Todos os dias às 19h, o mais antigo programa de rádio pela música portuguesa está na RUC em 107.9FM ou em emissao.ruc.fm material para audição/divulgação, donativos, reclamações e outros para:
Fausto Barros da Silva - Apartado 4053 - 3031-901 COIMBRA
Dois temas novos e sem alteração na frente da tabela
Sairam: NEVER BELONG - Best Youth DANÇA - Tiago Bettencourt
Aproximam-se: FALL BACK - Vaarwell
HIDE - Sean Riley & The Slowriders
MADRUGADA - Norton
13 (03) 03 TRAFFIC - Wolf X 12 (02) 04 MY LOVER - Dino D'Santiago com Nelson Freitas 11 (--) 01 CATÁ BÓRRE - Acácia Maior e Cachupa Psicadélica 10 (04) 08 CIRCUNVALAÇÃO - Capicua 09 (10) 02 SABER QUEM SOU - Amaura com TNT 08 (09) 14 INCÓGNITO - Benjamim 07 (11) 04 CRAZY 20'S - The Manchesters
06 (07) 06 00 FALA BONITO - Papillon
05 (08) 02 PALM TREES - Komet
04 (--) 01 OUR LAST WALTZ - Birds Are Indie 03 (05) 05 A LITTLE HOPE - At Freddy's House 02 (06) 02 ELECTRO SANTA - O Gajo 01 (01) 06 PURGA - Rita Vian
Rita Vian lidera pela terceira semana
Entre todos os votantes temos 2 premiados
PEDRO HENRIQUES
SOFIA MOREIRA
que serão contactados pela mesma forma como enviaram as votações
Votem, enviando 5 temas de bandas/artistas diferentes para santosdacasa(a)ruc.pt ou então por mensagem privada para o facebook do santos da casa e podem ganhar prémios
Nico Paulo gravou três músicas através da residência artística Lawnya Vawnya, em São João da Terra Nova (em inglês St. John's), capital e a maior cidade da província canadense de Terra Nova e Labrador, em Dezembro de 2020. Recordamos que Nico Paulo é uma portuguesa que está sediada no Candá.
Os dois primeiros temas já foram revelados: "Warrior" no dia 2 de Fevereiro e agora (26 de Fevereiro) ficámos a conhecer "Here, Home".
No dia 20 de Março é lançado o último tema/videoclip e ficamos assim a conhecer o EP "Live at First Light" na totalidade.
Joana Alegre irá participar como autora e intérprete na segunda semifinal do Festival da Canção 2021 com a canção “Joana do Mar” este sábado, dia 27 de Fevereiro.
Ao seu lado na segunda semifinal desta edição do Festival da Canção 2021 estarão nomes como Ana Tereza, Ariana, Tainá, Pedro Gonçalves, Eu Clides, Neev, Graciela, Da Chick e Carolina Deslandes.
Actualmente Joana Alegre está a gravar o seu segundo álbum de originais com produção de Luísa Sobral (também produtora de "Joana do Mar"). Ao seu lado na gravação do tema estiveram também Emiliana Silva, Sara Fidalgo, Mário Delgado, Vicente Palma, Nuno Gonzalez e Carlos Miguel. A canção conta ainda com a mistura e masterização de Rui Guerreiro.
Num período em que os palcos e teatros de todo o país ainda se encontram encerrados, Noiserv lança online um concerto e um documentário.
O concerto que a partir de agora está disponível no palco virtual da Força de Produção é o da apresentação do novo disco "Uma palavra começada por N" no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, no passado 12 de novembro.
Ao longo de uma hora e vinte de atuação o espectador é convidado a embarcar numa viagem pelo universo único de Noiserv, com realização de André Tentugal.
Este concerto pode ser visto de várias perspectivas uma vez que o bilhete digital dá acesso a 5 das 10 câmaras usadas para a gravação deste conteúdo, de modo independente. Assim, é possível acompanhar todos os pormenores da actuação de Noiserv, de vários ângulos..
A compra do bilhete digital para este concerto dá também acesso a um documentário inédito da Periquito Filmes com imagens exclusivas dos bastidores e das preparações do concerto no Tivoli BBVA em Lisboa, no dia 13 de novembro.
Os conteúdos estão disponíveis para aluguer durante 24h ( 8€) ou 48h ( 10€).
Noiserv editou "Uma Palavra começada por N" a 25 de setembro do ano passado. Um dia depois, iniciou uma digressão pelo país que passou por Fafe, Castelo Branco, Ponte de Lima, Piódão, Marinha Grande, Torres Novas, Ílhavo, Póvoa do Varzim, Porto, Lisboa e Vila Real.
Em 2021 Noiserv editou “Ao vivo na Cassete”: 13 canções gravadas ao vivo nas 12 salas por onde passou no final de 2020 reunidas numa edição limitada em cassete.
IKOQWE são dois personagens fictícios que, vindos de um tempo e espaço distantes, são confrontados com o mundo de hoje. As suas impressões são transmitidas ao longo de um álbum empolgante que mistura música electrónica, hip hop e sons de instrumentos ancestrais angolanos.
“The Beginning, the Medium, the End and the Infinite” tem edição internacional a 5 de Março pela editora belga Crammed Discs nos formatos DIGITAL/LP/CD, já disponíveis em pré-venda no BandCamp.
IKOQWE nasce do encontro de dois cúmplices: ‘Coqwe’ é Pedro Coquenão, também conhecido por Batida (que figura entre os expoentes da nova vaga da música electrónica Africana), enquanto 'Iko’ é Luaty Beirão, também conhecido como Ikonoklasta, o rapper que se tornou num icónico ativista.
O disco contém 11 faixas e inclui caixas de ritmo, sons de arquivo, rimas em calão, umbundo, quimbundo, português e inglês, com letras sobre neocolonialismo, iniquidades e história falsificada, sons de rádio, soluções utópicas e muito mais.
“PELE”, o primeiro single revelado, juntamente com duas remisturas de Boddhi Satva e MADMADMAD, teve destaque na BBC6, Worldwide FM, NTS Radio, Radio Nova, France Inter, RFI, KCRW e entrou para a tabela de airplay das College Radios Americanas.
O videoclipe, que incluí algumas imagens da primeira apresentação ao vivo de IKOQWE, teve estreia na XLR8R.
"BULUBULU" é o 2º avanço deste álbum que, a uma semana do seu lançamento, já tem artigos assegurados, na imprensa internacional, nas próximas edições da Uncut, The Wire, The Quietus, Libération e Le Monde. Por cá, já conta com o apoio de meios como o Público, a Time Out, a Sábado, o Rimas e Batidas, a Agenda Cultural de Lisboa e o Programa “As Horas Extraordinárias” da RTP 3.
Ensaio Pan-Grémio é uma vídeo-performance que junta vários artistas, representando as diferentes áreas que irão dar voz aos intuitos de um renovado espaço de criação e difusão artística em Coimbra, o Grémio Operário de Coimbra.
O evento multidisciplinar quer ser a voz da resiliência nestes tempos difíceis para as artes, dando a conhecer o espaço por vir, emprestando-lhe vida com os ensaios possíveis, como forma de anunciá-lo enquanto fénix que ressuscita a função cultural do Grémio: acolher projetos emergentes nas artes performativas em Coimbra.
O espetáculo está inserido no programa da XXIII Semana Cultural da UC, dedicada à Humanidade e será transmitido em streaming, convidando músicos, performers, pintores e humoristas a mostrar os seus trabalhos em direto.
Depois de revelado “SÓ A PENSAR”, o primeiro single do terceiro álbum de originais dos D’ALVA, “SOMOS”, que tem data de lançamento prevista ainda para 2021, a banda dá agora a conhecer mais uma faixa do disco, desta vez um feat. com a incrível Cláudia Pascoal.
“Honesty Bar” é o tema que junta a banda e a artista no mesmo universo e o resultado é uma química perfeita entres as vozes de Cláudia Pascoal e de Alex D’Alva Teixeira. Uma canção enérgica e viciante e que sem dúvida vai obrigar o corpo a mexer.
Para Cláudia Pascoal “coexistir com a música é difícil. Sentir uma ligação próxima e confiante com o nosso trabalho é um exercício, que no meu caso, vai requerer muito tempo. Mas com o Ben e o Alex foi o oposto disso. Eles fizeram-me sentir em casa e valorizada! E isso é tão raro nos dias de hoje. Música para mim são o que eles pregam! É a comunicação do bem-estar, culminado pelo encontro de pessoas que só querem ter um pouco de arco íris no mundo. E isso é bonito”.
Já Ben Monteiro explica o ponto de partida desta colaboração “desde a primeira forma da possível canção que foi importante trazer uma voz feminina e a voz da Cláudia Pascoal era a única que conseguíamos imaginar a encaixar nesta canção e elevá-la. O espírito com que faz a sua própria música é exatamente o que acreditamos que a Pop precisa: ser feita com seriedade, mas não se levar demasiado a sério. Pessoalmente não esperava que a canção ecoasse tanto com o Alex ou mesmo a Cláudia ou todas as pessoas que a ouviram no seu resquício inicial, mas esse é sempre o sinal de uma boa e honesta canção, ser pessoal e falar a outros”.
“Honesty Bar” nasce da frase que tanto se ouviu em 2020 “o primeiro ano sem canções de verão”. O refrão “não quero mais uma canção de verão, quero o verão da canção” apegou-se à música que estava a sair dos acordes. A ideia ficou em maturação e solidificou-se numa viagem da banda durante o verão de 2020 à Madeira, no peculiar “Honesty Bar” do hotel Estalagem da Ponta do Sol. Nesse bar sem serviço os hóspedes servem-se do que querem e é pela sua honestidade que declaram o que consomem, como a música deve de ser: honesta.
Este novo lançamento é também o momento que marca a evolução dos D'ALVA enquanto duo para trio, com a integração definitiva de Gonçalo de Almeida, baterista que acompanha o projeto desde o primeiro concerto. Ao vivo a química existia, e em estúdio confirmou-se. “Desde o início que dizemos "Somos D'ALVA" antes de cada concerto e sempre olhámos para isto como um colectivo, não um duo, e na verdade este passo foi apenas uma formalidade de uma relação que já estava consumada. Faz todo o sentido honrar e premiar quem já é tão parte disto como nós dois”, reforça Alex D’Alva Teixeira.
Finalmente, depois de uma longa jornada, o álbum ANGST vê a luz do dia. Este álbum faz parte de um longo processo criativo que se iniciou com uma bolsa atribuída pela OUT.RA Associação Cultural a quem muito agradeço pelo constante incentivo e apoio.
Quis o destino que a publicação destas composições chegasse numa das mais atribuladas passagens de década que a humanidade presenciou. Se já era bastante argumentado que a Angústia é uma das marcas da nossa era, estes anos pelos quais passamos dão-lhe ainda maior premência. O álbum que agora nos chega pelas mãos da Discrepant, parte da angústia, em composições para ensemble de piano, clarinete, vibrafone e percussão, ao longo de uma suite de 8 temas que abordam este e outros temas caros aos chamados pensadores existencialistas, casos de Heidegger, Camus ou Kierkegaard, que, entre outros, procuram interpelar directamente o Ser com esta e outras questões como a Repetição, a Temporalidade, a Interioridade, o Desespero, etc…
Ao longo dos temas agora apresentados, procura-se o esboçar de uma cartografia fenomenológica que, através do seu conteúdo e da sua forma, descreve o estar-se-lançado no mundo e a descoberta do si-próprio. No fundo, procura-se dar expressão às dores de crescimento que toda a questão sobre o Sentido da vida nos lança sem cautela.
Numa abordagem de difícil catalogação, avessa a géneros e cristalizações, em que a música se apresenta como veículo para expressar o inefável e o incomunicável, e que nos aproxima da natureza subjectiva das respostas encontradas que só poderiam ser traduzidas através deste meio, sem que com isso se abra mão do deslumbramento e encantamento.
"Eu trago nesta rima a alma dos reais Aqueles que ainda cospem barras imortais Aqui ninguém se verga, vida não nos quebra"
Mesmo que não queiram nós trazemos mais" "Hienas" é o primeiro single póstumo do Dezman, assinalando a data do seu nascimento. É uma dedicatória a todos aqueles que ainda põem a alma naquilo que fazem. São barras imortalizadas pela voz do Dezman, dedicadas aos reais que as escrevem.
Um storyteller tocado pelo dom da palavra, utiliza a ironia, a sátira e a crítica social para transmitir o que sente, partilhando a sua visão homónima da realidade que experiencia ou aquela que não lhe é indiferente. Assim o fez em "Atmosfera Hostil", depois em "Bairrismundo", em "Shaolin Caixaguense" e assim o faz no seu mais recente projeto "Nerdossoma". Tais características fazem da sua música uma simbiose perfeita de diferentes géneros, influências e estilos, tornando Dezman um artista visionário, um poeta... Em suma, um génio da sua era.
Brisa é uma cantora e compositora natural de Mafra. A música sempre teve um papel especial na vida dela, desde quando era criança e acordava de propósito para dançar o genérico do Dragon Ball e voltar a dormir, cantava todo o dia músicas que ia ouvindo e dançava sempre no ritmo, desde bebé ainda mal andava.
Teve formação a partir dos 11/12 anos quando um professor de música do ensino básico disse aos pais que ela tinha o “bichinho da música” e devia ir aprender um instrumento e por isso começou a ter aulas de guitarra. Até decidir no secundário que queria também estudar canto e aí entrou para a Escola de Música da Malveira, onde teve as minhas primeiras experiências em palco.
Ainda no secundário começou a compôr, primeiramente em inglês, com uma amiga - muito inspiradas pela Taylor Swift - e criáram uma banda. A primeira canção que escreveu chama-se Just Memories e fala precisamente de um amor não correspondido em que as esperanças de ontem se transformam em meras memórias.
Tocou com esta banda em eventos da escola e em alguns espaços do concelho e chegaram a gravar um EP de originais em estúdio, mas, chegada a altura da faculdade cada um seguiu o seu caminho.
A partir daí nunca parou de compor, apesar de estar mais concentrada nos estudos e ter a música mais como hobby. Começou a arriscar mais a compor em português graças a um encontro imediato que teve com o Tiago Bettencourt, em 2013, depois de um concerto dele em Cascais, em que o artista lhe disse que se fala em português também conseguiria compôr em português.
O ponto de viragem acontece em 2016 quando foi uma das vencedoras do concurso da Blim Records com a Arte Sonora e teve a oportunidade de gravar o primeiro single - Wrong Card, uma canção que usa um jogo de cartas como metáfora para os passos que se dá ou não na indecisão de um amor que pode ou não ser correspondido - no estúdio onde artistas como a Aurea gravaram o seu primeiro trabalho.
Uns meses depois de gravar a Wrong Card, foi seleccionada para a primeira Masterclass Antena 1 e teve a oportunidade de apresentar três canções originais e ser aconselhada por um dos músicos que acompanharam a sua infância, o João Gil.
Estas duas experiências fizeram-na perceber que o que quer realmente é ter a música como foco, pelo que, no mesmo ano em que lançou o primeiro single, produziu um EP de originais em português em casa e lançou-o, de forma independente, nas plataformas digitais. Chegou a apresentar este EP numa tour pelas Fnacs de Lisboa e, mais tarde, em Braga e Guimarães e noutros concertos que ia dando em bares e espaços culturais do concelho de Mafra.
Num desses showcases Fnac surgiu o título para aquele que seria o single seguinte, a Não É Em Vão, que começou por ser uma canção que escrevi para um colaboração que depois não avançou e que manteve na setlist até perceber que tinha mesmo que ser lançada, o que aconteceu em 2018. É uma canção que fala sobre trocar os insultos pelos abraços e nos relembra que escolher o Amor nunca é em vão.
Depressa percebeu que queria focar-se em compor e passar a parte da produção a produtores, então trabalhou com o Rodrigo Liaça aka ReaLit num single a puxar o dark pop - Dormência - e que nasceu de várias conversas que teve com amigos, em que alguém dizia que “estava farto de sentir” e só queria não se apegar a nada e que vem contrariar essa visão, dizendo que “prudência não pode ser sentença” porque não sentir não é solução e o ser humano foi feito para viver de sentimentos.
Chegado o ano de 2020, em plena pandemia, teve o prazer de ser convidada pela Câmara Municipal de Mafra a ser parte do projeto #aminhacasadecultura e deu um concerto em livestream a partir de um auditório vazio e que chegou às 6k visualizações. Nesse mesmo ano, foi também escolhida pela Mega Hits para o painel de Anonymous Talent das House Music Sessions e apresentou algumas canções ao vivo nas redes sociais da rádio.
Entretanto encontrou a sonoridade onde se sente segura, algures num pop R&B e lançou, no dia 27 de novembro de 2020, o mais recente single Loop - que fala de sentir os dias todos iguais e querer quebrar a rotina e saltar para o próximo capítulo da nossa vida que parece tão distante e tão próximo ao mesmo tempo - produzido pelo Hits Mike, com co-writing do Tyoz e com um music video realizado por um grande videógrafo e amigo de longa data, o João Pedro Reis.
2021 é marcado por um regresso à composição em português - sem nunca esquecer o inglês - músicas e ideias novas no forno e uma grande vontade de começar a escrever para outros artistas e passar o máximo tempo possível em estúdio ou num palco.
"Herbáceas" é o quinto lançamento do produtor barreirense Opus Pistorum, que conta já com dois EP’s e dois álbuns com o selo da Linha Amarela-Produções, label de que é fundador.
Neste novo disco, composto por oito faixas ambientais gravadas na primeira metade de 2020 com um teclado Casio, field recordings e plugins gratuitos, o músico explora a ligação com a natureza e com os organismos vegetais como ponto de partida para uma reconfiguração revolucionária das relações sociais.
Herbáceas estará brevemente disponível em CD e formato digital através do bandcamp da Linha Amarela- Produções.
É com “Tempo” que é marcado o regresso de Dom La Nena, num álbum que
reúne a pluralidade de línguas e a mestria na composição da artista numa
instrumentalização minimalista acompanhada de violoncelo. Depois de
“Ela” (2013) e “Soyo” (2015), a artista brasileira radicada em França
apresenta o seu novo álbum como uma resposta a algo ou como uma pausa em
tempos difíceis.
“Tempo” é o terceiro álbum de Dom La Nena, cantora, compositora e violoncelista, nascida no Brasil e a viver em Paris. Este novo trabalho conta já com o lançamento de três singles com o respectivo videoclipe, que antecedem ao lançamento de “Tempo”- “Quién Podrá Saberlo”, “Tudo Tiene Su Fin” e “Oiseau Sauvage” - que já demonstram um amplo espectro de tonalidades de sons. Com apenas três faixas já é possível encontrar a pluralidade de línguas presentes nas suas composições, numa mistura do português, francês e castelhano, assim como o admirável desdobramento nos arranjos musicais, ao criar todos os sons do álbum usando a sua voz, o violoncelo e algumas partes em piano, sem qualquer utilização de sintetizadores, cordas e percussões.
Um disco com o país lá dentro. Uma história contada em canções. “O Coreto” é o quinto álbum de Rogério Charraz, feito em parceria com José Fialho Gouveia, que assina todas as letras, e com Luísa Sobral, responsável pela produção musical.
O fio condutor que nos guia pelos vários temas é a história de amor de Sebastião e Ana. Ela sempre viveu na aldeia. Ele, nascido e feito homem nos arredores da grande cidade, decide tentar a sorte no interior do país.
Se me queres como dizes Não me arranques as raízes Onde tenho o coração excerto de “Feita deste chão”
Esmagado pelo caos do trânsito, pela precariedade dos empregos e pela voracidade do mercado imobiliário, faz as malas e parte para a vila natal dos pais com o desejo de encontrar outra qualidade de vida. É no momento em que Sebastião entra no comboio que começa “O Coreto”. Será que fez a escolha acertada? Que realidade irá encontrar? Quem serão as personagens que irá conhecer? A vida na aldeia é o pano de fundo do álbum, que lança um olhar crítico sobre a desertificação do interior do país. Nesse sentido é um disco de amor, mas também um disco de intervenção social e política. Com muito Portugal nas melodias, nas letras e nos arranjos.
Atrás de cada porta havia gente Agora não se ouve uma criança Só se vê quem está ausente excerto de “Olá meu velho amigo”
Uma peça muito importante no processo de feitura do disco foram os três dias que Rogério Charraz, José Fialho Gouveia e Luísa Sobral passaram em Alpalhão e onde foi gravado o EPK. Esse retiro criativo serviu para ver de perto a vida numa aldeia do interior e para trabalhar uma a uma todas as canções e perceber o que cada tema pedia em termos de arranjos musicais.
Sara Cruz é a intérprete que, em dois dos temas, dá voz à personagem feminina do disco, a Ana. Natural dos Açores, a jovem cantora venceu no ano o prémio Novos Talentos NiT
Reavivar os coretos
Com este trabalho pretende-se também chamar a atenção para as centenas de coretos espalhados por Portugal e recuperar o seu papel como centros de cultura e de encontro social. Nesse sentido, os espetáculos ao vivo, sempre que forem ao ar livre, terão lugar nos próprios coretos ou usando esses coretos como elementos cénicos. A estreia teve lugar no Pinhal Novo, no passado mês de agosto. Assim que a pandemia o permita, pretende-se também envolver as populações das localidades que receberem “O Coreto”, através, por exemplo, da participação nos espetáculos das bandas filarmónicas.
Os singles
Até agora foram já lançados dois singles. O primeiro, “Abaladiça”, foi um dos 20 vencedores, de entre mais de 400 temas a concurso, da iniciativa Inéditos da Vodafone.
O segundo, “Quando nós formos velhinhos”, conta com a participação de Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho no videoclipe de apresentação, gravado em outubro no Teatro da Trindade.
Quando nós formos velhinhos E estivermos sentadinhos No sofá a ver TV Vou dizer-te minha Anita Tu ainda és tão bonita Quem te viu ainda te vê excerto de “Quando nós formos velhinhos”
A guitarra portuguesa, viola acústica, contrabaixo, percussões, acordeão e outros sopros, são os instrumentos que acompanham os novos temas do álbum “com Vida” de AL Mouraria.
O mais recente álbum, sétimo disco do grupo, tem a sua edição numa altura de pandemia nacional e o título escolhido, “com Vida”, acaba por ser uma mensagem que AL Mouraria deseja passar. Que estamos vivos, que temos de nos manter vivos com todos os cuidados necessários, que a vida continua e temos de seguir com as nossas vidas em frente enfrentando as vicissitudes do momento.
Foi feito o convite a cerca de duas dezenas de artistas para participarem neste álbum, e que prontamente aceitaram: Joana Amendoeira, Ana Laíns, Teresa Tapadas, Filipa Sousa, Tatiana Pinto e Teresa Viola, são algumas das vozes que integram o trabalho que reúne autores como Tiago Torres da Silva, Paulo Abreu de Lima, Amália Rodrigues, Maria do Rosário Pedreira, Frederico de Brito e Armando Machado entre outros.
“A Lua” é primeiro single do disco com letra de Amália Rodrigues e música de Valentim Filipe.
“com Vida”, foi gravado no Boxer Studios em São Brás de Alportel-Algarve e Atlantico Blue Studios – Lisboa. O espectáculo de apresentação do grupo decorrerá em data a anunciar.
AL Mouraria - com Vida - Alinhamento
A LUA – Amália Rodrigues/Valentim Filipe | Vozes - Tatiana Pinto/Teresa Viola OH MEU AMOR DE AMANHÃ – Carlos Escobar/Armando Machado | Voz - Vânia Leal AMOR SEM TEMPO - Paulo Abreu de Lima/Armando Machado | Voz - Ana Laíns EM TUDO NA VIDA HÁ FADO – António Alvarinho | Vozes - Teresa Viola /Vânia Leal VIDA NOVA – Maria do Rosário Pedreira/José António Sabrosa | Voz - Joana Amendoeira NÃO NASCI NA MOURARIA – Tiago Torres da Silva/Miguel Ramos| Voz – Cremilde MARGARIDA VAI À FONTE – Paulo Abreu de Lima/Valentim Filipe | Voz – Filipa Sousa NÃO DIGAS NADA – Tiago Torres da Silva/Armando Machado | Voz – Teresa Tapadas DOCES TEMPOS – Valentim Filipe | Voz – Sara Gonçalves PARA TI –Fernando Gomes dos Santos/Miguel Ramos| Voz – Liliana Martins VEIO A SAUDADE –António Campos/Jorge Barradas |Voz – Argentina Freire FADO DOS SONHOS – Frederico de Brito | Voz -Ricardo Anastácio ALMA GÉMEA DO MEU FADO – Eduardo Ramos de Morais/Georgino Sousa| Voz -Melissa Simplício SAUDADE VAI-TE EMBORA – Júlio de Sousa | Voz – Tatiana Pinto O ARDINITA – João Linhares Barbosa/popular |Voz- Inês Gonçalves SÓ TU SAUDADE – Filipa Carvalho/José Marques Amaral |Voz – Filipa Carvalho
Running Wild Again é o novo single de Meta que vem marcar uma nova era sónica e quebrar barreiras linguísticas do seu percurso até agora. Com uma sonoridade orgânica e eletrónica, Meta demonstra a sua honestidade sobre o amor e a liberdade interligados como um só. Pela primeira vez, Meta colabora com Foque na produção e com o trompetista Pedro Jerónimo numa composição original sua.
Como artista multidisciplinar, salienta a importância da expressão visual como continuação da música através da colaboração com a ilustradora e animadora Amargo (Margarida Ferreira) no novo videoclip. Com uma estética distinta, o som ganha forma e cor, num imaginário surrealista que se desdobra em novos caminhos. Mais uma vez, Meta traz-nos de volta à terra com a sua honestidade crua e eleva-nos com o seu som etéreo.
Meta- Running Wild Again é sobre sentir, amar e ser em liberdade outra vez. Fala sobre amor fluído e sem expetativas, onde o mais importante é o presente e não o para sempre. Um amor de dentro para fora. “ I hope you say, you love today, cause always will never come”
Meta lançou o EP Mónada em Outubro 2019 e desde 2018 que tem vindo a tocar em Festivais/Concertos como Bons Sons, Um ao Molhe, TedxPorto, SofarSounds, assim como no Festival da Canção 2019, do qual foi finalista com composição/interpretação própria. Em 2020 Meta realizou a sua primeira Tour europeia em colaboração com a Chau e apoio da Fundação GDA e ganhou o prémio
“Melhor Projeto Musical” no Festival Emergente, com o qual gravará o seu novo álbum em 2021.
CADITA, nome pelo qual é tratado em família, é um músico e compositor que vive em Setúbal. Cresceu numa casa onde havia sempre muita música, festa e boa-disposição, que os pais trouxeram de uma Angola feliz que chegaram a conhecer.
Ainda muito novo, CADITA descobriu a guitarra, e o prazer de tocar e compor foi instantâneo. Desde então que se tem dedicado a criar vários projectos musicais, estimulado sempre pela vontade de compor canções que façam sentir bem quem as queira ouvir.
CADITA é um otimista incorrigível e traduz essa atitude para o álbum “Movimento“. São 8 temas ancorados em guitarras e ritmos upbeat que navegam entre diferentes lugares, imitando um mundo em movimento, onde também há espaço para contar estórias mais pessoais.
A dupla Márcio Alfama e Marco Pereira lança no dia 26 de Fevereiro “7 2 6” um duplo álbum que percorre paisagens sonoras que combinam o trip-hop, a eletrónica, o downtempo e o industrial noise.
Sob égide da editora francesa North Shadows Records, o álbum de estreia aborda a obra-prima de Dante Alighieri “A Divina Comédia”. Composto por 14 temas, o disco conta com uma versão de "Warm Leatherette" música dos míticos The Normal.
A capa do disco contou com a participação do reputado artista e pintor Mutes.
“Vem” é o single de estreia que junta os ex-participantes do The Voice Portugal, Filipa Maldonado e Sebastião Oliveira, em estúdio. Os músicos que se apresentam com os nomes artísticos Pipa e Sebastião, acabam de lançar um dueto que marca a estreia dos jovens artistas nos originais. Hoje já é possível conhecer o videoclipe e a partir de amanhã a faixa estará disponível em todas as plataformas digitais.
O desafio foi lançado pela artista depois de Pipa ter convidado Sebastião para integrar a banda com que se apresentou em concerto em fevereiro de 2020 no Casino Estoril. A química em palco entre os dois foi perfeita e desde logo ficou comprovado que teriam de partilhar vozes em estúdio. O resultado é uma canção emotiva e poderosa que fala de um amor, que hoje tantos vivem, à distância.
Pipa, é Filipa Maldonado, que com apenas 16 anos conquistou os jurados da 7.ª edição do The Voice Portugal e chegou de forma brilhante à semifinal. Já Sebastião é conhecido pelo incrível percurso traçado nesta mesma edição, tendo sido o representante da equipa de Marisa Liz na grande final. Sebastião não levou para casa o primeiro lugar, mas levou certamente muita experiência e a certeza de que a música está na sua vida para ficar.
Depois de lançado nas principais plataformas digitais, no passado dia 14 de Fevereiro, João Farinha revela agora o vídeo do tema “ENIGMA”, um single extraído do concerto de lançamento do seu último disco “SOLTO”, que teve lugar no passado dia 4 de Dezembro no Convento São Francisco em Coimbra.
“ENIGMA” é um tema que faz parte do disco anterior do músico, “SIM” lançado em 2018, mas que aqui evidencia uma nova roupagem, motivada pela participação dos músicos que estiveram em palco na apresentação de “SOLTO”. Assim, à voz de João Farinha juntam-se a guitarra eléctrica de José Rebola (ANAQUIM), o baixo de Ricardo Melo, a percussão de Ricardo Mingatos, a guitarra portuguesa de Hugo Gamboias e a viola de Diogo Passos.
Os contrastes presentes na cidade de Coimbra, como o confronto entre o passado e o futuro, entre a tradição e a inovação, a urbanidade e a ruralidade ou mesmo a ambição e o provincianismo, são o mote da letra deste “ENIGMA”, autoria de José Rebola e que constitui a recriação de “Fado Corrido”, um dos grandes clássicos do Fado de Coimbra.
HERMITAGE, o 13º disco de originais dos MOONSPELL, foi gravado e misturado por Jaime Gomez Arellano (Paradise Lost, Ghost) nos estúdios Orgone, em Inglaterra.
Tem edição marcada para 26 de fevereiro de 2021 com o selo Alma Mater Records, numa parceria internacional com a Napalm Records.
Com HERMITAGE, os MOONSPELL aproximam-se da comemoração dos seus 30 anos de carreira que se celebram em 2022.
O disco HERMITAGE é escuro. Revolucionário. Intuitivo e certeiro. Uma caminhada pelo fim dos tempos, um testemunho sentido de uma época triste, confusa e doentia, dado pelo Heavy Metal, pela musicalidade dos MOONSPELL que com este trabalho procuram promover a união nestes tempos de dor e de sombras. “Esperamos que este disco chegue aos nossos fãs, que levem a música com eles para o seu sítio secreto, para o seu eremitério”, comenta Fernando Ribeiro.
Revelando desde o primeiro tema uma faceta mais progressiva e melodiosa, HERMITAGE remete para uma viagem através dos dias mais negros da Historia da Humanidade e que são, naturalmente, incontornáveis para a banda. Essa associação tem sido clara nos três singles já revelados até ao momento: COMMON PRAYERS, THE GREATER GOOD e ALL OR NOTHING.
Na véspera do lançamento do seu novo disco, os MOONSPELL revelam o 4º single & vídeo retirado deste trabalho, antecedendo a sua edição: THE HERMIT SAINTS.
O conceito deste vídeo apresenta uma visão ligeiramente diferente de um vídeo performático. Como um museu vivo, muitas obras de Arte Sacra se entrelaçam com as letras da música e a banda atua numa atmosfera visual bastante impressionante. A realização ficou a cargo de Guilherme Henriques que tem sido responsável por todos os vídeos associados a este novo disco.
Fernando Ribeiro considera que o tema THE HERMIT SAINTS revela ainda mais segredos sobre o conteúdo do álbum HERMITAGE. E acrescenta que "Esta música fala sobre a santidade e a impiedade dos homens, sobre a dualidade entre santos e pecadores. Fala da febre que nos faz cruzar o deserto da nossa própria existência, sempre em busca da cura, que nunca virá até que mudemos nossos caminhos."
Sobre o disco HERMITAGE, Fernando Ribeiro acrescente que “O álbum é sobre voltarmos as costas às convenções da modernidade. No momento, muitos se convenceram de que tudo gira à nossa volta, que nós (a Humanidade) somos tudo. No entanto, ipsi facto, não somos nada e nada gira em torno de nós. O objetivo do Moonspell, nessas últimas voltas ao redor do Sol, é escrever a melhor música que pudermos. Para contar algumas histórias com as nossas letras, criando, desta forma, proximidade com aqueles que nos rodeiam nestes tempos de distanciamento. Como se fôssemos amigos próximos, como na época em que a música era aquilo que mais importava."
“Gaja da Caixa” é o 1º single do segundo EP de Simão Reis (Rei Marte, Chevalier de Pás, SID) intitulado "Girassol". Imediatamente feliz mas também melancólica, a sonoridade bem portuguesa da faixa sente-se também na descontração de uma sonoridade que é essencialmente romântica. A música encontra na guitarra elétrica e no no namoro vocal honesto de Simão o fluxo lo-fi perfeito construíndo uma experiência de audição suave, bonita e cheia de significado.
As influências de Simão Reis são inúmeras e a vontade de querer fazer um vídeo mais cinematográfico concretizou-se com o realizador conterrâneo Gil Freixo. Nunca desviando do significado da letra, que percorre quase sempre numa sedução entre Mulher e Homem, o vídeo contém pequenas narrativas insólitas e “non sense”, e é fortemente inspirado por referências como: João César Monteiro, Marina Abramović ("A Minute of Silence") e a forte componente estética e erudíta da imagem do vídeo “Can't Stop” dos Red Hot Chilli Peppers.
"O video é uma mostra de imagens e de influências enquanto apreciador do Mundo. O projeto foi iniciado através de muitas conversas com oum amigo de longa data e Realizador Gil Freixo, com o prepósito para realização e produção do vídeo, as noites foram longas na decisão de influências e na descrição e construção da narrativa. Para lá das “risadas” e das saudades dos tempos da juventude, havia muito por selecionar e contruir estórias a partir daí."
Realizado na Trofa (cidade natal de todos os intervenientes). O vídeo conta com a participação da Stephanie Pais como Gaja da caixa, bem com acessórios da Search Pivô.
Juntamente com o lançamento do single, é também lançado o site oficial (desenvolvido por Beatriz Szwarc). Em www.simaoreis.pt está à venda, em edição limitada aos 20 primeiros compradores, a versão digital do EP "Girassol". O mesmo inclui uma impressão exclusiva e assinada pelo próprio (que chega gratuitamente a casa dos 20 primeiros que compram o EP de forma antecipada através do site), e direito a um "VIP GUEST GIRASSOL" que confere ao comprador o direito a fazer parte da guest list de qualquer concerto futuro a realizar.
O quarto single do próximo álbum "Histórias" conta-nos uma história de autoconfiança e autoconsciência, ou da falta dela. É um hino sobre a capacidade de fazer coisas e é especialmente apropriado para os dias que vivemos. Percorrendo o seu trajecto para mostrar as suas novas músicas e descobrir novos ouvintes, Fausto continua a contar muitas histórias ligadas entre si através da música e das ilustrações dos desenhos animados nas capas e nos vídeos. Aliando sempre o visual com o áudio. Pronto para mais um lançamento que reúne Pop, Soul, R&B e mais um vídeo baseado em banda desenhada.
Os MITO são Pedro Zuzarte e Manuel Siqueira, amigos há mais de 10 anos e outros tantos de colaborações musicais, tendo editado três discos com a banda Lotus Fever, da qual são ambos fundadores.
Os músicos procuraram fugir ao que tinham feito, criar o seu espaço, desenhar o seu som, e fizeram-no com uma nova abordagem de composição. Com apenas duas cabeças a pensar, o foco deixa de ser o instrumento particular, é necessário alargar os horizontes, ouvir a música com distanciamento e focar a atenção na procura e descoberta da instrumentação. O guitarrista deixa de ser guitarrista, passa também a baixista, a baterista, a violinista, e tudo o mais que for necessário. Neste processo, não existem egos, mas sim o potencial de cada ideia ao invés da sua origem, e uma procura pelo carácter e personalidade na música que se entrega. O imaginário urbano, contemporâneo, néon e eléctrico funde-se com um profundo desejo de experimentação, com traços de um pop electrónico de origens indefinidas e que explora a nossa língua materna de uma forma única.
O disco de estreia dos MITO pretende, desde o momento em que arranca e até ao seu término, submergir quem quer que seja que carregou play no mundo da banda: um mundo estranho e de barreiras pouco definidas que podem ser quebradas a qualquer momento, onde cada etapa é um passo numa direcção diferente. Leva-nos por campos bonitos, mas também sombrios, e nunca monótonos. Se o objectivo de um trabalho artístico é, como acreditam o Manel e o Pedro, ser genuíno à identidade dos artistas que a entregam, então é natural que dois seres humanos, com toda a sua complexidade e expressividade, tenham necessariamente de procurar no seu trabalho expor-se de todos os ângulos imagináveis. Daí que este álbum apresente a cada música um ponto de vista diferente. Sem repetições ou monotonia. As várias faces do MITO.
E, como as grandes descobertas se fazem acompanhadas, o envolvimento de artistas convidados para participarem no disco foi sempre um dos grandes objectivos da banda. Neste disco, orgulham-se de ter colaborações com algumas das suas personalidades de referência no panorama português - Manel Cruz (Ornatos Violeta, Pluto, Supernada, Foge Foge Bandido, Manel Cruz), David Jacinto (TV Rural, Lobo Mau, Noves Fora Nada) e ainda as Golden Slumbers de Margarida Falcão (também de Vaarwell) e Catarina Falcão (aka Monday).
"As cobrinhas d'água/ Tricot" é o segundo adiantamento para o disco "Celina da Piedade ao vivo na Casinha", que será lançado digitalmente esta sexta-feira 26 de Fevereiro.
Trata-se de uma canção que nasceu do costurar de dois temas que já existiam: "Tricot", uma composição instrumental de Ana Santos, inspirada na linguagem musical do violino árabe, e "As cobrinhas d'água", tema tradicional alentejano e já quase esquecido, recolhido no concelho de Mértola (cujo município lançou o desafio para esta criação).
A soma destas duas partes resulta num cruzamento rico de sonoridades, que espreitam o sul de Portugal, o Mediterrâneo, e ainda mais além, em viagem, o forró brasileiro.
Os Miramar (dupla formada por Frankie Chavez e Peixe) começam o ano de 2021 de regresso ao estúdio. Na localidade que dá nome ao projeto - Miramar - os guitarristas têm estado a trabalhar num novo single a lançar em abril de 2021 e no seu segundo álbum de originais "Miramar II".
Simultaneamente, num momento especialmente exigente para a cultura, a dupla continua a apresentar o seu disco de estreia homónimo ao vivo - editado em 2019 -, atuando no próximo dia 17 de março no Luxemburgo.
Os Miramar sobem ao palco do centro cultural de Aalt Stadhaus na cidade de Differdange pelas 20H00 locais (19H00 em Lisboa).
2020 foi o ano em que participaram no Eurosonic (Holanda), Westway LAB e SIM São Paulo (Brasil), e em que foram distinguidos com a música "Guitarras" com o prémio de "Melhor Canção Popular" nos Prémios da Sociedade Portuguesa de Autores.
2021 guardará certamente muitas mais atuações ao vivo que serão anunciadas em breve.
1 – Dream People – People think 2 – Norton – Madrugada 3 – Hause Plants – City vocabulary 4 – Malibu Gas Station – Ishigaky 5 – The Miami Flu – New sison 6 – Victor Torpedo – Upside down 7 – Gobi Bear – Wooden toys 8 - Birds Are Indie - Our last waltz 9 – Raquel Ralha & Pedro Renato – Heaven 10 – Mancines – Is this a go? 11 – Anóínio Olaio – An army of angels (c/ Vcitor Torpedo e Silvestre Correia) 12 – Mazgani – The gambler song 13 – From Atomic – Dancing demons 14 – Dominus Mortalis – The last chapter?
Depois de DADA em dezembro, segue hoje o último single do artista JOSÉ : «BEYOND DOUBT», um tema divertido e hiper dancy que faz bem à cabeça e ao corpo! …
No dia em que os The Gift celebram três anos desde a data de um dos mais icónicos concertos da sua carreira, precisamente a 23 de fevereiro de 2018, na Union Chapel em Londres, a banda irá presentear os fãs disponibilizando o concerto na íntegra na app REV. Este espetáculo, que ainda hoje é um dos mais marcantes dos longos 25 anos de carreira da banda, passa a estar acessível para todos os subscritores da aplicação desenvolvida pelos The Gift e revelada ao público no passado dia 21 de janeiro.
Desde o seu lançamento a REV já conta com vários conteúdos exclusivos. Entre as rubricas de autor podem encontrar-se novos episódios de Na Pele De, no qual Sónia Tavares interpreta Portishead. Há também novo episódio de Mesa para quatro e duas novas viagens de Driving you slow, onde depois de César Mourão, Sónia Tavares decide dar boleia a Carolina Loureiro e Joana Marques. Intercontinental de John Gonçalves volta a surpreender com Natxo Checa e Fernando Ribeiro e Cassetes a Vulso continua a revelar todas as terças-feiras conteúdos inéditos não editados. Já Nuno Gonçalves tem também novo convidado mistério em Quem é Quem e segue com as suas abordagens semanais a temas da atualidade no podcast Post.
À lista de espetáculos ao vivo já revelados junta-se o especial Showlivre, gravado em 2013 nos estúdios Showlivre, em São Paulo, no Brasil, e o concerto gravado ao vivo no Cineteatro - Casa da Cultura de Rio Maior. Hoje é a estreia do fabuloso concerto realizado na Union Chapel em Londres.
Wugori é um produtor e beatmaker natural da Amadora, que se estreou em 2018 com a beatape Gorila, tendo em 2019 solidificado o seu percurso com o Ciclo das Duas Cobras, um EP sobre um acordar espiritual conseguido através de autoconhecimento e reflexão profundos. Gonçalocomc, natural de Braga, é também ele um beatmaker que, com 16 anos, se junta a Wugori para uma colaboração que combina a produção de Gonsalocomc e a lírica e voz de Wugori. Paranoia é o primeiro e único single de Mal passado, bem passado, um EP unido pela honestidade crua de ambos os artistas.
O tema é uma ode à paranoia que nos pode consumir através de espirais de conflito interior e desrealização. Tomando consciência desses mesmos ciclos, os artistas guiam-nos por camadas de batalhas pessoais e interiores, onde coexistem a dor e o conhecimento. Isto é-nos apresentado com um ambiente envolvente que, não carregando apenas essa dor, a eleva em direção a uma paisagem mental, e sonora, mais leve e pacífica, assente ela mesma numa estética descontraída do hip-hop.
Mal passado, bem passado continua a viagem que Paranoia inicia para o mundo exterior, sendo já lançado no próximo dia 2 de março, nas plataformas digitais e em formato curta-metragem, no YouTube.
O Gajo apresenta a capa para o seu 3.º disco "Subterrâneos", a ser editado a 15 de março. Esta capa tem por base uma pintura da autoria do artista plástico de Arcos de Valdevez, Mutes.
O nome "Subterrâneos" surge como fonte de onde todo este disco germina. Segundo João Morais, O Gajo, "o confinamento obrigou a uma menor relação com os outros e a uma maior proximidade com o nosso eu interior. Por fora somos o que queremos que os outros vejam, mas é por dentro que está o que verdadeiramente somos e isso nem sempre é um bom reflexo".
Neste contexto, o músico explica que "a pintura que faz capa deste disco é da autoria do artista Mutes e mostra uma série de figuras disformes que representam essa imagem subterrânea que pode ser a de cada um de nós".
Mutes conta já com um grande percurso artístico, com mais de 200 exposições por todo o mundo e um Art Prize Picasso no Museu do Louvre em Paris em 2016.
O encontro de Mutes com O Gajo acontece pela primeira vez num concerto no espaço Damas em Lisboa e depois de conhecer melhor o portfólio do artista, O Gajo decide pedir a Mutes para usar uma das suas pinturas na capa do novo disco.
A obra chama-se “Em marcha de escarlate” (acrílico sobre tela) e é original de 2017.
A convite da Fnac, a União das Tribos apresentou-se na loja de Oeiras a 19 de Novembro de 2020 para gravar, sem público, o espectáculo Fnac Sessions para transmissão online posterior. No âmbito da pandemia que todos vivemos, o grupo resolveu reduzir o formato de cinco elementos apenas a dois e na ordem de minimizar os contactos ao mínimo foi feito apenas um ensaio. Algo arriscado para uma banda que ensaiou e tocou ao vivo pela última vez em Fevereiro do mesmo ano. Caminhar sem Vaguear é o primeiro single extraído dessa tarde. O álbum sairá em Abril 2021.
No dia 24 de Fevereiro o quinteto lisboeta lança a sua versão particular do clássico de Carlos Paião, Playback, com um videoclip muito especial.
Este é o quarto single do álbum "Quanto+Alto+Tejo" dos lisboetas QUID, lançado em 2020 em plena pandemia.
Esta versão de Playback, de Carlos Paião, é uma homenagem muito especial a um dos maiores autores de música portuguesa, através da sua, talvez, mais icónica música.
O videoclip, gravado em Alcântara em Fevereiro do ano passado, antes de tudo fechar, sai finalmente em 2021 e conta com várias participações surpresa.
É lançado para assinalar o início de um ano em que se espera ter de volta os concertos ao vivo.
O Videoclip estreia no dia 24 de Fevereiro, às 21:00 no canal oficial da banda, conta com emissão especial no canal de Instagram dos QUID e assinala também a estreia da banda na rede social Tik Tok.
Os portuenses Balter Youth avançaram com um novo single após o lançamento do disco de estreia, “Children Playing Adults”, em 2020. “The Bug Collector” trata-se de um cover com o mesmo nome, da música da norte-americana Haley Heynderickx.
“Com um álbum de estreia lançado em abril do ano passado, em plena pandemia, os Balter Youth abraçam um novo confinamento com a esperança de se fazerem ouvir com músicas frescas. Neste single, a banda afasta-se de sons rasgados, distorcidos, com baterias fortes e traz um tema calmo, contemplativo e suave. “The Bug Collector” é uma viagem pelo indie folk herdado do original de Haley Heynderickx, conduzida por guitarras acústicas e sopros de trompete e trombone, que se juntam à já característica voz feminina e linhas melódicas do teclado e guitarra elétrica. A intensidade sobe ao longo do tema, com ritmos suaves mas presentes que se vão fazendo sentir em crescendo neste single.
Para os Balter Youth, a escolha deste tema passou pela procura de “novas instrumentações e sonoridades mais orgânicas que possam vir a ser exploradas no nosso segundo álbum”, diz João Freitas. O guitarrista da banda afirma ainda que “esta música tem um ambiente muito próprio e delicado. As melodias são muito características e tornou-se um bom desafio para nós fazer este cover”.
Apesar de distante, o novo single da banda portuense poderá significar um vislumbre sobre um segundo disco dos Balter Youth, ainda sem data prevista. “The Bug Collector” encontra-se disponível no YouTube e nas várias plataformas de streaming e download. Os portuenses Balter Youth avançaram com um novo single após o lançamento do disco de estreia, “Children Playing Adults”, em 2020. “The Bug Collector” trata-se de um cover com o mesmo nome, da música da norte-americana Haley Heynderickx.
A Mascarenhas-Martins estreia-se nos discos com Terrível Estado, álbum de originais com letras de Miguel Branco, música de André Reis e Levi Martins. Este trabalho começou a ser preparado durante o primeiro confinamento, em 2020, tendo sido gravado por André Eusébio entre Novembro desse ano e Fevereiro de 2021 no Montijo, no estúdio Lemon Drops Media, com produção de Levi Martins. Para além dos elementos da Mascarenhas-Martins, Terrível Estado contou com a participação de Afonso Pacheco (voz), Diogo Sousa (bateria), Sérgio Crestana (baixo) e João Ferreira Gomes (teclados).
O single homónimo está disponível a partir de hoje nas diversas plataformas digitais, o álbum sai a 12 de Março. Enquanto durar o confinamento será possível assistir ao concerto de antevisão do disco, que foi gravado e transmitido ao vivo a 9 de Janeiro, na página Facebook da Mascarenhas-Martins aos Sábados, às 21h30 (facebook.com/mascarenhasmartins).
Mascarenhas-Martins ∙ Terrível Estado
Andamos sempre a falar das mesmas coisas. A merda do tempo que não permite secar a roupa em condições. O timing ideal para tirar o peixe do congelador. A sacanice da reciclagem que sempre parece gritar levem-me daqui. As madeiras para o cenário. A velhice do comando da televisão — dizem os bandidos insensíveis que é das pilhas. A insistência absurda em Tchékhov. A desilusão como lente do real. Alguém tem umas botas pretas que pareçam, mais ou menos, o possível, pertencer a uma sentinela? A Tia da Ana tinha umas, já meio velhas, na garagem da madrinha da mãe. A Ana ficou de ver com a Tia se sabia delas. Imprimimos frente e verso? Andamos sempre a falar das mesmas coisas. Não propriamente com esperança que estas mudem — do que falaríamos então? —, mais porque não as conseguimos resolver. Há uma entidade qualquer aparentemente invisível e indigesta que nos desorganiza a barba, que nos incha o olhar e nos suja o teclado com migalhas de bolos e sentimentos que não partilhamos. É um disco, mas podia ser um espectáculo, um livro, aliás, já deve ter estado nos nossos livros e nos nossos espectáculos e nas nossas conversas adiadas. Mais ninguém sente nada disto? Parece que o difícil é nomeá-lo. Experimentemos:Terrível Estado. Andamos sempre a falar das mesmas coisas, nós avisámos.
André Reis ∙ voz e guitarras Afonso Pacheco ∙ voz em Cansado, Cepsa da Lançada e Comício Diogo Sousa ∙ bateria e percussão Inês Monteiro Pires ∙ coros João Ferreira Gomes ∙ teclados Levi Martins ∙ voz, guitarras e percussão Sérgio Crestana ∙ baixo
Letras ∙ Miguel Branco Música ∙ André Reis e Levi Martins
Produção ∙ Levi Martins
Gravado, misturado e masterizado por André Eusébio no estúdio Lemon Drops Media, Montijo, entre Novembro de 2020 e Fevereiro de 2021 excepto Terrível Estado, gravada em casa por Levi Martins em Maio de 2020.
Design gráfico ∙ André Reis Distribuição digital ∙ Branditmusic
Teledisco Terrível Estado Realização ∙ Levi Martins e Maria Mascarenhas Interpretação ∙ João Jacinto
A Mascarenhas-Martins é uma estrutura de produção artística fundada em 2015 no Montijo. Multidisciplinar desde a sua apresentação pública, este colectivo dirigido por Maria Mascarenhas e Levi Martins tem desenvolvido simultaneamente trabalho de criação artística e acções culturais complementares, tendo produzido espectáculos de teatro, documentários, livros, organizado conversas e concertos.
A Companhia Mascarenhas-Martins é uma estrutura apoiada pela Câmara Municipal do Montijo e pela Junta de Freguesia da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro
“Frio do Inverno”, novo single de Desconectados, um dueto entre Pedro Vidal e Jorge Palma, já se encontra disponível em todas as plataformas digitais. O tema que junta em estúdio o guitarrista e diretor musical da banda de Jorge Palma com o seu grande mestre, numa simbiose de talento absolutamente extraordinária, é a segunda faixa de antecipação do álbum de estreia que tem data de edição agendada para 2021.
“Liberdade Incondicional” será composto por 10 temas, quatro da autoria de Carlos Tê, um dos maiores autores da música portuguesa, um com a colaboração de Manuel Cruz, que deu palavras a uma música de Pedro Vidal com o seu génio lírico, e este dueto com o seu mestre e amigo Jorge Palma. O disco foi masterizado por Mário Barreiros, outro dos grandes talentos da história da música portuguesa.
O longa-duração, que verá a luz do dia ainda em 2021, viaja entre a energia elétrica das guitarras e ritmos intensos liderados por vozes rasgadas ou apenas melodias vocais acompanhadas por um só piano, criando um mundo sonoro onde se pode contemplar um vasto leque de emoções. Este trabalho é o resultado de muitos anos de pesquisa, de muita procura e sobretudo de muita paixão pelo rock. O génio musical de Pedro Vidal espelhado num disco seu, brindado com algum do melhor talento nacional.
Tendo em conta as novas restrições declaradas pelo governo para o estado de emergência em que Portugal se encontra, fomos forcados a alterar a data do concerto de dia 26 FEV para dia 14 MAI. Dessa forma, o concerto manter-se-á no Auditório do Casino Estoril, mas no dia 14 MAI às 21horas. Bilhetes disponíveis na Ticketline, Worten e nas Bilheteiras do Casino Estoril. Todos os bilhetes adquiridos até à data não sofrem qualquer alteração e passaram automaticamente para este novo horário. Pedimos desculpa por eventual incomodo.
Frederico BC é um dos nomes que pegou de estaca no panorama musical português. O jovem músico apresenta-se no Auditório do Casino Estoril para o concerto do ano. Em vésperas de lançar o seu terceiro álbum de originais, Frederico BC prepara-se para um concerto revelador. Para além de revisitar alguns dos sucessos do seu último álbum, Frederico BC prepara-se para revelar e destapar um pouco o véu a alguns temas que irão compor o seu próximo disco. Muitas surpresas irão acontecer nesta noite e que certamente se vão aliar ao já conhecido lado de entertainer deste músico português.
Três temas novos e sem alteração na frente da tabela
Sairam: STILL AS THE NIGHT - Tracy Vandal & John Mercy ESTÁ A CHEGAR O AMOR - Jorge Benvinda MUDAR DE MÉTODO - B Fachada
Aproximam-se: SKELETON - Paraguaii
STRESS - Curt Davis
AOS PÓS - Samuel Úria
13 (06) 18 NEVER BELONG - Best Youth 12 (12) 11 DANÇA - Tiago Bettencourt 11 (04) 03 CRAZY 20'S - The Manchesters 10 (--) 01 SABER QUEM SOU - Amaura com TNT 09 (09) 13 INCÓGNITO - Benjamim 08 (--) 01 PALM TREES - Komet 07 (08) 05 00 FALA BONITO - Papillon 06 (--) 01 ELECTRO SANTA - O Gajo 05 (03) 04 A LITTLE HOPE - At Freddy's House 04 (05) 07 CIRCUNVALAÇÃO - Capicua 03 (07) 02 TRAFFIC - Wolf X 02 (02) 03 MY LOVER - Dino D'Santiago com Nelson Freitas 01 (01) 05 PURGA - Rita Vian
Rita Vian lidera pela segunda semana
Entre todos os votantes temos 2 premiados JOÃO SANTOS
TERESA SOUSA que serão contactados pela mesma forma como enviaram as votações
Votem, enviando 5 temas de bandas/artistas diferentes para santosdacasa(a)ruc.pt ou então por mensagem privada para o facebook do santos da casa e podem ganhar prémios
Após um ano desde o lançamento do seu álbum «sem palavras | cem palavras», Homem em Catarse está a preparar-se para lançar um novo trabalho, desta vez focado no piano. Para já, podemos ouvir uma mixtape que gravou a convite do gnration, onde integrará o próximo Trabalho da Casa, uma iniciativa que coloca artistas bracarenses em residência artística e posterior concerto, com data ainda por definir. Carlos Paredes, Max Ritcher e Francisco Oliveira são então algumas das escolhas sonoras que marcam o regresso das mixtapes no cultura em casa do gnration. Pode ser ouvido aqui.
O compositor italiano Bruno Bavota partilhou esta semana o segundo de doze trabalhos para piano solo que vai lançar ao longo deste ano pela distribuidora Believe. O tema «Here. Stay» pode ser ouvido aqui.
"Não sou nascido do Fado, nasci do mundo e da vida" - logo as primeiras palavras deste poema não podiam descrever melhor o que Telmo Pires é e o que hoje representa.
Telmo Pires nem perto do fado nasceu, mas bem longe em terras transmontanas e, mesmo desse local foi afastado para ainda mais longe: para a Alemanha, país onde cresceu. Deve-se talvez ao fato de ter estado distante do seu país, que Telmo Pires teve que encontrar o seu próprio caminho para descobrir e se aproximar do fado. De um fado que é só seu, de uma forma se estar e de sentir que é só sua. Para este poema escrito pela colega e amiga Ana Laíns escolheu o tradicional "Fado Lopes" de Mário José Lopes. É assim que consegue dar o peso necessário às palavras e uma certa dureza e agressividade à mensagem que quer transportar. O fado de Telmo Pires é o contrário d'um lamento, é o encarar do seu destino e da sua vida. E como a água moldável que corre, mesmo contra todos os obstáculos para o mar, o Fado de Telmo Pires corre-lhe nas veias e consegue chegar aos corações do seu público.
"Não sou nascido do Fado" faz parte do sexto álbum de Telmo Pires, "Através do Fado" editado a 21 de Fevereiro de 2020.
Minina di Céu” é o novo single de Moullinex que conta com a inigualável voz de Sara Tavares.
Depois dos singles de sucesso “Running in the Dark”,“Ven” e “Inner Child”, com as colaborações marcantes de GPU Panic e Ekstra Bonus, onovo tema é uma viagem pelo Cosmos que antecede o novo álbum do produtor, a estrear em Abril.