quinta-feira, 30 de abril de 2020

TERRA BATIDA - "EVAPORAR (WORLDWIDE)

NOVO REGISTO DE DAILY MISCONCEPTIONS

Once Upon a Tour” é um álbum tocado e gravado ao vivo, sem overdubs ou misturas posteriores. É o primeiro álbum ao vivo de Daily Misconceptions e aqui encontra-se um pouco da história, evolução e uma alcançada e reconhecida maturidade.

Viaja-se desde “True Project” até “Our Little Sequence of Dreams” com tudo o que existe pelo meio. O ano era 2019 e Daily Misconceptions fazia a última digressão por Portugal, pela mão da Planalto Records, para finalizar a promoção do seu primeiro longa duração (editado em 2016). Estava na hora de arrancar para o processo de composição e gravação do seu segundo álbum (a ser editado em 2021).

Existe um processo bastante único em Daily Misconceptions - a facilidade com que adapta e recria constantemente as suas composições - ideia bem presente nesta edição, ou não fosse um hábito que o acompanha desde os tempos de Puget Sound. É um facto que alterar a instrumentação, estrutura e estética de cada tema, assim como os ensaios necessários para os tornar sólidos e emotivos, não é tarefa fácil. Mas para Daily Misconceptions essa é a sua praia - como se a repetição fosse algo a que tem aversão em cada digressão que faz, ou quiçá apenas uma vontade constante de inovar-se e desafiar-se a si mesmo.

Em “Once Upon a Tour” Daily Misconceptions recorre a técnicas já anteriormente utilizadas mas apenas em estúdio. Nomeadamente duas que dão um ânimo bem particular a esta última digressão - um gravador de cassete multipista e um sintetizador modular. Aqui, entende-se imediatamente a decisão de arriscar, sem qualquer receio, de que algumas coisas possam vir a correr mal. Falamos de equipamentos pouco estáveis e que requerem bastante treino e mestria. Na escolha destes dois instrumentos está o fio condutor para a hora e meia de duração deste concerto. São eles o elo de ligação entre todas as músicas, separadas pelo tempo e pelas decisões tomadas há anos atrás. É esta a atitude que dá vida, inovação e experimentação a este concerto. Sem qualquer receio de poder falhar. Porque os erros, as hesitações, as imperfeições e os desafios estão todos aqui. E estas são as sensações que devemos ter em mente quando tocamos
 

PROGRAMA DE 30/04/20

1 - Stereoboy - Li Shuwen
entrevista Luís Salgado (Stereoboy)
2 - Stereoboy - Yip Man
3 - Zen - Trouble man
4 - Gator, The Alligator - Feral rush
5 - Sunflowers - Oscillations
6 - T y r o l i r o - Lágrimas
7 - Whales x Russa x Luar - W.O.N.
8 - HMB - Perder tempo com Inês Castel-Branco
9 - João Só - Ficamos cá dentro

OS QUATRO E MEIA RECUPERAM TEMA DO PRIMEIRO ÁLBUM PARA ELOGIAR AS SUPERMULHERES DESTA QUARENTENA

Neste Dia da Mãe os Quatro e Meia recuperam o tema “Minha Mãe Está Sempre Certa”, incluído no primeiro álbum “Pontos nos Is”, como forma de elogio a todas as supermulheres, em especial a todas aquelas que ao longo desta quarentena foram forçadas a estarem longe dos filhos, ou em oposição, foram sobrecarregadas com o papel de mães, educadoras, profissionais e donas de casa, ao mesmo tempo.

São muitas as mães que não terão oportunidade de passar este dia como desejariam, numa altura em que um esforço coletivo é requerido a todos os portugueses. Agora, mais do que nunca, serve este dia para homenagear a maternidade e para reforçar os laços entre mães e filhos.

Os Quatro e Meia relembram as palavras que transformaram esta canção numa ode a todas as mães:

Ela lê no meu olhar
Ou na minha alma aberta
Não sei bem como consegue
Mas por muito que eu o negue
Minha mãe está sempre certa

MINHA MÃE ESTÁ SEMPRE CERTA
Letra e Música: Os Quatro e Meia
Gravação: João Santiago
Mistura: Bruno Pereira
Masterização: Bruno Gonçalves, Estúdios 8 Ball
Edição Vídeo: Mário Ferreira

Álbum: Pontos Nos Is (2017)
 

NEEV DE VOLTA COM NOVA MÚSICA





















Depois do bem sucedido "Lie You Love It", Neev está de volta com "This Dream", o novo single que antecipa a edição do tão esperado álbum de estreia, previsto para Julho.

Composto à guitarra, e apresentado na sua versão mais crua e pura, “This Dream” foi o primeiro tema do projecto Neev, criado há 10 anos. "Esta é a música mais pessoal que alguma vez escrevi. Demorou três anos a ficar pronta, o tempo que durou a relação a que me refiro. Ao longo desse processo descobri, dentro de mim, o músico que quero ser: honesto, real com as palavras e genuíno nos sentimentos", explica Bernando Neves.

De coração aberto e sem rede, Neev partilha o seu sonho. Vulnerável, mas acima de tudo corajoso, dá-se a conhecer em "This Dream" onde demonstra mestria na composição, um enorme potencial interpretativo, assumindo também a produção do tema.

"This Dream" sucede a “Lie You Love It” - que teve direito a uma versão ao piano -, mas também a “Calling Out” e a “Breathe” - tema ouvido mais de 115 milhões de vezes no Spotify que marcou a estreia de Neev, em 2016, numa parceria com os noruegueses Seeb.

Altamente criativo, original e determinado a mostrar-se ao mundo, Neev é uma lufada de ar fresco na cena musical portuguesa. O timbre natural e orgânico, a força quase mística que entrega a cada canção, a cada nota, distinguem-no e elevam-no.

 Com apenas 25 anos, viveu em Inglaterra, onde estudou Music Business e desenvolveu um projecto que ligava a música a causas solidárias. Auto-didata, sempre teve música na sua vida e nunca se imaginou a fazer outra coisa. Após a participação no Reeperbahn e no Eurosonic, assinou pela Universal Music França que vai editar o seu álbum de estreia para todo o mundo, em 2020.

 Inspirado por Nick Drake, Sufjan Stevens e Bon Iver, artistas que exploram sentimentos e sonoridades similares, Neev serve-se da guitarra, baixo, piano, bateria, ukulele, bandolim ou lap steel para se exprimir musicalmente. Paralelamente, é através das palavras que transmite a sua verdade, ideias e pensamentos que tem vindo a desenvolver ao longo dos anos, mas sem cariz auto-biográfico.
 

MIMICAT & FRIENDS - "FALTA DE AR"

MONDAY EM VERSÃO ACÚSTICA





















Hoje, 30 de abril, marca também o dia em que o EP “Room for All” seria apresentado pela primeira vez ao vivo, no Anjos 70, mas devido à situação atual o mesmo não pode acontecer. Esta é também a forma de MONDAY celebrar esta data, com um lançamento de “little fish” numa versão ainda mais pensativa, calma e contemplativa.

BATIDACOM TEMA INÉDITO NO BANDCAMP















A pandemia do Covid-19 continua a ter um impacto brutal na vida de toda a comunidade e, em particular, na dos artistas que viram as suas tournées e espectáculos serem cancelados. Apoiar a classe artística deve ser, cada vez mais, uma prioridade para quem gosta de música e se preocupa com os seus criadores.

Assim surge a iniciativa da plataforma Bandcamp que no próximo dia 1 de Maio volta a oferecer integralmente a sua receita de vendas, durante todo o dia, aos artistas.

“Se alguma vez pensaram em comprar o trabalho que vou lançando em editoras com critério e ética Indie como a maravilhosa Soundway Records, Crammed Discs, a Lata Music, Beating Heart ou a On The Corner Records, este é um bom dia“ afirma Pedro Coquenão, aka Batida.

Para devolver a generosidade, vai estar disponível um tema inédito que esgotou a sua edição limitada em vinil pela On The Corner Records, a remistura que Batida fez para o tema "Dense" do Dj Khalab.

Tudo se vai passar aqui, a única plataforma onde podemos encontrar toda a música e merchandising de Batida e trocar mensagens com o artista.

batida.bandcamp.com

Batida vai integrar o elenco desta grande festa que celebra os 6 anos de vida do Village Underground, este ano num formato diferente. All Aboard?
 
“No Sábado dia 9 de Maio vamos pedir ao público que fique em casa, que vista roupa confortável, que calce os seus melhores sapatos de dança, que encontre um lugar com espaço na casa e a melhor forma de assistir a um broadcast, que teste e confirme o som das colunas e se prepare para disfrutar de 7 horas de performances artísticas de música, dança, teatro e street art. Uma emissão onde não faltará a dica para fazer o cocktail e o snack mais apropriado para cada momento, retratando ao máximo aquilo que é o espirito Village Underground.

O artista-residente Batida, que há 3 anos instalou o seu contentor-azul e candongueiro na nossa Vila, ascendendo assim ao estatuto de Vilão, não podia deixar de fazer a festa partilhando connosco, às 19h00, um momento a que chama Batida apresenta: Fake Staff.

Todos os artistas e as suas equipas concordaram em receber pelo seu trabalho através de doações que o público fará ao longo da transmissão. O VU e toda a equipa envolvida no projecto será paga da mesma forma. A partilha de receitas das doações será feita 50% / 50% entre artistas e VU. “

Venham à Festa e saltem connosco!

no Facebook
no canal Youtube do VU

PORTA JAZZ DE PORTA ABERTA



















 

A Associação Porta-Jazz celebra o Dia Mundial do Jazz, esta quinta-feira, com a edição digital “De Porta Aberta”. Um álbum composto por 39 solos de músicos confinados em casa a cumprirem a quarentena. Convidados a gravar um tema com duração máxima de três minutos, que fosse possível de reproduzir ao vivo, os músicos ligados ao Carimbo Porta-Jazz surpreenderam e o resultado é tão ecléctico como único nesta poética dicotomia que traduz os tempos de hoje, separados mas ainda assim juntos.

Acácio Salero, Alexandre Coelho, António Augusto Aguiar, AP, Bruno Macedo, Carlos Azevedo, Daniel Dias, Demian Cabaud, Diogo Dinis, Eurico Costa, Filipe Teixeira, Gonçalo Marques, Hugo Ciríaco, Hugo Raro, João Grilo, João Guimarães, João Mortágua, João Paulo Rosado, João Pedro Brandão, José Carlos Barbosa, José Pedro Coelho, José Soares, Luís Lapa, Mané Fernandes, Marcos Cavaleiro, Mariana Vergueiro, Miguel Ângelo, Miguel Sampaio, Nuno Campos, Nuno Trocado, Paulo Costa, Pedro Melo Alves, Pedro Neves, Pedro Vasconcelos, Renato Dias, Rui Teixeira, Sérgio Tavares, Susana Santos Silva e Torbjorn Zetterberg contribuíram com os seus solos para a 61.ª edição do Carimbo Porta-Jazz.

“De Porta Aberta” está disponível no site da Porta-Jazz por 10€. O valor das vendas reverte para os músicos e restantes profissionais envolvidos.

Mas há mais. Porque é o Dia Mundial do Jazz, os músicos da Porta-Jazz vão estar esta quinta-feira na plataforma playitsafe.pt com uma selecção de música, a partir das 60 edições do Carimbo Porta-Jazz, mas também com performances ao vivo de João Guimarães (16h), Eurico Costa (17h), Nuno Trocado (21h30) e José Pedro Coelho (22h30).

Enquanto não voltam os concertos na Sala Porta-Jazz, toda a discografia está disponível por encomenda on-line. Apoiem os músicos! Comprem discos!

CARLOS A. CORREIA ESTREIA EP















Carlos A. Correia é um criador que se dedica à exploração das fronteiras da voz humana. Os objectos poéticos que propõe, embora centrados na voz humana, desdobram-se em diversas formas, desde a composição tradicional, a poesia experimental, o spoken word ou o audiovisual.

Síncope pretende capturar o retrato de uma época. Parte da alegoria do Homem que corre vertiginosamente e que de repente, cai. Que luta pela sobrevivência mas perde as forças, desmaia. Nesse limbo, entre a existência e o fim (ou reinício), deambula pelos fragmentos que ocupam a sua (in)consciência.

Há viagens tranquilas, que correm suavemente ao sabor do que nos é confortável, conhecido, prazeroso. Há viagens assim, mas Síncope não é disso exemplo. Síncope é uma viagem em alto mar, com ventos desconhecidos na frágil jangada dos nossos ouvidos e coração. Tira-nos do sítio, questiona-nos, surpreende-nos, desafia-nos às ligações mais frágeis da nossa memória, resgata emoções que aceleram o ritmo cardíaco… e eis que o vento acalma e nos sentimos novamente comandante de uma viagem por águas que reconhecemos, que controlamos. É um alívio... de pouca duração! O desequilíbrio instala-se novamente e somos projetados para o centro da tempestade. Entre a repulsa e a atração, entre o eu e o outro, Síncope é uma viagem para os mais audazes, os que desejam o desconhecido e que não temem o chão a fugir dos pés porque se sabem capazes de voar

quarta-feira, 29 de abril de 2020

PROGRAMA DE 29//04/29

1 – Luís Fernandes – Refracted could
2 – Alrucini – 11811
3 – Sal Grosso – Ir, foi, Ido
4 – Pedro Magina – Queer eye
5 – The Black Archer -Oporto
6 – Gee-Aitch – Roots
7 - Gator, The Alligator - Feral rush
8 – Zen – Cold as water

9 – Spicy Noodles – Sensacional
10 - Sallim – Outra vez
11 – A Garota Mão – No dia do teu casamento
12 – Marta Hugon – Todo pode acontecer
13 – Susana Travassos – Não doeu
14 – Madalena Palmeirim – Teus braços de embalar
15 – Mancines - Fado
16 - mema. - Perdi o norte

PER7UME COM NOVO SINGLE





















Confinados em casa desde Março, os PERFUME fizeram uma série de composições, tendo como avanço o single e video "Depois de Tudo Passar", que será lançado já no próximo dia 01 de Maio.

CAPTAIN BOY COM NOVO SINGLE





















Blackbird in Dry Rose” é o novo single de Captain Boy. Nos primeiros dias de confinamento, a que todos estamos sujeitos actualmente, o Puto Capitão terminou as obras do seu estúdio caseiro e começou a compor novos temas. Decidiu chamar-lhes “Música de Meias”, porque está a compor em casa e porque queria partilhar o seu processo de composição com outros músicos. Música de Meias e a Meias. Pensar isoladamente neste momento não é possível. Estamos todos em casa, sozinhos ou com a família, mas estamos juntos na mesma situação e o Captain Boy quis partilhar o seu trabalho com outros artistas, convidando-os a embarcar nesta ideia de criação à distância.O primeiro convite foi feito ao Rapaz Improvisado, que Captain Boy tinha conhecido recentemente num concerto, e assim nasceu o single de estreia deste novo trabalho. Captain Boy assume a voz e piano e o Rapaz Improvisado a guitarra, viola d’arco e percussão. A música fala sobre saudade e mudança e a inspiração partiu de um melro que todas as manhãs visita a janela da casa de Captain Boy. “Blackbird in Dry Rose” é o single de avanço de “Música de Meias”, um EP que contará com outros convidados e que será conhecido muito em breve.

PLAY IT SAFE CELEBRA DIA INTERNACIONAL DO JAZZ












A Play it Safe, plataforma de concertos em streaming e programas de rádio que promove incentivos diretos a músicos, celebra o Dia Internacional do Jazz (30 de abril) com uma programação completamente dedicada ao tema.

Para celebrar o Dia Mundial do Jazz, a Gig Club e a Omnichord Records (entidades responsáveis pela Play it Safe) convidaram a Porta-Jazz para fazer a curadoria desta emissão especial que inclui duas atuações extra à normal programação da plataforma.
Assim, no dia 30 de abril, haverá 4 transmissões de música ao vivo na plataforma.

A Porta-Jazz convidou os seguintes artistas para atuarem na Play it Safe: Nuno Trocado, José Pedro Coelho, Eurico Costa e João Guimarães.

A “Play it Safe, stay home” continua a fornecer a músicos, produtores e artistas um software simples para transmissão das suas atuações. Até ao próximo dia 3 de maio atuam nomes como: Vitor Hugo, Chantal Acda (Países Baixos), Marinho, Simoen Walker (Reino Unido), The Acoustic Foundation e KNOT3.

O propósito da iniciativa é o de trazer para a esfera pública a situação de precariedade que os artistas vivem nos dias de hoje sendo que este cenário se agravou bastante no contexto atual que se vive por todo o Mundo devido à pandemia de Covid-19.

Também por esse motivo, durante as transmissões é incentivado o donativo para cada um dos artistas envolvidos assim como outras formas de apoio como a compra de discos, merchandise, entre outras opções, assegurando que as receitas revertem na sua totalidade para os artistas.

O Gig Club está ainda a aceitar candidaturas de artistas que se queiram juntar ao Play it Safe, stay home, assim como de DJs, curadores, ou autores de programas de rádio que queiram participar da programação da Gig Club Radio
 
Mais informação:
https://www.playitsafe.pt/

TIAGO BETTENCOURT ESTREIA O NOVO VÍDEO "DANÇA





















“Estamos em 2019! Não interessa a música, não interessa a letra. Este vídeo tem que partir tudo! Movimento, poses, luzes nos olhos, tens que hipnotizar as pessoas! Vais ganhar este ano!”

É com os acordes do La Bamba que “Dança” emerge como uma sátira ao culto da fórmula na escrita pop. “Dança” é um hino à era do vazio, à corrida desenfreada pela fama prematura e ao desespero por mantê-la a todo o custo. Um hino também à falta de força ou vontade de parar de bater palmas ao ritmo desconcertante deste velho e admirável mundo, tudo isto, embrulhado num dançável e luminoso refrão que talvez soe bem familiar... mas isso em 2019 já não interessa nada. Dancemos então, em 2020 com certeza que tudo vai mudar.

Enquanto esperamos por 2019 Rumo ao Eclipse, o novo álbum de Tiago Bettencourt, pode acompanhar o artista no seu Instagram em direto no “Tiago na Toca” todas as segundas-feiras pelas 22h00. Aqui poderão ver e ouvir o artista a interpretar 3 temas seus, 3 covers de um artista por si escolhido, e um tema do disco “Tiago na Toca”.

GUITARRAS AO ALTO EM CASA













O Guitarras ao Alto, é um evento anual que parte de um desafio simples: um encontro inédito de dois músicos que se unem pelo seu amor à guitarra.
Ao desafio principal, junta-se outro igualmente importante: o de levar uma proposta cultural atual e única a um território que tem uma oferta cultural muito reduzida - o interior do Alentejo.

Em 2020, o Guitarras ao Alto iria celebrar a sua 6.ª edição, juntando, pela primeira vez, um nome internacional ao cartaz do Festival, a guitarrista britânica Gwenifer Raymond.
João Morais, mais conhecido pelo nome artístico O Gajo, aceitou o desafio de se juntar a Gwenifer numa residência artística que resultaria num projeto musical inédito a apresentar nos palcos do Crato, Estremoz, Avis e Beirã-Marvão locais de referência da região onde normalmente acontece o evento.

No entanto, perante o atual contexto mundial associado ao surto de Covid-19 e num cenário em constante mudança que implica restrições impostas pelas autoridades à celebração de espetáculos públicos e à livre circulação de pessoas, o Guitarras ao Alto teve que se adaptar a esta nova realidade.

Não sendo possível realizar uma edição "normal" do Guitarras ao Alto, o organizador do evento, Vasco Durão, não quis baixar os braços e criou uma alternativa: o “Guitarras ao Alto em Casa”.

Com o apoio da Antena 3, media partner do evento desde a sua primeira edição, criou-se um ciclo Guitarras ao Alto em formato digital que se prolonga durante todo o mês de maio, não só com os músicos que iriam participar na edição deste ano, mas também com alguns dos que fazem parte da história do Festival.

Todas as semanas pelas 21H30 haverá uma emissão “Guitarras ao Alto em Casa”, transmitida em direto a partir do Youtube da Antena 3 com presença de uma dupla de músicos associada ao conceito e moderação a cargo de Isilda Sanches. Nestas sessões haverá música, conversa e partilha de algumas memórias do Guitarras ao Alto, para nunca se perder o Alentejo de vista.

O “Guitarras ao Alto em Casa” conta então com 4 noites de programação musical de acordo com o seguinte calendário:
- Tó Trips e Filho da Mãe - 7 de maio;
- Bruno Pernadas e Mário Delgado - 14 de maio;
- Peixe e Frankie Chavez (Miramar) - 21 de maio;
- O Gajo e Gwenifer Raymond - 28 de maio.

Mesmo sem apoios financeiros ou patrocínios para este evento, Vasco Durão, organizador do Guitarras ao Alto, fez questão de garantir que os músicos que participam desta iniciativa fossem remunerados.

Além disso, no âmbito do “Guitarras ao Alto em Casa” e da pandemia do Covid-19, foi feito uma doação de 50 máscaras de protecção auto filtrante FFP2 (KN95) ao Centro de Apoio a Deficientes Luís da Silva (Borba/Alentejo), da União das Misericórdias, cujos utentes têm assistido regularmente ao evento ao longo de todas as edições, numa estratégia conjunta de inclusão de públicos diferenciados no Alentejo.

CLÁSSICOS EM CASA TIAGO SOUSA

FESTIVAL EM REDE












EM REDE é um festival online que apresenta, ao longo de três dias, quase duas dezenas de concertos de músicos barreirenses cuja principal ocupação é, na sua esmagadora maioria, a criação artística.

É uma mostra da diversidade e riqueza do tecido cultural do Barreiro, com espaço para o jazz, para as canções, para o hip-hop, a electrónica e a experimentação, juntando nomes emergentes a outros já com um percurso consolidado e amplamente reconhecido.
A partir das suas casas, os músicos acederam ao repto da OUT.RA e do Município do Barreiro, parceiros na organização deste festival que dá um sinal à cidade e ao país que a Música não pode parar, que as Artes são, hoje como sempre, uma parte fundamental do nosso quotidiano.

EM REDE será emitido nos dias 1, 2 e 3 no canal youtube do Município do Barreiro, e acessível ao público de forma totalmente gratuita. Consulte abaixo os horários e a programação diária.

 Junte-se a nós, e considere apoiar os artistas de que mais gostar, adquirindo os seus discos, músicas e merchandise através dos links que colocamos para os seus canais online.

Dia 1 Maio
21h30. Tiago Sousa
22h00. Valu Damasio
22h30. Nick Nicotine & His Mystical Orchestra (Nicotine's Orchestra)
23h00. Minguito
23h30. Opus Pistorum
00h00. Van Ayres

Dia 2 Maio
21h30. Gil
22h00. Beatriz Nunes
22h30. Kyra
23h00. Nada Nada
23h30. San Fona
00h00. Berlau

Dia 3 Maio
16h30. George Silver
17h00. Catarina Dos Santos
17h30. Fast Eddie Nelson
18h00. Jorge Moniz
18h30. Y Basics
19h00. MY NOISY TWINS

Apresentadores:
Ricardo Guerreiro & Joana Pimpista

Vídeo:
Mário Jerónimo Negrão

Áudio:
Vítor Pereira

Design:
Carlos Guerreiro        

YOLANDA SOARES E BRUNO CORREIA GRAVAN VÍDEO

Duetos Crossover" recriam o tema “Rise Like a Phoenix” vencedor do Festival da Eurovisão , com Vídeoclip, e anunciam que têm um tema original que gostariam de poder apresentar num possível Festival RTP da Canção.

Devido à situação de pandemia pelo Covid 19 a digressão de Duetos Crossover foi cancelada, mas não está parada. Yolanda Soares e Bruno Correia, em confinamento, continuam com a criação de mais repertório. Surpreendentemente recriaram em Dueto Crossover o tema vencedor do Festival da Eurovisão de 2014 - “Rise Like a Phoenix”, de Conchita Wurst.

Aos intérpretes de Duetos Crossover, com a reinterpretação do tema concorrente ao Festival da Eurovisão, surgiu-lhes a vontade de participar neste concurso, e podem anunciar que já têm um tema gravado que os poderá levar a participar no próximo Festival da Canção se for possível, ou se vierem a ser convidados. Adiantam que é um tema "Crossover" que espelha na totalidade o conceito de união, e que poderá ser uma boa aposta nacional.

Duetos Crossover é um projecto da soprano Yolanda Soares que encontrou na voz de Bruno Correia (vencedor do concurso Rising Star) o complemento para este conceito que une o canto lírico a outros géneros musicais como a música Pop/Rock. Inspirada no dueto entre Montserrat Caballé e Freddy Mercury, a soprano Yolanda Soares uniu-se a uma das melhores vozes nacionais para dar forma a este espectáculo que reúne alguns dos temas mais conhecidos e emblemáticos do género denominado "Crossover".

Barcelona, Bridge Over Troubled Water, Canto Della Terra, Nessun Dorma, Ave Maria de Gounod, e nomes como Evanescence, Robbie Wiliams, Dulce Pontes, fazem parte do repertório interpretado a duas vozes nos concertos.

Duetos Crossover fizeram algumas apresentações e espectáculos, entre eles, o fecho da Gala de homenagem a Júlio Isidro transmitido pela RTP, e no passado dia 6 de Março estiveram no Casino da Póvoa de Varzim, onde pela primeira vez foi apresentado com a inovação de projecções em Vídeo Mapping .

O concerto agendado para o Casino Estoril foi adiado e será anunciada nova data.
 

T Y R O L I R O LANÇA DISCO





















Olhemos ao espelho e encontremos a nossa identidade, subjugada pelo tempo e pelo espaço. Tyroliro é a nova aventura musical de Giliano Boucinha, músico de outras e muitas andanças. Já nos mostrou Utter, Colibri, Paraguaii, é também membro e compositor em Captain Boy e revela-se, agora, a solo com o seu disco de estreia “Tu és Brute”.

Sabemos logo, pelo início, ao que vamos. O pano de fundo é o folclore, a nossa infância, presa por remendos, quase caída no esquecimento e que agora, qual icebergue da psic, vem à tona. Vivências, histórias, fantasias, perspectivas, sonhos, tudo isto é fundido e dado a ouvir, numa bandeja sonora bem misturada. Este é, de longe, o trabalho mais pessoal e intimista de Giliano Boucinha. Vemos o risco, o ardor, o prazer, enfim, a astúcia dum músico multifacetado que deambula pela música mais dançável, através do uso com mestria da simbiose entre guitarra jingada e sintetizadores herméticos, pelo rock mais convencional mas com pitadas de cordas clássicas e onde, em suma, vemos quase correr três décadas de música aos nossos ouvidos.

É do que é feito o artista que nos é dado a ouvir; do início ao fim. 


A lírica de Tyroliro mostra-nos o à vontade com que nos conta a sua história: do preâmbulo até ao fim. Conta-nos histórias com história, fala-nos sobre a esperança, sobre o erro do que é ser humano, do que é o mundano e idílico, do que todos gostávamos de ser, sobre o infindável desejo de nos superarmos, sobre a dança, sobre lágrimas, sobre Roma, sobre relações e ações. Enfim, sobre tudo o que o que une, verdadeiramente, as peças das nossas vidas e nos faz construir uma linha que nos guia a memória, o pensamento e nos permite ter a nossa própria noção de identidade.

Nem tudo é belo e perfeito, mas nem tudo está perdido. É na incerteza sobre o futuro, a morte e a vida que Tyroliro se vai rebuscar no passado, na memória, no tradicional, no seu Minho, e constrói o éter da sua história e da sua visão.”Tu és Brute” fala diretamente para nós. Somo todos nós, aqui, chamados a capítulo. O resultado só pode exigir que nos afundamos nele, do início ao fim. Respiremos de alívio, diz nos ele: a nossa memória está bem viva e do nosso passado, só pode nascer o futuro.

Apesar do incitamento, inicial, ao choro, ficará a dúvida: língua da sogra ou pipocas? É uma questão que só nos pode deixar felizes.

NOVO SINGLE DE DIOGO DIVAGAÇÕES




















Diogo Divagações entregou-se às palavras aos 14 anos, e desde cedo se apercebeu que havia ali - naquele emaranhado de formas e num aliterar de imagens em linhas – uma segurança e um conforto sem igual. Foi acolhido pela comunidade de hip-hop que existia não só na sua escola secundária, mas na sua cidade de origem (Santa Maria da Feira) e desde logo se empenhou em não descurar de se superar como artista enquanto se conhecia como pessoa.

Sobre o novo single, Diogo Divagações diz: “Socrático diz-se do método pedagógico de perguntas e respostas e que leva o discípulo ao conhecimento do próprio erro, para a seguir o conduzir ao descobrimento da verdade.

A sugestão é explicita. A vontade é hercúlea.

Num prisma de novos tempos que se avizinham urge a natureza do ser.

Num senciente brotar de unidade social, como desejo, surge a confissão: que sejamos mais, a ser bem.

De nada vale o repetir de erros de liderança política, de contato pessoal, de diretrizes governamentais. Se o Ontem é Hoje, não haverá Amanhã”. 
 

JANEIRO LANÇA HOJE VIDEOCLIPE COM CAROLINA DESLANDES













Janeiro revela hoje no seu canal de YouTube um novo vídeo, desta vez ao lado da fantástica voz de Carolina Deslandes, do novo disco de originais “Com Tempo, Sem Tempo”, que chegou a todas as plataformas digitais em modo surpresa esta última sexta-feira.

O vídeo da quarta faixa do disco foi gravado em diferentes fases, sendo possível ver ambos em estúdio, na data de gravação do tema, e posteriormente numa viagem ao mundo imaginário de “NUNCA VÁS EMBORA DE MIM” que junta Janeiro e Carolina Deslandes por trás das câmaras.

“Esta canção foi o início de uma das amizades mais bonitas que tenho. E este álbum é a confirmação de que o Janeiro é um dos maiores artistas nacionais que temos.” – Carolina Deslandes.

Janeiro, explica que “este tema surgiu muito pouco tempo depois da Carolina ter entrado na minha vida. Esta canção já foi escrita há algum tempo e já passou por processos incríveis. Foi logo após conhecer a Carolina que passei esta canção de amor para a máquina de escrever. Para mim a Carolina é amor e tinha de ser com ela, foi imediato. Enviei-lhe o tema e entrámos rapidamente nesta viagem. Já a cantámos em conjunto no Coliseu e agora faz parte do meu novo álbum”.

Para além do vídeo de “NUNCA VÁS EMBORA DE MIM” estão já disponíveis os vídeos dos temas “SEM SINGULAR”, “SE ME TOCAS,” e "YA, TA TD BEM", no canal oficial de YouTube do músico.
 

SUAVEYOUKNOW LANÇA EM NOME PRÓPRIO





















"Lágrimas" é o nome do novo tema de SUAVEYOUKNOW, disponível a partir de hoje em todas as plataformas digitais

Depois da sua estreia com "Menti", editado em Fevereiro do ano passado, SUAVEYOUKNOW, lança um novo single consolidando a sua faceta de artista, para além da sua reconhecida carreira de produtor de hip hop e pop. Nos últimos anos foi o responsável pela produção de vários êxitos nacionais e colaborou com artistas como JimmyP, Wet Bed Gang, Diogo Piçarra, Carolina Deslandes, Fernando Daniel, Djodje, David Carreira, Valas, Marta Carvalho, Diana Lima, ROGG, entre outros.

SUAVEYOUKNOW, anteriormente conhecido como J-Cool, desde cedo soube o caminho que queria seguir e até hoje não parou. Passou a sua infância e adolescência em Vialonga, onde teve o seu primeiro contacto com a cultura hip hop, mas aos 19 anos partiu para Londres em busca de novas oportunidades. Com o sucesso do tema "Estrelas", o primeiro que produziu para JimmyP, optou por regressar a Portugal onde várias oportunidades com outros artistas surgiam. Desde então, trabalhou com vários artistas nacionais que lhe fizeram arrecadar até hoje três discos de ouro e dois de platina.
Foi esta partilha de experiência que o fez descobrir a sua faceta de artista, unindo os seus instrumentais criativos que nunca descuram o lado técnico, às suas letras que retratam uma história que não pode deixar de contar.

""Lágrimas" fala do momento do fim de uma relação onde as dúvidas sobre essa decisão acabam por ser uma constante. Ainda que o sentimento de protecção permaneça, o desapego emocional acaba por levar a atitudes que mostram as vulnerabilidades de todas as relações", afirma SUAVEYOUKNOW.
 

terça-feira, 28 de abril de 2020

PROGRAMA DE 28/04/20

1 – Sensible Soccers – Como quem pinta
2 – Montanhas Azuis – Coral de recife
3 - O Gajo - Cacilheiro
4 - Miramar – Nazaré
5 – Grutera – Fica ente nós
6 - Homem em Catarse – Yo la tengo
7 – Zen – Redog
8 - Gator, The Alligator - Feral rush

9 – Jasmim – Erosão
10 – Um Corpo Estranho – Sangue irmão
11 – Luís Severo – Maio
12 - André Júlio Turquesa – Super-herói
13 – Les Saints Armands – Impaciência
14 – Ezequiel -Viver para lá do nosso amor
15 – Pedro de Troia - Embaraçado

TAPE JUNK NA MÚSICA DA CASA










Chegamos à última actuação do mês de Abril para a Música da Casa, o clube de melómanos que se organizou nesta Quarentena para promover concertos pagos. Durante esta fase, os concertos terão de ser via streaming.

Para poder assistir a todos os concertos da Música da Casa, poderão tornar-se membros através da plataforma www.patreon.com/musicadacasa, com uma mensalidade a partir de 5€.

Os "Patrons" (assim se chamam os aderentes desta plataforma) que escolhem o Plano "Major Tom" participam também na escolha das bandas, tornando assim a Música da Casa um projecto para verdadeiros melómanos.
 
Tape Junk é o mais recente projecto do músico multi-instrumentista João Correia, também conhecido como baterista de diversos artistas portugueses. Através de uma linguagem simples e, simultaneamente, intensa, escreve sobre situações do quotidiano com as quais facilmente nos identificamos: histórias comuns, situações inusitadas, episódios caricatos ou simples romances.

“The Good & The Mean”, editado em 2013, assinala o primeiro trabalho discográfico de Tape Junk e também a formação de uma banda para a digressão de apoio ao disco composta por António Vasconcelos Dias (bateria), Nuno Lucas (baixo), Frankie Chavez (guitarras) e João Correia (voz e guitarra).
Em 2015 o grupo de músicos junta-se para a gravação do disco homónimo que resulta num conjunto de canções gravado live on tape no sótão do produtor Benjamim, em Alvito. "Tape Junk" chega com uma sonoridade mais crua e directa inspirado no som e atitude da banda em concerto. O músico e produtor Benjamim junta-se também aos espectáculos ao vivo como teclista.

 Após um período de pausa, em Março de 2019, João Correia edita "Couch Pop",o terceiro longa duração de Tape Junk. Um conjunto de 9 canções escritas, gravadas, produzidas e misturadas sem pressas em modo solitário e homerecorded. Desde o lançamento do primeiro disco, a banda actuou de norte a sul do país em inúmeras salas e com destaque para os festivais Paredes de Coura, Vilar de Mouros, Bons Sons, Vodafone Mexefest, entre outros.

FESTIVAL ARTES À VILA EM JUNHO











À porta fechada e sem público, o festival Artes à Vila realiza-se a 27 de junho com uma edição dedicada à música nacional.
 
Luís Portugal e Manel Cruz são as primeiras confirmações do festival com transmissão em direto a partir do Mosteiro Santa Maria da Vitória.
 
Neste contexto excecional e imprevisível, o Artes à Vila realiza-se nas Capelas Imperfeitas e no Claustro Real do Mosteiro da Batalha, apoiando a economia da cultura a manter a música bonita a tocar e, celebrar com os portugueses a cultura e o património nacional, promovendo músicos consagrados e artistas emergentes.
 
O Festival Artes à Vila realiza-se no Mosteiro da Batalha, Património da Humanidade definido pela UNESCO, com concertos e espetáculos que promovem a música portuguesa e as músicas do mundo. 
 
Os cenários (in)perfeitos e as músicas bonitas acolhem famílias e artistas de todo o país para uma festa dedicada à cultura, às origens e ao seu legado.
 
Um fim-de-semana com exposições, workshops, conferências e outras atividades que celebra as raízes de Norte a do Sul do país, do folclore ao fado, do cavaquinho ao acordeão e apresenta músicos consagrados e artistas emergentes.
 
O início do festival em 2018 marcou o fim de uma era (des)preocupada culturalmente com a celebração do Ano Europeu do Património Cultural. Neste mesmo ano, o Artes à Vila recebeu o prémio de melhor novo festival da Iberian Festival Awards.
 
Em 2019 convidámos uma vila portuguesa com expressão cultural a integrar o Artes à Vila, reforçando a interação de públicos e regiões pela arte e cultura. Vila Nova de Cerveira apresentou assim em exclusivo a exposição "Volumes e interações na história" pela Fundação Bienal de Arte de Cerveira de 28 de Junho a 29 Setembro de 2019.

GIGS EM CASA













1.ª plataforma portuguesa exclusivamente dedicada a concertos online, arranca dia 1 de Maio com Peste & Sida

Concertos serão transmitidos em directo, a partir do RCA, em Lisboa, salvaguardando todas as condições de segurança e higiene

São difíceis os tempos que vivemos. Na cultura a quebra foi de quase 100% e embora se queira voltar a viver normalmente, ninguém sabe dizer quando teremos o prazer de voltar a visitar uma sala de espectáculos. Por isso, há que tentar reinventar os hábitos e é nesse contexto que surge a Gigs Em Casa que terá estreia, já dia 1 de Maio, com concerto de Peste & Sida. Está também marcado para dia 8, o segundo concerto com Freddy Locks.

A Gigs Em Casa serão concertos live, produzidos, numa primeira fase, no mítico RCA, em Lisboa, sob todas condições de segurança e higiene e com realização de luz, som e vídeo profissional, para que o conteúdo chegue a casa de cada um, com a melhor qualidade possível. Parte dos concertos serão gratuitos e outros, quando assim se justificar, serão pagos, com valores sempre bastante baixos.

Outra coisa, bastante importante sobre o conceito é aquela que tanto preocupa neste momento os agentes culturais. Todos os artistas, técnicos e intervenientes no espectáculo, serão pagos, de forma a reativar desde já, uma parte de uma área de atividade tão afectada.

Idealizado pela Amazing Events, todos os concertos Gigs Em Casa terão lugar no site www.gigsemcasa.com, sendo que para os concertos gratuitos basta aceder à plataforma e assistir. No caso dos concertos pay-per-view, o público terá de comprar o seu bilhete que irá gerar um código para poder assistir ao espectáculo. Existe ainda uma última opção disponibilizada pela Gigs Em Casa para os artistas que permite a bandas e músicos utilizarem os serviços de livestreaming em regime PPV da Gigs Em Casa para uma acção promocional coordenada e de alto impacto online.

O primeiro concerto desta iniciativa é já dia 1 de Maio, às 21:30h, com os incontornáveis Peste & Sida. De referir ainda que todos os concertos terão uma vertente solidária com as bandas a escolherem uma instituição a cada concerto sendo a primeira, escolhida pelos Peste & Sida, a APRIM

segunda-feira, 27 de abril de 2020

W.O.N - NOVO SINGLE DE WHALES FT. RUSSA
















Whales editam o seu mais recente single "W.O.N", um tema que conta com a participação com a artista de rap Russa e o seu produtor Luar.

Este tema surge no âmbito do Música Omnipresente, projeto educacional que leva profissionais da música de Leiria às escolas do concelho. Russa, convidada a realizar uma residência artística no Serra - Espaço Cultural durante 3 dias, é depois abordada pelos Whales para participar do seu tema "W.O.N": a ideia era composta apenas por um refrão, mas sempre foi estabelecido entre a banda que esta seria para uma colaboração com um artista de Hip-Hop.

"W.O.N" nasce, então, dessa colaboração, despida de rótulos, de processos de composição ou de técnicas pré-concebidas. Fruto apenas de pura diversão, pura experimentação e química entre o trio de Leiria, a rapper do Algarve e o seu produtor Luar.

Segundo os Whales, "Há cerca de um ano atrás, estivemos em residência artística numa aldeia chamada Morcenx em França e foi lá que surgiram as primeiras ideias e que fizemos as primeiras experiências para o que será o nosso próximo álbum. Entre muitas experiências surgiu este refrão, que acabou por aparecer uma única vez na música, mas que nos fez decidir que só voltaríamos a pegar na ideia, se fosse para colaborar com um artista de hip-hop. Quase seis meses depois, soubemos que a Russa ia estar a fazer residência no Serra e propusemos acabar a música com ela e com o seu produtor."

"W.O.N" já está disponível em todas as plataformas digitais.

PAULO PRAÇA APRESENTA AO VIVO O PROJETO “INVERSÕES” NO PALCO VIRTUAL DO RHI STAGE




















Paulo Praça é um dos artistas a estrear o palco virtual do RHI Stage, uma iniciativa da portuguesa Ana Ventura Miranda, diretora e fundadora do Arte Institute, sediado em Nova Iorque. Paulo Praça atua no próximo dia 28 de Abril, às 21h30 e a atuação está disponível através da aplicação RHI Think.

O RHIStage consiste numa plataforma online que convida artistas de todo o mundo a partilhar o seu trabalho com a “comunidade global, neste “período desafiante que vivemos”, mas também de dar “oportunidade ao público de poder pagar aos artistas pelo seu trabalho”, segundo Ana Miranda.

Através da aplicação RHI Think, o Arte Institute propõe que cada utilizador pague o que entender depois de visionar um espectáculo ou o live de um artista.

O Palco RHI surgiu no contexto de apoio às artes, na sequência da atual paralisação do setor, o Arte Institute e a iniciativa RHI – Revolution_Hope_Imagination, que surgiu em setembro do ano passado, disponibilizam a aplicação online RHI Think, através da qual podem ser vistos os trabalhos dos artistas, e abrem em simultâneo as inscrições a profissionais das artes e da cultura, que queiram divulgar, através dela, o seu trabalho.

O Arte Institute, fundado em abril de 2011, é uma organização independente e sem fins lucrativos, com sede em Nova Iorque, que “dinamiza a produção e difusão de artistas e projetos de arte contemporânea portuguesa, através de eventos que produz em todos os continentes”.

Desde a criação, o Arte Institute soma a promoção de “mais de 800 artistas e esteve presente em 36 países e 85 cidades”, realizando todos os anos, em Nova Iorque, iniciativas como Portugal in Soho, mostra de cultura portuguesa, e um festival de curtas-metragens do cinema português, que também estendeu a outras cidades do mundo.

Mais informação: https://rhi-think.com/

No próximo dia 28 de Abril, às 21h30, Paulo Praça apresenta o projeto “Inversões” no RHI Stage, na aplicação RHI Think, uma homenagem a alguns compositores e autores:

A cultura portuguesa é riquíssima e o seu espólio infindável!

Nestes tempos de recolhimento, aproveitei para fazer algo que há muito ambicionava, homenagear os compositores e os autores das canções que de alguma forma me fizeram como músico.

Para este projecto específico escolhi canções em que a temática das letras é a solidão, a saudade, e a esperança!

Apesar de vivermos tempos de mudança, nunca afastados tivemos tão perto uns dos outros.

Paulo Praça

PROGRAMA DE 27/04/20

1 - César Cardoso - Rafaela
2 - Janeiro - Sem singular
3 - Flávio Torres - Olá meu bem
4 - Benjamim - Vias de extinção
5 - Gator, The Alligator - Feral rush
6 - Zen - Step on
7 - Torcido - Vi pular
8 - Moullinex - Luz
9 - César Cardoso - Giant steps
entrevista César Cardoso
10 - César Cardoso - Recorda-me

ABRIL NO BAIRRO





















“Abril no Bairro”, o evento criado pelo Bairro da Música para celebrar o 25 de Abril com os seus artistas, foi um sucesso. Mais de 100 mil pessoas assistiram às actuações dos Blind Zero, Joana Alegre, Jorge Palma, Pedro Moutinho, Rui David, The Happy Mess, Vicente Palma e Zeca Medeiros pelo Facebook e foram muitas as partilhas durante o fim-de-semana.

Desafiados a celebrar o 25 de Abril, confinados em casa e longe dos palcos, os músicos surpreenderam com versões mas também originais. Às 21h30 do primeiro dia de "Abril no Bairro”, Rui David entoou "Quem canta sempre se levanta, calados é que podemos cair", uma versão de "Atrás dos Tempos vêm Tempos”, de Fausto Bordalo Dias. Seguiu-se Vicente Palma com "Para Rosalía", de Adriano Correia de Oliveira, tema que já tinha gravado em 2007, num disco de tributo ao intérprete e autor. Pedro Moutinho, acompanhado à guitarra por Luís Barroso e Hugo Gamboias, e na viola por Luís Carlos Santos, deu voz a "Trova do Vento Que Passa", também de Adriana Correio de Oliveira. A fechar a noite, os Blind Zero apresentaram "We Shall Overcome", um hino de luta pelos direitos trabalhadores, que terá sido cantado pela primeira vez pelos trabalhadores do tabaco, na década de 40, nos Estados Unidos, tendo sido posteriormente cantada por vários intérpretes desde Joan Baez a Bruce Springsteen.

No dia 25 de Abril, a noite começou com Joana Alegre que musicou "Poemarma", um poema escrito no exílio por Manuel. Do meio do Atlântico, Zeca Medeiros respondeu à chamada entoando o "Cantador" com vários amigos, tema que dedicou a Zeca Afonso. Seguiram-se The Happy Mess que se declararam "inconscientes" por "se atrevem a fazer uma versão de uma das melhores canções sobre a esperança e a busca por dias melhores", referindo-se a "O Primeiro Dia", de Sérgio Godinho. Jorge Palma fechou a noite, e o “Abril no Bairro”, lembrando que "estamos confinados, mas não amordaçados", entregando-se, como só ele, a uma versão acústica de "Na Terra dos Sonhos".

Com esta iniciativa, o Bairro da Música quis promover um encontro dos seus artistas com o público, assinalando e relembrando a importância da liberdade. Terminado o “Abril no Bairro”, "a agência expressa o seu agradecimento a todos os artistas que abraçaram esta ideia e a todos aqueles que trabalharam para permitir a sua realização”.

Esta iniciativa e a sua mensagem de liberdade é dedicada a todos os profissionais da área da Cultura que, numa situação normal, estariam a trabalhar para que a música chegasse ao público.

NOVO TEMA DE PAULO BRAGANÇA JÁ TEM VIDEOCLIP

Produzido por Amadeu Magalhães (Realejo e Dulce Pontes), o tema “Bragança”, foi dedicado ao próprio Paulo Bragança pela poetisa Joana Oliveira.

A canção segue a corrente da World Music, é inspiradíssima e mais uma vez mostra a arte contracorrente de Paulo Bragança.
 

GOHU ENSINA A PÁSSAROS AS SUAS MÚSICAS












Com os concertos ao vivo todos cancelados, o português Gohu, a morar há 15 anos no Brasil, pensou numa forma criativa de levar as músicas do seu álbum de estreia a milhares de pessoas. Com a ajuda de Ornitólogos, ensinou passarinhos a cantar as melodias das suas músicas e estes andam agora soltos pelos céus de Angola, Brasil e Portugal. Gohu deixa em aberto se tudo se trata de realidade ou ficção, mas certo é que pessoas têm partilhado videos onde escutam, das janelas das suas casas, pássaros a cantar a melodia da música de lançamento "Vai Ficar Fixe".

"Com a redução da atividade nas cidades, diminuiu também o ruído. E a natureza parece ter gostado deste abrandamento. Hoje, conseguimos escutar mais os pássaros até porque também temos mais tempo para apreciar o seu canto. Assim, esta ação é também um convite para as pessoas se conectarem com todas as melodias da natureza que são bem mais ricas e interessantes que as minhas músicas." explica gohu.

O tema já está disponível em todas as plataformas de streaming e o video pode ser visto, aqui. Também pode ser consultado o video que mostra o processo de aprendizagem dos passarinhos, aqui
.


Gravado na região de Alcochete, o videoclip conta com a participação de "jovens" da terceira idade com uma postura "bad ass" em suas rotinas de lavoura e pesca. Segundo o realizador Dani Soares, "Quando o GOHU me enviou a música foi um clique instantâneo e comecei logo a trabalhar no videoclipe. Adorei a música. A maior parte dos meus projetos tem sido filmado fora de Portugal, por isso foi bom regressar e filmar cá. A parte que mais gostei foi trabalhar com os velhinhos. 90% foram escolhidos por street casting. No meio disso ainda consegui infiltrar os meus avós, o que foi  divertido."​

NOVO VÍDEO DOS THE RAMBLERS













Casamentos são adiados, a arte é obrigada a parar, relações, afectos e manifestações sociais ficam em standby por tempo indeterminado. Todos tentam perceber o seu lugar neste, aparente, novo mundo.

É desta análise que surge um novo vídeo: uma colaboração entre filmagens de um artista russo e a música de uma banda portuguesa (proporcionada pela plataforma Pexels) permitiu o lançamento de um video que retrata os dias de hoje, no nosso mundo ocidental, de forma metafórica mas tão real.

"Come Together" é o repto que lançamos neste video que já chegou a mais de 40 mil pessoas nas redes sociais e que agora partilhamos no nosso canal de Youtube:
 

SIMÃO REI LANÇA DISCO





















O single do Simão, "Ouro" (que sai esta Segunda-Feira) ou sobre o EP do qual faz parte, intitulado Combustão Lenta que sai na próxima Sexta-Feira 1 de Maio. Toda a info aqui. É único no panorama actual, bebendo de ídolos como Manuel Cruz, António Variações, Mac demarco e Connan Mockasin.
Tanto o single como o EP têm ilustrações exclusivas feitas durante o processo de criação das músicas neste processo de quarentena. As ilustrações são da Beatriz Szwarc (@beazeitona). Em baixo deixo-vos a ilustração e o video-clip (também caseiro e aproveitando footage gravada durante o processo de criação da mesma) de Ouro.
 
Sobre Simão Reis: Simão Reis (Chevalier de Pas, Rei Marte, Sid, Just The Tip, Raiva Rosa) estreou este ano o seu projecto homónimo e lançará também durante este ano um álbum de estreia. Mas antes disso lança o terceiro single "Ouro" (esta Segunda-feira dia 27 de Abril) incluída num EP de 3 músicas. Esse EP foi produzido durante a quarentena que vivemos, combinando-se de forma mágica com o trabalho de ilustração da Beatriz Szwarc (@beazeitona) que foi criando ilustrações enquanto ouvia e via em carne e osso a criação das músicas num quarto em Lisboa.

Sobre Ouro: A música faz parte de um EP de três músicas intitulado "Combustão Lenta" onde figuram também "Prata" - lançada para concorrer ao EDP Live Bands - e "Bronze" - uma raro atrevimento pelo Stoner Rock que faz jus ao nome do EP. Esse EP vai ser lançado (dia 1 de Maio) com ilustrações de forma exclusiva no bandcamp do Simão. Será possível de obter os singles juntamente com todas as ilustrações durante um tempo limitado nessa plataforma - uma forma de fomentar um necessário "novo início" da música no panorama global. Podemos, claro se tiverem interesse - oferecer também esse exclusivo.
 

MARIZA LANÇA NOVO SINGLE















Mariza, a grande embaixadora da música portuguesa, deu voz a um tema verdadeiramente emocionante e que promete unir os portugueses numa mensagem de resiliência, de esperança, que nos ajude a ultrapassar este período difícil e desafiante das nossas vidas.

Não é a primeira vez que Mariza une os portugueses numa canção, como acontece com “Ó Gente Da Minha Terra” ou “O Melhor De Mim”, temas que associamos sempre a momentos inspiradores e em que este sentimento de ’ser português´ nos invade a alma. Mas, desta feita, Mariza quis ela mesmo juntar, não só a sua voz, mas também as suas próprias palavras, neste novo single que se chama “A Nossa Voz”. A música foi composta por Fred, Vicente Palma e André Dias.

A canção nasceu de uma forma incrível e surpreendente: em poucos dias, e sempre de forma remota, Mariza, respondendo a um desafio feito pela NOS, esteve ligada a uma equipa de músicos que fez o tema nascer e crescer. Ao mesmo tempo foi produzido um videoclipe e uma campanha de comunicação que reforça o poder e a importância das ligações, e nos mostra que, mesmo separados, conseguimos estar juntos, conseguimos fazer coisas juntos e, mais importante que tudo, conseguimos sentir juntos.

“A Nossa Voz” é uma canção dedicada a Portugal e aos portugueses. Reconhece e assinala o esforço e sacrifício de todos. É aquele abraço que de momento não podemos dar, é aquela viagem pelas coisas que todos mais amamos como a paz, a amizade, as ligações , o mar , estarmos juntos. Uma canção de saudade, mas também de esperança num futuro de dias melhores e em que voltaremos a abraçar-nos.
 

WE BLESS THIS MESS COM NOVO SINGLE













We Bless This Mess apresentou no passado dia 25 de Abril uma nova lufada de ar fresco e de esperança, como tem vindo a fazer nestes tempos incertos e de medo.

A par de vídeos em live stream na sua página de Instagram e da atitude a que sempre nos habituou, coberta de boas energias, formalizou em imagem uma das suas músicas do EP acústico Unburden.
 
A música chama-se “A New Earth” e não podia trazer consigo palavras mais bonitas e ser acompanhada de um vídeo mais imponente e sentido como é.

Nas palavras de Nelson:

“Quando esta situação começou, o meu grande amigo e director de vídeo Fábio Mota, que anteriormente trabalhou com We Bless This Mess no vídeo da música “Joy”, disse-me que estava a trabalhar em algo e que me iria mostrar num determinado momento. A parte é engraçada é que quando ele me enviou aquilo em que estava a trabalhar, era este vídeo maravilhoso! Não posso estar mais agradecido por todo o trabalho que tu e a tua equipa fizeram. Foi uma surpresa maravilhosa! Obrigado! Obrigado!”

Espreitem o vídeo, aproveitem e deixem-se levar pelas energias positivas que carrega. Uma nova era nos espera e um novo planeta também!


ANDRÉ TENTUGAL E EURICO AMORIM DE NOVO JUBTOS















Quatro anos depois do último encontro em palco (como WE TRUST no Festival Paredes de Coura), André Tentugal e Eurico Amorim reencontram-se digitalmente - dadas as circunstâncias actuais - para compor e produzir o tema "Changes", a partir de um sample com a voz de David Bowie e integrando-o num ambiente mais electrónico.

"O momento pareceu-nos certo. Talvez estejamos a passar pela maior mudança da nossa vida, e, ainda que nos tenha sido imposto, deve ser vista como uma oportunidade para nos reinventarmos e criarmos uma versão melhor de nós mesmos, com uma existência mais sustentável, mais equilibrada e mais justa para com o planeta e todos os humanos", explicam.

O vídeo de "Changes" foi feito em casa, a partir de imagens de arquivo disponíveis on-line. Ou seja, também ele um símbolo de como o confinamento não tem de significar limitação criativa.

"SOME CHANGES ARE INEVITABLE...
... WE WON'T HAVE TO CHANGE WHAT MAKES US HUMAN"
 

domingo, 26 de abril de 2020

13 fados 17/2020 (26ABR)


Um tema novo e na frente novo líder

Saiu:
PERDI O NORTE - mema.


Aproximam-se:

BEM VINDO A CASA - Slow J
PLAYGROUND - St James Park com Lince
SEM AR - Cassete Pirata


13 (02) 03 FAKE - The Twist Connection 
12 (12) 06 LUZIA VENENO - PAUS
11 (05) 03 SOMETHING ABOUT THE WAY SHE SMILES - Birds Are Indie
10 (06) 11 NEUTRO - Noiserv
09 (07) 07 FICA ENTRE NÓS - Grutera
08 (11) 08 HEARTBEAT - From Atomic
07 (08) 07 PLANETÁRIO - Capicua com Mallu Magalhães
06 (--) 01 UNIDADE - Quadra
05 (09) 10 COPS - Evols
04 (03) 08 HALFWAY THERE - :papercutz
03 (04) 05 UMA CASA NA PRAIA - André Henriques
02 (01) 02 SEM NOME - Pop Dell'Arte
01 (10) 02 KRIOLU - Dino D'Santiago com Julinho KSD 


os Pop Dell'Arte cedem a liderança a Dino D'Santiago 


Entre todos os votantes temos 2 premiados
CLARA REIS
DUARTE CUNHA
que serão contactados pela mesma forma como enviaram as votações


Votem, enviando 5 temas de bandas/artistas diferentes
para santosdacasa(a)ruc.pt
ou então por mensagem privada
para o facebook do santos da casa
e podem ganhar prémios

Nova tabela (18/2019) a 03MAI

ACESSO DE RAIVA - "COMBATE AO PODER"

FLÁVIO TORRES - "OLÁ, MEU BEM"


sábado, 25 de abril de 2020

PROGRAMA DE 25/04/20

1 - Carlos Paredes - Despertar (verdes anos)
2 - Adriano Correia de Oliveira - Trova do vento que passa
3 - José Afonso - A morte saiu à rua
4 - Manuel Freire - Pedra filosofal
5 - Samuel - Fala do homem nascido
6 - Pedro Barroso - Viva quem canta
7 - Carlos Alberto Moniz - Canta canta amigo canta
8 - José Barata Moura - Cravo vermelho ao peito
9 - Paulo de Carvalho - Nambuangongo, meu amor
10 - Fernando Tordo - Tourada
11 - Carlos Mendes - Segunda canção com lágrimas
12 - José Jorge Letria -Tango dos pequenos burgueses
13 - Francisco Fanhais - Corpo renascido
14 - Luís Cília - Portugal resiste
15 - José Mário Branco - Por terras de França
16 - Mário Viegas - Paris rima com meu país

OS QUATRO E MEIA RECRIAM TEMA DE ZECA AFONSO A CONVITE DA CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA

Hoje, mais do que nunca, vemos a Liberdade com outros olhos.

A data de 25 de Abril de 1974 estará sempre na mente de todos os portugueses e as canções que marcaram um dos períodos mais sombrios da história da nossa nação nunca morrerão.

A convite da Câmara Municipal de Coimbra, os Os Quatro e Meia com genuína honra recriaram um dos temas mais simbólicos da cantiga de intervenção, para assinalar esta data tão especial.

Onde houver um cravo, haverá memória. Onde houver uma esquina, um amigo. Onde houver um pensamento, liberdade. Onde houver quatro e meia, caberão sempre mais cinco.

Esta é a versão da banda de "Venham Mais Cinco" de José Afonso, no grito de revolta mais silencioso de que há memória, ao vivo, no Convento de São Francisco, em Coimbra.
 

BLIND ZERO CELEBRAM 25 DE ABRIL

Os Blind Zero celebram o 25 de Abril com uma versão de “We Shall Overcome”, uma canção colectiva, já no domínio público, que terá sido cantada pela primeira vez na década de 40 pelos trabalhadores do tabaco nos Estados Unidos, sobretudo mulheres e afro-americanos, como forma de protesto pelas más condições de trabalho. Este tema tornou-se num dos principais hinos dos movimentos civis de luta pelos direitos nos EUA, na entrada da década de 60, e já foi cantada por Pete Seeger, Joan Baez ou Bruce Springsteen, entre muitos outros.

“Escolhemos esta canção para celebrar este 25 de Abril por ser uma bandeira da luta pela liberdade, pelos direitos, pela igualdade e pelo valores que devemos ter sempre presentes, ainda mais quando atravessamos tempos tão difíceis e estranhos”, explica Miguel Guedes. O vocalista dos Blind Zero, que completaram 25 anos de carreira, refere ainda como foi ensaiar e gravar esta música neste momento de confinamento que vivemos devido ao Covid-19: “Foi a primeira vez que trabalhamos desta forma, cada um em sua casa. Um processo que trouxe algumas dificuldades, uma exigência diferente. Aproximou-nos na procura de outros dias. Dias em que possamos voltar a estar juntos e a fazer as coisas feitas de novo. O que seguir virá, seria bom aparecesse com o melhor que atrás ficou e com um reset à máquina.”

Esta versão surge após o desafio lançado pela agência os Blind Zero, Bairro da Música, que criou o evento “Abril no Bairro” para celebrar o 25 de Abril com os seus artistas. Ontem, 24, e hoje, 25, oito artistas apresentam oito canções que representam, para si, a liberdade. A estreia dos temas acontece na página de Facebook de cada artista e assim foi, ontem à noite, na dos Blind Zero. Mas também de Rui David, Vicente Palma e Pedro Moutinho. Hoje, a partir das 21h30, é a vez de Joana Alegre, Zeca Medeiros, The Happy Mess e Jorge Palma.

25 de Abril sempre!
We shall overcome!
 

sexta-feira, 24 de abril de 2020

PROGRAMA DE 24/04/20

1 – Junno – Middle
2 - Monday - Convictions
3 – Marinho – Window pain
4 – Captain Boy – Song to my dog
5 – Birds Are Indie – Black (or the art letting go)
6 – L Mantra - Start over again
7 – Sensible Soccers – Aux
8 – Quadra – Unidade
9 – Sinistro – Pétalas
10 – Mundo Cão – As mulheres que muito amamos sem regresso nem futuro
11 – Mão Morta – O mundo não é mais um lugar seguro
12 – Basurah! – A escola
13 - Zorg – Fugir
14 – Linda Mártini – Frágil

JANEIRO LANÇA HOJE ÁLBUM SURPRESA





















Janeiro, decidiu surpreender os fãs e disponibilizou hoje em todas as plataformas digitais o Lado B do seu segundo disco de originais “Com Tempo, Sem Tempo”. O cantor e compositor português optou pelo lançamento inverso do disco e apresenta em primeiro lugar a segunda face, SEM TEMPO, que conta com a participação de vários artistas de peso, portugueses e brasileiros. Tiago Nacarato, Salvador Sobral, João Hasselberg, Tó Brandileone, Carolina Deslandes, Miguel Pité, Paulo Novaes, Swilaw, Beatriz Novaes e nāga, são os nomes que o acompanham nesta viagem.

O segundo trabalho de originais de Janeiro é um disco que se divide em dois lados, o lado da sedução – COM TEMPO – e o lado da compressão – SEM TEMPO. Composto por 13 faixas, SEM TEMPO absorve as inspirações que Janeiro foi angariando ao longo dos últimos anos, com uma extraordinária e forte relação transatlântica, como se pode perceber em alguns dos temas.

O lançamento do Lado B (SEM TEMPO) conta ainda com a revelação dos videoclipes de dois temas, SEM SINGULAR e SE ME TOCAS
 
O lançamento do Lado A ainda não tem data prevista, visto que será gravado de uma forma muito especial. Trata-se dos 13 temas hoje revelados, gravados exclusivamente pelo músico em um só take. Janeiro promete que está pronto a entrar em estúdio para gravar as 13 faixas de seguida, sem paragens, sendo que o próprio garante, que só entrará em estúdio quando tiver a certeza que é o dia certo para gravar uma hora de música sem parar.
 
Janeiro explica a metáfora não-literal do tempo para fazer dois álbuns num só em que as músicas são as mesmas - apenas muda a abordagem de produção e a forma como se olha para a mesma música.

Ao mesmo tempo, é uma crítica subversiva à forma ultrarrápida com que andamos todos a viver - desrespeitando os tempos naturais das coisas e os fluxos terrestres. É, de alguma forma, sem saber quando compus estes temas, sobre este vírus - uma vez que ele nos afastou a todos e nos deixou isolados, cada um na sua casa, sozinhos. Uma consequência brutal, mas quase obrigatória da Natureza para nos fazer parar e olhar para dentro, pensar na Terra, pensar no que queremos para as nossas vidas, ressignificar. É importante que tiremos o tempo para as coisas exatamente coincidente com o tempo que essas coisas nos pedem. E se decidirmos acelerar ou desacelerar algum processo, vamos sofrer essas consequências – Janeiro.

“SEM TEMPO”, foi produzido por Janeiro e por Francesco Meoli, tendo passado por Lisboa, São Paulo, Porto e a Moura Encantada. O disco foi misturado e masterizado na íntegra pelo engenheiro de som Tiago Perestrelo à distância, já em período de isolamento social.

ALINHAMENTO

SEM TEMPO
AMOR,
DESAPEGO – SWILAW, PITÉ
NUNCA VÁS EMBORA DE MIM – CAROLINA DESLANDES
YA, TA TD BEM – NAGA
P'RA PODER BRINCAR
SÓ SE FOR P'RA ALGUÉM – JOÃO HASSELBERG
SE ME TOCAS,
SOLIDÃO (REMIX) – TIAGO PERESTRELO
SEM SINGULAR
RIR P'RA NÃO CHORAR – PAULO NOVAES, TÓ BRANDILEONE
PEPPERMINT – BEATRIZ NOVAES, SWILAW
ÀS VEZES O AMOR – SALVADOR SOBRAL, TIAGO NACARATO



SAMUEL ÚRIA DE ROUPÃO NO SOFÁ












Samuel Úria estreia hoje, 24 de Abril, pelas 16h “Conversas de Roupão”, uma série de conversas com convidados (ou deveremos dizer amigos) das mais diversas áreas a partir da sala da sua casa, no sofá e, literalmente, de roupão, e que terão transmissão em directo no Instagram do SAPO24. Os primeiros serão Manuela Azevedo e Hélder Gonçalves dos Clã.

Este é um regresso de Samuel Úria à colaboração com o Sapo24 depois de nos últimos anos ter assinado crónicas semanais naquela plataforma. As “Conversas de Roupão” prosseguirão nas próximas semanas com momentos que se esperam únicos.
 
Recentemente, Samuel Úria anunciou as novas datas de apresentação do seu novo disco, que irá ser escutado em Lisboa e Porto, respectivamente a 6 e 7 de Outubro, no Teatro Tivoli BBVA e Casa da Música.

“Canções do Pós-Guerra” é o título entretanto descoberto para este novo trabalho de Samuel Úria. Premonitório? Talvez... Dizem que a arte tem essa capacidade, esse recurso de preceder os acontecimentos. Neste caso, esta “guerra” será, como sempre, interior e espiritual. Uma vez mais, Samuel Úria obriga-nos a olhar para dentro. Não num exercício egocêntrico mas antes como parte de um caminho de necessária partilha.