1 – John Mercy – Across the wrong broder
2 – Sean Riley w/ The Legendary Tigerman - Good kids
3 – Biloba – Blues de savon
4 – Santa Clara Blues – Village song
5 – Melquides – Chasing dahaka
6 – Dirty Coal Train – Hot head
7 – Lula Pena – Pesadelo da história
8 – Coletivo Girassol Azul – Centenário das palavras
9 – Dr. Frankenstein – Mini-moke cruise
10 – The Twist Connection – Anywhere but here
11 – Victor Torpedo – Horses
12 – Peter Suede – Stuck in my house
13 – Ray. – This is love
14 – Fugly – Mom
15 – Dapunksportif – Raw&vulnerable
16 - Trevo - Land soon
Todos os dias às 19h, o mais antigo programa de rádio pela música portuguesa
está na RUC em 107.9FM ou em emissao.ruc.fm
material para audição/divulgação, donativos, reclamações e outros para:
Fausto Barros da Silva - Apartado 4053 - 3031-901 COIMBRA
terça-feira, 31 de janeiro de 2023
PROGRAMA DE 31/01/23
DUST DIVICE EDITA DISCO
O conceito do álbum gira à volta da manipulação e transformação do tempo e padrões recorrentes na música de dança como o Techno e Electro, apresentado-o de forma narrativa e envolto em atmosferas densas e experimentais.
Indo beber influências a estilos tão diversos como o Industrial dos anos 80 e 90, Noise, IDM e Metal Progressivo, a instrumentação recorre a sons e técnicas presentes nestes movimentos para evitar repetições e gerar um constante sentimento de curiosidade no ouvinte.
Este é também o primeiro lançamento em formato físico da editora Mera, contando com a participação de Rui Pedro Almeida (Ilustrador) e Diogo Oliveira (design gráfico).
Link para o álbum: https://meralabel.bandcamp.com/album/spine-mirror
NOVO SINGLE DE HOUDINI BLUES
Suivre é o nome do novo tema da banda eborense, Houdini Blues, a ser lançado nas plataformas digitais no dia 31 de Janeiro de 2023. Trata-se da primeira canção a surgir depois do lançamento do seu quinto álbum de originais, Crisântemo Azul Transgénico, em 2020.
Gravada e produzida pela própria banda, Suivre é uma canção de amor-technicolor, impregnada de melancolia em tons francófonos. O videoclip foi igualmente produzido pelo grupo a partir de excertos do filme sci-fi, Last Woman on Earth, de Roger Corman, realizado em 1960 (agora em domínio público). Nesta fase da sua carreira, e tendo em consideração o panorama actual da indústria musical, o coletivo assume uma estratégia discográfica baseada no lançamento de canções, em detrimento do formato álbum que tem marcado o seu percurso.
Os Houdini Blues nasceram em 1996, na cidade de Évora, mantendo atualmente a formação que sedimentaram em 1997. No seu currículo, a banda conta com 5 álbuns de originais, várias aparições na televisão, rádio e imprensa e muitos concertos de norte a sul do país. O material novo em que o colectivo se encontra a trabalhar irá ser lançado em formato digital ao longo do ano, intercalado com concertos que se encontram em fase de agendamento.
AGENDA - NOVO ÁTICO - COLISEU PORTO AGEAS
Novidades da programação do NOVO ÁTICO para março, abril e maio com estreias de novos discos ao vivo:
8 MARÇO - IAN
23 ABRIL - MARIANA DALOT
07 MAIO - MIRROR PEOPL
A programação do NOVO ÁTICO para a cidade do Porto em 2023 apresenta novidades para os meses de março, abril e maio abrindo as suas portas a novos artistas e projetos do Norte do país que encontram neste espaço o local ideal para se reunirem com o seu público.
Em fevereiro, dia 5, o projeto de Jazz emergente luso-brasileiro Carioca de Limão, fundado por Helga Azevedo e Gil Santos, apresenta-se no NOVO ÁTICO com uma seleção musical que navega entre ritmos brasileiros intemporais, com uma nova estética e arranjos que transportam a suavidade do jazz para a fusão animada e quente de ritmos tropicais, e world music com apontamentos de ambiente eletrónico. Neste espetáculo, os Carioca de Limão apresentam cinco temas originais que farão parte do novo EP homónimo do grupo.
A 5 de março, Francisco Sales apresenta o seu terceiro álbum, “Fogo na Água”, onde explora a sonoridade de diferentes instrumentos, não apenas as guitarras elétrica e acústica, mas também a de 12 cordas ou a icónica guitarra metálica conhecida por dobro. Ao vivo, Francisco Sales vai apresentar-se, pela primeira vez, em trio, assumindo as guitarras, com Sandra Martins no violoncelo e voz, e Edu Mundo na bateria, percussões e voz.
O Dia da Mulher, 8 de março, é comemorado com um espetáculo de IAN, nome artístico que a violinista Ianina Khmelik assumiu em 2018 com o lançamento de um projeto pop eletrónico. O seu projeto musical junta a música eletrónica, ao trip hop, ao hip hop e ao pop, apesar de ter uma grande presença de instrumentos da música clássica com o piano acústico e o violino, fruto da sua experiência e influências deste género musical. Neste espetáculo, apresenta ao vivo o seu novo disco "I AM", o segundo LP de originais que se seguiu a "RaiVera". Trata-se de um disco que começou a ser criado durante a pandemia e foi editado num momento de guerra logo espelha várias emoções que a artista canalizou para a sua música.
Dia 19 de março é a vez dos Cordel, projeto que une os cantautores Edu Mundo, poeta e natural contador de histórias, e João Pires, compositor, guitarrista e geógrafo de uma cartografia musical própria. Um mergulho profundo nas raízes da música portuguesa e nas suas ramificações lusófonas. Sem rótulos nem embalagens, em Cordel entrançam-se melodias tradicionais como a chula, o vira, o fado canção e até, a marcha popular com os ritmos das latitudes africanas e brasileiras. Nas letras, recuperam a poesia popular da literatura de cordel.
E dia 26 de março, para encerrar o primeiro trimestre, Luca Argel apresenta o seu novo disco, “Sabina” que será lançado a 22 de fevereiro. Uma viagem pelo tempo, seguindo o rasto de uma personagem misteriosa. No novo espetáculo, o músico combina sonoridades afro-brasileiras eletrificadas, que piscam olhos ao rock, ao funk e, é claro, ao samba, que Luca Argel e sua banda já tinham virado pelo avesso no álbum e espetáculo “Samba de Guerrilha”.
MOON(IN)MOTION LANÇAM NOVO ÁLBUM 'PETROLEUM'
Os MOON(in)MOTION são um duo português que combina a música eletrónica com instrumentos, sons e ambientes mais característicos da música de cinema.
'Petroleum' é o segundo LP (Long Play) da banda que já havia lançado em 2011 'the silent room'.
O álbum composto por 8 temas, convida a um percurso pelo meio de sonoridades eletrónicas intercaladas por instrumentos de orquestra, violinos e violoncelos aludindo a atmosferas cinematográficas ou à categoria bandas sonoras.
'Petroleum' conta ainda com a participações de Márcio Alfama (NO!ON, Dead Men Talking; Vanished Into Nowhere) no tema 'Beautiful Monster', Martha Rocha (Invicta Big Band, Sensual Theme Show) no tema 'Mirror Heart' e Hugo Moreira (Unfolded Vision, Y?, In Solitude) nos destinos da bateria em 'Ignition' e 'Petroleum'.
O álbum está disponível em todas as plataformas digitais
Linktr.ee : https://linktr.ee/mooninmotion
Facebook : https://www.facebook.com/mooninmotion
Instagram : @mooninmotionband
YouTube : http://www.youtube.com/@mooninmotion
BandCamp : https://mooninmotion.bandcamp.com/
CONJUNTO!EVITE APRESENTA DOS VÍDEOS AO VIVO
Foi o segundo concerto da banda na plataforma por onde também passaram UHF, Celina Da Piedade, Xutos e Pontapés, entre outros, e se do primeiro concerto em Setembro de 2021 optaram por revelar o tema instrumental Doutor Simão, desta vez as escolhas são Quebra Ossos, primeiro single de Penso Logo Desisto e Armadilhas, a canção que fecha o álbum.
Foi uma produção própria apoiada pelo programa Garantir Cultura, com realização de Francisco Leston que liderou a equipa do Live @ a Casinha na captação de imagens, gravação áudio e mistura a cargo de Guilherme Vales, efeitos visuais da dupla Visual Echoes e pós produção de imagem de Vicente Santos.
Depois do documentário Penso Logo Registo e 3 videoclipes de suporte, o colectivo de rock progadélico revela com este lançamento mais um capítulo visual da vida deste último álbum. Com 8 faixas escritas entre Dezembro de 2019 e Julho de 2020, o álbum foi o resultado de ideias simples, processos rápidos e soluções para o que pode realmente ser resolvido. A banda diz não se tratar de um disco conceptual, porém pode dizer-se que a ideia por detrás do título contaminou o processo de criação.
Os vídeos estarão disponíveis a partir de hoje em www.conjuntoevite.com, no canal de YouTube da banda e para audição em todas as plataformas digitais.
LUÍSA SOBRAL INICIA DIGRESSÃO COM LOTAÇÃO ESGOTADA EM SESIMBRA
A digressão de 2023 de 'DanSando', novo disco de Luísa Sobral, arrancou este fim-de-semana com um concerto esgotado no Cineteatro Municipal João Mota em Sesimbra. Lagoa e Caldas da Rainha são as paragens que se seguem.
'DanSando', o novo álbum de Luísa Sobral continua a surpreender. Além de ter sido o disco português mais vendido na semana da sua estreia, o espetáculo ao vivo tem também conseguido captar a atenção do público: no passado Sábado (dia 28) Luísa esgotou e pôs a dançar o Cineteatro Municipal João Mota (Sesimbra).
A digressão promete continuar a animar várias cidades portuguesas: já no próximo dia 4 Fevereiro, dá-se a estreia do novo disco em terras algarvias, com um concerto em Lagoa, no Auditório Municipal Carlos do Carmo. Caldas da Rainha é a paragem que se segue: no dia 12, Luísa apresentará as canções do novo disco no CCC, num concerto integrado no festival Montepio às Vezes o Amor.
Porto e Lisboa, duas das datas mais aguardadas nesta tour, aproximam-se também a passos largos. Luísa apresenta-se na Casa da Música no dia 18 Fevereiro - para um concerto prestes a esgotar - e no Teatro Tivoli BBVA no dia 25. Duas noites que prometem ser verdadeiramente marcantes.
Explorando com leveza os terrenos da pop, 'DanSando' foi revelado no final de 2022 mas continua a dar frutos: além do icónico single 'Gosto de Ti', Luísa revelou há dias um novo vídeo para 'Serei Sempre uma Mulher', tema que pretende retratar muitas das injustiças a que as mulheres são expostas em todo o mundo. A canção não faltará nos próximos concertos, nos quais Luísa será acompanhada em palco por Manuel Rocha na guitarra, António Quintino no baixo e contrabaixo e Carlos Miguel Antunes na bateria.
QUEM É BRADA?
Com 8 temas já editados, Brada traz um som afro e eletrónico, também definido por "Afro Tech" e "Afro House".
"Brada" é um dos alter egos de Emanuel Oliveira que se apresenta em projeto a solo. Filho de pai Angolano e de mãe Moçambicana, rodeado de influências africanas, uma vez que o seu pai, também músico, tocou num dos maiores grupos musicais africanos: "Duo Ouro Negro".
Iniciou a sua carreira no projeto "No Maka" com Duarte Carvalho, conquistando vários galardões multi-platina, como o "Faz Gostoso (Blaya)", tema relançado por Madonna e Anitta que atingiu o Nº1 da Billboard com o álbum "Madame X".
Como DJ está habituado a grandes palcos como o Altice Arena, MEO Sudoeste, Coliseu dos Recreios, entre outros.
DANNI GATO ANUNCIA PRIMEIRO CONVIDADO ESPECIAL
Danni Gato, anunciou o primeiro convidado especial para o seu concerto de Abril, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa. Para deleite dos fãs de Afro House, o DJ internacional Enoo Napa é o primeiro convidado a juntar-se a Danni em palco.
A data que irá assinalar o lançamento do seu novo disco de originais, será a única do ano numa grande sala Lisboeta, e ainda que Danni Gato seja presença assídua nos maiores festivais, dentro e fora de portas, os fãs não vão querer perder as novidades e surpresas que esta noite vai proporcionar.
A primeira de todas, agora revelada, é a presença do também DJ de Afro house, Enno Napa. Pela primeira vez em Portugal, o Sul-Africano com uma invejável carreira internacional, já colaborou com nomes gigantes da dance music em todo o mundo, como os Black Coffee, N'Dinga, entre muitos outros, e actuou nas mais míticas salas como o Hi de Ibiza, o Club Blue no Dubai ou o Troxy em Londres.
"O Enno é um artista que eu admiro bastante e cuja carreira sigo atentamente, por isso faz todo o sentido tê-lo convidado para este espetáculo em Lisboa" refere Danni.
Relembre-se que Danni Gato é um dos primeiros da sua área a assinar contrato com uma editora multinacional, encher uma sala emblemática da capital e fazer a fusão perfeita entre a herança africana e os sons internacionais, num estilo muito próprio e que já é reconhecido pelos fãs.
NOVO CLIP DOS BEAK SCENATRIO
O videoclipe é uma celebração do feminino e o poder do misterioso. Como disse Einstein: “A coisa mais bonita que podemos experienciar é o misterioso. É a fonte de toda a verdadeira arte e ciência. Aquele que está alheio à emoção, que não consegue fazer uma pausa para refletir e ficar envolto em admiração, é tão bom quanto morto — os seus olhos estão fechados.”
Desta forma, e através de uma lente psicadélica, o clip produzido por Katayuden e Swordfish dà imagem à faixa instrumental da banda. “Mysteriosa” é impulsionada pelo groove das batidas e linhas hipnóticas de contrabaixo enquanto as melodias sedutoras de guitarra combinam o espírito do rock psicadélico latino com as vibrações exóticas e relaxantes do oriente.
D’ALVA APRESENTAM ESTA QUINTA-FEIRA NO LUX NOVO ÁLBUM "SOMOS"
É já esta quinta-feira, dia 02 de Fevereiro, que os D´Alva apresentam ao vivo o seu mais recente álbum “SOMOS”. O concerto será em Lisboa às 22h30 no LUX Frágil, que se prepara para receber não só a banda, mas os convidados especiais do disco — Ana Cláudia, Cláudia Pascoal, Isaura, Joana Espadinha e Primeira Dama.
Com a presença dos convidados, o concerto dos D'Alva será um espetáculo no verdadeiro sentido da palavra. No entanto, não ficam por aí: existem ainda três convidados surpresa, que apenas serão conhecidos no momento da atuação.
De seguida no bar do Lux Frágil a continuar a festa, vão estar artistas e amigos da banda: Von Di, produtora musical, DJ e artista multidisciplinar, e a Avalanche, um coletivo de músicos inovador, cujo mote principal é a colaboração, que será representado por LEFT., Luar e Yanagui em formato DJ set.
No dia 24 de Fevereiro, a banda parte para o Porto, para atuar no espaço M.Ou.Co. Aí, contam com a presença de Ana Cláudia, Joana Espadinha e Primeira Dama.
Os D’ALVA são um trio composto por Alex D’Alva Teixeira, Ben Monteiro e Gonçalo de Almeida. Depois de “#batequebate” (2014) e “Maus Êxitos” (2018), chegou finalmente o terceiro e tão aguardado álbum dos D’ALVA, “SOMOS”. O disco conta com vários singles editados — “Só a Pensar”, "Honesty Bar" ft. Cláudia Pascoal, “Coração à Discrição”, “Sala de Espera” ft. Isaura, e o mais recente “Chama-me Nomes”.
Para além das colaborações já conhecidas com os singles de avanço, o álbum conta ainda com a participação de Joana Espadinha, Primeira Dama (Manuel Lourenço) e Ana Cláudia. É o disco do grupo com mais convidados, o que volta a provar a enorme vontade de evolução do grupo. O cruzamento de várias estéticas e identidades apresenta um registo de 11 temas que nos levam numa viagem emotiva e dançável, apoiada por fortes instrumentais e por uma produção exímia.
Em 2022, a banda marcou presença em vários palcos do país, tendo passado por cidades como Lisboa, Aveiro, Torres Vedras e atuado no primeiro dia do festival MEO Kalorama. Os próximos tempos dos D’ALVA serão passados a tocar e promover o seu novo álbum, que consideram ser trabalho mais completo da banda até à data.
Com o novo disco, a banda vem afirmar-se como uma das bandas de pop alternativo mais promissoras em Portugal. Com sonoridades únicas e um carisma incontornável em palco, o trio marca qualquer pessoa que se cruze com a sua música. D’ALVA prometem aos ouvintes de “SOMOS” uma viagem dançável, com espaço para a autodescoberta e a introspeção. Nas palavras dos D´Alva, “é para nós o disco que melhor corresponde e mais surpreende as expectativas”.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2023
PROGRAMA DE 30/01/23
2 - Glockenwise - Água morrente
DANNIEL BOONE HOMENAGEIA O AVÔ EM NOVO TEMA DOS OWAN
Danniel Boone, vocalista dos OWAN, escreveu e compôs “Thief” em homenagem ao avô, que faleceu vítima de cancro.
“Ainda me lembro de me deliciar ao vê-lo tocar guitarra. Foi com ele que aprendi os primeiros acordes. Tinha esta ideia há já uns anos, mas finalmente agora tive a felicidade de a poder concretizar. É a minha homenagem a ele. Era um grande senhor e um grande lutador”.
"De certa maneira é também uma homenagem a todas as pessoas que, de uma forma direta ou indireta já passaram ou passam por esta doença. Nós, músicos, tendemos a resolver os problemas através da música e acaba por ser da maneira que melhor nos expressamos. Escrevi estas palavras como se fossem as palavras que lhe deveria ter dito, mas que nunca cheguei a dizer. Na altura, as palavras custavam a sair, mas agora não. Infelizmente todos nós temos alguém que nos é querido e que nos foi roubado por esta malfadada doença." (Danniel Boone).
“Thief” foi produzido e masterizado por Quico Serrano.
NA ZDB MÜZIQUE EM FEVEREIRO
Quinta 2 / 22H
billy woods (US) ⟡ Amador (PT)
Ao longo das últimas duas décadas, o som de billy woods tem evoluído com uma progressiva atenção ao detalhe e em formas de o comunicar: seja através dos instrumentais, dos samples usados, ou pelas referências que pululam na sua música. “Aethiopes” e “Church”, ambos de 2022, são prova de um som – ainda – extremamente ligado ao imaginário do “hip hop independente” do início do século. Criado a partir de sintetizadores modulares e samplers, a música de Amador, que fará a primeira parte desta noite, tem o hip-hop industrial como linha condutora, mas desvia-se tanto por ritmos do dub como breakbeat
Sexta 3 / 22H
Bola de Cristal c/ Salbany ⟡ Fantasia Radical (PT)
A Bola de Cristal regressa para a primeira noite do ano com Salbany, alter ego de Guilherme Alves, produtor e DJ que, em pouco tempo, conquistou o seu lugar no panorama da música electrónica portuguesa, onde é notória a influência de detroit e do techno dos anos 90. No início e fim da noite, Fantasia Radical, duas das mentes que conduzem a Príncipe Discos, aqui em conluio de visão e força motriz para a dança.
Sábado 4 / 22H
Royal Bermuda 'Sempiterna’ ⟡ José Rego (PT)
Compostos por André Parafina e Diogo Esparteiro, Royal Bermuda, exploram caminhos do folclore português, por via do fado, mas também do, mais recente, blues importado, através das suas guitarras. Foi isso que entregaram em “Sempiterna”, álbum que editaram em setembro, em digital e CD, e que agora apresentam ao vivo na ZDB. Na primeira parte, José Rego apresenta-se com a companhia de João Galvão na sonoplastia para uma experiência extrasensorial, onde o espaço de apresentação é a personagem principal.
Sexta 10 / 22H
Genes & Convidados ‘Genes’ (PT) ⟡ Gabrre (BR)
Genes é o moniker de Luís D’Alva Teixeira, músico, compositor e produtor. Fundador da editora independente Cachupa Records, do blog Indieota (uma comunidade online dedicada a resenhas e críticas de música) e de um festival de música com o mesmo nome. Genes foi o primeiro rapper a tocar no Barreiro Rocks, mas, nos últimos tempos, o hip hop e o trap foram dando lugar ao R&B, ao neo-psicadelismo e ao dream pop, como podemos constatar no seu último disco, o homónimo Genes, lançado a 27 de Janeiro. É este mesmo disco que o faz regressar à ZDB, seis anos depois, para um concerto de promoção que conta com convidados que serão revelados durante o concerto.
Sábado 11 / 21H
Soul Feeder – 7777 の天使 (PT), Dakoi (PT), DJ GHEPARD (IT), Nezpera (PT), t0ni (IT/AU), um6ra (UA)
Autêntica plataforma viva sediada em Berlim, a Soul Feeder tem já um percurso sólido no que respeita à divulgação de nova música eletrónica e afins. Nesta noite de residência singular na ZDB, reúne seis nomes que espelham formas e expressões musicais diversificadas.
Quarta 15 / 22H
Festival Rescaldo – Bezbog ⟡ Poly Vuduvum ⟡ João Carreiro & Mariana Dionísio (PT)
Na sua 13ª edição, o Festival Rescaldo regressa à ZDB. Os Bezbog irão trazer o intrigante disco de 2022, “Dazhbog” – tratado de ressonâncias de uma new age despida da componente idílica e sob a ameaça de um qualquer colapso industrial. Poly Vuduvum é o encontro entre Diana Policarpo e Marta ‘Vuduvum’ Von Calhau! que junta percussão, palavra, electrónica e acústica. João Carreiro e Mariana Dionísio são dois músicos de predicados excepcionais, com o interesse mútuo recém-descoberto pela música litúrgica associada a ritos fúnebres, propondo-se a apresentar um réquiem improvisado, “despido e frágil
Quinta 16 / 22H
Katie Kim (UK) ⟡ Tiago Silva (PT)
De uma independência feroz na linguagem e forma de actuação, Katie Kim chega a Portugal no rescaldo vivo da edição de ‘Hour Of The Ox’, quinto álbum em nome próprio. Disco que caminha segura a pausadamente num limbo constante entre intimismo e teatralidade, contenção e expansividade, ‘Hour Of The Ox’ é, até agora, a peça mais reveladora da visão de Kim. Na primeira parte, o guitarrista Tiago Silva, fez parte dos Brainwashed by Amália no início do milénio, tendo depois explorado a guitarra eléctrica a solo e com músicos como Filipe Felizardo, Pedro Sousa, Diana Combo e outros, em diferentes contextos da música improvisada.
Quinta 23 / 22H
O Carro de Fogo de Sei Miguel ‘UM – UM – UM, E NÃO HÁ FORMA DE MORRER’ (PT)
Pequena orquestra de todas as fusões, desde que azuis, assombra, desde 2011, um não-circuito de sítios díspares, com suas calmas e vibrantes celebrações. Isto para uma audiência crescente, porém inclassificável. Em 2019 um LP homónimo, da Clean Feed, foi sua singela_quase que a gravação de um ensaio_primeira vez em disco. Agora, pela Shhpuma, acedemos a três aparições da «máquina», ao vivo, 2017-19-22, com óptimo som. Baseado em Lisboa, a sua mais que provável tumba, mas rico de uma consciência planetária da música, eis O CARRO DE FOGO DE SEI MIGUEL, UM – UM – UM, E NÃO HÁ FORMA DE MORRER.
Sexta 24 / 22H
Stefano Pilia & Adrian Utley & Alessandra Novaga (IT, UK) ⟡ Maria da Rocha (PT)
Dada a empreitada humana levada a cabo para ‘Spiralis Aurea’, impossível de acomodar para a vida na estrada, Pilia traz para palco o álbum num formato trio luxuoso, onde o próprio se faz acompanhar por Adrian Utley, membro dos lendários Portishead, cuja influência e peso são tão enormes que torna desnecessárias quaisquer palavras sobre a sua obra, e Alessandra Novaga, guitarrista milanesa com obra considerável – incluíndo um bonito disco a meias com Pilia – e colaborações com Loren Connors ou Elliot Sharp. Maria da Rocha, na primeira parte, é violinista, violetista e compositora na área da música experimental e eletroacústica. O seu repertório e actividade musical manifestam-se ainda nos mais diversos estilos e colaborações musicais (barroco, clássico, contemporâneo, electroacústico, experimental e funk, hiphop, pop, tango, fado).
RUA DAS PRETAS COM NOVO SINGLE
O single e vídeo “Lisboa, Lisboa” da Rua das Pretas será editado no dia 1 de Fevereiro em todas as plataformas digitais
A canção surge como um "hino” de amor da lusofonia às sete colinas, que se tornou a capital da música de língua portuguesa.
O tema “Lisboa, Lisboa”, foi escrito por Pierre Aderne e Felipe Pinaud em 2007, na altura dos primeiros concertos de Aderne em Lisboa .
A canção ficou esquecida numa gaveta por mais de uma década, até ser resgatada no ano passado e gravada num concerto "Rua Das Pretas" no Coliseu dos Recreios, para a segunda temporada televisiva da Rua Das Pretas na RTP 1, e tem estreia marcada dia 10 de Fevereiro de 2023.
O programa Rua Das Pretas será emitido na RTP todas as sextas-feiras às 23 horas durante três meses.
O vídeo "Lisboa, Lisboa" tem realização de Pierre Aderne, montagem de Gabi Paschoal, captação de mistura de Carlos Fuchs com ESTREIA às 00h01 de dia 1 de Fevereiro (Vídeo para visualização - p.f. não partilhar antes da data mencionada)
Edição “Mestre sala“
Em palco: Pierre Aderne, Nilson Dourado, Walter Areia, Rui Poço, Karla Da Silva, Dandara Modesto, Joana Amendoeira e participação especial de Paulo de Carvalho.
Rua Das Pretas
Letra: Lisboa Lisboa
Autorias: Pierre Aderne / Felipe Pinaud
NO CENTRO DE ARTES DE ÁGUEDA
THE GIFT
Coral
sex 3 fev, 21h30 - ÚLTIMOS BILHETES
Auditório | M/6 | 12€ a 14€
Dos estímulos que menos esperamos saem respostas. Como o filme “A Grande Belleza” de Paolo Sorrentino que começa com um coro de nove vozes, que alimentam os quotidianos de tantas vidas. Como se as vozes conduzissem a banda sonora daquilo que fazemos, daquilo que somos... E se a raiz desse som que buscamos fosse o ser humano... A voz. As vozes. A folha em branco encontrada. Um coro de um lado, ou no núcleo da folha... As múltiplas vozes dão a forma, o conteúdo, a mensagem. A outra voz, da Sónia por cima de tudo. As letras em Português. As vozes que fazem melodia, harmonia e ritmo e que dizem palavras. Carregam e elevam o sentido de cada frase...
A vida é feita de contrastes, de coisas certas e erradas, de momentos bons e maus, de dias e noites. . . E depois do veludo da parte humana, o contraste... O áspero da eletrónica. Crua, rude, cruel. O Coral nasce deste encontro. Desta folha em branco que sempre foi a busca do som. O disco saiu sem aviso. Saiu-nos de dentro. Não estávamos à espera. O músico de hoje tem de seguir instintos, mas sobretudo respeitar os impulsos. Nada se organiza com tempo. As coisas saem. Ou se aproveitam, ou não. A digressão deste Coral é um desses momentos.
Únicos, que nos saem de dentro sem aviso... O nosso impulso, fazer os concertos certos, nos locais certos. Será sobretudo por respeito àquilo que não se prevê, os nossos impulsos. Ou se aproveita ou não. Por detrás da cortina de cada teatro e auditório, um coro que enche o palco, e os Gift. Uns agarrados às letras, outros agarrados ao l aboratório rude da eletrónica. Coral ao vivo é sobretudo uma celebração. Da vida. Do impulso. De estarmos ainda aqui a seguir aquilo que não se vê, o nosso instinto.
MUSICAIS DE UMA VIDA - Reposição
Banda Nova de Fermentelos com FF e Sofia Escobar
sáb 4 fev, 21h30 - ESGOTADO
Auditório | M/6 | 5€ a 6€ (c/ descontos)
A Banda Nova de Fermentelos e os seus convidados, FF (Fernando Fernandes) e Sofia Escobar, protagonizam um espetáculo intitulado “Musicais de uma Vida!”. Irão interpretar uma série de temas ímpares como o Fantasma da Ópera de Andrew Lloyd Webber, West Side Story de Leonard Bernstein, entre outros temas com uma dimensão expressiva e artística singular. Os solistas convidados cantam e dançam, em duo ou a solo, acompanhados por um vasto número de instrumentistas, sob a direção artística do maestro Orlando Rocha, onde todos em conjunto cativam a assistência com uma interpretação única e singular dos temas escolhidos. Um concerto, programa e solistas especialmente escolhidos para assinalar o Centenário desta banda filarmónica ímpar do concelho de Águeda.
LABAQ
Ciclo "Quinta às 7"
qui 9 fev, 19h00
Café Concerto | M/6 | 3€ (c/ descontos)
Tempos
depois de seu último lançamento, Larissa emerge com DÓIDÓIDÓI, uma
canção desenhada com o seu já familiar
pop-br-flertando-com-experimental.
O que traz de novo após o gap de silêncio fica claro já nos primeiros
segundos, os jogos com espaços e linguagens foram pensados para expor
suas vivências e perspectivas de artista inquiete, com acidez e
inventividade envoltas em violões sampleados e voz doce.
“Falar de dor dançando um pop estranho”, era a idéia. Antagonismos e
ironias em toda a extensão do projeto, Labaq acolhe sua alma DIY como
forma de mergulho ainda mais profundo em si, “ao conceber, dirigir e
produzir existe uma conexão diferente com a obra, é uma entrega intensa a
que eu experimento hoje com o meu trabalho.”
Se reafirma ao encontrar em beats e poesia a cura das saudades e dores,
são instantes de fúria e leveza que traduzem o single em um resumo dos
últimos anos como artista não binarie e imigrante radicade em Portugal
desde 2020, trazendo também ares do que se poderá esperar para 2023.
“DÓIDÓIDÓI”, que tem produção musical de Labaq e visualizer em
co-direção com Ana Viotti, verá o mundo no dia 31 de março e terá tour
de promoção em Portugal, passando por Porto, Lisboa, Vila Real, Leiria,
Braga e Mêda.
DAVID FONSECA
Living Room Bohemian Apocalypse
sáb 18 fev, 21h30
Auditório | M/6 | 8€ a 10€
É difícil catalogar David Fonseca, um dos músicos e compositores mais prolíferos e diversificados da história da música portuguesa. Começou com os Silence 4, um êxito imediato e esmagador que levou as suas canções a milhões de uma só vez. A sua carreira a solo produziu inúmeros singles de sucesso e os seus álbuns estão sempre equilibrados entre o experimentalismo e refrões impossíveis de resistir, seja na língua inglesa ou portuguesa.
Fez parte dos “Humanos”, o projecto que redescobriu António Variações para o novo século; produziu de raiz um álbum de tributo a David Bowie, “Bowie 70”, com a colaboração de algumas das maiores vozes da música nacional; realizou (e realiza) grande parte dos seus videoclips, fotografias e capas de discos. Comemorou 20 anos de carreira recentemente e, apesar do longo percurso, recusa-se a olhar para trás e continua´´+
Aliás, o seu novo trabalho é a confirmação da sua inquietude artística e de uma constante busca de novos desafios artísticos, “Living Room Bohemian Apocalypse” assume inclusive uma novidade no panorama musical ao ser apresentado como um “disco visual”. Um conceito que sintetiza como nunca o cruzamento de linguagens artísticas que, a espaços, David Fonseca já nos havia sugerido antes, e em que a música e a imagem se conjugam de forma criativa e surpreendente.
Neste novo espectáculo, em que despontam canções mais recentes como o
épico “Chasing The Light” ou o esperançoso “Live It Up”, a conjugação
com os seus temas menos recentes é arrebatadora – uma performance
fora-de-série, nunca se sabendo exactamente o que poderá acontecer a
seguir. “Living Room Bohemian Apocalypse” é uma oportunidade única para
uma viagem ao seu imaginário peculiar, para uma descoberta dinâmica e
emotiva do que as suas canções sempre nos provocam, seja “Someone That
Cannot Love”, “Kiss Me, Oh Kiss Me”, “Oh My Heart” ou a faixa que
encerra o mais recente disco, o inesquecível “Falling Out Of Love”.
NENA
qui 23 fev, 21h30
Auditório | M/6 | 12€ a 15€
Nena é uma cantautora natural de Lisboa. Desde muito cedo sentiu uma
grande paixão pela música, tendo escrito a primeira canção com apenas 12
anos, mas só em 2019 se dedicou a ela profissionalmente, graças ao
incentivo de apoio de João Só. Teve aulas de canto, mas a sua formação
profissional foi na área da comunicação.
Como influências cita nomes que vão de John Mayer a Taylor Swift,
passando por Sara Bareilles, Dixie Chicks, ou Maro. Quando escreve os
seus temas, a letra e a música nascem, normalmente, em simultâneo, e o
amor é o mote mais recorrente nas suas composições. O seu cartão de
apresentação ao grande público foi o tema “Portas do Sol”, e mais recentemente apresentou “Do Meu Ao Teu Correio”, “Passo a
Passo” e “Segui”, todos temas incluídos no álbum de estreia “Ao fundo da
rua”, editado em novembro. Em dezembro deu o primeiro concerto de
apresentação do disco, no Casino Estoril. Com casa esgotada semanas
antes do concerto, contou com Bárbara Tinoco, Carolina de Deus e João Só
como convidados especiais.
NOVO DISCO DE O GAJO
É com muito orgulho que O GAJO nos apresenta a capa do seu novo disco "Não Lugar". A ilustração é da autoria de José Santa-Bárbara que é um artista visual já com uma longa carreira e que o Gajo teve o prazer de conhecer mais recentemente.
Entre tantas obras, é conhecido também por ter sido autor da maioria das capas dos discos de José Afonso.
Uma pessoa especial que tem sido uma influência e inspiração nesta fase mais recente do projeto.
PROGRAMA DE 28/01/23
2 - Tiroliro e Vladimir - Hoje é o dia
3 - Valter Lobo - Para t.
4 - Canto dos Lírios - Bela, doce e descalça
5 - Noves Fora Nada - Toca da cota
6 - You Can't Win, Charlie Brown - Magnólia
7 - April Marmara - Who knows where the love goes
8 - Minta - Are you going to make me sorry?
9 - Aldina Duarte - Estação das cerejas
10 - Ana Moura - Andorinhas
11 - Dulce Pontes - Laranjinha
12 - Daniel Pereira Cristo - No país de Alice
13 - Criatura - Bem bonda
sábado, 28 de janeiro de 2023
MAIS UM VÍDEO D'ACÚLEO
EP tacteável:
•no bandcamp de Acúleo
envio pelo correio; 10€+portes.
•na Louie Louie
Baixa Chiado: Escadinhas do Santo Espírito da Pedreira 3, 1100-225 Lisboa.
•no espaço multiusos da Associação Mural Sonoro
AH!, Calçada de Sant´Ana 169 R/C, Lisboa.
é um projecto de spoken word ou... de poesia sonora&musical da autoria de Soraia Simões de Andrade (poemas e interpretação) e João Diogo Zagalo (músico), do qual fazem ainda parte os músicos Gonçalo Zagalo Pereira (Jacarandá, Silver&Scout) e Fernando Ramalho (músico e livreiro), com um primeiro EP editado em Dez de 2022.
Em Acúleo Soraia Simões de Andrade (escritora e investigadora; autora, entre outras publicações ensaísticas, dos livros de poesia Sem Terra de 20211 [pseudónimo Laura do Céu, edição Oro/Caleidoscópio] e Saliva2 de 2022, edição Mariposa Azual3 , juntou-se ao músico João Diogo Zagalo (compositor e intérprete nos projectos musicais Silver&Scout e The Lone Ranger) e num mês editaram o primeiro EP Acúleo. Gonçalo Zagalo Pereira e Fernando Ramalho tocam igualmente no álbum e nas performances do grupo ao vivo.
Os poemas e interpretação são de Soraia Simões de Andrade, assim como os vídeos que acompanham cada texto sónico e a composição musical de João Diogo Zagalo.
Acúleo é um poemário sónico em permanente construção. Há um reiterado sondar da memória e de recriações mnemónicas. E há enfrentamento das nossas incertezas reflectindo-as em horizontes algo difusos: o medo de um mundo global que ganhou formas quase indefiníveis onde a expressão já não é livre.
Quase cinematicamente, Acúleo perambula perante o mundo [este mundo] pela mão de humanos como de mais-que-humanos [outros animais] nas suas várias encarnações: as crianças inquietas que porventura foram, as adolescentes cultas com pulsão para a morte e a libido, e, as mulheres adultas a tomar em mãos a vida, sem deixarmos de estar atentas à morte e aos seus sinais anunciadores – a velhice, a decrepitude e, sobretudo, o desaparecimento dos
outros e das outras que fomos nós: fantasmas; figurações de um mundo íntimo mas não
privado.
Um mundo em reconfiguração, com horizontes esconsos será, talvez, um mundo onde os humanos passarão a entender que não procriar é um sinal de liberdade: um favor à natureza-mãe, enquanto estivermos a mais no planeta e a destruí-lo. Os espículos d’Acúleo estão na profusão vocabular e sónica, não ferem, mas picam e esperam reacções e...a criação de laços com os públicos.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2023
PROGRAMA DE 27/01/23
2 - Slow J - Where u @
ANTÓNIO CHAINHO COMPLETA 85 ANOS DE VIDA
Ao longo dos seus 58 anos de carreira, António Chainho tornou independente e levou aos cinco continentes um dos mais sonantes símbolos da cultura portuguesa. Hoje, celebra 85 anos de uma vida singular. A sua próxima viagem começa já amanhã, no Alentejo, onde tudo começou.
António Chainho, considerado pela revista Songlines “um dos 50 músicos mais influentes da world music” celebra hoje 85 anos de vida. E como para este artista singular em todo o mundo, a vida não para, inicia amanhã, em Reguengos de Monsaraz a tournée de um novo espetáculo que tem o nome do seu próximo disco, O Abraço da Guitarra, décimo trabalho de originais, cujo lançamento está previsto para dia 30 de março, no Museu do Fado, em Lisboa.
Puramente instrumental, para além de temas originais e inéditos, o novo disco apresenta-se como tributo aos guitarristas e compositores de fado que constituem uma referência para António Chainho, como José Nunes, Carvalhinho, Armandinho e Raul Nery.
Este novo trabalho tem como convidados José Manuel Neto, Marta Pereira da Costa, Pedro Jóia, Marco Oliveira, Francisco Vaz (jovem aluno produto da escola de guitarra António Chainho), e o quarteto de cordas Naked Lunch que acompanhará toda digressão.
Amanhã, 28 de janeiro, no Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz, António Chainho inicia este ciclo com um espetáculo que, para além das novas composições se constitui como uma viagem pelos diferentes tempos da sua carreira, num concerto promovido pela Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz e pela CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz.
A tournée O Abraço da Guitarra irá passar, nomeadamente, por Arcos de Valdevez (24 de abril), Santiago do Cacém (24 de julho) e Centro Cultural de Belém (24 de novembro).
GHUDE | Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz | CARMIM - Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz | Museu do Fado | Sociedade Portuguesa de Autores | GDA
Apoios: RTP | Antena 1
SINGLE DE ESTREIA DE DANY SAI HOJE
DANY, Daniel Silva, é um músico e cantor de 22 anos nascido em Vila do Conde que desde cedo mostrou interesse pela música. Com 12 anos recebeu o seu primeiro instrumento, uma guitarra acústica, que aprendeu a tocar, maioritariamente, sozinho no YouTube.
Com 14 anos, DANY juntou-se ao clube de música da sua escola com uns amigos e formaram a sua primeira banda, na qual era guitarrista e vocalista. Foi aí que ganhou o espaço e confiança que precisava para mostrar o seu talento. Nessa mesma altura, começaria a publicar os seus primeiros covers no YouTube.
Mais tarde, já estudante de engenharia, faria o mesmo no Twitter e Instagram. Foi nessas plataformas que seria notado por Gonçalo Guerra, músico e produtor, que o convidou a gravar um original no seu estúdio no Porto. Gonçalo ficou tão surpreendido com o seu talento que mostrou o primeiro tema à Warner Music Portugal com a qual DANY assinou um contrato de distribuição.
'Não Vás' é o primeiro single deste novo artista, que vai dar muito que falar nos próximos tempos em Portugal.
Para mais informações, por favor, visite:
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INÊS MONSTRO EDITA SINGLE DE ESTREIA
Inês Monstro estreia-se a solo com a canção “Porque Te Quero”, fruto de uma vontade muito grande de se expressar em português.
Este foi o tema escolhido pela artista por enaltecer a possibilidade que todos temos de crescimento, re-aprender e florescer, deixando que nos transporte para um ambiente de celebração.
Em “Porque Te Quero” podemos escutar elementos marcantes, como a guitarra clássica e as palmas humanas, aliadas a uma produção pop, ritmada e muito atual.
A produção ficou a cargo de Choro com letra de Inês Monstro e de Rita Onofre que colaborou neste tema no apoio à lírica e composição harmónica.
“Porque Te Quero” conta com um vídeo único, com realização de André Azevedo e com a participação especial de Bernardo de Lacerda, Choro, Huca, Maria Leite, Mauro Hermínio, Matheus Paraizo, Mia Fernandes e Raíssa Bhering.
Este é o single que inicia o percurso de Inês Monstro no mundo autoral, a culminar num álbum cheio de sonoridades únicas.
Inês Laranjeira, nome artístico Inês Monstro é uma atriz e cantora nascida em Lisboa que desde cedo se fascinou pelo mundo do palco, da música, do cinema e o contacto direto com o público. Licenciou-se em Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo paralelamente estudado Canto.
Em 2009, com 16 anos, foi semifinalista no programa de televisão Ídolos (SIC).
Inês tem colaborado com vários artistas portugueses e internacionais de diferentes áreas e géneros musicais que lhe permitiu evoluir não só como cantora, actriz e performer mas também desenvolver o seu songwriting.
Para si, a sua visão pessoal e artística difundem-se, assim como também a polaridade e dualidade de aceitar e conviver com o belo e o grotesco de tudo o que existe e especialmente o que existe dentro de nós - daí ter escolhido o nome “Monstro” para se baptizar como o seu nome artístico. Também por isto, nos seus temas alia a géneros considerados clássicos, outros géneros mais populares e contemporâneos criando uma simbiose entre o que é popular e o clássico.
ANDRÉ AMARO LANÇA NOVO SINGLE "POR ORGULHO"
André Amaro acaba de lançar o primeiro single de avanço do novo trabalho de estúdio. "Por Orgulho", já disponível em todas as plataformas digitais, conta com arranjos e produção de Agir e mostra um André Amaro mais maduro, consistente, naquele que será seguramente um caminho de referência na nova geração da música portuguesa.
O novo tema retrata a história de amor entre duas pessoas que se amam, mas que “Por Orgulho” se afastam, e que “Por Orgulho”, não se voltam a encontrar. E que um dia, num movimento introspetivo, olham à sua volta, num movimento entre o que são, o que foram, e no que se transformaram, numa luta constante entre os seus vários “Eus”, e concluem que apenas se perderam “Por Orgulho”. Uma história tão comum dos nossos dias.
Num misto de modernidade sem nunca esquecer as suas raízes raiana, onde Portugal e Espanha quase se misturam, este “Por Orgulho” é uma celebração da modernidade de arranjos e de composição, postas ao serviço das melhores raízes da música portuguesa e espanhola, e onde o André volta a surgir como compositor.
Este novo tema surge após dois anos do primeiro disco de André Amaro, “O Meu Lugar”, que inclui o single galardoado (Ouro) “Desajeitado”, presente em todas as rádios nacionais, que conta com quase 3 milhões de visualizações no Youtube e deixa antever mais um sucesso de André com o novo single "Por Orgulho".
MARIANA REIS NAS PLATAFORMAS DIGITAIS
A cantautora portuguesa Mariana Reis deixa-nos agora com o segundo avanço de um álbum de estreia a sair em 2023, depois de, há semanas, ter editado o single ‘e se eu te disser’.
Mas do que nos fala mais uma sobre ti? Mariana Reis explica-nos que "traz-nos de volta ao assunto das relações, mas desta vez estamos novamente no lado mais sombrio do amor. Este single fala sobre estarmos apaixonados, sobre as tentativas infinitas que fazemos para que tudo funcione, mas nem sempre depende só de nós e nem sempre a história é vivida com a mesma intensidade por ambas as partes."
Mariana Reis diz-nos ainda que "a vontade nem sempre é a mesma, nem tão pouco o esforço. É preciso sorte para que nos encontremos sempre na mesma página e este single fala sobre a falta dessa sorte. É um tema sobre a tentativa falhada de um amor que nunca chega a acontecer e da auto-consciência de que não queremos continuar mais neste impasse, mas por alguma razão não conseguimos desesperadamente parar de tentar."
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DUARTE VAI ATÉ FRANÇA
O fadista Duarte está de malas feitas para viajar até França e Inglaterra levando “Não Inventes” na bagagem. Uma digressão que se prevê intensa, com mais datas a anunciar brevemente.
FEVEREIRO
03.02.Salle Antoine de Saint-Exupéry - Festival La Folle Journée - Nantes - França, 21h30
04.02.Salle Novalis - Festival La Folle Journée - Nantes - França, 21h30
MARÇO
11.03.Salles des Fêtes PAMA d´Allonnes - Anjou - França, 21h00
ABRIL
01.04.Adriano 80 - Fórum Lisboa, 21h00
27.04.Clun in Shropshire (in the village church) - Inglaterra, 18h00
28.04.Birmingham Midland Arts Centre - The Hexagon space - Inglaterra, 20h00
29.04.London - La Linea Festival - Rich Mix - Inglaterra, 19h30
MAIO
13.05.Corte - Musée de la Corse - Córsega - França
CLÃ, SENSIBLE SOCCERS E CLUB MAKUMBA NO FESTIVAL LUX INTERIOR EM COIMBRA
O festival Lux Interior, projeto da editora conimbricense Lux Records, regressa em março com três noites de concertos no Convento São Francisco, em Coimbra, onde irão atuar, entre outros, Clã, Sensible Soccers e Club Makumba.
Após uma pausa provocada pela pandemia, o Lux Interior regressa, a 17, 18 e 19 de março, e ao local onde começou, o Convento São Francisco, para um festival que procura também mostrar os novos projetos que vão sendo editados pela editora Lux Records, anunciou hoje a organização, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
O festival arranca em 17 de março, com um concerto no grande auditório do Convento São Francisco (CSF) dos Clã, banda que regressou aos discos em 2020, com “Véspera”, estando os conimbricenses Eigreen, que lançaram em 2022 o seu álbum de estreia, responsáveis pela primeira parte do espetáculo.
Antes, pelas 19:30, no Café Concerto do CSF, haverá uma apresentação do projeto Duques do Precariado, que irão lançar no festival o seu álbum de estreia.
No dia seguinte, o mesmo local volta a estar reservado para um projeto emergente de Coimbra, neste caso Paul Oak, que também apresenta no certame o seu disco de estreia, “Out of His Head”, produzido por Paulo Jacob, dos 5.ª Punkada.
Pelas 21:30, o festival volta a ocupar o grande auditório do CSF para um concerto dos Sensible Soccers, que editaram em 2021 o seu quarto álbum, “Manoel”, que é apresentado em Coimbra em formato de cine-concerto.
A abrir o concerto, estará John Mercy, vocalista e multi-instrumentista dos a Jigsaw.
O último dia do festival terá como cabeça de cartaz Club Makumba, projeto que junta Tó Trips, João Doce, Gonçalo Prazeres e Gonçalo Leonardo, que propõem uma viagem, pelas 17:00, a sonoridades que vão do “Mediterrâneo e à África imaginada”.
Neste concerto, a primeira parte estará a cargo de RAY, projeto editado pela Lux Records em 2022 e com produção de Legendary Tigerman.
Depois do concerto no grande auditório, haverá atuação no Café Concerto de Peter Suede, jovem de Coimbra que lançou em 2022 o álbum “Snake Skin”.
TANGERINA É O SEGUNDO TRABALHO DISCOGRÁFICO DO COLECTIVO GIRA SOL AZUL QUE SE INSPIRA NA OBRA DE ALMADA NEGREIROS
18 MAR/ CARMO81, VISEU
7 ABR/ m.O.u.C.o., PORTO
Inspirados no livro A Invenção do Dia Claro de Almada Negreiros, é recuperada a metáfora da tangerina que rola de um cesto até ao mar e descobre o mundo, e com ela também todos partem à descoberta de novos lugares. Inventar o que já foi inventado é premissa deste disco que, emprestando vida e sons a palavras, apresenta um lado rock/pop como identidade aglomeradora, mas cujas composições são muito influenciadas quer pela harmonia jazz, música erudita ou música étnica. Esta fusão de estilos é uma característica permanente nos vários trabalhos que Ana Bento e Bruno Pinto têm desenvolvido enquanto dupla de músicos. “Centenário das palavras” é o 1º. single do disco Tangerina que está associado a um espectáculo homónimo.
A viagem de Tangerina começou em forma de oficina que esteve em cena na Casa da Música (Porto) ao longo de dois anos, mas com a sensação de que a viagem ainda ia a meio, Ana Bento e Bruno Pinto lançaram-se numa nova etapa com desenhos de novos arranjos sobre alguma música que já tinham criado e incluiram temas novos. Foi nessa altura que desafiaram a encenadora e coreógrafa Joana Providência a entrar na viagem e juntos exploraram novas possibilidades de apresentação do trabalho que estreou em 2020 no Teatro Viriato (Viseu) em forma de concerto onde, para além de palavras e de música, também integraram outras linguagens como vídeo, sombras e um maior cuidado com as movimentações dos corpos em palco.
O disco Tangerina vai ser editado no dia 10 de Março e inclui a participação de Luísa Antunes (violoncelo), Marcos Cavaleiro (bateria e percussão) e Xosé Miguelez (sax tenor), mas em palco, ao vivo, é uma família que dá voz ao disco: Ana Bento na voz, Bruno Pinto na guitarra e os quatro filhos (Olívia no baixo e voz, Jasmim no trompete, teclado e voz, Artur na bateria e voz e Úrsula no violoncelo, teclado e voz). Raquel Balsa assina o design gráfico a partir de ilustrações da família e o booklet que este inclui, para além das letras das músicas, apresenta aos ouvintes desafios criativos inspirados neste universo.
O Colectivo Gira Sol Azul deixa o convite aberto para se fazer parte desta festa e se deixar contagiar pela alegria e pelo sabor doce e fresco de Tangerina. Para já estão anunciadas apresentações em Águeda (12 de Fevereiro no Centro de Artes), Viseu (18 de Março no Carmo81) e Porto (7 de Abril no m.O.u.C.o.).
http://girasolazul.com/
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http://www.anabento.com/
ESFINGE LANÇAM "PUDESSE EU VOLTAR"
Estávamos em 2009 quando Maria João Jones, Carina Cratos, Luís Caracinha e Tiago Marcos se juntaram pela primeira vez para partilhar influências, no desejo de criar novas canções. Foi assiim que, há mais de uma década, nasciam as primeiras canções de Esfinge, nome que adoptaram desde então, inspirado no mito de Édipo Rei que na tragédia de Sófacles consegue resolver o enigma da Esfinge. Tornou-se clara, desde do início, que a vontade desde grupo de estudantes universitários residia na criação de canções inspiradas na mitologia grega. As suas criações foram apresentadas pela primeira vez no dia 09.09.2009 no já extinto Pátio Bar, em Faro. Nessa noite, revelaram-se as primeiras 9 canções que traçaram o caminho da Esfinge e que levou a banda Farense a apresentar-se em vários palcos entre 2009 e 2010 criando laços com os seus fieis seguidores.
É com ecos dessas origens que lançam agora, em 2023, "Pudesse Eu Voltar", uma canção que nasceu de um convite do músico Tasos Georgopoulos a Luís Caracinha para integrar o projetos Odysseus Journey. Este projeto tem como objectivo desafiar músicos dos vários países onde há registo da passagem de Ulisses a compor temas musicais. Estão nele representados 20 músicos de 8 países da baía do Mediterrâneo.
É nesse contexto que a banda se inspira no mito da visita de Ulisses à foz do rio Tejo e na sua influência sobre a construção da cidade de Olísipo (Lisboa) para criar. A canção foca-se no sentimento de saudade e a dor de não se poder voltar a ter quem outrora fez parte de nós. Saudade essa que, segundo o mito, levará Ulisses a regressar a Ítaca deixando em Olísipo a rainha destas terras que, ao tentar impedir o herói de partir, fez tanta força com os seus tentáculos de serpente que acabou por dividir a única montanha existente em 7 colinas.
Nesta canção encontramos a versão de Esfinge mais próxima dos primeiros trabalhos que apresentaram no início do seu percurso. Duas guitarras e um contrabaixo juntam-se à voz doce de Maria João Jones para celebrar o sentimento mais português.
"O objectivo foi fazer a canção com o mínimo de recursos possíveis e recriar o ambiente que criamos nos nossos momentos informais onde há guitarras à mistura. Uma canção leve mas com os pesos da saudade e melancolia" diz Luís Caracinha.
Já Maria João Jones reforça: "A opção de termos explorado uma lírica mais simples, ao contrário de outros trabalhos onde exploramos os limites da língua portuguesa, tornou a mensagem da canção mais leve para o ouvinte e, por sua vez, dá uma maior possibilidade de interpretações do que o mito que a inspirou."
Disponível em todas as plataformas digitais a partir de segunda-feira, dia 30 de janeiro com selo da Epopeia Record™, o tema foi gravado nos estúdios da editora com mistura e masterização de Kieran Kelly nos estúdios The Buddy Project em Nova Iorque.
MARTA LIMA LANÇA PRIMEIRO EP
Foto: Cátia Viana
A ambição de Marta Lima em conferir ao pop português uma nova visão, com pequenas incursões pelas cores e ambientes do jazz e do indie, levou a que no início do ano de 2020 iniciasse a escrita de canções delicadas e sinceras, denotando um claro cuidado pela harmonia entre a palavra e a música.
Murmúrio, o seu primeiro trabalho, é composto por quatro temas produzidos pelo músico terceirense Cristóvam, misturados por João Ornelas e masterizado por John Ruberto, e da prestação musical do baterista Francisco Santos, da teclista Maria Carvalho, do baixista Vasco Trindade e do guitarrista Afonso Lima.
Deste EP, foram singles No Mesmo Instante e Casa do Ilhéu. O primeiro aborda a diferença emocional de momentos, entre a intensidade do tão breve vivido e do nefasto brilho que o presente vislumbra e Casa do Ilhéu enuncia os mais belos tons de clareza, abertura e comunhão perante as leves brisas do Ilhéu, onde a companhia se torna eterna, mesmo que fugaz à luz do tempo.
Será com estas canções e outras ainda por editar que ornamentará os seus espetáculos ao vivo, projetando-se para o início de 2023 a tour de apresentação deste seu primeiro trabalho.
A cantautora Marta Lima nasceu no ano de 1999, em Lagos. A conexão com a música foi ponto assente ao longo de praticamente toda a sua infância, tendo desenvolvido uma paixão crescente pelos anos fora. Mudando-se para Lisboa, as primeiras aparições em público começam a despontar, assim como a escrita das primeiras canções. No ano de 2020 inicia os seus estudos na escola de jazz do Hot Clube de Portugal, assumindo com preponderância e profissionalismo a sua carreira musical. A maturidade que viu sem si brotar desde então, fez com que melhorasse a sua composição, despontando a vontade de partilha do seu trabalho para com o público.
Concertos de Apresentação do EP 2023
29.01.2023 Centro Cultural de Lagos, com convidado especial Gil do Carmo
02.02.2023 Casa da Música
03.02.2023 Ciclo Holograma, Gaia
04.02.2023 Fnac Norteshopping
05.02.2023 Fnac Santa Catarina
17.02.2023 Cossoul
25.02.2023 O Bar mais triste da Cidade, Lisboa
28.04.2023 Centro Cultural Malaposta
A TEMPESTADE CALMA D' OS FAZEDORES DE SONHOS
"A Tempestade e a Calma" é o primeiro single d’Os Fazedores de Sonhos, extraído do novíssimo álbum, Alves dos Santos e os Fazedores de Sonhos que será editado a 17 de Março.
Fazedores de Sonhos é constituído por um grupo de artistas que tem em comum a sua paixão pela Poesia e pela Música. E foi essa paixão que os levou a embarcar num projeto inovador que procura, sobretudo, promover a Poesia ao combinar, num mesmo álbum, quer poemas cantados quer poemas declamados.
Neste primeiro tema, pela voz de Mariana de Figueiredo,"A Tempestade e a Calma", é a corporização musical do poema com o mesmo nome, um poema que transpõe barreiras naturais e emocionais para seguir navegando rumo ao destino almejado por todo o ser humano: um amor alcançado mesmo que não explicitamente confessado.
Mariana de Figueiredo desde pequena que teve um grande fascínio pelo música, principalmente por cantar. Começa por ser autodidata a tocar alguns instrumentos. E na sua adolescência inicia o seu estudo no canto na vertente do Pop/R&B/Jazz. Começa por frequentar aulas de voz com o professor de canto Ricardo Silva e solfejo com o maestro Pedro Duarte. Inicia o estudo na vertente de jazz com o guitarrista Alexandre Bento. E neste sentido ingressa na licenciatura de jazz da Universidade Lusíada em Lisboa tendo como professores, Joana Machado, Massimo Cavalli e Ricardo Pinheiro. E ainda tendo aulas particulares de voz com a professora Vânia Fernandes.
Inicia também uma carreira no mundo fado começando por cantar fado em algumas casas de fado, tornando-se residente numa casa em Alfama durante os últimos quatro anos.
No ano de 2020 é convidada pela RTP2 para prestar uma homenagem a Amália Rodrigues para celebrar o centenário do seu nascimento, num programa chamado "Anda o Sol na minha Rua" em que a fadista canta e toca alguns dos fados que eternizaram a maior diva do Fado. Além de cantora de fado é também letrista e compositora, trabalhando em vários projectos musicais.
Os Fazedores de Sonhos acreditam que este projeto irá permitir que um público mais vasto perceba que a Poesia e a Música são formas de arte que se enriquecem mutuamente e assim desmistificar a ideia, que prevalece ainda entre muitos, que a Poesia é uma arte apenas para um pequeno nicho.
Os Fazedores de Sonhos são:
Alves dos Santos (Poeta e Produtor Executivo)
Ricardo Gordo (Músico e Produtor)
Catarina Guerreiro (Atriz)
Mariana de Figueiredo (Cantora e Compositora)
Nuno Pereira (Actor)
Helena Ribeiro (Cantora)
Alves dos Santos
Autor, Poeta e Produtor Executivo o álbum “A Tempestade e a Calma” e do livro "Os Fazedores de Sonhos"
Nascido a 4 de Fevereiro de 1978 na cidade sul-africana de Johannesburg mas feito gente em Machico, terra onde os descobridores portugueses da bela Ilha da Madeira primeiro firmaram pé, Alves dos Santos é, como a maioria dos humanos, um ser complexo com algumas qualidades e, pelo menos, o mesmo número de defeitos mas que continua, ainda assim, a ser um apaixonado pela vida em todas as suas dimensões.
E foi assim, ao tentar abraçar todas essas dimensões, que se tornou executivo de topo de uma empresa multinacional, atleta e posteriormente treinador de squash, ativista, leitor compulsivo e escritor. Mas isto representa apenas o que Alves dos Santos fez e não quem ele é realmente.
Quem priva com ele provavelmente dirá que ele descreve as coisas como as vê, sem adoçar a pílula, sem subterfúgios mas sempre com uma visão construtiva de quem procura transformar a nossa realidade.
Dirá ainda que Alves dos Santos desafia-se a si e aos outros constantemente, por forma a sermos todos agentes de uma transformação pelo Amor e para o Amor.
Mas, acima de tudo, dirão que Alves dos Santos é um sonhador de sonhos que tem a perseverança e a determinação para os tornar em realidade.
E é talvez por tudo isso que Alves dos Santos tem sido definido como um escritor que, tanto na sua Poesia como na sua Prosa, é capaz de irromper corajosamente pelo espírito humano adentro e arrancar dessas mais profundas entranhas as verdades escondidas, as dúvidas e os medos.
Nas suas palavras encontramos a beleza de um âmago efervescente, uma mescla de ar puro com aromas vulcânicos que envolve o leitor e o transporta para a vida das personagens, numa transparência íntima e em ambientes de céu e luz que se vão alterando passo a passo, mas encontramos sobretudo um retrato de um homem que vive em conluio com a descoberta, com a verdade e acima de tudo com a vida.
Livros Publicados:
A Man at Sea (2021)
O Livro de Todos os Pecados (2019)
Fragmentos de lo Cotidiano (2018)
O Arrais (2017)
Fragmentos do Quotidiano (2016)
Poemas de Amor e Outros Labirintos (2014)