeta “maldito”, anarquista, ex-candidato a Presidente da República, anda em choque com os ambientes turvos, electrónicos e imersivos dos mascadores sónicos que o acompanham. Primeiro Ministro está aí. País a Arder é editado a 5 de Novembro pela Lovers & Lollypops e mostrado ao vivo, pela primeira vez, no Understage do Rivoli, a 29 do mesmo mês. O concerto será acompanhado pelo vídeo de Francisco Laranjeira, que usará imagens dos filmes "Porto Abril 1975", "O 11 de Março de 1975" e "O 25 de Novembro depois…" de José Alves de Sousa, realizados nas ruas do Porto durante o PREC.
Os Sereias são: António Pedro Ribeiro (voz), Arianna Casellas (voz), João Pires (bateria), Julius Gabriel (saxofone), Nils Meisel (sintetizadores), Sérgio Rocha (guitarra) e Tommy Luther Hughes (baixo), Celestino Monteiro (documentação) e Francisco Laranjeira (vídeo)
Os Sereias são: António Pedro Ribeiro (voz), Arianna Casellas (voz), João Pires (bateria), Julius Gabriel (saxofone), Nils Meisel (sintetizadores), Sérgio Rocha (guitarra) e Tommy Luther Hughes (baixo), Celestino Monteiro (documentação) e Francisco Laranjeira (vídeo)
S, PEDRO NO PORTO
"Mais Um" é o novo disco de S. Pedro, que confirma tudo o que pensávamos sobre ele e acrescenta mais algumas pistas sobre a consolidação e projecção da sua carreira.
No próximo Domingo, dia 29 de Setembro, S. Pedro apresenta as novas canções ao vivo, na Casa da Música no Porto. (link)
Pedro Pode, ou S.Pedro, é um tipo honesto e criativo, uma espécie de vizinho do lado que conhecemos, cumprimentamos e com quem damos duas de letra para depois descobrir, com orgulho, que um gajo tão simples e porreiro é afinal o autor de uma mão cheia de canções que já entraram por direito próprio para o cancioneiro nacional. Porque este exímio compositor e letrista não embarca em modas e faz música genuína, que nasce do binómio inspiração-transpiração, em doses variáveis, mas que assenta sobretudo na vida de todos os dias. Na sua, que também poderia ser a nossa.
Canta-nos pequenas histórias, invariavelmente atravessadas por uma ponta de ironia e humor, mas sempre com princípio, meio e fim. E olha a meios para chegar a finais felizes que, invariavelmente, nos remetem para novas escutas, para saborear melhor o que ouvimos, perceber melhor o que nos quer dizer, descobrir novos pormenores — nas melodias que nos enlaçam, nos diálogos instrumentais que tanto nos transportam para sítios melancólicos como para lugares de sonho, nos fazem bater o pé ou dançar, nas referências que não apanhamos à primeira (porque este é um homem do Norte e usa o Andante) — e, eventualmente, esboçar mais um sorriso, desencantar mais um sentido, e partilhar tudo com quem gostamos. Partilhar mesmo, porque é uma música de partilha. Não da partilha bacoca e imediata em busca de um like (para quê...?) mas daquela que leva agarrada um pedaço de nós. Uma música que nos toca, e que temos para a troca.
Como diz em “Apanhar Sol”, o single que marcou o Verão de 2018, «tens de ir lá mexer, tens de ir lá tocar». O contacto e os olhos nos olhos ao invés da mediação digital e do ecrã como espelho fosco da alma, no fundo, o conhecimento adquirido pela prática, pela tentativa e erro, é uma das temáticas caras a S. Pedro. «O mundo é onde eu calcar o chão», ouve-se em “Mundo”. E até mesmo num outro mundo, na incursão sci-fi (X-Files encontram-se com “Era uma vez o espaço”), há que «confirmar as tretas sobre o espaço que há tanto tempo» ouve. No fundo, aconselha a meter as mãos à massa, à obra, à vida, não protelar nem fugir ao amor, nem à realidade com que somos confrontados. Em “Todos os meus amigos” faz-se esse elogio da normalidade, envolto em crítica mordaz, com balanço soalheiro e alegre, e já o imaginamos a discorrer sobre a temática em modo churrasco e jola. Com os amigos, naturalmente. Em “Música do outro”, reforça o seu código de vida apontando o dedo à música enquanto mero entretenimento e produto pré-fabricado, ao invés de forma de expressão e veículo de mudança.
Há muito amor e desamor, paixão e ciúme, oportunidades perdidas (umas quase de propósito outras porque sim, num certo culto do falhado…), canções para todos os (bons) gostos que funcionam isoladamente e enquanto tijolos de um disco sólido e inteligente, de um artista que continua a crescer e a conquistar por direito próprio um lugar de relevo e destaque entre os maiores.
Luminoso e inspirado, abençoadamente pop, "Mais Um" é o novo disco de S. Pedro e chegou hoje às lojas em CD, streaming e download. Disponível aqui (link).
No próximo Domingo, dia 29 de Setembro, S. Pedro apresenta as novas canções ao vivo, na Casa da Música no Porto. (link)
Pedro Pode, ou S.Pedro, é um tipo honesto e criativo, uma espécie de vizinho do lado que conhecemos, cumprimentamos e com quem damos duas de letra para depois descobrir, com orgulho, que um gajo tão simples e porreiro é afinal o autor de uma mão cheia de canções que já entraram por direito próprio para o cancioneiro nacional. Porque este exímio compositor e letrista não embarca em modas e faz música genuína, que nasce do binómio inspiração-transpiração, em doses variáveis, mas que assenta sobretudo na vida de todos os dias. Na sua, que também poderia ser a nossa.
Canta-nos pequenas histórias, invariavelmente atravessadas por uma ponta de ironia e humor, mas sempre com princípio, meio e fim. E olha a meios para chegar a finais felizes que, invariavelmente, nos remetem para novas escutas, para saborear melhor o que ouvimos, perceber melhor o que nos quer dizer, descobrir novos pormenores — nas melodias que nos enlaçam, nos diálogos instrumentais que tanto nos transportam para sítios melancólicos como para lugares de sonho, nos fazem bater o pé ou dançar, nas referências que não apanhamos à primeira (porque este é um homem do Norte e usa o Andante) — e, eventualmente, esboçar mais um sorriso, desencantar mais um sentido, e partilhar tudo com quem gostamos. Partilhar mesmo, porque é uma música de partilha. Não da partilha bacoca e imediata em busca de um like (para quê...?) mas daquela que leva agarrada um pedaço de nós. Uma música que nos toca, e que temos para a troca.
Como diz em “Apanhar Sol”, o single que marcou o Verão de 2018, «tens de ir lá mexer, tens de ir lá tocar». O contacto e os olhos nos olhos ao invés da mediação digital e do ecrã como espelho fosco da alma, no fundo, o conhecimento adquirido pela prática, pela tentativa e erro, é uma das temáticas caras a S. Pedro. «O mundo é onde eu calcar o chão», ouve-se em “Mundo”. E até mesmo num outro mundo, na incursão sci-fi (X-Files encontram-se com “Era uma vez o espaço”), há que «confirmar as tretas sobre o espaço que há tanto tempo» ouve. No fundo, aconselha a meter as mãos à massa, à obra, à vida, não protelar nem fugir ao amor, nem à realidade com que somos confrontados. Em “Todos os meus amigos” faz-se esse elogio da normalidade, envolto em crítica mordaz, com balanço soalheiro e alegre, e já o imaginamos a discorrer sobre a temática em modo churrasco e jola. Com os amigos, naturalmente. Em “Música do outro”, reforça o seu código de vida apontando o dedo à música enquanto mero entretenimento e produto pré-fabricado, ao invés de forma de expressão e veículo de mudança.
Há muito amor e desamor, paixão e ciúme, oportunidades perdidas (umas quase de propósito outras porque sim, num certo culto do falhado…), canções para todos os (bons) gostos que funcionam isoladamente e enquanto tijolos de um disco sólido e inteligente, de um artista que continua a crescer e a conquistar por direito próprio um lugar de relevo e destaque entre os maiores.
Luminoso e inspirado, abençoadamente pop, "Mais Um" é o novo disco de S. Pedro e chegou hoje às lojas em CD, streaming e download. Disponível aqui (link).
«Este foi mais um disco que escrevi. Cá em casa também me apareceu mais um a comer à mesa e no fundo eu também sou mais um à procura de um lugar ao sol.
"O FIM", o disco anterior, ajudou-me a perceber o que é que eu pretendia com a música e que postura deveria assumir enquanto compositor e intérprete. Aprendi a gostar da consistência e do método. Apercebi-me que nem tudo tem de ser espectacular e que não pode valer tudo. Há um percurso a percorrer. E quando começo a achar que o percurso já está a ser longo demais, penso naquela frase que o pessoal costuma usar nas redes sociais “O que interessa é a viagem”. Eu estou nessa viagem e está a ser fixe.
De um ponto de vista mais técnico, tentei fazer com que o "MAIS UM" fosse um segundo disco como manda a lei, ou seja, mais coerente e com uma personalidade mais definida. É um disco que funciona em grandes palcos mas também funciona só com uma viola à fogueira.»
"O FIM", o disco anterior, ajudou-me a perceber o que é que eu pretendia com a música e que postura deveria assumir enquanto compositor e intérprete. Aprendi a gostar da consistência e do método. Apercebi-me que nem tudo tem de ser espectacular e que não pode valer tudo. Há um percurso a percorrer. E quando começo a achar que o percurso já está a ser longo demais, penso naquela frase que o pessoal costuma usar nas redes sociais “O que interessa é a viagem”. Eu estou nessa viagem e está a ser fixe.
De um ponto de vista mais técnico, tentei fazer com que o "MAIS UM" fosse um segundo disco como manda a lei, ou seja, mais coerente e com uma personalidade mais definida. É um disco que funciona em grandes palcos mas também funciona só com uma viola à fogueira.»
REGRESSO AOS ANOS 80 DE T4X1
Centro de Artes de Águeda
Auditório
Sábado
21h30 (1h15)
M/6
10€ (c/ descontos)
Os TAXI nascem, no Porto, em 1979, como resultado do desmembramento do grupo “Pesquisa”. Absorvendo a influência musical Pós-Punk, New Wave e Ska dos Police, os TAXI compunham e interpretavam temas originais cantados em inglês. Essa situação alterar-se-ia, quando, em fevereiro de 1981, em concerto no Colégio Alemão, no Porto, são “descobertos” por dois elementos da editora Polygram que imediatamente os convidam para gravar um álbum, com a condição de ser em Português.
A banda gravou, até à data, cinco álbuns de originais, com temas tão famosos como “Chiclete”, “TV-WC”, “TAXI”, “Vida de Cão”, “Lei da Selva”, “Rosete”, “Cairo”, “Fio da Navalha”, “Sozinho”, entre muitos outros. Hits que os tornam uma das bandas mais carismáticas de Portugal. João Grande e Rui Taborda, atualmente, T4X1, formação que engloba 3 novos músicos: Hugo Pereira; Funky e Ricardo Cavalera, regressaram em 2017 aos concertos.
A formação já lançou 2 novos singles “Reality Show” e “Última Sessão” que estão a ser muito bem recebidos, quer nos meios musicais, quer pelo público em geral. Um som que transparece “a paixão com que fazemos música, com a evolução e amadurecimento naturais da nossa experiência”, dizem João Grande, Rui Taborda e os 3 novos talentos que fazem parte da banda neste regresso tão esperado.
A festa termina com o DJ set de Luís Sousa no exterior do Centro de Artes de Águeda.
NO PLANO B
CONCERTO: KESO - LANÇAMENTO DO DISCO O REVÓLVER ENTRE AS FLORES
27 set, 22h30
Vem aí a reedição de O Revólver Entre as Flores, disco de Keso que foi originalmente lançado em 2011. A edição em vinil chega finalmente em Setembro com o selo da Circus Records.
Provavelmente um dos tesouros mais bem escondidos do hip-hop português, o lançamento está marcado para o dia 27 de Setembro no Plano B onde poderão comprar o disco vinil e uma t-shirt de edição limitada.
RACKHAM AO VIVO
Som idílico como quem rasga pela música uma forte atracção no complexo, no desconforto de arranjos e no arco-íris de imensas provas das suas pautas. Foi assim que a Seteoitocinco escutou os Rackham e teremos a sua própria resposta, quando chegar até vocês o seu palco.
Desde 2018 têm vindo a dar vários concertos por Portugal e Espanha. Em 2019 lançaram o primeiro EP “Tchim Plim! As espadas soam assim” que tem sido alvo de críticas positivas por parte da imprensa e o single “El Chapo” tem vindo a rodar nas rádios nacionais e nas suas próprias palavras... a música é como 'Pensar numa actividade divertida que não conhecemos, a começar de uma forma tímida e que nos vamos sentindo mais confortáveis. Depois existe o momento de confusão, de “náusea”, ou até um momento de introspecção antes de desatarmos a correr de tudo ou enfrentar “O touro pelos cornos”, enfrentar e viver as consequências.'
Vêm de Monção e caracterizam a sua música como "alegre, tem força, é assente em várias fusões de estilos e animada por poderosas distorções e timbres de guitarra “embriagados“." Reforçam que "Rackham quer fazer musica para divertir as pessoas, para as por a imaginar em cenários de desenhos animados e contos de piratas."
Vamos poder comprová-lo já no próximo dia 5 de Outubro, no Woodstock 69 Rock bar e abrimo-vos em antemão um pouco da cortina... uma segunda bateria integrará o espetáculo e a constituição da banda!
https://rackhamofficial.bandcamp.com/
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